Capitu: Memórias Póstumas

Capitu: Memórias Póstumas Domício Proença Filho




Resenhas - Capitu Memórias Póstumas


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Henrique Fendrich 22/07/2020

Um mote excelente que atiça a curiosidade de todo mundo que leu Dom Casmurro, mas achei que a execução ficou devendo (não é, afinal, obra do Bruxo).
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Dawton 21/08/2020

A Capitu "domiciana"
[RESENHA PUBLICADA EM @serlinguagem NO INSTAGRAM]

Mais de dois anos atrás, compartilhei com vocês a experiência de leitura do livro "Capitu conta Capitu", da cearense Adísia Sá. Para dar voz a uma das personagens mais marcantes da Literatura Brasileira, Adísia recorreu à ideia de que, depois da morte de Capitu, Bentinho encontrara em seus pertences um diário que ela alimentou durante quase toda a vida e o enviara a Sancha, sua amiga de infância. Nele, Capitolina deixou registrado seu olhar da história machadiana que é narrada pela visão já sabidamente não confiável de Bentinho / Dr. Santiago / D. Casmurro. A Capitu de Adísia é lasciva, sensual e faz mesmo jus a parte da malícia que lhe atribui Bentinho em Dom Casmurro. A linguagem empregada por Adísia flerta com o modernismo e é direta, ferina, própria do tempo e dos propósitos da escritora.

Domício Proença Filho recorreu a outra solução para sugerir o que Capitu poderia dizer em sua defesa, diante do que nos contou D. Casmurro. Em "Capitu: memórias póstumas", Capitolina, depois de muito tempo no além-vida, aprende com Brás Cubas "as artes da narrativa além-tumular", uma vez que, no lugar em que está, todos têm "de assumir uma missão. A mim me foi dado trabalhar na direção da afirmação do discurso da mulher". Com esse mote, Proença Filho brinca com a intertextualidade ao deixar o leitor saber que Capitu está onde também estão Brás Cubas, Quincas Borba e Conselheiro Aires, personagens machadianas, além de Seixas e Aurélia Camargo, personagens de José de Alencar.

Capitu, assim, vai revisando o texto de Machado de Assis, dando sua visão do que foi narrado por Bentinho e completando lacunas que nem mesmo o romance original preencheu. E, nesse sentido, Domício nos entrega Capitu como uma mulher romântica (do Romantismo mesmo), própria de seu tempo e determinada a apontar a enfermidade do ex-marido, que envelheceu enrijecendo seu machismo e sua possessividade. A Capitu "domiciana" quebra a 4ª parede, usa de ironia, tem uma linguagem bem próxima do século 19, dialoga diretamente com o original machadiano e não poupa relações com as histórias de seus amigos Brás, Quincas e Conselheiro.

E dá uma resposta à velha pergunta...

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Hernandez 27/02/2020

Uma maravilhosa leitura
Um livro que eu desejava ler há muito tempo e que não me decepcionou em nada. A narrativa é muito parecida com a machadiana, o que se é esperado vindo de um estudioso de Machado, mas, ainda assim, é surpreendente. É uma leitura que apresenta uma nova versão sobre os fatos de Dom Casmurro com uma narrativa cativante de Capitu. Suas opiniões e apontamentos são inteligentes e é maravilhoso ver como essa personagem ganha voz nessa obra e deixa de ser coadjuvante da história de Bento Santiago. Amei.
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Lauriza Maurício 14/01/2021

Capitu
Sempre fui apaixonada por "Dom Casmurro", era o livro que vinha a minha cabeça quando me perguntavam qual era o preferido.
Li e reli, Capitu sempre me foi uma mulher a frente do seu tempo, uma mulher "criada" por um homem, Machado, apresentado por outro, Bentinho, e mesmo assim fascinante.
A Capitu de Domício Proença é o mais próximo que alguém já chegou da imagem construída na minha memória, construída e aprimorada a cada leitura, a cada maturidade leitora e de vivências.
Eu só tenho uma coisa a dizer: LEIAM
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Renan 15/05/2012

Renan: memórias em vida
Esse livro só serve se você já leu "Dom Casmurro", ou conhece BEM a história.
Se você quer entender melhor o livro "Dom Casmurro", Capitu Memórias Póstumas é um bom livro.
Se você quer ação e emoção, humor e surpresas: esse não é um bom livro.
Se você quer ver o outro lado da história, contado pela própria Capitu: é um bom livro.
Mas esse livro acaba com a ambiguidade do Bentinho e não apresenta muitas novidades à história original.
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Rodolfo Souza 28/09/2009

Comentário
O livro é interessante por mostrar "o outro lado da história". Entretanto acho que o autor poderia ter evitado um pouco da metalinguagem, que fica um pouco exagerada.
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Tha 29/02/2020

Um outro olhar
O livro veio até mim como indicação, para me fazer repensar minha opinião a respeito da traição de Capitu. De fato, pelos olhos da personagem, vê-se a injustiça no seu julgamento e condenação na narrativa de Dom Casmurro. Ainda assim, em alguns trechos a narrativa mais parece uma análise acadêmica de um texto literário.
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