Nunca lhe Prometi um Jardim de Rosas

Nunca lhe Prometi um Jardim de Rosas Hannah Green




Resenhas - Nunca lhe Prometi um Jardim de Rosas


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Bel 25/10/2020

Um dos melhores que já li
Um ótimo livro para aqueles que se interessam pela descoberta da mente humana e as questões de doenças comportamentais. Porém ?nunca lhe prometi um jardim de rosas? mostra como as pessoas, mesmo aqueles extremamente machucados, são capazes de sentir.
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Lori 15/04/2011

O melhor da escrita de Hannah Green é como nos leva para dentro da cabeça de Deborah e demonstra o que passa ali dentro. Ela não descreve ações sem propósitos e que a fazem parecer louca. Há um sentindo para a personagem tudo o que acontecia ou as vozes que ouvia, Green não debocha ou diminui. Esse respeito é admirável, valida não somente a personagem, mas também a história. O bom é que o livro não foca somente na doença, sim como ele age nas relações, futuro e desejos de Deborah. Parece que isso é óbvio, porém creio que seja importante mostrar como os pais agem, como é o fato dela não ter completado a escola e como os seus desejos revolvem a volta da esquizofrenia. Por que Deborah não sonha sobre profissões ou namoros, ela deseja ter força para lutar mais um dia. O futuro dela sempre é no dia seguinte, é quando aumenta que mostra a melhora dela.

O que eu mais gosto no livro é como não é uma linha contínua de progresso. O livro fala diversas vezes como ela melhora, mas depois piora, pensa que melhora e vai mais um pouco para o fundo e que ela ai consegue melhorar... e tem uma recaída. Por que a vida é assim, não é uma linha perfeita, há mais recaídas do que gostamos de admitir. E as quedas de Deborah não são fraquezas dela, são representadas como etapas necessárias para chegar ao fim desejado. Claro que é uma decepção, é triste ver como abala não somente aquele quem sofre, mas aqueles que viam como um exemplo a ser seguido. O processo lento, porém contínuo, que leva até ela ter permissão de sair para ir no colégio é o melhor caminho que poderia ter levado. O ensino é ligado normalmente a futuro, se liga normalmente a educação à pessoa ter um futuro bem sucedido. Quando o ensino então vira uma arma dela contra a doença, uma pedra de consistência e força, não há palavras para expressar minha satisfação.

Imagino que esse livro tenha sido um best-seller quando foi lançado, 1964, por ser um livro que trate o assunto abertamente, não trabalha como sendo uma aberração. O livro que considero original para hoje em dia, é minimamente corajoso para a época. E penso que é um ótimo livro para introduzir o assunto, já que trata com liberdade e respeito, talvez assim consiga acabar com alguns preconceitos relacionados a doenças mentais. Novamente, sorte minha, não por ter somente lido um bom livro como também conhecer sobre um novo assunto. Afinal essa não é uma das principais razões da existência dos livros?

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http://depoisdaultimapagina.wordpress.com
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Bcoralli 15/01/2020

Excelente.
Sou psicóloga, psicanalista e achei muito verdadeiro o livro e a forma que foi escrito.
Toda a evolução da personagem, a importância da família e do apoio multidisciplinar no tratamento das doenças psíquicas é muito real e muito bem construído no livro.
Ele te prende para saber como Deborah irá se comportar e, principalmente, como ela irá internalizar tudo que está acontecendo a sua volta e todas as mudanças dentro de si.
Um livro para aprendizado e reflexão, afinal, a vida não é um jardim de rosas, mas pode valer a pena ser vivida.
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Sofi 14/03/2023

Ok
Achei confuso às vezes e não me prendeu, confesso que só insisti na leitura para ganhar pontos em psicopatologia. Porém, ao terminar me emocionei... O desenrolar e o desfecho foram bem bonitos. Vale a pena para quem curte o tema de saúde mental.
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Gui 21/06/2023

Viver é lutando!
Foi uma desagradável viagem catártica, encontrar alguns fantasmas mais fortes e mais complicados na narrativa da Deborah mexeram comigo. O livro te machuca ao mesmo tempo que te acolhe, quando você menos esperar vai estar torcendo pra próxima parte ser uma das sessões de terapia da personagem, já que o resto da história é muito difícil de engolir o tempo todo...

A loucura de existir sendo exposta duramente e aprender que viver não é a promessa de um jardim de rosas, mas sim a beleza de encontrá-las após jornadas por espinhos tudo em 29 capítulos é incrível. Saio desse livro que me durou um mês de leitura mais calmo com meus demônios, eles são criações da minha mente e nada além disso. São meus reflexos.

Se puder... Leia!
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Lia 01/12/2010

Um livro bem dolorido. Conta a história de Deborah, uma menina de 16 anos que é diagnosticada pscicótica e a família resolve interná-la. Durante a terapia ela volta ao seu passado, entra novamente em contato com a culpa, dor e raiva para tentar entender o que a levou viver presa numa fantasia, deixando de lado a realidade. Como o próprio título sugere, nesse livro não há um final feliz, mas é uma história de superação, pois Deborah aprende que pode fazer escolhas, pode construir e realizar muitas coisas na sua vida, mesmo vivendo com uma doença que não tem cura, apenas tréguas.
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Lucas 22/12/2023

Uma leitura que fiz porque o professor de psicopatologia exigiu, porém mesmo sendo uma "obrigação" a experiência foi muito boa. Recomendo a todos.
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Dora 09/01/2012

Interessante!
Relato de uma esquisofrênica, pensamentos, sentimentos, relação familiar, dramas pessoais e o tratamento. Livro denso e bem interessante.
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Malice 31/12/2012

Forte, denso, importante
Como disse em um dos últimos comentários trata-se do relato da angústia de uma doente mental, feito sem reservas, sem escaramuças. Indicado para quem trabalha na área de psicanálise, psicoterapia, psiquiatria e afins e para quem passa por um processo de análise - fica bem mais claro o quanto nosso cérebro pode criar maravilhosos horizontes e infernos da pior espécie.
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Ba 06/03/2013

Pretendo reler. Tenho em papel.
Segundo livro que releio dos que programei.
Reli em março de 2013.
Muito bom como a autora (que na verdade é Joanne Goldenberg, usou Hanna Grenn como pseudônimo) descreve ricamente a loucura.
O medo, terror, pavor em que circulam os equizofrenicos, capazes de construir enormes defesas (sintomas) para tentar suportar o mundo!
Extremamente inteligente e com profundo conhecimento do assunto!
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Sam 01/04/2013

É uma leitura cativante e muito rica do que é a doença mental e a experiência de viver num hospital psiquiátrico - o antes e o depois. Fui arrebatado por Deborah e creio que a maioria dos leitores torceram por ela, assim como eu.
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Aryane 25/05/2015

Muito bom!
O livro conta a história de Deborah, uma menina de dezesseis anos que é internada em um hospital psiquiátrico pelos pais. Lá, ela vive as minúcias de sua doença psíquica, dividindo-se no chamado mundo de Yr e o real. Conhece uma terapeuta e, através dela, consegue descobrir suas capacidades e potencialidades, apesar de sua condição emocional.

É o primeiro livro da autora Hannah Green que leio e já comecei me surpreendendo positivamente. Apesar de abordar um tema com uma grande carga emotiva, a autora conseguiu escrevê-lo de uma forma suave e interessante.

Eu, que fujo de livros que abordem temas desse tipo, por causa do embasamento teórico que existem neles e, de certa forma, deixam a história entediante, desse eu não consegui me livrar, de tão envolvente. A autora humanizou os personagens e isso os tornou cativantes.

Quatro estrelas!
Suellem.Bacelar 27/09/2019minha estante
Você troca?




Darlene_Poetisa 28/12/2021

Deborah é uma garota judia de 16 anos, bonita, inteligente e está sendo levada pelos pais, Esther e Jacob para um hospital psiquiátrico. Até onde as experiências vividas na infância interferem sobre a saúde mental de um indivíduo? Qual o papel da família? O amor sufocante e as expectativas geradas pelos pais e parentes próximos podem prejudicar mais do que ajudar o desenvolvimento? E as experiências vividas em sociedade? Nas quase 300 páginas de “Nunca lhe prometi um jardim de rosas” Hanna Green aborda estes temas através de Deborah, que pouco a pouco se vai distanciando da realidade do mundo, trocando-o por Yr, seu mundo imaginário até ser internada em um hospital psiquiátrico, diagnosticada como portadora de esquizofrenia.

O livro não apresenta uma narrativa linear. Não narra a infância de Deborah, sua adolescência, sua internação e seu final de forma ordenada. As informações vão sendo aos poucos extraídas pela psiquiatra, Dra. Fried. Cada sessão parece ao mesmo tempo um alívio e uma tortura para Deborah e cada passo para longe do abismo parece preceder dois em direção a ele. Deborah, em seus momentos de lucidez, muitas vezes parece filosofar sobre a própria situação, bem como sobre a situação das demais pacientes. Há uma descrição detalhada do ambiente hospitalar, suas alas, seus funcionários e sua relação com os pacientes, relação esta muitas vezes de medo, nojo, raiva e, em alguns casos carinho e dedicação; os cuidadores muitas vezes acabam também influenciados pelas doenças tratadas – ao ponto de tornarem-se doentes também.

É uma leitura interessante e densa. Nada de floreios poéticos. Faz pensar no papel da família e da sociedade na formação do individuo e em sua saúde mental. Escrito em 1964, pela autora americana Joanne Greenberg sob o pseudônimo de “Hanna Green”, a obra ganhou uma versão cinematográfica em 1977.

Vale a pena conferir.
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tamareiraa 07/08/2023

Foi ótimo conhecer Deborah.
A obra conta a experiência de Deborah, uma adolescente de 16 anos diagnosticada com Esquizofrenia, que foi internada num Hospital Psiquiátrico para passar pelo processo de entender seu mundo interno e externo.

Hannah Green retrata tudo isso com muita delicadeza, envolvendo o leitor na história com a riqueza de detalhes. Assim como a Dra. Fried (sua teraupeta), o público também acaba entendendo a vulnerabilidade de Deb, suas inseguranças, traumas, e as reações que tem ao tentar se abrir para além de Yr.

Uma característica forte dessa leitura é aproximar o público desse ambiente muito pouco falado, que é o Hospital Psiquiátrico. Entender a diferença dos sentimento e pensamentos das pessoas que trabalham ali e as que estão internadas. Esses pontos podem ser vistos em vários momentos, principalmente no tratamento adotado por alguns terapeutas e enfermeiras em relação as pacientes, a incompreensão dos pais e a ausência de afeto diante de um momento que exige paciência e acolhimento, fora a solidão que atravessa Deborah (e todas as outras) de nunca serem compreendidas.
Não é atoa que ''Nunca lhe prometi um jardim de rosas'' já foi referência na bibliografia de ficção psicanalítica no Brasil, e objeto de estudo para muitas teses de mestrado e doutorado na área.

Foi ótimo conhecer Deborah por que em nenhum momento deixei de acreditar nela.
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