Cenas de Nova York e outras viagens

Cenas de Nova York e outras viagens Jack Kerouac




Resenhas - Cenas de Nova York e Outras Viagens


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Aline 31/12/2021

Bom
Ler Kerouac pode ser um desafio para quem é fiel às regras de pontuação. Eu gostei do livro, mas apesar de ser fino e rápido, eu fiquei adiando o fim da leitura. O leitor pode se sentir excluído em alguns momentos por serem relatos tão específicos de vivência. As cenas são narradas detalhadamente, são memórias.
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Luccas.Soares 16/10/2021

3 textos curtos e um poema do autor compõem o título. Confesso que já havia abandonado o livro, tentei ler algumas vezes, li alguns pedaços ao longo dos anos, mas após ler a biografia de Kerouac achei que seria bom dar outra chance aos títulos do autor. Confesso que "Sozinho no topo da montanha" foi um conto que me ganhou.
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arthur966 30/04/2020

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"sempre considerei escrever meu dever na terra"
divertido me deu vontade de ser guarda florestal e/ou vagabundo. o poema pro rimbaud no final muito bom
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Catarina 31/03/2020

Mais do mesmo
Tenho a impressão de que todas as obras do Kerouac são meio mais do mesmo, tipo o mesmo repertório em livros diferentes.

Mesmo assim é legal e salvam algumas reflexões interessantes.
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Artax 21/05/2017

Livro express pra ler enquanto espera alguma coisa, ou sei lá. É assim que eu defino essa pequena compilação de contos de Jack Kerouac. São três contos e um poema, com exceção do último, bem gostosos e rápidos de ler. Eu digo que não senti o mesmo com o poema porque eu sou uma negação em poesia, não consigo interpretá-los DE VERDADE, e com esse não foi diferente. Ainda mais sabendo que ele deve ter sido escrito com alta influência etílica, entupido de referências cults/hipsters/beatniks. Tirando ele, que me fez sentir a pessoa mais burra do planeta, o resto do livro é bem legal.

"Cenas de Nova York" é uma espécie de "guia" de como aproveitar a cidade de Nova York com um programa verdadeiramente beat. Vagabundear é a palavra, principalmente com pouca grana, muitos amigos igualmente descompromissados com a vida, e com bastante criatividade. O mais legal é que dá pra imaginar como seria um programa desses, e dá até uma vontadezinha de ir no embalo.

"O vagabundo americano em extinção" é o ápice da vibe beat do livro. Kerouac fala bastante sobre vagabundos, vagabundagem, caronas, e tudo mais. Particulamente não é o meu preferido, que acabou sendo "Sozinho no topo da montanha". Esse eu achei lindo, porque me lembrou bastante Na Natureza Selvagem e não tem nada do que eu não gostei no Alexander Supertramp. Tem uns trechos muito bonitos do protagonista contemplando a solidão nas montanhas cobertas de gelo. Algumas citações cairiam bem agora, pena que não tenho o livro por perto...

"Rimbaud" eu não entendi patavinas, então dispenso comentários. Perdoem minha burrice poética!

Recomendado! Quem tiver gostado do poema e quiser me explicar, aceito comentários com muita alegria no coração!
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J Bruno 19/01/2017

Cenas de Nova York e Outras Viagens
"Cenas de Nova York e Outras Viagens" é composto por cinco escritos de Jack Kerouac, nome seminal do movimento beat, nestes textos estão presentes os elementos que caracterizam a alma e a expressão do way of life torto que influenciaria toda uma geração.

Uma apresentação de Kerouac feita por ele mesmo abre o livro de uma forma sincera, crua, que lembra que o próprio autor é o principal personagem de suas obras e que isso não se dá por acaso. É o olhar romântico de Jack, que enxerga poesia onde mais ninguém enxergaria e que conduz o leitor a um universo próprio e à uma maneira de viver a vida alheia à qualquer convenção social ou moralismo.

No segundo texto, "Cenas de Nova York", é proposto uma espécie de roteiro de viagem, que nos apresenta a diversos pontos da cidade que dificilmente entrariam em um etinetario turístico, por mais ousado que ele fosse. Aqui fica evidente o quão determinante é o olhar do autor, os atrativos por ele propostos vão desde bares "pés sujos", onde ainda se tocava o jazz autêntico a clubes mais elitizados, onde o gênero perdia dia a após dia o seu vigor original.

Mas, o foco permanece nos lugares onde ainda se podia beber alguma bebida barata, ouvir boa música ou simplesmente vadiar. Em certa passagem ele indica um lugar onde se pode abrigar da chuva e contemplar o outro lado da rua, algo banal pra qualquer um, mas impregnado de poesia pra ele; ouso dizer que são em passagens como esta que reside grande parte da genialidade de seus escritos.

"Sozinho no Topo da Montanha" é um relato de viagem, que descreve o período de três meses em que Kerouac trabalhou como vigia de incêndio em um pico isolado no extremo noroeste dos Estados Unidos. Sozinho, em contato com a natureza e crente de estar vivendo de seus próprios esforço, o autor descreve a experiência com a paixão de quem se descobre na solidão autoimposta, isolamento que lhe conduz à transcendencia e ao contato com o divino. Impossível ler este relato e não lembrar da experiência de Cris McCandless em seu contato com a natureza selvagem...

Em "O Vagabundo Americano em Extinção" há a exaltação da vadiagem pura e simples, do sair sem rumo e do caminhar à margem da sociedade, no entanto, é uma exaltação até certo ponto contida, uma vez que o próprio autor reconhece que já não era um tempo tão propício para a prática da vagabundagem. No relato que compõe este escrito estão perceptíveis os embates travados entre loucura e sanidade, apego e desapego e ânsia de liberdade e temor da repressão.

O último escrito, "Rimbad", é uma espécie de poema biográfico sobre o poeta francês, que acaba por destacar aquilo que ele tinha em comum com a geração beat e o revela como uma grande influência do próprio Kerouac e de todo o estilo de vida que ele exaltou desde o lançamento do clássico "On the Road".

"Cenas de Nova York e Outras Viagens" é um livro pequeno, de leitura fácil e rápida, que, apesar de não ser uma obra indispensável, funciona como uma boa introdução à bibliografia do autor. A edição da L&PM Pocket peca apenas por não mencionar a data em que cada um dos textos foi escrito, o que, sem uma rápida pesquisa adicional, dificulta a localização deles na linha do tempo da produção literária de Kerouac... Vale a leitura, recomendo.
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Aline 12/12/2016

Livro pequeno, conteúdo primoroso.

As descrições de uma América solene, repleta de mini situações que servem de inspiração para o poeta vagabundo. Alguns centavos americanos e a comida perfeita aparece nas linhas deste livro.

Kerouac é sublime, enaltece as ruas por onde passa, contempla Deus e a magia de ser um viajante solitário em solo próprio.

São apenas três relatos de viagem, um poema e uma apresentação do próprio autor que me conquistaram. Afinal, "as florestas estão cheias de guardas".



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Craotchky 06/04/2016

Quando Kerouac me cativou
Nunca pensei que estaria aqui, agora, nesse exato instante, escrevendo uma resenha deste livro tão pequeno e acanhado. Não imaginava que tão logo nas cinco primeiras páginas o texto iria me cativar. Mas foi o que aconteceu. Foi uma forma fantástica de conhecer um novo autor.

Jack Kerouac talvez seja um escritor com um público leitor muito seleto. Este livro contém, essencialmente, textos autobiográficos que destacam um pouco a peculiar vida que levou Jack. Ele nos conta situações que aconteceram durante algumas de suas andanças pelo seu palco principal e favorito: o mundo.

"O que significa o vazio? A resposta era o silêncio perfeito, e então eu entendia."

É impressionante a autenticidade transmitida por Kerouac em cada palavra; é palpável sua honestidade em seus escritos. É possível sentir a sinceridade transbordando em cada história contada de forma extremamente espontânea. Peguei o livro com poucas pretensões e aquelas cinco páginas iniciais me fizeram ansiar por mais.

Jack Kerouac é alguém que viveu a vida em liberdade. Não se prendeu em algemas sociais. Alguém que viveu a vida da forma que esta se apresentou e apreciou da melhor maneira cada cena que esta lhe impôs. Extraiu da vida o melhor, e o pior também, pois são ambos os aspectos que tornam ela algo tão fascinante. Ele nos conta a verdade, a sua verdade, a verdade do seu tempo. Kerouac não é sincero apenas com o leitor, mas consigo mesmo também, e com a vida. E esta, por isso, lhe retribuiu.
Jess 04/01/2017minha estante
Quem escreveu esse poeminha?


Craotchky 06/01/2017minha estante
Eu!




Na Literatura Selvagem 25/09/2014

Cenas de Nova York e outras viagens
As pessoas que me conhecem sabem que depois que provei da entorpecente geração beat, Jack Kerouac virou meu amante, incrível paixão. Venho lendo as obras dele, completando aos poucos a coleção de seus livros lançados aqui no Brasil [bendita seja a L&PM Editores]. Até falei dele aqui no blog certa vez, mas nunca resenhei nenhum de seus livros.

A fim de reparar essa heresia, resolvi trazer para vocês as impressões que o livrinho Cenas de Nova York e outras viagens, publicado pela L&PM, pela coleção 64 páginas [que custa apenas R$ 5,00], me trouxe. Para quem nunca ouviu falar do Deus Beat ou quem tem vontade de conhecer sua obra mas não faz idéia de por onde começar, eis a dica...

Confesso que minha estréia se deu com On the Road, que pretendo reler pra resenhar aqui, mas Cenas de Nova York e outras viagens transmite bem a essência beat e a sede de aventuras e experiências exóticas que Kerouac quis passar ao escrevê-los... O livro é composto por uma breve apresentação do autor, seguido de relatos de viagem publicados em outro de seus livros, a obra Viajante solitário, além do poema Rimbaud. São textos curtinhos mas que nos trazem belas reflexões e torpores...

Cenas de Nova York, Sozinho no topo da montanha e O vagabundo americano em extinção são sobre viagens percorridas pelos Estados Unidos, pegando caronas, subindo e acampando em montanhas, cruzando rios e conhecendo todo tipo de pessoas, além de viajar às escondidas em vagões de trens de carga. Pode parecer algo simplório, mas a maneira como Kerouac relata essas histórias beira o lirismo e o poético... Claro que sem desperdiçar uma pitada de marginalidade e escrita 'suja', crua, típico da geração beat... O grotesco se une ao lírico resultando em uma leitura que beira o transcendental...

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2014/09/cenas-de-nova-york-e-outras-viagens.html
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Maria Fernanda 11/08/2013

Top 5 Livros Para Ler Na Vida
Comecei a ler esse livro porque estava empacada na leitura de três livros gigantescos ("Da Monarquia à República", "To The Lighthouse" e "The Sisters" - embora "Lighthouse" nem seja tão gigantesco assim, eu recém tinha começado, mas enfim) e precisava fazer um tempinho antes de uma consulta. Ele é basicamente uma coletânea de pequenos textos soltos do Kerouac ("New York Scenes", "Alone in a Mountaintop", "The Vanishing American Hobo" e "Rimbaud") vendidos a um preço módico - o original é R$5,00, mas eu consegui uma oferta e paguei apenas R$1,50, o que chega a ser ridículo para um livro do nível do Kerouac.

O livro começa com uma pequena apresentação do autor feita por ele mesmo. Aparentemente, parece que Kerouac está preenchendo uma ficha, o que é meio chato de ler, mas daí ele começa a pirar nas respostas - divagando, por exemplo, sobre a origem de seu sobrenome - e fica bem divertido. (Vocês sabiam que tem um antepassado nobre, o barão bretão Alexandre Louis Lebris de Kerouac?).

"Cenas de Nova York" é realmente o que o título diz - pequenas descrições rápidas de instantes na cidade. Como era de se esperar em Kerouac, ele consegue lhe transportar para dentro daquilo que está narrando - na cena do bar, com a qual ele começa esse capítulo, você praticamente pode ver a fumaça do cigarro e sentir o cheiro da bebida. Além disso, é bem interessante para quem gosta do autor saber um pouco mais sobre ele, porque aqui ele descreve o que fazia em Nova York na época, chegando até mesmo a narrar o que seria sua noitada típica com os amigos.

Da Nova York "louca e desvairada", o livro corta, quase como um filme, para a Cordilheira das Cascatas, onde Kerouac se candidata a um emprego como vigia de incêndios. Basicamente, ele se isola lá, no meio da natureza, por três meses, numa vibe Into The Wild. Para uma experiência transcendental, sugiro ler esse capítulo ao som de Bob Dylan (em sua fase mais folk).

O último texto do livro é sobre a extinção do vagabundo americano. Kerouac explica porque aquela figura andarilha comum em seus livros já não pode mais existir na sociedade americana do pós-guerra. O foco é o "vagabundo", mas você não consegue deixar de notar a crítica ao "american way of life" que tomou conta dos Estados Unidos no pós-Guerra (pense em gramados perfeitos de subúrbio e coca-cola), que transformou esses andarilhos em simples mendigos, completamente marginalizados pela sociedade. Depois disso, temos um poema, "Rimbaud", mas não vou comentar a respeito, porque não curto muito poesia e não quero falar bobagem.

Enfim, leia porque: faz uma ode à Nova York dos anos 40/50, mas não aquela NY mainstream, e sim aquela NY dos (para citar um famoso trecho de On The Road) "loucos, loucos pra viver, loucos para falar, loucos para serem salvas, desejosos de tudo ao mesmo tempo,que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira". Faz uma ode à introspecção e ao auto-conhecimento, mas sem se desconectar da vida em sociedade. É curtinho, rápido e fácil de ler, e baratinho.

Evite se: você não curte longas descrições.
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Dose Literária 20/02/2013

Obra altamente obrigatória para quem é fã de Jack Kerouac e de literatura beat
Ele começa com uma “Apresentação do autor” em que o próprio mostra seu currículo com dados e gostos pessoais, experiências de trabalho, obras escritas e publicadas, um resumo de sua vida e uma descrição do seu livro Viajante Solitário. E isso tudo nas palavras de Kerouac se torna único, bem humorado e característico de seu talento para descrições. Selecionei um trecho em que ele fala de si mesmo:
“Sempre considerei escrever meu dever na Terra. E também pregar a bondade universal, que críticos histéricos não foram capazes de descobrir sob a frenética atividade das minhas histórias verídicas sobre a geração beat.” Pag 8

O relato “Cenas de Nova York” é uma descrição muita vívida de cada rua, beco, estabelecimento, esquina, transeunte, sensação, clima e personalidade artística de Nova York. Kerouac expõe a cidade de uma maneira tão pessoal assim como descrevemos o bairro que moramos desde a infância. É como se passeássemos junto dele pelas ruas e avenidas novaiorquinas com aquela sensação de já ter estado lá um dia. Ele cita muitos nomes da literatura universal, astros do jazz e cinema dos anos 50 com bastante intimidade, pois muitos destes nomes foram seus ídolos e amigos. Esse conto é descrito com o fluxo intenso das lembranças vivas do escritor, portanto é impossível não ler no mesmo ritmo que foi escrito e as palavras absorvidas, guardadas, como se o leitor tivesse vivido tudo aquilo de fato.
Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2012/09/cenas-de-nova-york-outras-viagens-jack.html
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Francine 26/06/2012

O estilo beatnik
“Apenas escreva” é uma frase muito difícil para quem ama escrever e sabe que para o texto ficar bom, a palavrinha “apenas” deve conter informação, clareza e boa gramática, o tal conteúdo.

Se você quer escrever sobre a pimenta baiana, deve saber um pouco de culinária, ou da cultura da Bahia. Se você quer escrever sobre um filme, deve entender um pouco sobre a sétima arte. E por aí se constrói o caminho do texto. E claro, o “saber um pouco” ajuda, mas se você souber muito (assunto, escrita, coesão, coerência, gramática, etc… e aquele dom especial) seu texto poderá sair do lugar comum e tornar-se algo que realmente signifique, para você, profundamente, e para quem o ler.

Faço essas pequenas reflexões sobre a escrita porque, neste momento, o meu pensamento é como uma página da internet cheia de links pulando à minha frente e não sei muito bem onde clicar, mas a imagem que vejo está legal e por isso comento aleatoriamente. São fragmentos meus que um dia criei enquanto eu lia alguns livros. Nomes surgem agora: Arthur Schopenhauer e Francine Prose, autores que gosto porque falam da arte de escrever e da literatura, meus grandes amores.

Jack Kerouac, o beatnik que já passou várias vezes aqui no blog, tinha esse conceito de “apenas escreva” como ferramenta importantíssima para o seu trabalho literário. Seus textos, às vezes um pouco embaraçosos e com começos que parecem não fazer sentido, são construídos pelo ritmo do pensamento. Ao ler Jack Kerouac, a gente consegue imaginar a história, ele pensando, ele em sua máquina de escrever velha, com papéis grudados uns aos outros para, assim, não perder tempo com a troca da folha – o estilo beatnik.

Leia mais: http://livroecafe.com/2012/06/26/cenas-de-nova-york-outras-viagens-jack-kerouac/
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