Mathilda Savitch

Mathilda Savitch Victor Lodato




Resenhas - Mathilda Savitch


53 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Mayara.Cardoso 28/02/2024

Horrível
Mathilda está entrando na adolescência e tem que lidar com o fato de que sua irmã mais velha (16 anos) está m0rt4, atropelada por um trem. Os pais vivem no luto mesmo após um ano do ocorrido e isso é o que mais incomoda a adolescente.

Só que a Mathilda é insuportável, não me lembro de uma protagonista que eu desgostei tanto quanto dela. O ódio e repulsa que ela sente da mãe é ridículo, fica tentando provocá-la o livro todo, além de chamá-la de coisas que minha resenha seria banida se eu escrevesse aqui.
Fica nítido durante a leitura de que a menina de cerca de 13 anos queria ser sua irmã (e até tenta algumas vezes se passar por ela ou vestir suas roupas para provocar sua mãe).

Mas isso não é tudo.
Mathilda é uma personagem insuportável e isso já deixei bem claro, mas o livro também trata xenofobia, gordofobia, abuso s3×ual, p3d0fil1a e capacitismo como se fosse algo aceitável. Existe um abuso que sequer é mencionado novamente e nada acontece com o 4busa.d0r.
Não tenho como replicar os termos utilizados pela narrativa aqui senão a avaliação será barrada, mas usa termos horríveis diversas vezes, além de ser bizarro a sexualização da personagem que tem no máximo 13 anos (ela fala de s3×0 o tempo TODO, inclusive relacionado aos pais, doentio).

Zero estrelas, meia ainda é muito.
comentários(0)comente



Julia 19/09/2023

No começo estava achando simplesmente perfeito a forma de descrever os personagens e seus sentimentos, mas do meio para o final a história não me agradou taaanto. Algumas coisas que a personagem fazia, principalmente pensava, me incomodaram e me deixaram com bastante raiva na real. Mas no geral o livro é bom.
comentários(0)comente



Maria 02/08/2023

Um livro diferente, por ser narrado do ponto de vista de uma adolescente que passa por situações bem complicadas na família e em sua vida. Acompanhamos a vida de Mathilda, e também dos pais, dos amigos e da falecida irmã. Valeu a experiência :)
comentários(0)comente



Juliana990 31/01/2023

Livro com devaneios de uma adolescente não é muito minha praia, mas o que torna interessante são os pensamentos filosóficos. Nota-se a proeza na escrita do autor, pois nenhuma adolescente insegura consegue colocar em palavras tão profundas suas angústias. Para quem gosta do tema indico, porém como disse no começo, não curto muito livros assim.
comentários(0)comente



Andrea 26/11/2022

Sinceramente, não consegui me conectar com a história. Entendo que a narrativa em primeira pessoa é justamente para dar ênfase aos sentimentos de uma adolescente enlutada, mas fiquei com uma sensação de estar lendo uma transcrição de um podcast. Muitos pensamentos acelerados e ambíguos, pouquíssimos diálogos entre os personagens, foi uma torrente de falação. Não sei se não tive sensibilidade para entrar na história, mas não curti.
comentários(0)comente



Elane.Medeiross 06/02/2022

Um livro sobre perdas
Essa é uma breve história sobre o luto, sobre as relações entre pais e filhos.
Mathilda é uma personagem bastante interessante, e que está afundada no luto pela perda da sua irmã mais velha, e de certa forma, em luto pelos pais que não conseguem dar continuidade depois desse fato triste.
comentários(0)comente



Viviana Mendonça 07/11/2021

Que loucura essa menina
Falar sobre o livro me traz o quão frágil são nossas mentes, as vezes não fazemos o mal físico, mas como podemos adoecer mentalmente devido a traumas ou situações mal curadas e acabar adoecendo outros ao nosso redor.
A leitura vale a pena, mas precisa se parar e tentar entender Mathilda em muito dos seus comportamentos. Que podem de primeira traduzir uma garota mimada, que quer ser vista e percebida, mas existe o algo mais, ela precisa ser percebida e cuidada, no sentido de tratar mais ferozmente a mente dela.
comentários(0)comente



josy 04/11/2021

Gostei do livro, achei a história muito boa. Mas a sensação que tive ao terminar o livro, é que ficou faltando aparar as pontas soltas sabe. Faltou dar um final pra vários personagens. Fiquei com a sensação tipo: "ué, já acabou?" Faltou explicar algumas coisas
comentários(0)comente



Guztavo 01/10/2021

Original!
?Como outra pessoa dentro de mim, que está só começando a se contorcer para sair, feito uma borboleta brotando. Não assusta nenhum pouco. Na verdade, tenho esperado por ela. Sei que você não pode ver nada, aí de onde está. Tem só que acreditar em mim.? Mathilda, uma protagonista maluca? Ou maluco sou eu por amar tanto essa garota? Com uma capa que não faz sentido até você ler o primeiro capítulo e com uma sinopse não tão interessante assim, é o tipo de livro que ganha qualquer um que resolva dar uma chance ao plot original. Tenho que confessar que se configurou como uma das melhores leituras de 2015.
comentários(0)comente



Danny.Alves 29/05/2021

Mathilda Savitch
Esse livro é um daqueles livros tristes e reflexivos. Todos os personagens passam pelo sofrimento de formas diferentes.
comentários(0)comente



Gabi Suzart 12/03/2021

É um livro sobre o luto, mas não só isso
Não sei bem como me expressar em relação a esse livro.
Sei que gostei das reflexões feitas e me preocupei demais com Mathilda, julguei seu pai, odiei sua mãe junto com ela.
Mas depois entendi que ela (Mathilda) também sofria, e sofria ainda mais por tudo que guardava dentro do peito, sozinha.
O certo é que comecei vendo Mathilda de um jeito e terminei vendo ela de outro.

Digo que é um livro sobre luto, sobre morte, sobre vida, sobre o que acontece depois e o que não foi visto antes.
E também é um livro que traz reflexões importantes pro agora.

Considero este um livro denso, mas ao mesmo tempo "leve".
É denso pelo tema. A morte a final é tratada como densa.
Mas é "leve" na escrita, na descoberta, em como são nos dadas doses de verdade sobre o que realmente aconteceu.

Para mim, vale a pena a leitura.
comentários(0)comente



Katia 20/12/2020

Uma menina perdida em sentimentos
Mathilda tinha uma vida tranquila ate? perder sua irma? mais velha de forma brutal e ver sua fami?lia se desestruturar. Cada um sente a dor do luto de forma muito particular, mas com a ma?e que se volta para o alcoolismo e depressa?o e o pai que tenta fingir que nada aconteceu, ela se ve? em um limbo de tristeza, pa?nico, solida?o, rebeldia?
Usando de todos os meios pra ser notada e para que a fami?lia reaja, a menina usa me?todos nada ortodoxos, por vezes maldosos, para provocar uma interac?a?o, ainda que negativa, com a fami?lia.
Em meio a ataques terroristas acontecendo pelo mundo, a complicada fase da adolesce?ncia, a descoberta da sexualidade, a solida?o dentro de casa, Mathilda tenta ainda entender o que aconteceu com a irma?, Helene, que culminou com a sua morte.
Com a histo?ria narrada em primeira pessoa pela menina, a vemos inteira em sua maldade, pensamentos preconceituosos, medos exagerados e ataques de pa?nico. Mas Mathilda na?o e? ruim, ela so? esta? solta. O autor mostra de forma crua e sincera os sentimentos conflituosos e ambi?guos de uma menina com seus 13/14 anos tentando se encontrar, onde luta por carinho e atenc?a?o da ma?e e instantes depois, deseja que ela morra; belisca o cachorro, mas se preocupa mesmo quando ele fica doente?

"Quero ser horri?vel. Quero fazer coisas horri?veis, por que na?o?"

A sinceridade da protagonista e? fascinante e me fez ver o quanto somos vulnera?reis em nossas questo?es mais secretas, aquelas que na?o externamos por medo do julgamento alheio, por afrontar o chamado politicamente correto.
A trama da morte da irma? de Mathilda se intensifica no final do livro. Corajosa que e?, a menina vai descobrir o porque? desse acontecimento, uma verdade que a machuca, mas que a fez amadurecer e ter uma postura diferente em relac?a?o ao pro?ximo, pela primeira vez na histo?ria, ela na?o pensa somente em si mesma.
E no fundo e? isso? mesmo em meio ao caos, incertezas, dores, paixo?es, descobertas, culpa, medo, perdas? o que voce? pode fazer para tornar o mundo do outro, e tambe?m o seu, um pouquinho melhor?
Mathilda tem salvac?a?o, ela vai ficar bem. Mas acredito que nem todo mundo va? compreende?-la?

Quotes:
"Esse e? o tipo de coisa sobre a qual devi?amos estar sentados a? mesa conversando. Contando histo?rias sobre Helene, dos melhores dias de que pude?ssemos nos lembrar. Isso e? tido como um dos modos de as pessoas normais viverem o luto."

"Na?o se pode matar algo que ja? esta morto. Como o passado. Na?o se pode desacontecer o que ja? aconteceu. So? temos de viver com isso, quer se trate de uma coisa que fizemos, quer seja algo que fizeram conosco."

"Vejo que papai esta? sofrendo e que a dor dele e? diferente da minha. Da? para sentir um oceano entre no?s, com a a?gua escura e muito gelada. Sera? que algue?m disse que o luto e? uma ilha? Se na?o o disseram, digo eu. E? minha invenc?a?o. Um dia voce? podera? consulta?-la no livro de citac?o?es cita?veis.
O luto e? uma ilha. - Mathilda Savitch"

"Ha? muito pouca imaginac?a?o no mundo. Uma pessoa como eu fica basicamente sozinha. Se eu quiser viver no mesmo mundo que as outras pessoas, tenho de fazer um esforc?o especial."
comentários(0)comente



Aventura de aprender 21/03/2020

Muitos dizem que compram livros pela capa. Eu confesso que comprei esse pela citação da folha de rosto. Ela é a única coisa que valeu a pena.

“Porque as crianças são inocentes e amam a justiça, enquanto a maioria de nós é má e, naturalmente, prefere a misericórdia.” G. K Chesterton

A história foi vendida como sendo de suspense, mas suspense eu vi muito pouco. O mínimo que teve qualquer um já poderia “adivinhar” desde o começo.

Eu fiquei horrorizada porque a Mathilda é muito nova, mas em malícia parece que tem muito mais idade. O único ponto “positivo” é que relata muito bem como é uma criança criada com pais ausentes e sem nenhum exemplo moral. Por isso, apesar de ser indicado oficialmente para crianças e adolescentes, não é recomendado de forma alguma.

A melhor referência de Mathilda era Ana, uma amiga da escola que era cristã, mas ao invés de ser influenciada acabou influenciando. Por isso, a família afastou as duas. É sério... Essa garota quase teve relações sexuais com um colega dentro de casa!


site: https://aventuradeaprender.webs.com/apps/blog/show/47994019-livros-nao-cristaos-lidos-em-2019
comentários(0)comente



Caio 08/03/2020

Insuportável, apenas.
comentários(0)comente



Jessé 09/02/2018

A vida não brinca quando exige amadurecimento
Mathilda Savitch era uma adolescente normal que vivia tranquilamente ao lado de sua família. A vida se resumia em ser feliz e olhar os dias passarem, porém tudo muda quando a sua irmã mais velha, Helene, morre ao ser esmagada por um trem. Essa tragédia marca profundamente cada um dos membros do clã Savitch. A mãe se torna alcoólatra, o pai se fecha em seu mundo particular e Mathilda entra numa espiral de desespero e pânico.

O drama da menina aumenta cada vez mais por ver que os seus pais se fecharam em um mundo de lamúria e auto-piedade, o que afeta ainda mais a sua necessidade de atenção. Para tentar reverter isso ela resolve ser má: corta os cabelos, usa as roupas da irmã falecida, passa noites longe de casa sem avisar, entre várias outras rebeldias. No entanto, quem mais é afetada por tudo isso é a própria Mathilda que, em meio a sua "missão" de acordar os pais da letargia, acaba descobrindo coisas sobre o assassinato da irmã que a farão questionar sua própria versão do crime e obrigá-la a encarar a verdade, por mais dolorosa que ela seja.

Victor Lodato nos presenteia com um romance de estreia forte e marcante, onde o desenvolvimento da personalidade humana é posto em foco. Como lidar com coisas horríveis quando ainda somos tão frágeis e dependentes? Como ser forte quando ainda não se sabe direito nem do que se trata essa força?
O livro peca por excesso em algumas partes, o que trava um pouco o desenvolvimento da história, mas nada que faça com que ele não mereça ser lido.

No geral, é uma história que te deixará agoniado, principalmente pela incapacidade de resolver os problemas que afligem o mundo. Você se lembrará que é impotente, o que nem sempre é bom, mas pode ser necessário para revermos como temos encarado a vida e o que de fato podemos fazer para tornar esse mundo um pouco menos desagradável.

site: https://sobreoquelievivi.blogspot.com.br/2018/02/resenha-mathilda-savitch.html
comentários(0)comente



53 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR