Resenhas - A Lista Negra

Amanda 24/07/2020

Ja imaginou desejar que alguém morresse e isso simplesmente acontecesse? Como você se sentiria? Culpada?aliviada? Imagina que você está puto com o pessoal do seu colégio porque eles te zoou, te empurrando e te dão apelidos chatos, você sofre todo dia e sente MTA raiva de tudo, e resolve fazer uma lista negra com o nome de todo mundo que odeia, pois vc tá mto puta da vida com todos, aquelas patricinhas idiotas, fdps, esnobes, metidinhas a besta. Você e seu namorado tem várias coisas em comum, sofrem bullying cm esse pessoa, vocês dois odeiam todos eles, tem problemas em casa com seus pais. Então o Nick seu namorado fala eles tem que morrer, devem todos pagarem pelo que eles fazem vocês passarem que todas aquelas patricinha e o clube delas devem explodir, e você simplesmente concorda e entra na onda pq pra você é tudo zoação nada sério. Mas no dia 2 de maio seu namorado Nick está agindo muito estranho, e de repente ele pega uma arma e sai matando várias pessoas que estavam na lista, e fala pra você lembra do nosso plano, mas você não faz ideia de que plano é esse que ele fala. E aí depois desse massacre várias pessoas te odeiam e te culpam, mas você não fazia ideia, pois o Nick q conhecia era bom e incapaz de fazer o que fez mas fez. Val vai precisar a lidar com tudo que aconteceu a se curar, e superar.
O livro é muito bacana, vale a pena e tira suas próprias conclusões, acompanha a Val, e entender tudo que ela vai passar

Julinye 14/09/2023

A lista negra
Eu gostei do livro, e como ele aborda temas sensiveis.
Foi muito angustiante e dolorido ver o que a Valerie passou, e também o que as outras pessoas afetadas pelo atentado de alguma forma passaram.
A única coisa que eu gostaria que tivesse no livro seria uma espécie de "explicação" para o que motivou o Nick a fazer isso.
Mas no geral eu gostei da história, achei bem boa.

samiisantana 15/11/2020

Perfeito
Esse livro passa uma mensagem de superação e perdão, me fez refletir muito sobre o bullying e como isso afeta negativamente as pessoas.
Achei a personagem valerie muito bem desenvolvida, esse livro aborda vários temas importantes.

rafa. 04/12/2020

um compilado de emoções
achei essa leitura muito boa. o livro em si possui temas bem sensíveis e acabei até me emocionando em algumas partes. acho que todos devem ler e ter a oportunidade de acompanhar a evolução de cada personagem depois desse grande trauma que foi o atentado.

"como sempre há tempo para a dor, também há tempo para a cura" - a lista do ódio.

Malu 24/03/2021

Gostei da leitura, mas com algumas ressalvas.

Gostaria que a autora tivesse mostrado mais cenas do passado, mais da relação do Nick com a Valerie e com as pessoas da lista.
Achei que era necessário aprofundar no desenvolvimento desse personagem que era um dos pontos principais da trama.

Uma coisa me incomodou bastante que foi o tratamento dos pais da Valerie com ela, ela tendo ou não uma parcela de culpa não justifica o jeito que eles lidaram com a situação, ela já estava se punindo e eles jogavam mais pedras e condenações em cima dela.

Com relação a escrita não tenho o que reclamar, achei bem envolvente.
O final foi emocionante, previsível mas necessário.

letresenhas 10/02/2022

Eu não sei nem o que dizer desse livro, nunca imaginei que fosse me tocar tanto, em nenhum momento deixou de ser intenso, bonito e trágico. A mensagem sobre o perdão foi impressionante e o modo como todos os personagens são completamente imperfeitos e cheios de traumas me chamou muita atenção.
Chorei muito no final, queria que todos lessem pra sentirem o que eu senti. Foi lindo e trágico.

natmoreira 02/06/2020

Muito bom.
Demorei um bom tempo para comprar esse livro, já que estava com um preço bem salgado e a minha disposição monetária era basicamente escassa. Porém, com uma promoção bem legal na Saraiva eu pude comprar e finalmente ler. E, caramba, não tinha ideia do quanto esse livro mexeria comigo. São muitas emoções e um tema tão sério e trágico que se você não estiver preparado, pode se sentir mal.

A autora tem uma escrita muito boa e agradável e consegue com destreza prender a atenção de quem está lendo e transmitir as emoções dos personagens e tudo isso acaba gerando uma reflexão sobre nossas próprias ações para com os outros. É triste, e revoltante, saber que o bullying pode levar um adolescente a cometer tamanha atrocidade, como se isso pudesse, de alguma forma, aliviar todo o sofrimento e dor que estejam sentindo.

Eu gostei da Valerie e de como se sucedeu o crescimento dela no livro, desde o trauma até a superação dele. Ocorre de forma mais lenta, pode parecer até dramática e cansativa, porém ninguém vence um acontecimento tão pavoroso da noite para o dia. Então essa construção é necessária. ''A Lista Negra'' é um livro necessário.

Jennifer aborda nesse livro a perda, o amor, o rancor, a aceitação, a superação e ainda deixa uma baita ponderação sobre o que podemos fazer para mudar a vida de alguém, respeitando as diferenças e aprendendo a conviver com elas.

site: instagram.com/resenhaneios

lara 05/07/2021

a lista negra
Honestamente, esperava mais desse livro.
Achei a história totalmente sem graça e os personagens mau construídos.
A história não te prende de verdade e eu preferiria não ter lido.

Carlinha 30/07/2020

História de reflexão
Quando li esse livro, tive a certeza que deveria ser leitura obrigatório em todas as escolas. Infelizmente, no ambiente escolar, é comum existirem brincadeiras sem graça e de mal gosto, que acabam atingindo e magoando as pessoas. Nesse livro, vamos acompanhar justamente isso e como a maldade de algumas pessoas, pode levar a consequências desastrosas na vida de alguém.

site: @paixaoporlivrosecafe

Aamr23 22/10/2021

Diferente de tdu q já li
O verdadeiro motivo por eu ter começado a ler ?A Lista do Ódio? foi porque a minha escola pediu para os alunos lerem o livro e no final do bimestre nos fasearemos uma prova sobre ele. Mas esse livro é perfeito! Eu nunca li um livro desse gênero, a não ser ?Um de Nós está Mentindo? e a escrita foi fluida e boa. O livro retrata uma experiência de trauma e depois o pós-trauma dele para uma garota de 18 anos, nele mostra como ela superou o grande dia 2 de maio de 2008 e como apenas um único momento, pode mudar sua vida para sempre. O livro quando você começa a ler, não consegue parar e confesso que a minha professora não poderia ter escolhido livro melhor. Muitas mães de alunos reclamaram por causa do conteúdo pesado mas isso, na minha opinião, deixou as coisas melhores. Assim, os livros não ficam tão repetitivos e não ficam apenas nos livros apenas de crianças ou leves. Recomendo!

clara 20/02/2023

Não gostei do livro, não rolou pra mim eu acho, passei raiva dms com os pais da personalidade principal o babaca do pai

Luana 27/04/2021

O livro faz uma ótima abordagem sobre o bullying e as consequências que ele pode causar. A história é bem legal e fluída, além de fazer refletir sobre pequenas coisas que fazemos e que podem magoar outras pessoas.

Nathally 15/10/2021

Pessoas são pessoas
Não sei como me posicionar nem o que pensar a cerca desse livro. Mas é fato que quando comecei a ler não tinha muitas expectativas. Os temas trabalhados pela autora são muito dolorosos e  polêmicos. Muitas vezes me vi questionando minha própria percepção da história, até que ponto dar uma segunda chance é viável? Será que a Valerie ou o David são tão culpados quanto o Nick? E se eu estivesse lá? Eu acusaria, ficaria indiferente ou perdoaria? Não sei se um dia chegarei a uma conclusão, principalmente porque o livro é narrado sob a perspectiva da Valerie, então é lógico que eu ia vivenciar um pouco das experiências dela e consequentemente sentir nem que fosse o mínimo de empatia. Por isso é tão difícil ficar de um lado, eu sei que ela tem pelo menos um pouco de culpa, mas os personagens em si do livro não são totalmente bons ou maus (como na vida real), na minha perspectiva parece que todos contribuíram de forma direta ou indireta com essa tragédia. Outro fato que eu gostaria de citar é o final, de longe não foi o que eu esperava, mas agora sinto que não teria final melhor do que esse, foi acima de tudo real, ninguém se curou completamente, os amor não curou tudo, as pessoas continuaram sendo pessoas (cometendo erros, sendo egoístas, sentindo ódio). É bom acreditar que as pessoas podem mudar pra melhor, só que acreditar que TODAS podem mudar pra melhor é sob minha perspectiva utópico. E para falar um pouco sobre mudança, tem um trecho do livro que eu particularmente gostei muito: "Acho que as pessoas podem mudar se elas esforçarem-se o bastante. Só que a maioria das pessoas não quer tentar. A maioria prefere conservar os hábitos ruins que já lhe são familiares a cultivar os bons com que não estão acostumadas. A mudança exige um trabalho árduo." Sobre tudo foi um livro que eu gostei muito, me fez questionar sobre como eu vejo e interpreto o mundo e as pessoas. No final eu só queria que nada disso tivesse acontecido, porque esse livro poderia muito bem ter sido baseado em uma história real.

Ana Cis Gestal 03/08/2020

A lista negra/A lista do ódio
Autor: Jennifer Brown
Tradução: Claudio Blanc
Editora: Gutenberg
Páginas: 271

"O tiroteio, que começou quando os alunos estavam se preparando para assistir à primeira aula, matou pelo menos seis alunos e deixou muitos outros feridos."

É assim que começa o livro, essa é a primeira página. Entretanto, a narrativa vai além de nos mostrar como o personagem decidiu pôr fim, não apenas à sua vida, mas à de outros jovens. Mas sim, acompanhar a vida daqueles que presenciaram esse massacre, suas famílias e claro, Valerie, a namorada de Nick. Acompanhar a perspectiva de Valerie é o que torna essa trajetória tão especial e íntima. Seus sentimentos conflitantes em relação ao amor que sentia por Nick e a raiva pelo que ele fez; o medo do julgamento das demais pessoas e o arrependimento por ter, de alguma forma, dado munições para seu namorado, através da lista que criaram; seguir em frente não parece justo quando tantas vidas partiram, mas que escolha ela possui?

Eu amei a construção da protagonista, seu sofrimento, seus dramas, até mesmo a maneira como as outras pessoas a tratam. É impossível não ter empatia pela Valerie. Ela é apenas uma adolescente comum, frustrada pelas brigas dos pais, cansada do bullying que sofria, e que usava um caderno e caneta para extravasar seus sentimentos mais obscuros. Quem nunca soltou na hora da raiva uma palavra rude ou teve um pensamento ruim? A forma como lidamos com a frustração é o que define nosso futuro. Todo o desenvolvimento e amadurecimento que ela teve, nos conduziu para um final emocionante e real.

Sempre digo que todas as crianças deveriam ler Extraordinário da R.J Palácio e agora sinto que todos os adolescentes e jovens adultos precisam ler A lista negra/ do ódio.

"Todas as velhas rivalidades, as velhas piadas, os velhos sentimentos amargos estavam ali, supurando sobre a cirurgia plástica, os acenos com a cabeça cheio de simpatia e os lenços de papel amassados."

"As vezes esqueço (...)que você também foi uma heroína aquele dia. Tudo o que eu vejo é a garota que fez uma lista das pessoas que ela queria que morressem.

Carla.Oliveira 18/07/2020

Jeniffer me lascou novamente
Então, né? Ela fez isso de novo.....

Jeniffer Brown é uma escritora nova no mercado, mas já marcou seu nome no coração de vários leitores. Seus plots são aterradoramentes importantes e incômodos a ponto de nos fazer passar semana, meses referindo.

Eu já havia me apaixonado por sua ousadia e coragem em Amor Amargo, mas aqui ela me levou a outro patamar. E é o seu livro de estreia minha gente!!!!!
Em uma narrativa totalmente envolvente, a autora nos mostra um outro lado da história sobre terrorismo escolar que, justificadamente, deixamos de lado devido ao choque e a abominação de um massacre: o lado das pessoas que amavam e conviviam com o idealizador do massacre.

De forma alguma a autora tenta vitimizar, romantizar ou justificar as ações do terrorista, mas sim mostrar o que pode levar alguém cuja saúde mental já não é equilibrada a promover um ato tão vil e chocante.

O bullying é algo real é cruel em nossa realidade e a autora nos da um tapa na cara ao mostrar que, até mesmo alguém que é vítima desse ato pode se tornar um agente dessa conduta.

Eu chorei ao ler sobre a dor, a incredulidade e a culpa que a protagonista leva durante toda essa jornada de amadurecimento, pois me coloquei em seu lugar e pude entender o quão terrível é você descobrir que alguém que ama pode ter coragem de promover um massacre é que você, indiretamente, contribuiu para isso. É duro perceber que não se conhece ninguém a fundo e eu senti- me ligada a protagonista de uma forma incrível.

Jeniffer Brown deveria ser uma autora de lei para adolescentes e jovens adultos em todas as escolas e universidades.