A Lista do Ódio

A Lista do Ódio Jennifer Brown




Resenhas - A Lista Negra


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Gabriela Copatti 15/11/2020

Leitura necessária!
Que mensagem linda esse livro passa! Superação, autoconhecimento e perdão.
Me fez refletir sobre diversos aspectos, principalmente o quanto o bullying é capaz de atingir as pessoas realmente. Gostei como o assunto foi abordado e considero a escolha da personagem principal, Valerie, perfeita. Mesmo depois de tudo que o namorado fez, ela conseguiu pensar nos momentos felizes que teve ao lado dele e de que o mesmo tornou-se uma vítima da sociedade.
Recomendo demais a leitura!!
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Thamara 14/05/2022minha estante
Interessante!




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Andressa 21/10/2022

Excelente?
Impactante, de qualidade e interessante, este livro foi escrito por alguém que sabia o que estava fazendo.? pode ser que algumas pessoas mais adultas não gostem, mas eu acredito que a maioria delas vai gostar.?
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Grazi 06/09/2020

Muito mais do que eu esperava!
Nos faz refletir muito sobre o que é injustiça ou não, até que ponto nós estamos comprometidos com algo?
Quando você menos esperar vai estar chorando junto com a Valerie e pedindo pelo amor de Deus para alguém pelo menos tentar entender!
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Queria Estar Lendo 17/05/2017

Resenha: A Lista Negra
A Lista Negra é um dos livros que eu esperei muito tempo para ler, criando expectativas, e fico muito feliz por não ter sido desapontada. Esse é o primeiro romance escrito por Jennifer Brown, mesma autora de Amor Amargo, que aborda temas tabu que precisam ser discutidos.

O dia 2 de maio é um dia que o colégio Garvin nunca vai esquecer. Na manhã do dia 2, Nick Levil, estudante do terceiro ano do segundo grau, abriu fogo contra seus colegas de classe na cafeteria, matando cinco pessoas e ferindo várias outras -- inclusive sua namorada, Valerie. Nick tinha alvos específicos marcados na infame Lista Negra, um caderno de capa vermelho no qual ele e a namorada escreviam o nome das pessoas que praticavam bullying com eles. Pessoas que eles acreditavam merecerem uma punição por seus comportamentos agressivos, pessoas que nunca tiveram que lidar com as consequências do que faziam à eles.

"Isso era apenas outra coisa que Nick tinha roubado de mim, de todos nós, naquele dia. Ele não roubou apenas a nossa inocência e sensação de bem-estar. Ele também conseguiu roubar nossas lembranças."

Agora, depois de acordar no hospital, Valerie precisa lidar com muitas coisas: seu namorado está morto, ela tomou um tiro ao defender uma de suas maiores atormentadoras, e por causa da Lista Negra, a polícia acha que ela está envolvida no tiroteio. Pior, seus pais, colegas e toda a comunidade de Garvin acreditam que ela está envolvida.

Depois de passar o verão inteiro afundada em depressão e auto-piedade, dividindo seu tempo entre sua cama e o consultório do dr. Hieler, Valerie precisa se preparar para voltar a escola -- agora que eles decidiram que, ao invés de cúmplice, ela é heroína. Porém, parte do colégio não se sente assim e, para ser sincera, Val também não. Ela ainda se sente responsável e culpada pelo que aconteceu.

Como ela não viu que Nick estava falando sério? Como ela não percebeu que aquilo ia acontecer? Como ela não impediu que Nick destruísse a vida de tantas pessoas, destruísse a vida deles?

O livro é contado pelo ponto de vista da Val, mesclado com pedaços de matérias do jornal local a respeito da tragédia, que junto dos pequenos trechos que descrevem o dia do tiroteio, servem para nos situar melhor dentro dos acontecimento e nos relacionamentos de Val.

"Eu tinha mudado mamãe. Mudado seu papel de mãe. Seu papel não era mais tão fácil e claro como tinha sido no dia em que eu nasci. Seu papel não era mais de me proteger do resto do mundo. Agora, seu papel era proteger o resto do mundo de mim."

A vida da protagonista está completamente fraturada, sua vida em casa está difícil: a mãe vive no extremo, com medo de que Val machuque a si mesma ou outra pessoas, culpando-se por não ter sido mais presente, não ter visto o que acontecia na vida da filha, por não tê-la impedido de se relacionar com Nick; já seu pai está distante, culpando-a por tudo que eles passaram nos últimos meses e sem um pingo de interesse nela. Enquanto isso, seu irmão mais novo, Frank, é cada vez mais negligenciado e, apesar de amar a irmã, sente-se tão atingido por tudo aquilo quanto ela.

Enquanto isso, na escola, seus colegas de classe a culpam, preferindo acreditar que ela era a "mandante" e Nick apenas executou o plano. Seus melhores amigos se afastam, mesmo que estejam vivendo um dilema semelhante, sem conseguir conciliar o Nick que amavam com o Nick que matou seus colegas de classe, jogando a culpa em Val para não terem de perguntar a si mesmos "onde estávamos que não o impedimos de fazer isso?".

Uma das coisas que Jennifer Brown fez e que eu mais gostei foi não vilanizar completamente Nick pelo que ele fez, ela soube fragmentar a personagem e mostrar os dois lados de uma mesma moeda. Val relembra constantemente de seus momentos felizes ao lado de Nick, pintando a imagem de um garoto doce e apaixonado -- o que contribui para seu sentimento de culpa, sentindo-se responsável por não perceber o momento em que as piadas passaram a refletir desejos reais de Nick e quando ele parou de conseguir lidar como bullying. O momento em que ele caiu pelas fendas da depressão.

Grande parte do crescimento de Val no livro é, também, sobre perdoar a si mesma. Ela passa tanto tempo compenetrada em garantir que as pessoas a sua volta, especialmente seus pais, possam perdoá-la, que demora a perceber que ela também precisa se perdoar. Como todos os seus colegas de classe, ela também foi uma vítima das ações de Nick.

A partir do momento em que ela para de se esconder atrás do rótulo de vítima dos colegas e passa a perceber que todos -- inclusive ela e seus amigos -- são tanto vítimas como perpetuadores de bullying, ela é capaz de entender e superar seus traumas.

"Entre lágrimas, o padrasto de Nick acrescentou: "Nosso filho também está morto. Por favor, não se esqueçam disso"."

É um tema sensível, especialmente na comunidade norte-americana que lida tanto com incidentes do tipo, mas uma discussão necessária. É preciso entender que todas as nossas ações tem reações e que nunca saberemos como nossas palavras e provocações serão recebidas por outras pessoas. É preciso enxergar além do estereótipo que criamos e enxergar pessoas, não apenas um rótulo que usamos para nos separar e odiar.

Na minha opinião, é uma história corajosa sobre amadurecer, perdoar, enfrentar seus medos e lidar com a parte feia da realidade. É uma das minhas leituras preferidas do ano e me sinto na obrigação de indicar para todos -- que sentem-se mental e emocionalmente estáveis para lidar com uma história emotiva e sensível, com discussões a respeito de bullying, depressão, suicídio e tudo que habita entre um e outro.
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Arielle Resende 20/03/2022

"Há tempo para a dor, também sempre há tempo para a cura"
A Lista Negra é uma leitura obrigatória, a narrativa e descrição dos fatos presentes no livro são extremamente minuciosos, Jennifer Brown possui uma escrita marcante e envolvente, um misto de sentimentos e emoções. Os personagens são bem construídos, assim como os demais detalhes presentes na leitura.
A autora retrata um massacre que ocorreu em uma escola, alguns detalhes apresentados mediante a leitura nos lembra o Massacre de Columbine, que ocorreu em abril de 1999. O livro retrata a realidade de muitos adolescentes que sofrem bullying ou qualquer tipo de rejeição no ambiente escolar e fora dele.
A personagem Valerie, precisa lidar com diversos aspectos psicológicos após o massacre ocasionado pela lista e pelo seu namorado, Nick Levil. A Lista Negra é uma leitura de extrema importância, principalmente para repensar sobre os nossos hábitos e tratamentos mediante às outras pessoas, confesso que o livro é um constante déjà-vu.
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Nicole.Brujah 31/03/2021

É um livro bom, porém no começo achei muito raso e confuso a forma como a autora escreve os acontecimentos.
Demorei muito para me conectar com os personagens, mas o final foi bem tocante confesso que rolou uma lagriminha
Rafa 31/03/2021minha estante
O que você achou do conto?


Rafa 31/03/2021minha estante
Eu li a versão que não tinha e fiquei curiosa sobre ele.


Nicole.Brujah 31/03/2021minha estante
Eu gostei do conto, fala sobre como o David (amigo da val e do nick) lidou com tiroteio.
Eu acho legal ler, pois tem uma parte muito importante sobre a história kkkk


Rafa 31/03/2021minha estante
Obrigada!! Vou ler. :)




Jooy Fun 01/01/2022

Viciante!
"Porque 'quem é você' deve ser a pergunta mais fácil de ser respondida, certo?"

O livro contém gatilho: massacre escolar, bullying, violência, depressão.

Senti a dor da Valerie em muitos momentos , assim como a dor dos outros alunos que ficaram traumatizados e dos que perderam pessoas importantes.
Me conectei com a história e devorei o livro para saber logo como a história terminava.
Gostei do final, achei digno.
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Tati Bertoldo 29/08/2020

Perdão
Esse livro! Ele me mostrou o verdadeiro poder dessa palavra tão difícil de dizer ou ouvir hoje em dia. Me fez ver claramente o como exercer o perdão pode ser libertador.
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iammoremylrds 10/09/2020

um dos meus livros favoritos, choro toda vez que leio, pesado porém extremamente necessário, mostra como o bullying não afeta somente vítima e autor, mas sim afetando, por exemplo, um ambiente todo
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Elis 23/04/2012

Como sobreviver a uma tragédia?
Assim que li a sinopse, eu quis o livro. Quando li a resenha da Lari, fiquei ansiosa para ler.
Comprei e li no mesmo dia. Foram umas cinco horas de leitura, divididas entre o ponto de ônibus e minha cama. Fiquei com os olhos embaralhados mas não me arrependi, valeu cada minuto.

Antes essa história de ver jovens atirando em colegas na escola era algo que sempre associávamos com os EUA porque isso já aconteceu diversas vezes lá. Com o tiroteio em Realengo/RJ, isso ficou mais próximo de nós, brasileiros, e ler esse livro acaba mexendo mais, se é que isso é possível.

Quando penso no livro, me vem a cabeça a palavra sobreviver.
Como sobreviver a uma tragédia?

Valerie é uma das sobreviventes da tragédia que marcou a escola no dia dois de maio de 2008. Seu namorado Nick atirou em várias pessoas, fazendo com que a manhã desse dia se transformasse em um marco de dor.

O livro é narrado em primeira pessoa, por mais que tentemos imaginar a dor e o sofrimentos das outras pessoas, isso passa a ser secundário. Eu, pelo menos, fiquei totalmente envolvida com o sofrimento e a solidão da Val. Todo o resto virou somente parte do sofrimento dela para mim (Por isso que martelo no mesmo assunto... não consigo gostar dessa forma de narração e ponto final).

Val não queria que ninguém morresse, ao criar a lista negra, somente queria ter uma válvula de escape para a raiva que sentia das pessoas que a magoava. Ao dividí-la com Nick, não queria um parceiro para um ato e sim, compartilhar com ele seus sentimentos. Fazer algo de concreto, já que não conseguia lidar com o bullying de outra forma.

É difícil falar do livro, explicar o que senti com cada coisa que acontecia com a Val. O que senti quando ela lembrava do namorado maravilhoso que era o Nick e adaptá-lo aquele rapaz que matou várias pessoas.
O que eu senti quando li que a mãe dela a considerava uma ameaça aos outros, quando li que o pai dela queria que ela fosse afastada de vez da família. Quando li que os amigos viraram as costas para ela, quando li ela chorando por sentir falta do seu namorado e melhor amigo.
Em uma manhã, ela perdeu tudo. Família, amigos e seu amor. Ninguém a via como uma vítima, mas como parceira de Nick. Alguém mau, como ele foi naquele dia.
Só posso dizer que sofri junto.

A jornada de volta à vida de Val é assustadora. A solidão era esmagadora, mas havia alguma luz, como o psiquiatra e a ex-maior inimiga que ao ser salva pela Val mudou completamente. Deixou o bullying de lado e se propôs a ajudar, ela foi uma das peças fundamentais nessa trajetória.

Queria conseguir mais palavras para explicar como esse livro me comoveu, pena que não consigo. Chorei muito lendo, a dor por muitas vezes foi tão real que me assustava. O final do livro é lindo e tocante. Gostei bastante.

A última decisão da Val me chocou, não por ser ruim ou inesperada, e sim por ser exatamente o que eu faria na situação dela. Assim que eu comecei o livro, eu pensei naquilo e ver a autora concretizando foi como realmente fazer parte da história.

Espero que vocês o leiam e que compartilhem comigo o que acharam.
É uma leitura mais que obrigatória.
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duda 10/01/2021

entendi o propósito da autora, mas...
essa leitura me incomodou bastante, acredito que se eu tivesse lido quando era mais nova iria me interessar mais por ele, mas como não foi o caso, terminei só por terminar.
é o típico livro adolescente, que fala sobre a história de superação sobre algo dramático (não da pra negar), mas que fica quase 300 páginas falando sempre a mesma coisa, descrevendo as mesmas situações, o que deixa a leitura muuuuito arrastada.
não gostei da personagem principal, achei ela extremamente mimada e egocêntrica em certas partes.
é um livro que aborda uma temática importante, não tem como negar isso, mas eu esperava uma coisa diferente do que foi entregue.
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Guui 19/10/2021

Definitivamente o melhor livro que li esse ano, me cativou do começo ao fim principalmente pelas "voltas ao passado" que a autora usa; Todos deveriam ler ao menos uma vez somente pela temática do Livro que fala sobre o Bullying e sobre as graves consequências que esse ato pode trazer a vida e trazer uma carga emocional enorme pela parte da personagem principal.
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