Resenhas - Flame of Sevenwaters

Naty 28/09/2017

Enfim, termino a série Sevenwaters. Não dá para esquecer o quanto gostei dela e esse último livro não é exceção.
Pensar que não há mais nenhum livro dentro desse universo no qual tanto estou familiarizada é realmente triste. São seis livros grandes e complexos até chegar a esse sexto, Flame of Sevenwaters. O último livro conseguiu seguir os anteriores e mostrou apresentar também a marca registrada da autora, uma história emocionante, que insere o leitor no ambiente e sentimentos do personagem, uma história bem contada e que, mesmo não nos assustando com terríveis e malucos plot twists consegue tocar o coração do leitor e fazê-lo embarcar nessa incrível aventura.
Quanto a história, quero dizer que vai embarcar na vida e na mente de Maeve, uma das filhas de Sean, a que foi queimada quando criança, ao tentar salvar seu cachorro do incêndio que o matou. Isso a deixou marcas na face e nas mãos, as quais ficaram, infelizmente, quase inutilizadas. A partir daí ela busca refúgio com sua tia Liadan, uma curandeira impressionante, mas, por mais que ela tente, não consegue recuperar as mãos de Maeve e ela vive com a tia dez anos, sem ver seus pais.
O restante da história não vou contar, pois aí já vai ser revelar demais. Só posso dizer que Mac Dara está aprontando de novo e não só ele, mas outros seres mágicos.
Quanto a abordagem da personagem principal, Maeve, feita em primeira pessoa, achei espetacular entrar na mente de alguém que precisa dos outros para arrumar seu cabelo, tomar banho e até comer. Como ela tinha que mostrar coragem e compostura até quando outros a inferiorizavam, olhavam de esgueira ou até quando ela mesma se sentia pequena e fraca. Senti falta de uma maior ação dela no clímax da história. No entanto, acho que a autora foi bem realista. Alguém com as dificuldades dela não poderia fazer mais do que fez.
Não sou fã de tentar descobrir o final de uma história com especulações, mas, nos livros da Juliet Marillier, constantemente não me contento em apenas observar. Eu sinto a dor, as dificuldades e também as vitórias dos personagens. Com isso, o que quis dizer foi que acertei grande parte do que iria acontecer e, se o mesmo acontecer ou aconteceu com você, não inferiorize a história de maneira alguma. Não são os mistérios que transformam essa autora em uma grande contadora de história ou seus plot twists, mas a forma encantadora dela de contar uma história e como ela consegue contar aventuras de amor, dificuldade, ódio, perdão e colocar tudo isso misturado na cabeça do leitor.
Se você acha que sabe como vai acabar ou acha que ela poderia ter tentado esconder mais o mistério é, na minha opinião, porque você não focou no que deveria ter focado. As histórias dela, simples ou complexas, têm uma magia própria. Embarque nos personagens, em sua complexidade, nos cenários, na magia, na aventura, no amor (marca registrada da autora) e tenho certeza que vai ficar muito mais emocionado com tudo. Suas histórias parecem muito com contos de fada com pitadas de realismo em tudo e uma grande carga emocional, é a melhor forma que consigo descrever e acredite: não é a descrição melhor ou mais precisa.
Quanto a magia, gostei muito mais desse livro que do anterior. Primeiramente, pois ele se passa em Sevenwaters, ambiente mais conhecido para os leitores da autora. Depois, porque a questão da mitologia celta é menos presente. Menos presente não significa que não há. Há bastante mitologia, mas nada comparado ao livro anterior. No livro anterior, Sibel, irmã de Maeve, está constantemente falando sobre essa mitologia, já que ela é aspirante a druida. Nesse livro, há menção da mitologia, mas ela é mais comedida, o que, para mim, é muito bom, já que a mitologia não é uma das partes que mais gosto.
Quanto ao romance da história, tenho que dizer que gostei. Não acho que tive a mesma simpatia que tive com os casais anteriores, mas foi uma simpatia necessária e, em vista de como seu parceiro amoroso se encontrava antes do clímax da história, acho que a relação entre eles não poderia ter sido mais desenvolvida do que foi. A autora fez um ótimo trabalho, em vista das dificuldades com as quais teve que lidar para fazer a história o mais verossímil possível.
Em suma, mais um livro cinco estrelas para a Juliet Marillier.
Uma confissão: tenho, muitas vezes, medo de pegar os livros dela, já que eles me tocam bastante e eu me sinto imersa na história de uma maneira que poucos livros conseguem fazer. Pretendo passar um pequeno período sem mais livros da autora, mas já tenho outra série dela em vista: Blackthorn e Grim. Outra coisa: não sei como, mas os livros dela me trazem esperança. Quando eu leio seus livros, eu começo a acreditar mais no amor, na vida, na felicidade, na família. Estranho, né?
Parece que estou prometendo muito para essa série (NÃO ACONSELHO A LEITURA DESSE LIVRO SEM ANTES OS OUTROS CINCO TEREM SIDO LIDOS) e realmente estou. Então, faz assim: nada de aumentar suas expectativas. Se for ler, saiba que são livros como qualquer outro, com falhas e pontos positivos. Tire sua própria conclusão. O que para mim pode ser uma grande fantasia pode ser para você um livro chato, parado e não tão emocionante assim.
Sentirei falta desse universo que tanto me tocou e espero que as outras séries da autora sejam tão boas como essa.

Thais.Costa 29/10/2022

Chama de Sevenwaters
Juliet Marilier mantém aquela mágica missionário na família de Sevenwaters.
Esse livro traz Maeve e o pequeno Finbar em uma missão incrível contra Mac Dara e o outro mundo.
A leitura é um pouco lenta, mas eu gostei do desfecho. Embora eu sinta mta pena do Ciáran q nasceu pra sofrer coitado.
Amo essa saga e se ela continuar eu vou certeza lerei mais e mais livros desse mundo mágico.

Bruna Chaves 25/02/2023

O último livro da trilogia é mais uma vez extenso, mas não senti que era desnecessário, como foi em "A Filha da Profecia". Demorei bastante para ler o último livro da série e como eu estava com saudades desse mundo! Tudo continua incrível e cativante, a mágica, as histórias, os personagens, as duas trilogias ficaram no meu coração ??