A Bicicleta que tinha bigodes

A Bicicleta que tinha bigodes Ondjaki




Resenhas - A Bicicleta Que Tinha Bigodes


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Três Leitoras 03/04/2015

Este autor é membro da União de escritores angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco. Também ganhador de prêmios literários como O Grizane for Africa prize – Young Writer 2008, pelo conjunto da obra.

Por que este livro entrou na lista? Bem, eu havia escolhido Estrangeiro de Albert Camus, ainda na lista dos livros a serem lidos em 2015, mas a história do garoto que bué (grande número ou quantidade) ganhar a bicicleta em um concurso de histórias na rádio nacional conquistou o seu lugar na minha lista de histórias inesquecíveis, por isso me senti na obrigação de compartilhá-lo com todas as honras que pudesse lhe oferecer.

Toda criança tem um sonho!!!

Não interessa se vive sem luz, sem água, sem amigos, na pobreza ou na riqueza. Toda criança tem um sonho...

E é ao escutar sobre um concurso de histórias que tem como prêmio principal uma bicicleta com as cores nacionais que nosso herói mirim passa a sonhar. Sonha que brinca com os garotos na rua, sonha que sua Avó Dezanove diz para ter cuidado de não serem atropelados por algum carro ou não atropelarem nenhum bicho, sonha que sua bicicleta tem bigodes. Bigodes mágicos como os do tio Rui.

Continue lendo no link

site: http://tresleitoras.blogspot.com.br/2015/03/resenha-bicicleta-que-tinha-bigodes.html
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Dani Ramos 13/10/2018

Muito bom!
Ah, que livro mais amor! Uma maestria entre ingenuidade e sonho, tornando-nos jovens novamente. Ondjaki criou uma história única e marcante, contando pelo olhar de uma criança os problemas sociais de Angola e como viviam o povo naquela época.

O livro conta a história de um menino que após ouvir um concurso na Rádio Nacional informando que ? a criança que escrever a melhor história, ganharia uma bicicleta com as cores da bandeira do país -, foi o ápice para ele decidir buscar uma inspiração para tal. O problema era que ele não tinha uma imaginação para escrever uma história para ganhar a desejada bicicleta e foi assim que começou a buscar pelos vizinhos, dicas e ideias do que poderia enviar à Rádio Nacional.

Meu primeiro contato com Ondjaki e devo parabenizá-lo pela forma de escrita e desenvolvimento. A visão infantil e pueril desse livro é incrível e mesmo sendo uma obra curtíssima, adentramos-nos aos acontecimentos como se tivéssemos atrás dessa aventura.

? ? Tio Rui, posso falar dos restos de letras que a tia Alice tira do teu bigode à noite?

? Podes.

? Não vão querer vir na nossa rua roubar a caixa de letras?

? Não. Ninguém vai acreditar. ?

(Página 8)

Além disso, não podemos esquecer a sutileza que Ondjaki faz aos longos das páginas para descrever o governo e modo de vida em Angola através dos olhos das crianças e como isso os afetava negativamente. Com certeza, quero ler mais obras desse autor angolano.
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Aline 20/12/2019

A Bicicleta Que Tinha Bigodes, Ondjaki
O livro se passa num povoado de Luanda em que um concurso da Rádio Nacional é comunicado: todas as crianças interessadas em concorrer a uma bicicleta com as cores nacionais da Angola deveriam escrever uma ?estória? e enviá-la para o endereço da Rádio. A melhor ?estória? ganharia o prêmio.
Diante desse comunicado ?os da rua? de Isaura passam a tramar um plano para conseguir uma boa ?estória? do tio Rui, o escritor da rua.
A criança que protagoniza o livro não recebe nome fator que desencadeia uma certa curiosidade no leitor, que se pergunta a intenção de Ondjaki ao estabelecer essa dinâmica do anonimato em sua obra.
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patriciapiresva 06/09/2020

E importante o contesto histórico . Muito bom , engraçado . Uma poesia
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Letuza 08/09/2020

Uma delícia de leitura
Ondjaki, Ndulu Almeida, nasceu em Angola em 1977. É formado em sociologia e doutor em estudos africanos, e também é um escritor premiado e muito traduzido.
O livro A bicicleta que tinha bigodes, foi traduzido para mais de seis idiomas.
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O livro, classificado como infanto-juvenil, é uma preciosidade para qualquer idade. A história é muito simples, mas os personagens, os diálogos, as interações são belíssimas.
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A rádio nacional de Angola lança um concurso de redação para crianças e a melhor história levará como prêmio uma bicicleta colorida. O personagem narrador, um menino que mora em Luanda e tem como amigos Isaura e JorgeTemCalma, decide entrar no concurso. Entretanto eles não conseguem ter uma ideia para escrever a história. Entre brincadeiras e confabulações sobre o concurso, eles vivem algumas pequenas aventuras. Isaura tem um hábito criativo de dar nomes aos animais que a rodeiam. O cachorro Cãobral, os sapos Fidel e Raul, o gafanhoto Khadafi, o papagaio João Paulo III, que substituiu o segundo, o gato Ghandi. JorgeTemCalma, tem esse nome por seu temperamento um tanto ansioso. Na rua mora também outros personagens inusitados, mas é o Tio Rui quem alegra e instiga as crianças. Tio Rui, um velho escritor, tem um bigode grande e bem cuidado, e segundo as crianças, as palavras se escondem lá.
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As crianças resolvem pedir ao Tio Rui que as ajude com a redação para o concurso. Tio Rui, com muita sabedoria e paciência, explica que não pode fazer isso pois a história deve ser deles. Depois de muitas artimanhas das crianças e de muitas tentativas de ?roubar? as ideias do Tio Rui, o menino narrador, decide escrever uma carta para o presidente de Angola, pedindo bicicletas para todas as crianças. Essa decisão pela carta nasce de uma frase de Tio Rui que explica que a vontade de ganhar a bicicleta era uma história. A história dele. O concurso é realizado e eles não ganham, mas as lições que aprenderam com Tio Rui valeram como prêmio. Apesar de que eles ainda sonham com a bicicleta.
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O livro é de uma pureza, de uma sabedoria e de uma singeleza que não é possível mensurar. Além dos ensinamentos preciosos, as brincadeiras e as histórias das crianças e dos animais são divertidíssimos. Uma leitura única. Entrou para meus livros favoritos.
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Milk 12/12/2020

A Bicicleta que tinha Bigodes
?- As estrelas não têm cor, são como as pessoas.
- Eu pensei que a cor das pessoas ficava na pele delas.
- Não. A cor das pessoas fica nos olhos de quem as olha...?

Só esse trecho fez valer todo o livro.
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letssissio 10/06/2021

Leitura fofucha
Comecei a ler esse livro porque minha irma mais nova estava lendo ele pra escola e nunca tinha ouvido falar. Além disso, eu adoro livros infantis e com esse não foi diferente.
A história é leve, os personagens são uns amorzinhos e é retratada a realidade em países mais pobres da África, mas de maneira leve e sem imagens fortes, afinal é um livro infantil. O final não foi o que imaginei e no final sinto que valeu a pena?
-?Eu pensei que a cor das pessoas estava na pele delas.?
-?Não. A cor das pessoas fica nos olhos de quem as olha??
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Ailson 14/10/2021

É um livro muito fofo, que trata de esperança, não de esperar, mas de esperançar nas coisas boas, na sorte, na amizade. É lindo, leve e uma boa pegada para quem quer sair da ressaca literaria.
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Bia 11/11/2021

É a primeira vez que tenho contato com a obra do autor Ondjaki, que é africano mais especificamente de Luanda.
A bicicleta que tinha bigodes é um livro infanto-juvenil, que conta a história de um menino e seus amigos, que querem participar de um concurso nacional, para ganhar uma bicicleta.
O livro nos conta também através da perspectiva das crianças os fatos que ocorrem em Angola.
A maneira poética como Ondjaki escreve, me fez recordar outro escritor africano Mia Couto.
Durante a leitura algumas palavras não conseguimos entender por ser um português de Angola, embora no final do livro tenha um glossário para auxiliar.
É uma escrita envolvente, rápida e interessante, principalmente por conhecermos escritores fora do Brasil, que tenham a língua portuguesa também como idioma, que é o caso de Angola.
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elisaspa 17/12/2021

um livro bom que merece mais reconhecimento
A história é criativa, gostosa e divertida. Ele é perfeito para quem gosta de livro rápidos, mas que te envolvem na história.

Nunca tinha lido um livro não traduzido para o nosso português, foi muito interessante conhecer o português da angola. Apesar de ter que ficar indo toda a hora no glossario, foi muito legal ver como o nosso idioma é grande e um pouco diferente em outro países.

obs: a classificação é livre
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Ju_leitora 23/02/2022

Uma história bem engraçada, escrita num formato para crianças, mas que traz referências que só adultos irão entender, tipo eles assistindo Roque Santeiro na Angola ou as restrições de abastecimento em virtude de conflitos internos...
Uma leitura curtinha e bem divertida.
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Daniel 26/03/2022

Lindo
Que livro lindo. Simplesmente me arrancou lágrimas. Muito tocado com o final surpreendente dessa história... que é de uma delicadeza, de uma poesia e também de uma pureza incríveis. Acho que não há nada tão lindo e tocante quanto os desejos mais íntimos de uma criança.
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Tice 26/04/2022

A biblioteca que tinha Bigodes
Essa leitura foi a mim recomendada por uma aluna no IPE, 8°B, Elisa Vilela (filha de Keise e Roquinho). O conteúdo do livro aborda, de maneira aventureira e divertida, as invenções de estórias bem contadas. Uma delícia para ler sem grandes compromissos.
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Bachtéria 18/05/2022

Manor
Cara esse livro é muitoo chato.
Me deu uma preguiçaaaa.
Tipo a história até que é boa mas não me interessou.
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