As irmãs Makioka

As irmãs Makioka Junichiro Tanizaki




Resenhas - As Irmãs Makioka


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Jess.Goulart 09/11/2023

Historicamente muito interessante, mas... limitado
Confesso que demorei um bom tanto para engrenar na leitura. Porém, depois eu passei a devorar o livro e queria ler a todo instante, sem parar. Por ser um livro bem longo, demorei bastante também para finalizar sua leitura - mesclando a leitura dele com outros títulos que tinha data para finalizar, o coitado ficou meio de lado.

É muito interessante mergulhar na sociedade japonesa e entender seus costumes, crenças, preconceitos e até mesmo como funcionava o dia a dia na sociedade pré-guerra. Não só as tradições como também o que era considerado transgressor.

A questão é que vemos tudo praticamente pelo olhar dessa família que, embora não estivesse mais em seus dias de glória como antigamente em questões financeiras, mantinha-se como exemplo de tradição e não é como se sofressem tanto assim por dinheiro: afinal, uma casa grande, empregadas, viagens... não eram nem um pouco pobres coitados.
Quando parei prs pensar nessa questão, a leitura se arrastou um pouco.

É uma leitura muito interessante, de um autor clássico, que fala muito sobre tradições e costumes típicos da época (e que não ixa de ser atual, entretanto, já que muita coisa, nesse quesito, talvez tenha permanecido igual ou muito próxima).
Só senti que é muito "elitizada".
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Julio.Almeida 19/10/2023

Maçante intencionalmente
O livro é muuuuito arrastado, se passam anos em volta dos mesmos problemas porém demonstra como era a cultura, as tradições que ainda resistiam na sociedade japonesa na década de 30. A leitura é fluída porém você tem uma sensação de eterno looping, a imagem perante a sociedade japonesa era algo levado a sério demais e ainda em uma família em decadência, as coisas tendem a piorar; indico apenas se quiserem se aprofundar nos costumes da época juntamente com a vinda de costumes do ocidente e a visão, superficial, de como era tratados assuntos do cotidiano durante o que viria a ser um dos maiores conflitos do último século entre Japão e EUA, Inglaterra e Alemanha. Esse livro serve pra gente ter uma noção de como é difícil os japoneses mudarem suas tradições, a moral acima até da vida, porém o final do livro é ele inteiro, é a narrativa de uma família com problemas inconcebíveis e tradições que te geram incomodo da grande influencia dos chefes de familia mudarem o destino de seus familiares de forma tão bruta com apenas uma palavra.
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Joey Resende 18/10/2023

Arrastado demais.
Bem arrastado e poderia ter muito menos páginas para contar a mesma história. Não pesquisei sobre o autor por falta da vontade mesmo mas me parece que tem bastante afinidade com medicina pois incluiu bastante doenças e tratamentos no decorrer do livro, algo que achei incomum. Inclusive o final e estranho e também tem uma doença envolvida. Dá para ler mas podendo evitar...
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Susana 02/10/2023

Não gostei, muito enrolado e cansativo ?, li para saber mais da cultura japonesa, mas não consegui me interessar por nenhum personagem.
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gabicore 11/06/2023

Acho que foi uma má escolha de livro para me introduzir no universo da literatura japonesa, mas o objetivo é justamente sair da minha zona de conforto. Acho que posso me acostumar com descrições longas e monótonos que os próximos livros terão.

Gostei da história, gostei mais ainda do Teinosuke.
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Léo 05/06/2023

As Irmãs Makioka: uma história de contrastes
Terminei hoje a encantadora leitura d'As Irmãs Makioka. Embora seja um livro extenso, sua narrativa simples permite uma leitura relativamente rápida (levei duas semanas).

Se tivesse que resumir a trama em uma palavra, seria contraste. Tanto no que se refere à ambientação, com a comparação constante entre Tóquio e Osaka; seja no que se refere às tradições e aos costumes, que estão em decadência ante a ocidentalização do Japão. O contraste também pode ser visto quando comparamos o temperamento e o comportamento das quatro irmãs -- Tsuruko, Sachiko, Yukiko e Taeko.

A narrativa por vezes é lenta, porém, a meu ver, isso não é um demérito. A exploração do cotidiano nos permite conhecer melhor as personagens e os costumes e transformações pelas quais passava Japão da época. Consequentemente, os acontecimentos mais tensos da trama, ao serem contrastados com a calmaria habitual, se fazem sentir de forma muito mais impactante.
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Karina599 28/05/2023

As irmãs Makioka
O livro é muito longo e não acontece praticamente nada de muito empolgante, acho que foi por isso que demorei 5 meses pra finalizar a leitura. Apesar do ritmo eu gostei bastante da história. A ambientação, os personagens, as tradições japonesas , tudo muito bem escrito.Demorei tanto que vou acabar sentindo falta dos personagens e seus cotidianos como dose homeopática de Tanizaki.
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Emilia 20/05/2023

O tempo passa suavemente e discretamente
Lá na Europa a 2a Guerra Mundial acontece, mas no Japão parecia que nada mudou, pelo menos para a família Makioka, as tragédias são devidas a outros acontecimentos: o escândalo envolvendo a fuga da caçula, a impossibilidade de realizar o casamento de Yukiko, as doenças eventuais e as pequenas calamidades.

Assim o tempo corre suavemente sem perceber. Em ciclos somos apresentados a uma nova proposta de casamento, uma nova atitude de Taeko e a uma nova primavera, celebrada através da contemplação das Sakuras, os festivais e o teatro. A necessidade e a busca da arte é algo que me chamou a atenção: existe a dança tradicional, o teatro Kabuki e os musicistas, além da culinária desfrutativa.

O autor faz uma passagem tão suave que às vezes uma semana dura diversos capítulos e um capítulo vê pular vários meses, selecionando recortes de uma família tradicional em decadência perante às mudanças da sociedade. O tempo é tão sutil que vemos uma menina de 11 anos ainda com 6, quando tem no início do livro. A leitura de um ou dois capítulos tornou-se um hábito e Sachiko vira quase uma grande amiga, despejando seus dilemas entre proteger suas irmãs ou manter o tradicional familiar em rumo. Vou sentir saudades desse livro, foram mais de 700 páginas, mas realmente pareceu que foram anos e ao mesmo tempo apenas alguns meses.
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Alicia 11/05/2023

Um livro bem escrito e muito bem contextualizado.
Temos a cultura japonesa em evidencia no contexto anterior e inicial da Segunda Guerra Mundial. É narrado pelas irmãs Makioka, principalmente por Sachiko, a segunda mais velha das quatro irmãs.
São quatro irmãs, sendo a mais velha Tsuruko e Sachiko já casadas. A terceira das irmãs, Yukiko, está a procura de marido e a mais nova Taeko já tem um namorado, porém só pode se casar após a irmã ainda solteira ter se casado, devido as tradições. Os pais das irmãs são falecidos e por isso o esposo da irmã mais velha assumiu os negócios da família e o sobrenome Makioka.
O cenário é esse. A irmã que mais aparecem é Sachiko que narra grande parte do livro, principalmente sobre o contexto das duas mais novas. Yukiko recebe muitas propostas de casamento, porém algo inusitado sempre acontece, seja devido a uma mancha escuta que aparece todo mês em seu rosto, ou pela família do pretendente ter algo que inviabilize o casamento, ou ainda, por Yukiko encontrar algo que a desinteresse. A irmã mais nova, Taeko, é bastante rebelde, busca por independência e cria muitos problemas, enquanto Yukiko é comportada, recatada, até de mais em algumas ocasiões, tímida, polida e em diversos momentos mostra-se apática ao que acontece ao seu redor.
De modo geral é isso que temos.
Gostei muito dos detalhes da cultura japonesa e de saber sobre suas tradições.
É uma leitura fluída e gostosa. Aquele tipo de livro que eu auto denomino novelão, que me agrada muito.
Não traz nada excepcional e nenhuma reviravolta, é a rotina de uma família, suas tradições, jeito de viver e se estabelecer em tempos mais simples e conservadores.
Acaba de forma esperada, mas isso não desmerece em nada toda a narrativa.
Recomendo e acho que vale muito a leitura.
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Yasmim24 24/04/2023

As Imãs Makioka
Tradição e modernidade se enfrentam e ambas perdem!

Escrita muito agradável, sensível e simples mas de maneira nenhuma superficial, diálogos por vezes cômicos com uma pitada de desespero. Lentamente escrito e com descrições muito bonitas de paisagens japonesas. O Japão é um personagem importante para a história.

O final de Taeko e Yukiko... o que foi aquilo?

MUITAS coisas podiam ser acrescentadas a esse breve texto, não digo que é um livro para todos, pois acredito que não seja. Mas não fica devendo em nada para qualquer outro livro que se proponha a narrar relaçõoes familiares um tanto complexas em um contexto de declínio social com o plus da imersão em uma cultura totalmente diferente. Uma das melhores leituras desse ano com toda a certeza. Valeu muito a pena!
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Nicolas388 23/02/2023

"Não há nada como a nossa própria casa."
No livro, acompanhamos um mosaico impressionante e detalhista do Japão pré-Segunda Guerra Mundial, embora esta esteja apenas nas entrelinhas. O enredo gira em torno de quatro irmãs: Tsuruko, Sachiko, Yukiko e Taeko (em ordem de idade), e a busca por um casamento para Yukiko, uma longa busca que abrange todo o livro.

As irmãs Makioka é uma história sobre adaptação (e principalmente não adaptação) à mudança. Vi muitas resenhas de leitores reclamando se tratar de um romance longo (de fato é) e maçante (o que eu não concordo, mas gosto é pra isso mesmo, pra discordar). Creio que essa lentidão da história reflete muito bem a própria delonga que levou pra cair a ficha dessa família. São quase seis anos, o outono de 1936 à primavera de 1941.

Neste meio tempo, acompanharemos diversas propostas que Yukiko receberá e que eventualmente serão recusadas, seja pela casa central (a responsável por gerenciar a família) ou pela própria personagem. Isso se deve, além do próprio desinteresse de Yukiko em se casar, pelo fato dos Makioka, antes um clã distinto de Osaka, não aceitarem sua decadência social. Isso os leva a fazer exigências inverossímeis com sua condição, presos à ilusão de glórias passadas.

É interessante a dinâmica que as irmãs têm entre si: Tsuruko, a mais velha e conservadora; Yukiko, retraída, porém obstinada, que se apega à tradição; Taeko, a caçula independente que se joga à modernidade; enquanto Sachiko, a segunda das irmãs, representa o equilíbrio (conceito muito valorizado nas culturas orientais) entre o ocidente e oriente ? entre o moderno e a tradição. Não é à toa que sobra para ela resolver as questões familiares (e são muitas!).

Um livro muito indicado para quem se interessa pela cultura japonesa ou cultura em geral. A escrita de Tanizaki é extremamente rica quanto aos detalhes do cotidiano e das tradições do povo japonês. Com um estilo objetivo, ele tecerá o exterior e interior desse mundo, revelando assim não somente suas belezas como suas rachaduras.
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Clarispectiana 31/12/2022

Fôlego
Tive que ter muito fôlego para seguir com a leitura.

A escrita é boa, o autor sabe conduzir a narrativa e te fazer ter interesse. Porém, os acontecimentos são demorados, ele pontua cada detalhe e eu gosto disso, faz com q vc conheça mais a cultura japonesa. Mas eu me cansei um pouco haha

Então persista, siga em frente pq é um livro bom. Confesso que senti falta de algumas coisas, mas o fato de ter passado meses com essa leitura faz com que eu me apegue aos personagens e a história. .
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Neidinhap 19/12/2022

Li Pachinko e me apaixonei pelas histórias orientais por isso peguei esse livro, mas não foi nada do que imaginei..
Apesar da escrita muito boa eu demorei bastante para terminar, é uma história muito longa para descrever os costumes de um Japão tradicionalista e cheio de costumes que em nada beneficiava as mulheres...
Gostei, mas não leria novamente...
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JAssica.L.S.P 29/10/2022

Definitivamente, não é um livro para qualquer um!

Em muitos momentos a leitura era parada, e tinha muita preguiça. Já em outros, a narrativa me prendia e eu não conseguia parar de ler.

Acompanhar a história das irmãs Makioka nos faz aprender muito sobre a cultura japonesa e o choque de tradição x modernidade bem como ocidente x oriente, e como isso, tudo junto, pode afetar drasticamente a vida de todos.

Eu gostei bastante. Mas indico para quem realmente esteja disposto a ler um calhamaço detalhista e que tenha seus momentos mais lentos.
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