A Profecia de Hedhen

A Profecia de Hedhen Cristina Aguiar




Resenhas - A Profecia de Hedhen


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Snowplanck 13/09/2012

A Profecia de Hedhen
Em uma visita não programada ao shopping acabei me vendo em um encontro literário. Com sorte premiado com o livro "A Profecia de Hedhen". A apresentação da historia feita pela propria autora me conquistou e assim que me vi sozinho no ônibus de volta para casa comecei a ler...
Não me decepcionei. "A Profecia de Hedhen" me apresentou uma visão nova para os livos de fantasia. Nele a mulher apresenta um papel dominante em toda a narrativa, seja com as protagonistas, seja com as personagens secundarias.
Alem disso, fugindo do usual padrão dos livros de fantasia, a historia não se passa em um mundo medieval, mas em uma antiguidade semelhante aos dos povos que habitavam o antigo "Crescente Fértil". É bastante perceptível a forte inspiração bíblica da autora, o que não tira o mérito do livro...
Em fim, é uma ótima leitura que merece a nossa atenção. Aguardo com muita expectativa outras obras da autora...
Carolina2647 13/09/2012minha estante
Estou louca para ler esse livro!!!
O meu já está a caminho...
Parabéns pela resenha, me deixou com mais vontade ainda de ler.


Os mundos dentro dos livros 20/09/2012minha estante
Já está em minha lista de desejados!




Carolina2647 10/01/2013

Viciante e inovador!
A Terra de Hedhen vivia em paz e cheia de alegria, mas as trevas a invadiram e sacrifícios humanos e subserviência forçada passaram a ser a realidade do povo.
A esperança do povo está no cumprimento da profecia e no surgimento de uma mulher, a Herdeira, que unirá os povos e trará a luz de volta à Hedhen.


Cirene é a Rainha de Salema, principal cidade de Hedhen. Ela sempre foi admirada e amada pelo povo, mas sua irmã Atalia inveja-a pelo sua vida, pelo seu poder e pelo seu falecido marido, o Rei. Ao dar a luz a sua filha Deborah, - a Herdeira que carrega em si a marca do luminar menor, a lua - Cirene sabe que um mal está a espreita para acabar com a vida de Deborah e com a esperança de um povo e um mundo livre da escuridão.
A Rainha pedi para Hulda, a profetisa e sua conselheira, para que fuja com Deborah e a crie em um lugar seguro, para que um dia a profecia seja cumprida. Logo após, Cirene não resiste e morre.


No meio da fuga, Hulda descobre que outra criança, Jael, nasceu no mesmo dia que Deborah e carrega a marca do luminar médio, a estrela. Sabendo que a profecia só se realizará com ambas, Hulda leva-as juntas para um local seguro e, dessa forma, Deborah e Jael crescem em segurança.


Durante esse anos, Atalia, irmã de Cirene, governou Salema espalhando o mal por toda Hedhen. Ela nunca desistiu de procurar Deborah para por fim a ameaça de perder o trono, usando para isso todas as forças do mal que podia.


Enquanto isso, Deborah e Jael sabem que o momento da profecia se realizar está cada vez mais próximo. Elas treinam e aprendem para que quando chegar a hora elas estejam preparadas para cumprir seu destino. Até que finalmente esse momento chega e toda a história começa.


"O tempo foi passando e as meninas foram crescendo junto às montanhas, intercaladas por verdes vales e muitas cachoeiras. Hulda sempre as visitava. Do outro lado do rio a terra jazia em um véu de desesperança. As conquistas ordenadas por Atalia eram sempre um verdadeiro massacre. Quase todos os reinos de Hedhen, eram-lhe tributários e Jabim, o rei feiticeiro de Hazorah, criou um exército poderoso e indestrutível que portava armaduras de ferro. Cidades eram saqueadas, os homens eram mortos e mulheres jovens eram levadas para se incorporarem ao exército de guerreiras de Atalia.
Hulda viu as meninas crescerem longe dessa realidade e se sentia aliviada. Atalia continuava sua busca pela sobrinha e, a cada ano que se passava, sentia-se mais ameaçada. Suas conquistas eram apenas um pano de fundo macabro para realizar essas buscas.
Vinte e três anos! Hulda suspirou ao ver as duas moças lutando na campina verde do vale. Já eram duas mulheres feitas. Deborah era mais alta. Tinha uma expressão sempre atenta nos olhos grandes e negros que combinavam com os cabelos, uma pele bronzeada e uma autoridade natural que emanava dela. Jael era um pouco mais baixa, de cabelos castanhos, olhos cor de mel, e uma agilidade muito peculiar. O corpo era bem proporcionado e atlético. Ambas eram conscientes da missão que tinham pela frente e treinavam para estarem prontas, quando o momento chegasse. Hulda sentou-se sobre a relva e ficou observando a luta equilibrada."



É impossível não se encantar com esse livro. A leitura é fácil e sem enrolação, e a trama é muito bem amarrada e elaborada. Não dá para ficar entediada, em poucas páginas muita coisa vai acontecendo e quanto mais lia, mais eu queria ler. O livro é cheio de ação, com toques Bíblicos, uma pitada de romance e magia. Ele despertou em mim sentimentos que há um tempo não sentia durante uma leitura. Era quase um sacrilégio ter que fechar o livro para ir dormir.


Eu adorei que as mulheres no livro são tão ou mais importantes que os homens, elas são fortes e corajosas. Não há nenhuma donzela indefesa em apuros


Os pontos negativo foram alguns erros, que por causa do prazo para lançar o livro a tempo para a Bienal é compreensível, mas a revisão da Modo deveria ter caprichado mais; e a falta de um mapa. O livro é cheio de nomes de lugares e no começo e sem um mapa fica difícil se localizar.


A forma como a Cristina escreveu foi primorosa. É um livro digno de ser lido por todos e, quem sabe, uma adaptação para o cinema ou TV. Pena que aqui no Brasil esse mercado não é bem explorado.
Acho que não consegui expressar nesta resenha o quanto eu gostei desse livro, vale muito a pena ler. Vou ficar esperando o segundo volume!!!
Recomendado!


"Sua cabeça bateu com força na superfície da pedra ao voltar à posição inicial, A essa altura, ela não tinha mais consciência do que ocorria a sua volta. Os sons se misturavam em sua cabeça e tudo eram somente dor e escuridão."


>> Mais resenhas em http://cantinhocarolina.blogspot.com.br/
Neiva 11/01/2013minha estante
Uauuuuuuu, adorei, o único problema é que agora eu preciso desse livro com urgência rs.


Giliane 30/09/2016minha estante
Sabe aquela vontade de ler, urgente, só que você tem mais livros em andamento? Então, com essa resenha não sera possível. Abandonei todos. Esse esta em primeiro lugar!




Lígia Colares 30/01/2017

Resenha de A profecia de Hedhen
Confesso que A profecia do Hedhen estava na minha lista de livros que eu estava ansiosa para ler! Tinha visto muitas imagens e quotes na internet, e a capa e o nome me chamaram muito a atenção! Assim, quando entrei em contato com a Ana, foi com grande satisfação, e comecei a leitura com grandes expectativas…

E vocês podem achar que eu fui comprada porque não falo mal de nenhum livro, mas minhas expectativas foram alcançada e em alguns momentos, extrapoladas! Para começar, Ana nos descreve uma sociedade matriarcal, que mais pra frente fui descobrir que era uma sociedade em que homens e mulheres tinham as mesmas responsabilidades e participações, inclusive nas guerras. Isso por si só me conquistou, mas acompanhar Jael e Deborah em suas descobertas sobre seus destinos e a profecia que as direcionava, perceber como mulheres podem ser fortes e fazer a diferença.. Confesso, adorei!

De início, confesso que fiquei muito confusa… Era perceptivel que algo muito importante estava acontecendo, mas que eu nao tinha conhecimento o suficiente para compreender o quanto… Mas percebi que era totalmente intencional quando os acontecimentos foram sendo explicados aos poucos, e muitas coisas fui entendendo juntamente com Jael e Deborah…

Me identifiquei com as personagens… Muito mais com Jael que com Deborah, haha! Entrei em conflito junto com elas… Ansiei pela soluções, e aprendi a ter fé numa profecia muito antiga (e que nem existe, gente! haha!). Sofri junto com elas, e em um trecho em especial tive que segurar minhas lágrimas… Ou seja, a Ana me alcançou em todos os sentidos! Não só pela forma de escrever, mas também pelo fato de ela se importar com muitos detalhes, como a reação do corpo humanos em dadas situações!
E então, Ligia, porque não cinco estrelas? Uma coisa me deixou em duvida entre 4 e 5 estrelas., os vilões. Assim como temos um ótimo ponto de vista das personagens principais, temos poucas informações sobre os vilões… Eles pareceram simplesmente malvados, mas sem explicar exatamente porque acreditam em algo diferente das protagonistas… Já que tudo o que as protagonistas acreditavam estavam acontecendo! Mas como a história foi muito bem escrita, estou confiante que o volume dois já tem suas 5 estrelas reservadas! o

É isso, o que acharam? Tá difícil não contar spoilers viu! Haha!
Brian 26/12/2018minha estante
Ótima resenha! Concordo plenamente e obrigado por não dar spoilers. ;)




Laisy 06/10/2012

A Profecia de Hedhen
Esta resenha pertence ao blog Perdidas na Biblioteca (www.perdidasnabiblioteca.com)

Vou tentar encontrar as palavras para descrever o quão maravilhoso é este livro. As vezes é muito difícil tentar passar através de uma resenha como o livro te tocou, e A Profecia de Hedhen me tocou demais. Mas juro que tentarei me expressar da melhor forma possível e da maneira que esta verdadeira obra-prima merece ser descrita.

No início, somos apresentados à Terra de Hedhen. Um mundo que no início era cheio de paz e governado por três seres de luz chamados: luminares. Estes viviam no mundo físico através de corpos materiais. Eles foram criados pelo Pai-Criador e possuíam a mesma essência dos astros do céu, enchendo o mundo de luz, sabedoria e paz. O luminar maior trazia consigo a marca do sol, possuindo assim o poder da luz solar. O luminar médio trazia em si a marca da estrela, possuindo assim a força e a luz estelar, e o luminar menor trazia consigo a marca da lua, possuindo assim o brilho e a força lunar. Sendo o luminar médio e o luminar menor, irmãs gêmeas das luzes noturnas e o luminar maior um homem.

Porém, o mal alcançou o mundo através de uma pedra negra que caiu do céu, e a luz que emanava dos luminares começou a ser sugada, levando-os em direção a morte e ao fim de uma era abençoada, tornando Hedhen um mundo infestado pelas trevas. Porém, antes de seu total fim, os luminares criaram uma profecia. A profecia que garantiria que a essência da luz voltaria àquele mundo, exterminando todo o mal e trazendo de volta a sabedoria do Pai-Criador para aquele povo. A profecia falava de uma herdeira. Uma mulher que surgiria e uniria os povos para que juntos pudessem exterminar as forças do mal trazendo novamente a luz ao mundo. Com isso, para garantirem o cumprimento da profecia, a fonte de luz dos luminares foi guardada em um objeto conhecido como "O Cetro do Rei", que foi escondido para que pudesse ser recuperado no tempo certo, devolvendo assim a luz à Terra de Hedhen.

Logo no início do livro somos apresentados a rainha Cirene. Rainha de Salema. Cidade principal da terra de Hedhen. Uma rainha muito amada pelo seu povo e que está dando a luz a sua filha, A Herdeira, que recebeu o nome de Deborah, e que carrega em si a marca do luminar menor, a lua. Porém, a rainha sabe que o mal aguarda o nascimento de sua filha para exterminá-la, a fim de que esta não possa cumprir a sua missão na profecia e salvar o mundo da escuridão. Para que isto não aconteça, a rainha pede a Hulda, sua melhor amiga e conselheira, que fuja com Deborah e a leve a um local seguro para que esta possa crescer em segurança e garantir o cumprimento da profecia. Sem exitar, pois após o parto a rainha não resistiu, Hulda foge com Deborah nos braços a fim de lhe assegurar a vida e o futuro de Hedhen.

No caminho, ao pedir ajuda a um velho amigo para manter a Herdeira em segurança, Hulda descobre que no mesmo instante em que Deborah nascia, nascia também um outro bebê que carregava em si a marca da estrela, sendo esta a luminar médio. Hulda, sabendo que a profecia precisava de ambas para que fosse cumprida, decide também levar este outro bebê chamada Jael, ao mesmo local seguro em que deixará Deborah, e assim as duas conseguem crescer em segurança até os seus 23 anos de idade.

Durante todos esses anos, Atalia, irmã de Cirene e adoradora das forças do mal, procurou por Deborah a fim de matá-la e assim acabar com a profecia, mas não obteve sucesso. Porém, durante todos esses anos, governou Salema mesmo sabendo que o trono não lhe pertencia, e sim a Deborah, e espalhando o mal e escuridão por toda a terra de Hedhen.

Quando Deborah e Jael completam 23 anos, sabem que já estão prontas e que a hora de começar a cumprir a profecia havia chegado, e é a partir daí que toda a história se inicia.

Somos presenteados com ação desde a primeira página do livro até a última (e isso literalmente tá gente, sem exageros). São 451 páginas de pura aventura, emoção e ação sem um único momento de enrolação ou descrições desnecessárias.

Eu ficava encantada a cada página. A história conseguiu despertar em mim todos os sentimentos. Fiquei maravilhada, angustiada, feliz, triste, desesperada, aliviada, chorei e sorri em muitos momentos. Não houve um único momento em que eu tenha ficado entediada com a leitura. Pelo contrário! Cada página era uma surpresa e eu não acreditava o quão surpreendente ele se tornava a cada momento. Eu sentia um verdadeiro desespero para ler logo a próxima página e saber o que aconteceria depois, depois e depois, e assim foi até o final do livro.

Os personagens são incríveis e você aprende a amá-los a cada página virada. As protagonistas Deborah e Jael são verdadeiras guerreiras e não há como não amá-las e admirá-las. Deborah com sua sabedoria e habilidade com a espada, e Jael com sua coragem e habilidade com o arco (detalhe para a minha pessoa que ama todos os personagens que têm habilidade com o arco). O livro é rico em personagens e cada um deles é muito bem construído e possui sua característica marcante. Ao longo do livro, também somos apresentados ao luminar maior, e este é um momento muito especial da história.

A profecia de Hedhen entrou para a minha lista como um dos melhores livros que já li em toda a minha vida. E olha que esta minha lista possuía apenas 2 livros. Hoje, digo com muito orgulho que o li e tive o prazer de lê-lo, e vou sempre recomendá-lo à todos os que me perguntarem qual livro ler.

Ele é digno de ser lido por todos os amantes da fantasia e aventura. Digno de ser lido e conhecido não só em todo o Brasil, mas em todo o mundo. É digno de ser traduzido para várias línguas a fim de que as pessoas possam ter o prazer de se maravilharem com tal história.

Quem acompanha o blog, sabe o quanto somos sinceras em nossas resenhas, principalmente por uma questão de respeito tanto às editoras e autores parceiros, quanto à vocês, nossos leitores. Independente de serem livros de parceria ou não, damos sempre nossa mais sincera opinião sobre o que achamos, sem desrespeitar ninguém. Saibam que essa é a minha mais sincera opinião sobre esse livro. Tive o prazer de lê-lo através de um book tour, mas sofri muito ao ter que enviá-lo ao próximo blog. De verdade. Este é um livro digno de se ter na estante e dizer que leu.

Desculpem-me a resenha um tanto longa, mas precisava explicar cuidadosamente a essência do livro pra vocês, e tentar passar o que eu senti ao lê-lo. Espero ter conseguido me expressar da melhor forma possível. Inclusive tenho uma notícia super legal pra compartilhar com vocês: a Cristina me convidou para ser a consultora crítica dela. Preciso dizer o quanto me emocionei com tal pedido? Será uma honra analisar os originais antes mesmo de irem para a editora. Ahh meu coração gente! Rs...

Pra quem ainda não conhece o livro, o mesmo possui uma fanpage em que é possível vermos imagens que lembram a terra de Hedhen e seus personagens. As imagens são lindas e servem como uma ótima fonte de inspiração para a nossa imaginação na hora da leitura. Segue o link da fanpage: https://www.facebook.com/pages/A-Profecia-de-Hedhen/200573526690384?fref=ts

Já pra quem curte RPG, a Cristina criou um RPG interativo adaptado para o facebook baseado no livro, chamado: Os tronos de Ariel. Ele foi feito especialmente para os fãs do gênero fantasia e aberto para todas as idades. Pra quem quiser se aventurar numa terra cheia de fantasia, perigos e magia, segue o link: https://www.facebook.com/pages/Os-Tronos-de-Ariel-RPG/108989555911048. Inclusive, o jogo também possui um blog. Pra quem quiser conferir, segue o link: http://tronosdeariel.blogspot.com.br/

Um beijo pessoal!

Se você gostou da resenha, visite o blog! Ficarei muito feliz com a sua visita! (www.perdidasnabiblioteca.com)
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Giulia 26/10/2012

Blog Prazer, me chamo Livro - http://prazermechamolivro.blogspot.com
Resenha publicada no blog Prazer, me chamo Livro.
http://prazermechamolivro.blogspot.com.br/2012/10/resenha-profecia-de-hedhen-cristina.html

Dessa vez não me sinto preparada a narrar a história com minhas palavras, pois eu não conseguiria descrever com exatidão a sua grandeza. Por isso, começo a resenha com um super quote, contendo o pré-prólogo (antes do "capítulo" do prólogo, há 2 explicações, que resumem bem a história).
Apresentação
A Terra de Hedhen, após uma primeira era abençoada, vive agora em um mundo infestado pelas trevas. Vive-se a realidade dos sacrifícios humanos e da subserviência forçada. A única esperança de todos está no cumprimento de uma Profecia. Esta fala de uma mulher, a Herdeira, que deveria surgir e unir os povos na luta para expulsar o mal e trazer de volta a luz que existia antes da queda dos Primeiros Tronos.O livro é ambientado em um fictício mundo matriarcal, onde homens e mulheres vivem de forma igualitária, exercendo as mesmas funções. A história procura ser dinâmica, intercalando romance, magia, drama, humor e aventura na medida certa.
O primeiro ponto que me chamou a atenção foi a questão do matriarcado. Ao ler Hedhen, fiquei imaginando como eu viveria em uma sociedade onde a mulher fosse tão respeitada e seguida. Elas eram guerreiras, profetisas, rainhas, líderes, muitas vezes superando os homens. Isso mexeu um pouco com minhas bases, os famosos "paradigmas" (e se mexeu comigo, como será com um leitor masculino?).

Realmente o livro é bem intercalado. Em um mesmo capítulo você lê sobre três histórias paralelas, o que está acontecendo com cada um dos protagonistas. Quando esquenta uma história, a autora corta pra outra, que te prende tanto quanto a primeira. E por aí vai.
O livro é recheado de ação, do início ao fim. Antes do clímax principal (e final), há vários momentos de tensão, nos quais você fica agarrado ao livro. A autora conseguiu desenvolver bem essas partes intercaladas, misturando cenas de ação, pitadas de romance e mistérios sobrenaturais, atingindo a vários públicos em um só livro.

Pra você entender melhor o conteúdo, aqui vai mais um quote:
Os Primeiros Tronos
No início, o Pai-Criador constituiu o mundo, e para governá-lo criou três seres de luz formados da mesma essência dos astros do céu. O Luminar Maior, que trazia em si o poder da luz solar. O Luminar Menor, cuja glória era semelhante à da luz lunar. O Luminar Médio, que tinha a luz estelar em seu interior.
A Cidade Dourada era a sede de seu reino, e de lá a Sabedoria era derramada sobre a terra. Para viver no mundo físico, esses poderosos seres adquiriram corpos materiais que escondiam a sua glória. Foi nessa forma que eles viveram espalhando a bem-aventurança. Um homem e duas mulheres, conhecidas com as gêmeas das luzes noturnas, irmãs inseparáveis, criadas em um momento único e especial, pois sua luz deveria brilhar mesmo nas mais densas trevas. Com a união sagradas do Luminar Maior com o Luminar Menor, em seus corpos materiais, desenvolveu-se uma linhagem pura de reis e rainhas incontaminados. Quando o mal veio para o mundo na forma de uma pedra que caiu do céu, a essência de luz começou a ser sugada dos Luminares, levando-os em direção à aniquilação. Antes que isto acontecesse, eles criaram uma Profecia que garantiria o retorno de sua essência de luz, a fim de que o mundo recebesse novamente a Sabedoria do alto, originada do Pai-Criador. Sua fonte de luz foi passada para um poderoso artefato e escondida para pudesse ser revelado no tempo certo: o Cetro de Luz.
Na primeira vez em que li essa parte, as coisas não fizeram muito sentido, mas quando retornei a esse começo lá pela metade do livro, compreendi exatamente o que esse resumo significava e vi que seria minha melhor opção para colocar na resenha.

Não há como negar que Hedhen foi inspirado na bíblia (a começar pelo nome, né? rs), o que me motivou ainda mais a devorar o livro e apreciar cada página. Muitas semelhanças podem ser vistas, como a história em si, nomes de personagens, falas... Não é por isso que você que não acredita na bíblia precisa deixar de ler, ok? É uma história bem construída, e só por isso já vale.

Me envolvi mesmo com os personagens. Gostei de Jael e Deborah (respectivamente o Luminar Médio e o Luminar Menor) de graça. E fiquei encantada ao descobrir o porquê dos nomes, lá no finalzinho. O Luminar Maior é revelado no decorrer do livro.

Fiquei admirada com as características dessas duas personagens, como a ousadia, a sabedoria, a determinação, a fé... De certa forma, elas foram uma inspiração pra minha semana.


No início eu fiquei meio perdida com tantos personagens. Eu já não sou boa de nome, com um monte de uma vez ficou um tanto quanto tenso. Mas aos poucos eu me acostumei, até porque todo mundo aparece toda hora, tornando a história bastante dinâmica: vários personagens com várias histórias, o que não deixa cair na monotonia.
Os romances descritos são pontuais, simples e bonitos. Nada de melações, até porque o foco do livro não é esse.

Infelizmente o livro apresenta incontáveis erros de português. Pra vocês terem noção, nesses 2 quotes eu tive que corrigir umas 5 coisinhas. No capítulo 6 eu já estava altamente irritada, então optei por desistir de contar e marcar e apenas comecei a ignorar, senão a leitura não ia fluir.
Regras de crase e vírgula são ignoradas, o verbo 'haver' apresentava crise de identidade (ora com H, ora sem H), palavras em desacordo com a nova ortografia, algumas frases duplicadas, redundantes... enfim, a revisão foi péssima.
Mas antes de continuar, devo dizer que já ouvi vários autores comentando que no processo de criação eles não pensam muito na parte ortográfica, preocupando-se basicamente em colocar as ideias no papel ou no documento do Word. Acredito que essa parte cabe ao revisor, que dessa vez não fez um bom trabalho.

Outra coisa que incomodou bastante foi a diagramação. Pra começar, no começo de cada capítulo tem uma imagem de um castelo em cinza (no site da designer dá pra ter uma ideia do que eu estou falando, é basicamente um dos lados desse fundo um pouco distorcido com o texto por cima). Agora imagina aí: papel pólen (amarelado), letra preta pequena e um fundo acinzentado. A cada novo capítulo eu ficava triste por ter que enfrentar aquela página.

Comentei rapidamente com a autora por Facebook, então vou colocar aqui a justificativa dela para esses fatos:

E quanto aos erros, tanto de português quanto de diagramação também me incomodam, mas isso foi devido ao fato da pressa de aprontá-lo a tempo para a Bienal de São Paulo, e devo dizer que quase não deu tempo! Sei que isso acaba inferiorizando a qualidade do livro, e espero que sejam concertados numa possível próxima edição. Houve sim (a revisão), mas foi tudo feito muito nas pressas. Quando eu recebi o texto revisado para aprovar, mal tive tempo de ler, principalmente pelo fato do livro ser grande. Ele foi o último a sair da gráfica, e eu o recebi um dia antes do último dia da Bienal, que era o dia do lançamento.

Como ela mesmo disse, isso realmente diminui o livro. A não ser que você ignore a boa escrita, há um constante incômodo a cada erro e uma interrupção na fluidez da leitura. Torço mesmo pra que isso seja ajeitado pra próxima edição.

A capa tinha ficado despercebida até eu parar para ver de fato. Quando fiz isso, lá pelas tantas do livro, pude entender a imagem. Gostei muito, ponto pro capista. Minha "tristeza" foi só ter visto a "foto" da última folha lá no finalzinho da leitura e não ter mais personagens desenhados. Parece coisa de criança, mas gosto de quando o livro nos direciona para a imagem dos personagens. (Giulia, se você quer livros ilustrados, vai ler gibi! =P)

Mais um livro nacional que não me arrependi de ter lido. Vale a pena.
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Laury 11/01/2013

A Profecia de Hedhen - Cristina Aguiar
Aviso muito importante antes de começar o livro. Se sua memória foi péssima como a minha, aconselho já separar um papel para ir anotando o nome dos personagens para não esquecer quem é quem. Fiz isso infinitas vezes no livro, afinal ele tem 450 páginas e seria meio difícil ter pouco personagem, não acham?

Bem, o livro conta a historia de um reino fictício no qual reina as trevas, e para o qual a única esperança da volta da Luz é a Profecia. Uma espécie de distopia de outro mundo, que poderia muito bem ser o nosso. A Profecia é levada por alguns como motivo de vida, enquanto para outros é só uma lenda. Ela prega que três pessoas – os luminares maior, menor e médio – surgirão e trarão de volta a paz. E é assim que conhecemos Deborah e Jael. Desde que nasceram elas sabem que fazem parte da Profecia. A Lua e a Estrela.

Até ai tudo de boa, feliz, porque você pensa, “vai ter uma guerra, o bem milagrosamente vencerá e fim”, mas ai você olha para o livro e encara 450 páginas. Por que tanta página se a estória é tão simples? A resposta é fácil, a estória não é tão simples assim! Tudo começa bem e se desenrola as mil maravilhas até a metade do livro, mas depois dessa parte… Meu Deus! Que aflição!! Sabe aquele momento que você vai lendo, mas não consegue entender o que está lendo porque sua cabeça está lá na frente tentando descobrir o que vai acontecer? Quase morri! Queria porque queria ler o final e respirar mais tranqüilamente, mas resisti e não fiz isso. Não façam também! Vale à pena esperar!

Eu comecei o livro com um pezinho meio atrás. Vou explicar porque. Adorei a estória na sinopse que vi no site, mas quando comecei a ler me deparei com o que parecia ser uma “guerra teológica”, uma espécie de disputa de Deuses, entende? Qual é mais forte, poderoso, verdadeiro… essas coisas. E tive a impressão que o livro começava a se referir à natureza de forma pejorativa e eu como defensora numero um da natureza, fiquei com aquela pulginha. Por isso fiquei extremamente feliz quando descobri que não se tratava disso. Afinal, essa idéia que tive no inicio era a única coisa que me impedia de amar o livro por completo. Mas o livro mostra uma forma “diferente” de encarar “a criação” e mesmo que naquele contexto faça referencia ao mundo deles, eu acho que não deixa de se aplicar ao nosso. Afinal fala sobre as diferenças da adoração a Deus (Pai-criador) e da adoração as coisas.

O livro com certeza vale à pena. Os cenários são lindos, a personalidade dos personagens é impecável e a Profecia muito bem criada. Me apaixonei por tanta gente. A Deborah e a Jael nem se fale, elas me lembraram a Lissa e a Rose de Academia de Vampiros, apesar de a Deborah ser infinitamente mais desenvolvida que a Lissa e os livros não terem nada haver um com o outro. As duas juntas são simplesmente muito fofas, irmãs que se amam muito, apesar de não serem verdadeiramente irmãs. Eu gostaria de ter a personalidade da Deborah, mais controlada, mas acho que a minha é mais como a da Jael, mais impulsiva. Mas as duas são surpreendentes, tudo que elas enfrentam e passam para a Profecia se realizar… Oh God!

As duas sofrem de um tanto e quando você acha que não tem mais como sofrer, elas sofrem mais ainda. Cada tortura me dava uma aflição. Eu sei que no final eu estava soluçando cada vez que as duas “caiam” nas mãos do mal. Mas não pense que o livro se resume a sofrimento e lágrimas, não mesmo. Acho que nunca vi um livro com tantos casais. Rsrs E o impressionante é que os casais davam super certo, tinham química, mesmo eles tendo surgido meio que do nada. Falando em casais, impossível não falar dos companheiros da Deborah e da Jael. Não vou falar os nomes deles para não dar spoiler, mas são LINDOS!!! O amor que eles sentiam por elas era muito fofo, daqueles que você faz até “own *-*”, sabe? Kkkk Muito, muito lindo. E a personalidade deles combinam com as delas. Ai, chega, são lindos, ponto! Kkkk

E já que falamos de amor, não posso esquecer das pessoas que seguiam a Herdeira. A Hulda é o exemplo de mãe. Nathan é a coisa mais fofa que já vi. Othoniel só conseguiu meu amor no final, mas ok. Kkk É tanta gente que gostei e não lembro o nome, mas também tanta gente que não consegui engolir.

Mas o que achei mais impressionante no livro foi o fato de eu saber o final e mesmo assim não parar de ler. Vou explicar. A Deborah é a Herdeira e consegue ver certos eventos do futuro e em um momento ela vê como tudo vai terminar. Ou seja, no meio do livro eu já sabia como ele iria terminar, mas ainda assim não desisti de ler. Li até o final torcendo para que tudo acontecesse diferente. E mesmo soluçando de tanto chorar eu ainda tinha a esperança de tudo ser diferente. Kkkk Não pensei em parar nenhuma vez! Sério, eu fiquei surpresa com isso, porque o livro me prendeu de uma forma estranha e boa.

Enfim, o livro é muito bom e apesar de ser uma série, o primeiro volume TEM um final. A estória que engloba o primeiro livro, acaba no primeiro livro. Mas não pense que não tem aquele pontinho que dá a curiosidade para o próximo, porque tem, ah se tem. Kkkk É uma aventura de tirar o fôlego, que quando você é obrigado a fechar o livro no meio da estória, você fecha o livro angustiada, porque sente a necessidade de continuar. Fora que cada nome de capitulo te instiga mais ainda. Muito bom! Recomendado principalmente para quem gosta de aventura.

Uma coisa muito importante também, a autora é uma fofa e passei horas conversando com ela! kkk Breve teremos uma entrevista com ela aqui, ok? Aguardem ansiosos!

Beijos!

Laury.
http://maniacaporlivros.wordpress.com
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Andressa 27/01/2013

A Profecia de Hedhen - Os Tronos da Luz livro 1
Não sei como começar essa resenha. Posso dizer que foi uma leitura digna de 5 estrelas, assim como marquei no skoob.
A Profecia de Hedhen me surpreendeu, pois é uma história cheia de aventuras, muita ação, romance (que não pode faltar para mim) e "luz". Escrito em terceira pessoa, a autora nos lançou num mundo mágico, onde sacerdotisas, profetas, feiticeiros, luminares, amazônas e diversas tribos fazem parte do cenário.

O livro conta a história dos luminares, que pela Profecia devem surgir para restaurar a luz dos tronos, já que o mundo está sendo imundado pelas trevas. Assim se fez, o sinal que todos esperavam. Três crianças, três luminares, aqueles que trariam luz. Duas seriam reveladas em seu nascimento e o terceiro, o rei, apenas pela luminar Herdeira.
Conhecemos então, Deborah. Sua mãe, rainha de Salema, morre após seu nascimento e como ela possuia a marca de uma luminar, foi escondida por Hulda para que nenhum mal lhe acontecesse enquanto a Profecia não fosse cumprida. Hulda, a profetiza, foge com a criança recém-nascida, para a cidade de Gades. Mas em seu caminho outra surpresa. Hulda descobre outra luminar, Jael. Jael nasceu no mesmo momento que Deborah e assim como tal, possuía a marca de uma luminar. Foi decidido então que ambas fossem criadas juntas, na cidade de Gades. Um lugar esquecido por todos, mas seguro. São criadas como guerreiras, conhecedoras de seu destino e do que no futuro teriam que cumprir, quase tudo. Jael, a guardião da Profecia. Deborah, a Herdeira e quem iria cumprir a Profecia. Se tornaram inseparáveis.

Um dia o sossego naquele lugar termina, e elas devem começar sua jornada, em busca de respostas para que a Profecia se cumpra. O que não falta nesse livro é aventura. Mais muita aventura mesmo!
Em diversas partes do livro, elas estavam separadas, então sempre vinha um mal para subjulgar uma delas. Eu ficava com os nervos a flor da pele.
A sensação que se tem no primeiro capitulo ao segundo, é que elas são ainda imaturas. Mas apartir daí tudo muda. Elas aceitam seu destino em parte e vão a luta para destruir as trevas na terra de Hedhen.
Não poderia deixar de falar no romance. É muito fofo quando elas se apaixonam, é uma passagem rápida o qual queria que demorasse mais. Por estarem numa missão elas não ficam muito tempo com seus amores, pois eles também tem papeis fundamentais na história. Heber, um guerreiro muito sábio da tribo dos Queneus (♥ Jael) e Barak, um comandante digno de seu posto (♥ Deborah).

Muitos personagens são introduzidos na história. Uns a favor da profecia, outros contra. Mais o que achei importante foi a autora conseguir manobrar cada personagem. Cada um em um ponto crítico da história. Todos, mesmo sendo secundários, têm seu papel na Profecia.
Sobre o terceiro luminar, não posso revelar, só a Herdeira!

Digo que o personagem que mais me identifiquei foi Jael. Ela por ser guardiã, muitas vezes tive a impressão de que era menos importante e por isso torcia sempre que desse tudo certo para ela. Cada luta, cada ferimento, cada assolte, enchiam meus olhos de lágrimas. Queria que acabasse logo. Mas ela era forte, sendo assim, eu também me tornava. Mais a história tem seus ensinamentos, sobre a justiça do Pai, o amor, a inocência e sobre a guerra não precisar ser vencida com derramamento de sangue. É lindo!

Por fim, a Profecia é cumprida. Passando por ela a cena mais pesada da história. O sacríficio. Quase desisti, pois foi muito triste. Mas valeu a pena o final. É muito mais do que esperava.

Lembrando que esse é apenas o primeiro livro da saga Os Tronos da Luz, por isso é uma apresentação e restauração dos tronos. Em breve o segundo será lançado dando continuidade com um inimigo que foi esquecido! Ansiosa para ler já!

Só posso dizer, obrigada a Cristina Aguiar. O livro é lindíssimo, completo, cheio de aventura e por isso está mais do que recomendado. Acredito que vocês, meus caros leitores, não se arrependeram de mergulhar nas terras de Hedhen.

Quote 1
Jael se armou apenas com o arco e com uma adaga, que escondeu em uma bainha embutida na bota. Ela usava roupas escuras, como era o costume dos Queneus. Seguindo a direção de Nathan, ela deveria procurar o mais velho dos sábios que deveria residir no palácio. Ele era o guardião do mapa que a levaria até a Profecia Selada. Mas, para chegar até ele, ela teria que passar pelas sentinelas da cidade sem ser notada. O zelo que eles tinham pela profecia era tão grande, que os tornava cegos para o próprio cumprimento desta. Diante disso, ela ainda possuía um outro desafio. Provar ao velho sábio que ela era a Guardiã.
Pag. 176

Quote 2
Lá dentro, no mais fundo da gruta que ela pôde ir, a batalha contra a própria vontade continuava.
- Por que isso? Eu já não fiz o bastante? - ela gritava, enquanto as imagens se formavam novamente em sua mente.
Ela ajoelhou-se entorpecida pelo fluxo das imagens que via. Era como uma chuva de setas em seu cerebro. Eram imagens terríveis. Imagens que se cumpririam caso ela aceitasse o que estava escrito.
Deborah Pag. 237

site: http://misturaseaventuras.blogspot.com.br/2013/01/book-tour-resenha-profecia-de-hedhen.html
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SahRosa 26/02/2013

daimaginacaoaescrita.com
Durante anos o povo tem adorado uma deusa falsa, ignorando os ensinamentos do Grande – Pai, as trevas inundaram a terra de Hedhen, que amarga perante sacrifícios de sangue. Para trazer de volta a luz que há muito tempo já se encontrava quase esquecida, uma profecia foi criada, anunciando a chegada dos Luminares, o Sol, a Lua e a Estrela.

Duas jovens têm o destino traçado, a Herdeira e a Guardiã, que juntas irão fortalecer as palavras da Profecia, restaurar a fé e a esperança perdida. Para que a Luz possa de fato triunfar, é necessário encontrar a outra parte da profecia, aquela que ainda não foi revelada e que tende a mostrar o Rei perante aos homens, aquele que foi escolhido como Luminar Sol.

Só que para toda jornada existe um caminho, e neste caminho há obstáculos a serem vencidos, mas o importante é que a fé nunca deve ser duvidada, afinal o Grande – Pai esta lado a lado para iluminar e confortar todos os seus filhos.

***

Após a conclusão da leitura, fiquei refletindo sobre o que escrever e quais palavras usar para compor esta resenha. Muitas vezes pensei que expor minha opinião sobre algo que gostei fosse fácil, mas sinceramente não é. Como expor tudo aquilo que vivenciei acompanhando as aventuras de Deborah e Jael? Só posso dizer que me sinto grata e feliz por ter tido essa chance, de poder ter lido um livro muito bem desenvolvido e estruturado como é a obra de Cristina Aguiar.

Fiquei me perguntando como será que foi o processo de criação dessa estória, pois tudo foi muito bem moldado para agradar aos fãs de literatura fantástica, aos apreciadores de uma ótima aventura medieval, com lições de fé, amor, esperança e amizade!

Com uma narrativa em terceira pessoa, somos conduzidos há vários pontos da estória, seja da Herdeira, da Guardiã, dos vilões e do Rei. Cada passo nos leva a encaixar cada mistério em volta de A Profecia de Hedhen, além de sentirmos medo e aflição em determinados momentos, principalmente com a chegada do final.

Posso dizer que a autora soube bem como criar cada um de seus personagens, que aliais são vários, que vamos conhecendo pouco a pouco, nos afeiçoando a eles, quer dizer, com exceção dos vilões, que são simplesmente cruéis e devo dizer que me deram raiva, muita raiva, em especial a Rainha Atalia, sem dúvidas uma serpente, muito má e dissimulada!

Mas falarei de Deborah e Jael, com certeza minhas favoritas! Ambas nasceram no mesmo dia, são a Luminar Lua e Luminar Estrela, a Herdeira e a Guardiã. As duas crescem à medida que os capítulos vão se desenrolado, mostrando o quão fortes, corajosas e sábias são! Só posso dizer que eis uma saga que esperarei ansiosa por sua continuação! Onde aguardarei o retorno da Luz, para ver novamente o Rei, a Herdeira e a Guardiã!

A todos que desejam um livro repleto de batalhas memoráveis e personagens marcantes, A Profecia de Hedhen é uma excelente escolha! Você irá se envolver com todos os passos da Profecia, desejando mais que tudo que a Luz triunfe nas terras de Hedhen!
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Lina DC 01/03/2013

“A profecia de Hedhen” é o primeiro livro da saga “Os tronos da Luz” e não sabia muito bem o que esperar. Não conhecia o trabalho da autora, a sinopse é bem interessante e ao iniciar a leitura fui transportada para um mundo fantástico com personagens espetaculares. Como a sinopse explica, no início do livro conhecemos a Terra de Hedhen, governada pelos Luminares, seres capazes de transmitir ao mundo paz, sabedoria e luz. São três luminares, cada um carregando uma marca especial. Infelizmente, um evento ocorre e as trevas conseguem se infiltrar nesse lugar tão pacífico. Quando as trevas alcançam Hedhen, os luminares criam uma profecia. Nessa profecia, uma Herdeira surgirá e derrotará as trevas. E é nesse contexto que temos Deborah, filha de uma rainha que possui uma das marcas especiais. Para sua proteção Deborah é levada por Hulda.
Quando alcança 23 anos, Deborah junto com Jael (que tem a outra marca) irão começar a jornada para o cumprimento da profecia. Vou parar de contar a trama por aqui, para não entregar informações demais.
O que despertou o meu interesse no livro da Cristina Aguiar, é o fato do livro ser repleto de ação, mas ao mesmo tempo, temos lições de fé, amizade, amor. A história foi escrita recheada com personagens complexos, com personalidades fortes e marcantes. Conforme avançava as páginas, eu queria conhecer mais e mais esses personagens.
Sem dúvida o talento da autora foi demonstrado nesse livro. Fiquei envolvida de modo tão profundo na leitura que não percebi que passei a madrugada acordada para chegar ao fim do primeiro livro.
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Paulinha 24/04/2013

A Profecia de Hedhen
Passe lá no blog e confira as novidades: http://ideiaampla.blogspot.com.br/

Título: Os Tronos da Luz
Subtítulo- A Profecia de Hedhen 1
Autora: Cristina Aguiar
ISBN: 978-85-65588-30-0
Capa: Denis Lenzi
Linha Literária: Romance sobrenatural

Em uma noite escura e fria a rainha de Salema agonizava após o parto de sua única filha, sentindo as forças esvair de seu corpo, ela pede a sua fiel amiga e conselheira para ver ao menos uma vez o rosto de sua filha. Contemplando aquela linda criança a qual chamou de Deborah, a rainha de Salema pede em seu leito de morte para Hulda fugir para bem longe de Salema levando a sua filha e deixando-a bem longe das mãos de sua irmã Atalaia.

A luz do pai criador precisava voltar a brilhar e a paz deveria reinar na terra do Hedhen, para que isso fosse possível era necessário que a profecia fosse cumprida. Deborah, uma criança que acabara de nascer trazia consigo as esperanças de todas as nações, mas antes que o grande dia chegasse ela deveria ser protegida e ensinada a se defender e lutar pelo seu povo.

Quando Hulda terminou de proferir o juramento à rainha fechou os olhos e não voltou a abri-los. Hulda pega a criança em seus braços e parte de Salema, a parteira disse para Atalaia que a sua sobrinha nascera desfigurada e morta, enquanto ela acreditasse nisso daria tempo para Hulda deixar Salema com Deborah.

Deborah era uma luminar e trazia a marca de uma lua em seu corpo, sua irmã de criação Jael também era luminar a elas foi incumbindo o dever de realizar a profecia, mas para elas cumprirem tal tarefam deveriam conhecer a profecia toda, contudo elas só tinham uma parte a outra só seria revelada quando o luminar do sol de revelasse.

A vida de Deborah e Jael foram cheias de sacrifícios para se cumprir o que estava escrito, dedicaram a suas vidas ao cumprimento da profecia, mas essa parecia cada vez mais ser algo que cruel.

Amor, amizade, fidelidade, lealdade, traição, obediência e fé, foram muitas as provas que essas duas jovens tiveram que passar; mas será que isso realmente valeria a pena? Será que as pessoas realmente gostariam de conhecer o amor do pai?

Cristina Aguiar esta de parabéns pelo livro “A profecia de Hedhen”, a história teve um desenrolar muito bom, desde a primeira página a escritora conseguiu prender a atenção do leitor não deixando que em nenhum momento esta fosse quebrada.

Para quem me conhece, sabe que amo história de aventuras; o que me chamou atenção em “A profecia de Hedhen” é a forma em que a história se desenrolou, nos últimos capítulos a história me lembrou muito da história de Jesus, o “lance” de se sacrificar para que todos fossem salvos; se a intenção da autora foi colocar um Jesus e face feminina ela conseguiu fazer isso com maestria e de forma light, já que em nossa sociedade machista e com predominância de ideias e culturas masculinas uma mulher como salvadora nem sempre é fácil de se engolir.

O livro “A profecia de Hedhen” é o primeiro livro da Saga “ Os Tronos da Luz” estou curiosa para ler a continuação já que não faço a mínima ideia do que poderia vir por ai.

“A profecia de Hedhen” é de fácil e rápida leitura, demorei para ler por causa dos imprevistos que me aconteceu durante esses últimos dias. L A capa do livro ficou muito bonita, a revisão ficou perfeita aparentemente já que não encontrei nenhum erro de digitação. O que não gostei no livro foi às ilustrações internas nos capitulo, achei que elas atrapalharam a leitura já que ficavam sob as palavras e dificultou um pouco enxerga-las.

Nunca havia participado antes de um book Tour e achei interessante a proposta em si, a única coisa chata de book tour é que a gente não pode marcar o livro, teve frases que me chamaram a atenção e fiquei morrendo de vontade de destacar, mas não fiz para enviar ele para a próxima leitora e participante do book tour em perfeita condições.

No mais indico o livro para quem gosta de uma boa aventura medieval, cheia de tramas e segredos. Boa leitura!


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Priscila Yume 07/06/2013

A história...
O reino de Hedhen está mergulhando nas trevas, as forças do mal ganham cada vez mais força e a única esperança é a realização de uma profecia muito antiga, que prevê o retorno dos Luminares e a ascensão dos Tronos de Luz.
Os Luminares foram as forças celestes que iniciaram o mundo de Hedhen, representados pelo Luminar Maior (o Sol), O Luminar Médio (a Lua) e o Luminar Menor (a Estrela). A sua força conjunta é capaz de espantar as trevas na terra de Hedhen e quando a pequena Deborah nasce, com o símbolo da lua nas costas, seu destino estava traçado. Para salvar sua vida, a profetisa Hulda a escondeu e a retirou de seu reino, Salema, e foi criada para cumprir a profecia. Em seu caminho, Hulda encontra outra Luminar, Jael, que havia nascido no mesmo dia e hora de Deborah, assim, as duas jovens foram criadas para serem guerreiras e cumprirem o seu destino.
Os três Luminares precisam cumprir suas jornadas para cumprirem seu destino e se anunciarem enquanto a Herdeira, a Guardiã e o Rei. Passando por provações e momentos de auto-sacrifício e auto-descobrimento, será que nossos heróis conseguirão cumprir com tudo o que a profecia lhes impõem?

- Esse é o dia pelo qual tanto esperaram. A Profecia começou a ser cumprida, e um novo tempo começa a partir de hoje.Temos inimigos poderosos a combater, por isso precisamos ficar unidos. Famílias, clãs e tribos. Sem divisões ou dissensões. Somos um povo que clama com a mesma dor, e apenas juntos seremos fortes. Pensem nisso quando forem dormir de todas as coisas, e Aquele que inspirou a Profecia. A "mãe", que o povo dessa terra adora, tem sede de sangue e poder. Ela não passa de uma criação do Pai, já que seus adoradores a chamam de natureza. E é para glorificar o nome do Pai e dar início ao estabelecimentode sua ordem que eu estou aqui. Quem está comigo?
(página 55)

Repleto de aventura, romance e boas passagens de luta, o livro é uma ótima pedida de leitura. Quando comecei a ler, não consegui mais parar, muito bom, e prende o leitor do início ao fim. Para quem é fã de sagas como "O Senhor dos Anéis", de J. R. R. Tolkien e "Crônicas do mundo Emerso" de Licia Troisi, é uma boa pedida, até porque, eu senti um quê dessas duas séries enquanto lia A Profecia do Hedhen.
A leitura é super fácil, e uma coisa que gostei era a intercalação de passagem dos personagens, era super rápida a passagem da visão de um para o outro, o que facilita a leitura e acompanhar o que estava acontecendo com os vários personagens.
Ficou a´te difícil escolher um personagem preferido, mas gostei da sabedoria do Nathan e a impetuosidade da Jael. Sem falar que o Barak é perfeito né meninas?

Então, boa leitura!
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Paula 13/09/2013

Um mundo fantástico e cheio de aventura!
A Profecia de Hedhen nos conta a história de Deborah e Jael, duas meninas nascidas no mesmo dia e que carregam a marca de ser uma Luminar, para um dia cumprirem a profecia que foi feita há muitos anos. Essa profecia diz que esses Luminares iriam governar com sabedoria e tirar as trevas de Hedhen, trazendo sua luz.

Toda a trama, desde o começo, me surpreendeu. Eu acertei quem era o Luminar do Sol e algumas coisas sobre a profecia, mas o final foi diferente do eu esperava. E de uma forma boa! Eu realmente achei a escrita da Cristina maravilhosa e envolvente.

Quantos aos personagens, são muito bem construídos, humanos e divinos ao mesmo tempo! Eu adorei a Jael, a Noa e o Héber! Não que eu não tenha gostado dos outros, mas esses eu me apaixonei! xD A Deborah é uma protagonista forte e decidida, ao mesmo tempo mostrou-se humana. Achei que seu destino ficou muito bom... e, como conversei com a Cristina esses dias, nada são flores numa história assim! =D A única personagem que senti falta de um aprofundamento foi a própria Atalia, que eu realmente queria conhecer mais sobre seus pensamentos e sentimentos! Isso não atrapalhou a história de jeito nenhum, mas eu sou chata e adoro conhecer TUDO. xD Quem sabe um spin-off sobre ela, hein, hein, HEIN? xD

Agora, minha opinião final é: AMEI! Amei, amei, amei! E digo mais, Cristina Aguiar é a Tolkien brasileira! =D Parabéns pela bela história! =D
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Josy-chan 15/11/2013

Resenha
Num país onde a literatura nacional é recheada de personagens femininas fracas, sem pulso, sem coragem e impetuosidade, onde personagens masculinos mesquinhos e carrascos são idolatrados como exemplo de masculinidade, aonde enredos chegam a nos causar sono, onde autores se inspiram em modinhas ao invés de clássicos, eis que surge um livro de capa impecável, de diagramação deslumbrante e de uma história de tirar o fôlego.

Prepare-se: A Profecia de Hedhen de Cristina Aguiar vai mudar sua visão sobre literatura nacional.

Leia mais No blog Fic-Lovers

site: http://fic-lovers.blogspot.com.br/2013/11/resenha-profecia-de-hedhen.html
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Lê Vieira 22/11/2013

Desde o momento em que abri o livro já percebi que tinha em mãos uma obra que teria tudo para me envolver e me fazer adorar ainda mais a literatura nacional. O trabalho gráfico deste livro é de deixar muitas obras “gringas” para trás.
Uma história cheia de personagens femininos, todos com personalidade forte e marcante, com suas próprias conquistas e anseios e que em nenhum momento demonstram uma fragilidade exagerada e cheia de drama. Mulheres guerreiras, sacerdotisas e determinadas em atingir os objetivos propostos a elas.


Em um lugar repleto de escuridão a esperança estava nas mãos de duas jovens, que foram descobrindo aos poucos a importância que seus atos teriam para salvar seu povo. Calma, não é um livro feminista que exalte apenas a força da mulher, pelo contrário, a autora soube equilibrar a importância de cada pessoa à história, independente do sexo, classe social ou nível de instrução. Foi possível notar que todos que realmente queriam fazer parte da mudança tiveram importante papel no desenrolar dos acontecimentos.


As batalhas foram muito bem descritas, com os detalhes na medida certa e com as sensações do personagens tão bem expostas que em alguns momentos eu conseguia realmente ‘sentir’ a dor pela qual eles estavam passando. Não vou citar os momentos em que fiquei sem fôlego ou que fiquei torcendo de verdade pela melhora de alguém, pois isso poderia ser um grande spoiler, mas saibam que este livro é repleto de sentimentos facilmente passados para o leitor.

Admito que me atrapalhei um pouco no início pela quantidade de personagens, isso se deve ao fato de eu não ser uma pessoa que consegue se concentrar com facilidade, mas como todos tem papel importante na história eles aparecem em diversos momentos, o que foi uma grande ajuda para que eu lembrasse quem era quem.

A personalidade de cada personagem me agradou muito. Não encontrei um sequer que me irritasse por ser fraco e chorão, mesmo sendo jovens todos sabiam o que precisava ser feito e não ficavam lamentando pelos cantos por isso. Claro que em determinado momento (não direito qual, para não estragar a surpresa) há emoção e sofrimento, mas foi descrito de uma forma tão incrível que me comoveu e despertou meu senso de justiça.

Para quem ainda faz cara feia para a literatura nacional, mas adora uma história com magia negra, forças do mal, guerreiros destemidos e batalhas bem criadas, com certeza após ler este livro passará a abrir os olhos para as boas histórias que são escritas por autores brasileiros.

"A profecia de Hedhen" é o livro 1 da saga "Os tronos da Luz", mas não se desespere, pois mesmo havendo continuação a autora criou uma obra com início, meio e fim, ela não criou aquele tipo de saga que deixa história mal contada deixando o leitor nervoso por não saber o que vai acontecer. Este foi um dos diversos pontos positivos que encontrei, já que eu não sou nenhum exemplo de paciência e só costumo começar a ler séries se já tiver todos os volumes na estante por não aguentar história sem fim.


site: http://confraria-cultural.blogspot.com.br/2013/11/resenha-profecia-de-hedhen-cristina.html
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Fabi 26/11/2013

Adoráveis Guerreiras.
Hedhen era uma terra maravilhosa, até ser dominada pelo mal e se transformar em um mundo, onde o povo vive com medo e sem esperanças. Com o domínio da rainha Atalia, apenas poucos acreditavam na antiga Profecia que dizia que os tempos de luz voltariam através da herdeira predestinada e de mais dois luminares.

“O Luminar Maior que trazia em si o poder da luz solar. O Luminar Menor cuja glória era semelhante a da luz lunar. O Luminar Médio que tinha a luz estelar em seu interior.” (trecho inicial)

Deborah, a herdeira e Jael, a guardiã foram protegidas e preparadas desde que nasceram. Elas têm o compromisso de fazer a profecia se cumprir. As amigas nasceram no mesmo dia e trazem em seus corpos sinais que as identificam como as luminares.

“Ambas eram conscientes da missão que tinham pela frente e treinavam para estarem prontas, quando o momento chegasse.” (trecho)

O livro fala sobre fé, coragem e crescimento. A cada nova prova, as heroínas vão se revelando mais sábias e merecedoras da vitória. Durante as batalhas ainda existe a revelação do terceiro luminar. Aventura, magia, amor e amizade são os temas abordados nessa história.

“Não precisa cruzar a ponte comigo, mas me ajude a chegar até ela. Pode ser que, quando a hora chegar, a coragem me abandone.” (trecho)

Minhas Impressões

A trama, em sua maior parte, está voltada para as mulheres guerreiras. Cheguei a pensar que o livro falaria sobre religião, por conta das referências bíblicas, mas elas apenas demonstram a pesquisa da autora e estruturam muito bem a história. O tema principal é a fé, que nos possibilita acreditar e concretizar um objetivo baseado em nossa vontade verdadeira.

Entre os pontos positivo estão as passagens de ação e aventura dessas duas heroínas, que a cada página me surpreendiam com sua coragem e sabedoria. Acompanhei apreensiva, seus destinos repletos de provações e reviravoltas. Torcendo para que tudo desse certo e vibrando com suas conquistas. Adorei a personagem Jael desde o início.

Fica a dica para os leitores que apreciam literatura fantástica. O livro conta com uma trama bem estruturada e cenários medievais bem descritos.


site: www.escrevendoaospouquinhos.com.br
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