Irmandade

Irmandade Robyn Young




Resenhas - Irmandade


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Hérida Ruyz 29/06/2012

“IRMANDADE” (Robyn Young)
“Irmandade” é o primeiro volume da trilogia homônima escrita pela autora Robyn Young. Sou suspeita para opinar sobre livros de ficção histórica e épicos, pois são gêneros que me fascinam. Nunca me canso de lê-los.

Uma das características dos épicos – que muitas vezes desanima os leitores – é o excesso de descrições, tanto do ambiente quanto dos fatos históricos. Mas "Irmandade" não é nada enfadonho.

Young nos leva das ruas mal cheirosas e frias de Londres e Paris às quentes planícies da Palestina. A história das Cruzadas nos é apresentada tanto do ponto de vista do Oriente como do Ocidente. Acompanhamos a campanha dos Cristãos em “libertar” a Terra Santa do domínio dos infiéis. Em contrapartida, vislumbramos a fúria dos muçulmanos por terem suas terras invadidas por estranhos. Apesar da retaliação cruel do sultão Baybars, não consegui pintá-lo como um homem mau, pois ele estava defendendo a liberdade e a fé de seu povo. Eu adorei essa abordagem, pois em "Irmandade" não há o clichê do herói versus vilão, do bem contra o mal. Existe apenas homens em lados opostos de uma guerra. Cada personagem é singular e suas ações são guiadas por anseios, ambições e mágoas que os tornam mais humanos aos olhos do leitor.

Sou apaixonada por belas descrições, onde sou capaz de sentir os odores, o calor da batalha, os dessabores dos personagens… Apesar da atmosfera de conflito e conspirações políticas, achei que o livro possui um ar bem jovial.

Irmandade atravessa um período de doze anos, de 1260 a 1272, onde acompanhamos o crescimento de Will. Vemos o garoto de treze anos se tornar homem, amizades se tornarem amores, confianças serem traídas... Para mim, valeu cada página lida.

Leia resenha completa no Lendo nas Entrelinhas:http://bit.ly/MZgwWY

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Bruno Malini 22/02/2021

Empolgante
No mesmo estilo de Bernard Cornwell e Conn Iggulden. Muito bom. Aborda os dois lados da moeda: ocidente e oriente
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Mari 07/01/2013

Irmandade conta a história do jovem Will Campbell, que cresceu nutrindo uma vontade de se tornar um cavaleiro templário da Ordem dos Cavaleiros Templários, sonho do seu pai James Campbell, que havia seguido para a Terra Santa em uma missão das Cruzadas. Will serviu no Templo de Londres como sargento e Sir. Owen foi instruído a cuidar dele enquanto o pai estivesse no Templo em Acre. Ele conheceu a linda Elwen, sobrinha do mestre Owen e parecia ser o início de uma bela amizade que tinha tudo para evoluir em algo mais quando ambos crescessem. Will passou a conciliar a dura rotina do templo com os treinamentos sobre como manusear uma espada e tentava esquecer os fantasmas do seu passado ao mesmo tempo em que buscava descobrir os segredos que seu mestre escondia na preceptoria.

O anos passaram e acompanhamos também a história de um poderoso guerreiro mameluco, o ex-escravo Baybars, que tinham enorme potencial para ampliar seu poder ao se tornar o comandante da tropa do sultão do Egito. Ele nutria um profundo desejo de eliminar os invasores francos de sua terra natal e junto ao amigo e conselheiro Omar, armou um golpe e assumiu o trono, planejando expandir os seus domínios e implantar a Jihad para expulsar os invasores em nome de Alá. Baybars era um homem implacável e imprevisível. Ao mesmo tempo em que concedia a liberdade para os inimigos em troca de ouro e escravos, poderia também voltar atrás em sua decisão e exterminar os moradores das vilas ocupadas pelos cristãos de forma impiedosa.

Enquanto isso, em Londres, o rei Henrique III tentava buscar um acordo com o Templo para o saldo das dívidas acumuladas, mas acabou tendo que ceder as joias da Coroa como garantia na quitação dos débitos. Em pouco tempo, uma comitiva seria formada pela Ordem do Templo para levar as joias com segurança até a preceptoria de Paris. Will foi um dos integrantes dessa comitiva, mas assim que desembarcaram em Paris foram recepcionados por saqueadores mascarados que tentaram roubar a preciosa carga que estava no navio. No confronto, o mestre de Will e alguns outros membros da comitiva não sobreviveram e este precisou se tornar um aprendiz do padre Everard de Troyes na preceptoria da cidade. Will não se conformava em ter completado dezoito anos e constatar o adiamento de sua investidura na Ordem. Ele passou a exercer as mesmas atividades como um mero copista e aprendiz do padre. Entretanto, uma série de acontecimentos inesperados acontecem e Will percebeu a chance que teria para finalmente se sagrar cavaleiro. Everard o coloca em uma incumbência bastante delicada e sigilosa. Ele precisava encontrar o Livro do Graal, que havia sido roubado recentemente e se caísse em mãos erradas poderia ser capaz de destruir a Ordem do Templo. Para convencer Will a colaborar naquela busca, Everard prometeu cuidar dos preparativos para sua investidura. Logo, Will concordou e não mediu esforços para conseguir localizar o precioso objeto. Desconfiado após descobrir as implicações obscuras em torno do misterioso livro, conseguiu arrancar de Everard a confissão de que era membro de uma organização secreta inserida de forma oculta dentro da Ordem do Templo e que era chamada de Anima Templi – “a alma do templo”. Durante a busca eletrizante pelo Livro do Graal com a ajuda de Simon e do próprio padre Everard, Will foi envolvido em uma rede de intrigas e conspirações que o seguiu desde a Europa até a Terra Santa. Will mal poderia imaginar que o seu caminho se cruzaria ao do sultão Baybars e qual seria o resultado disso? Será que o exército de Baybars conseguiria expulsar de vez os europeus? Só lendo mesmo para descobrir.

A autora soube desenvolver com maestria o período das Cruzadas e os sentimentos conflitantes em lados opostos da frente de batalha. De um lado, o Ocidente, com sua ânsia de expandir seus domínios e impor uma religião em detrimento de outra sobre os povos; e do outro, o Oriente, com seus avanços científicos notáveis e sua bravura na luta pela permanência da Terra Santa sob seus domínios. O que era comum aos dois lados eram o extremismo religioso, a ambição e cobiça nos conflitos durante as Cruzadas.

Um dos personagens do livro me surpreendeu, mas nem tanto, ao fazer uma confissão reveladora. Imaginem um homem se revelar assim no calor do momento. Fiquei com pena dele e me solidarizei pelo seu amor platônico, mas espero que nos demais volumes ele possa superar sua frustração e o coração partido. hehehe

O livro é narrado em terceira pessoa e há capítulos que se alternam entre a Europa e Reino de Jerusalém, mas notei alguns erros de revisão, como por exemplo o uso do tempo verbal ver no lugar de ir. Não poderia deixar de mencionar, porque ambos os verbos são diferentes e difíceis de se confundir na construção de sentenças. E contei três vezes a ocorrência desse erro no livro. =/

- Meu senhor sultão, vimos (viemos) vesti-lo.
- O propósito é evidente.

Eu recomendo a leitura para todos. Esses pequenos erros de revisão não comprometeram a leitura em nenhum momento. Espero que tenham gostado da resenha e fiquem à vontade para comentar e expressar a opinião de vocês a respeito do livro!!
http://confissoesliterarias.blogspot.com/2012/08/resenha-irmandade-por-robyn-young.html
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Gabi 18/06/2021

''Guerra, paixão e intriga no tempo das cruzadas''
''Irmandade'' tem o poder de te levar para o tempo das cruzadas, com personagens cativantes e uma historia bem elaborada
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Fernando.Dias 02/09/2021

3,5 estrelas
Uma boa pedida para aqueles que se interessam pelas Cruzadas e pela verdadeira história dos templários. Intrigas, disputas de poder, batalhas e um toque de romance. Uma boa tradução mas a edição peca pelos diversos erros de revisão (problema que felizmente foi resolvido no segundo livro da trilogia). E por falar em trilogia, parece que a Record desistiu de publicar o terceiro volume. Uma pena.
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