A Profecia de Hedhen

A Profecia de Hedhen Cristina Aguiar




Resenhas - A Profecia de Hedhen


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Snowplanck 13/09/2012

A Profecia de Hedhen
Em uma visita não programada ao shopping acabei me vendo em um encontro literário. Com sorte premiado com o livro "A Profecia de Hedhen". A apresentação da historia feita pela propria autora me conquistou e assim que me vi sozinho no ônibus de volta para casa comecei a ler...
Não me decepcionei. "A Profecia de Hedhen" me apresentou uma visão nova para os livos de fantasia. Nele a mulher apresenta um papel dominante em toda a narrativa, seja com as protagonistas, seja com as personagens secundarias.
Alem disso, fugindo do usual padrão dos livros de fantasia, a historia não se passa em um mundo medieval, mas em uma antiguidade semelhante aos dos povos que habitavam o antigo "Crescente Fértil". É bastante perceptível a forte inspiração bíblica da autora, o que não tira o mérito do livro...
Em fim, é uma ótima leitura que merece a nossa atenção. Aguardo com muita expectativa outras obras da autora...
Carolina2647 13/09/2012minha estante
Estou louca para ler esse livro!!!
O meu já está a caminho...
Parabéns pela resenha, me deixou com mais vontade ainda de ler.


Os mundos dentro dos livros 20/09/2012minha estante
Já está em minha lista de desejados!




Elen Rodrigues 28/06/2022

Inovador & cheio de fé
Em a Profecia de Hedhen, o matriarcado predomina. Lá são as mulheres que governam, são as filhas das rainhas que são suas sucessoras, são as mulheres que lutam e que tomam as rédeas das situações. Numa terra onde há muito tempo o mal se fez presente, uma profecia traz esperança para uns e incredulidade para outros, afinal com todo o mal presente naquelas terras é difícil crer que um dia a paz será restaurada, mas os Luminares são reais e apesar de não terem nenhuma noção do que irão enfrentar, eles têm total fé no cumprimento da profecia e por isso tudo valerá a pena.

A história é envolvente, é muito rica em detalhes, então não foi uma leitura rápida pra mim, mas ainda assim amei cada detalhe. A força dos personagens, a resiliência e a fé inabalável pelo Criador foi muito lindo de se ver. Esse foi um daqueles livros que desde o começo eu já sabia que iria gostar, e não me arrependi.

A escrita da autora é fácil mas requintada. Nota milll.
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Carolina2647 10/01/2013

Viciante e inovador!
A Terra de Hedhen vivia em paz e cheia de alegria, mas as trevas a invadiram e sacrifícios humanos e subserviência forçada passaram a ser a realidade do povo.
A esperança do povo está no cumprimento da profecia e no surgimento de uma mulher, a Herdeira, que unirá os povos e trará a luz de volta à Hedhen.


Cirene é a Rainha de Salema, principal cidade de Hedhen. Ela sempre foi admirada e amada pelo povo, mas sua irmã Atalia inveja-a pelo sua vida, pelo seu poder e pelo seu falecido marido, o Rei. Ao dar a luz a sua filha Deborah, - a Herdeira que carrega em si a marca do luminar menor, a lua - Cirene sabe que um mal está a espreita para acabar com a vida de Deborah e com a esperança de um povo e um mundo livre da escuridão.
A Rainha pedi para Hulda, a profetisa e sua conselheira, para que fuja com Deborah e a crie em um lugar seguro, para que um dia a profecia seja cumprida. Logo após, Cirene não resiste e morre.


No meio da fuga, Hulda descobre que outra criança, Jael, nasceu no mesmo dia que Deborah e carrega a marca do luminar médio, a estrela. Sabendo que a profecia só se realizará com ambas, Hulda leva-as juntas para um local seguro e, dessa forma, Deborah e Jael crescem em segurança.


Durante esse anos, Atalia, irmã de Cirene, governou Salema espalhando o mal por toda Hedhen. Ela nunca desistiu de procurar Deborah para por fim a ameaça de perder o trono, usando para isso todas as forças do mal que podia.


Enquanto isso, Deborah e Jael sabem que o momento da profecia se realizar está cada vez mais próximo. Elas treinam e aprendem para que quando chegar a hora elas estejam preparadas para cumprir seu destino. Até que finalmente esse momento chega e toda a história começa.


"O tempo foi passando e as meninas foram crescendo junto às montanhas, intercaladas por verdes vales e muitas cachoeiras. Hulda sempre as visitava. Do outro lado do rio a terra jazia em um véu de desesperança. As conquistas ordenadas por Atalia eram sempre um verdadeiro massacre. Quase todos os reinos de Hedhen, eram-lhe tributários e Jabim, o rei feiticeiro de Hazorah, criou um exército poderoso e indestrutível que portava armaduras de ferro. Cidades eram saqueadas, os homens eram mortos e mulheres jovens eram levadas para se incorporarem ao exército de guerreiras de Atalia.
Hulda viu as meninas crescerem longe dessa realidade e se sentia aliviada. Atalia continuava sua busca pela sobrinha e, a cada ano que se passava, sentia-se mais ameaçada. Suas conquistas eram apenas um pano de fundo macabro para realizar essas buscas.
Vinte e três anos! Hulda suspirou ao ver as duas moças lutando na campina verde do vale. Já eram duas mulheres feitas. Deborah era mais alta. Tinha uma expressão sempre atenta nos olhos grandes e negros que combinavam com os cabelos, uma pele bronzeada e uma autoridade natural que emanava dela. Jael era um pouco mais baixa, de cabelos castanhos, olhos cor de mel, e uma agilidade muito peculiar. O corpo era bem proporcionado e atlético. Ambas eram conscientes da missão que tinham pela frente e treinavam para estarem prontas, quando o momento chegasse. Hulda sentou-se sobre a relva e ficou observando a luta equilibrada."



É impossível não se encantar com esse livro. A leitura é fácil e sem enrolação, e a trama é muito bem amarrada e elaborada. Não dá para ficar entediada, em poucas páginas muita coisa vai acontecendo e quanto mais lia, mais eu queria ler. O livro é cheio de ação, com toques Bíblicos, uma pitada de romance e magia. Ele despertou em mim sentimentos que há um tempo não sentia durante uma leitura. Era quase um sacrilégio ter que fechar o livro para ir dormir.


Eu adorei que as mulheres no livro são tão ou mais importantes que os homens, elas são fortes e corajosas. Não há nenhuma donzela indefesa em apuros


Os pontos negativo foram alguns erros, que por causa do prazo para lançar o livro a tempo para a Bienal é compreensível, mas a revisão da Modo deveria ter caprichado mais; e a falta de um mapa. O livro é cheio de nomes de lugares e no começo e sem um mapa fica difícil se localizar.


A forma como a Cristina escreveu foi primorosa. É um livro digno de ser lido por todos e, quem sabe, uma adaptação para o cinema ou TV. Pena que aqui no Brasil esse mercado não é bem explorado.
Acho que não consegui expressar nesta resenha o quanto eu gostei desse livro, vale muito a pena ler. Vou ficar esperando o segundo volume!!!
Recomendado!


"Sua cabeça bateu com força na superfície da pedra ao voltar à posição inicial, A essa altura, ela não tinha mais consciência do que ocorria a sua volta. Os sons se misturavam em sua cabeça e tudo eram somente dor e escuridão."


>> Mais resenhas em http://cantinhocarolina.blogspot.com.br/
Neiva 11/01/2013minha estante
Uauuuuuuu, adorei, o único problema é que agora eu preciso desse livro com urgência rs.


Giliane 30/09/2016minha estante
Sabe aquela vontade de ler, urgente, só que você tem mais livros em andamento? Então, com essa resenha não sera possível. Abandonei todos. Esse esta em primeiro lugar!




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Geo Campos 27/08/2023

A história é envolvente, senti o tempo todo durante a leitura uma narrativa que me remetia as histórias da vida de Jesus Cristo.
Não é um livro religioso, mas essa foi a minha percepção.
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Victor 09/09/2021

Simples.
Parece história básica de algum jogo básico. Os combates eram vencidos graças à habilidades "perfeitas" e "miraculosas" da protagonista.

Não empolga.
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A_Peregrina 09/02/2021

Incrível, mas exigente
Será que dá pra adivinhar o que eu quis dizer com o "exigente"? Creio que só quando você consegue realmente terminar de ler essa obra prima da Cristina Aguiar.
Não é complicada de ler, não possui palavras impossíveis e nem frases que demandam tempo enormes de interpretação, a leitura flui de modo fácil e é muito rica em detalhes.
Detalhes esses que talvez, foram os responsáveis pela sensação de morbidez. Em alguns momentos da leitura, me senti cansada, pois parecia que já tinha lido aquela parte do livro em um momento anterior e isso se repetiu bastante. As descrições eram detalhadas afim de criar um elo de empatia e a apoiar sempre a causa que Deborah, Jael e Barak estavam propostos a iniciar, mas chegava a ser muito maçante.
Só que, para a hipocrisia da minha vida, foi justamente essa pegada mais sentimental e cheia de crença que deixa o livro especial do modo que ele é. É mágico, é incrível e acima de tudo, retrata pessoas normais vivenciando o inesperado de forma como se viveria:
Com medo e receio, mas com muita coragem de dar o seu melhor.
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Paula 13/09/2013

Um mundo fantástico e cheio de aventura!
A Profecia de Hedhen nos conta a história de Deborah e Jael, duas meninas nascidas no mesmo dia e que carregam a marca de ser uma Luminar, para um dia cumprirem a profecia que foi feita há muitos anos. Essa profecia diz que esses Luminares iriam governar com sabedoria e tirar as trevas de Hedhen, trazendo sua luz.

Toda a trama, desde o começo, me surpreendeu. Eu acertei quem era o Luminar do Sol e algumas coisas sobre a profecia, mas o final foi diferente do eu esperava. E de uma forma boa! Eu realmente achei a escrita da Cristina maravilhosa e envolvente.

Quantos aos personagens, são muito bem construídos, humanos e divinos ao mesmo tempo! Eu adorei a Jael, a Noa e o Héber! Não que eu não tenha gostado dos outros, mas esses eu me apaixonei! xD A Deborah é uma protagonista forte e decidida, ao mesmo tempo mostrou-se humana. Achei que seu destino ficou muito bom... e, como conversei com a Cristina esses dias, nada são flores numa história assim! =D A única personagem que senti falta de um aprofundamento foi a própria Atalia, que eu realmente queria conhecer mais sobre seus pensamentos e sentimentos! Isso não atrapalhou a história de jeito nenhum, mas eu sou chata e adoro conhecer TUDO. xD Quem sabe um spin-off sobre ela, hein, hein, HEIN? xD

Agora, minha opinião final é: AMEI! Amei, amei, amei! E digo mais, Cristina Aguiar é a Tolkien brasileira! =D Parabéns pela bela história! =D
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Maryana.MenRi 17/01/2021

Premissa muito boa, mas desenvolvimento lento
Uma terra invadida pelas trevas, um trono roubado, uma profecia que promete trazer de volta os dias de luz, além de um protagonismo feminino que me instigou muito. A premissa da história é boa, não é inédita, mas muito interessante e instigante. As duas personagens principais, envolvidas pela profecia me encantaram, são fortes, decididas e corajosas, mas também são imperfeitas, têm suas fraquezas, tomam decisões nem sempre acertadas, cometem erros e aprendem com eles. Essa humanização das personagens me encantou logo de primeira, estou cansada de ler histórias com personagens perfeitos que sempre sabem o que fazer ou estão prontos para enfrentar qualquer batalha sem hesitar.

Muitos personagens nesse livro são encantadores e conseguimos ver como cada um deles contribui para a evolução das protagonistas. Deborah é a Herdeira da profecia, então as expectativas que são colocadas sobre ela são muito grandes e ela sofre com isso, mas é bondosa e sábia ao lidar com tudo. Jael é forte, mas teimosa e, às vezes, imatura, ela sabe que não está tão preparada quanto Deborah para cumprir seu papel, apesar de saber que é parte uma peça crucial da profecia.

Mas nem tudo são flores... Meu problema maior foi com a escrita. Ela não é ruim, longe disso, mas achei que a autora intercalou muito os pontos de vista, quando estava me envolvendo com a narrativa, ela era cortada e passava para outra e isso me desanimou um pouco. Além da primeira parte sem mais lenta no desenvolvimento da história... Achei que a autora se prendeu muito em alguns acontecimentos secundários e não detalhou tanto algumas cenas importantes que contribuiriam com o fechamento da história, grandes passagens de tempo que ocorrem em duas linhas somente. A parte final, os últimos 30/40 por cento do livro foi frenética e envolvente, mas eu sofri muito para conseguir me manter ligada a história até chegar a esse ponto. O romance entre os personagens também não foi tão desenvolvido no início, ao final eu já comprava a relação deles, mas achei que foi um amor muito instantâneo (mais pelo lado da protagonista principal, Deborah, do que pela guardiã, Jael). A meu ver a primeira parte do livro poderia ter sido mais condensada, pois a segunda parte foi o que me salvou de não abandonar a leitura.
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Laury 11/01/2013

A Profecia de Hedhen - Cristina Aguiar
Aviso muito importante antes de começar o livro. Se sua memória foi péssima como a minha, aconselho já separar um papel para ir anotando o nome dos personagens para não esquecer quem é quem. Fiz isso infinitas vezes no livro, afinal ele tem 450 páginas e seria meio difícil ter pouco personagem, não acham?

Bem, o livro conta a historia de um reino fictício no qual reina as trevas, e para o qual a única esperança da volta da Luz é a Profecia. Uma espécie de distopia de outro mundo, que poderia muito bem ser o nosso. A Profecia é levada por alguns como motivo de vida, enquanto para outros é só uma lenda. Ela prega que três pessoas – os luminares maior, menor e médio – surgirão e trarão de volta a paz. E é assim que conhecemos Deborah e Jael. Desde que nasceram elas sabem que fazem parte da Profecia. A Lua e a Estrela.

Até ai tudo de boa, feliz, porque você pensa, “vai ter uma guerra, o bem milagrosamente vencerá e fim”, mas ai você olha para o livro e encara 450 páginas. Por que tanta página se a estória é tão simples? A resposta é fácil, a estória não é tão simples assim! Tudo começa bem e se desenrola as mil maravilhas até a metade do livro, mas depois dessa parte… Meu Deus! Que aflição!! Sabe aquele momento que você vai lendo, mas não consegue entender o que está lendo porque sua cabeça está lá na frente tentando descobrir o que vai acontecer? Quase morri! Queria porque queria ler o final e respirar mais tranqüilamente, mas resisti e não fiz isso. Não façam também! Vale à pena esperar!

Eu comecei o livro com um pezinho meio atrás. Vou explicar porque. Adorei a estória na sinopse que vi no site, mas quando comecei a ler me deparei com o que parecia ser uma “guerra teológica”, uma espécie de disputa de Deuses, entende? Qual é mais forte, poderoso, verdadeiro… essas coisas. E tive a impressão que o livro começava a se referir à natureza de forma pejorativa e eu como defensora numero um da natureza, fiquei com aquela pulginha. Por isso fiquei extremamente feliz quando descobri que não se tratava disso. Afinal, essa idéia que tive no inicio era a única coisa que me impedia de amar o livro por completo. Mas o livro mostra uma forma “diferente” de encarar “a criação” e mesmo que naquele contexto faça referencia ao mundo deles, eu acho que não deixa de se aplicar ao nosso. Afinal fala sobre as diferenças da adoração a Deus (Pai-criador) e da adoração as coisas.

O livro com certeza vale à pena. Os cenários são lindos, a personalidade dos personagens é impecável e a Profecia muito bem criada. Me apaixonei por tanta gente. A Deborah e a Jael nem se fale, elas me lembraram a Lissa e a Rose de Academia de Vampiros, apesar de a Deborah ser infinitamente mais desenvolvida que a Lissa e os livros não terem nada haver um com o outro. As duas juntas são simplesmente muito fofas, irmãs que se amam muito, apesar de não serem verdadeiramente irmãs. Eu gostaria de ter a personalidade da Deborah, mais controlada, mas acho que a minha é mais como a da Jael, mais impulsiva. Mas as duas são surpreendentes, tudo que elas enfrentam e passam para a Profecia se realizar… Oh God!

As duas sofrem de um tanto e quando você acha que não tem mais como sofrer, elas sofrem mais ainda. Cada tortura me dava uma aflição. Eu sei que no final eu estava soluçando cada vez que as duas “caiam” nas mãos do mal. Mas não pense que o livro se resume a sofrimento e lágrimas, não mesmo. Acho que nunca vi um livro com tantos casais. Rsrs E o impressionante é que os casais davam super certo, tinham química, mesmo eles tendo surgido meio que do nada. Falando em casais, impossível não falar dos companheiros da Deborah e da Jael. Não vou falar os nomes deles para não dar spoiler, mas são LINDOS!!! O amor que eles sentiam por elas era muito fofo, daqueles que você faz até “own *-*”, sabe? Kkkk Muito, muito lindo. E a personalidade deles combinam com as delas. Ai, chega, são lindos, ponto! Kkkk

E já que falamos de amor, não posso esquecer das pessoas que seguiam a Herdeira. A Hulda é o exemplo de mãe. Nathan é a coisa mais fofa que já vi. Othoniel só conseguiu meu amor no final, mas ok. Kkk É tanta gente que gostei e não lembro o nome, mas também tanta gente que não consegui engolir.

Mas o que achei mais impressionante no livro foi o fato de eu saber o final e mesmo assim não parar de ler. Vou explicar. A Deborah é a Herdeira e consegue ver certos eventos do futuro e em um momento ela vê como tudo vai terminar. Ou seja, no meio do livro eu já sabia como ele iria terminar, mas ainda assim não desisti de ler. Li até o final torcendo para que tudo acontecesse diferente. E mesmo soluçando de tanto chorar eu ainda tinha a esperança de tudo ser diferente. Kkkk Não pensei em parar nenhuma vez! Sério, eu fiquei surpresa com isso, porque o livro me prendeu de uma forma estranha e boa.

Enfim, o livro é muito bom e apesar de ser uma série, o primeiro volume TEM um final. A estória que engloba o primeiro livro, acaba no primeiro livro. Mas não pense que não tem aquele pontinho que dá a curiosidade para o próximo, porque tem, ah se tem. Kkkk É uma aventura de tirar o fôlego, que quando você é obrigado a fechar o livro no meio da estória, você fecha o livro angustiada, porque sente a necessidade de continuar. Fora que cada nome de capitulo te instiga mais ainda. Muito bom! Recomendado principalmente para quem gosta de aventura.

Uma coisa muito importante também, a autora é uma fofa e passei horas conversando com ela! kkk Breve teremos uma entrevista com ela aqui, ok? Aguardem ansiosos!

Beijos!

Laury.
http://maniacaporlivros.wordpress.com
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Andressa 27/01/2013

A Profecia de Hedhen - Os Tronos da Luz livro 1
Não sei como começar essa resenha. Posso dizer que foi uma leitura digna de 5 estrelas, assim como marquei no skoob.
A Profecia de Hedhen me surpreendeu, pois é uma história cheia de aventuras, muita ação, romance (que não pode faltar para mim) e "luz". Escrito em terceira pessoa, a autora nos lançou num mundo mágico, onde sacerdotisas, profetas, feiticeiros, luminares, amazônas e diversas tribos fazem parte do cenário.

O livro conta a história dos luminares, que pela Profecia devem surgir para restaurar a luz dos tronos, já que o mundo está sendo imundado pelas trevas. Assim se fez, o sinal que todos esperavam. Três crianças, três luminares, aqueles que trariam luz. Duas seriam reveladas em seu nascimento e o terceiro, o rei, apenas pela luminar Herdeira.
Conhecemos então, Deborah. Sua mãe, rainha de Salema, morre após seu nascimento e como ela possuia a marca de uma luminar, foi escondida por Hulda para que nenhum mal lhe acontecesse enquanto a Profecia não fosse cumprida. Hulda, a profetiza, foge com a criança recém-nascida, para a cidade de Gades. Mas em seu caminho outra surpresa. Hulda descobre outra luminar, Jael. Jael nasceu no mesmo momento que Deborah e assim como tal, possuía a marca de uma luminar. Foi decidido então que ambas fossem criadas juntas, na cidade de Gades. Um lugar esquecido por todos, mas seguro. São criadas como guerreiras, conhecedoras de seu destino e do que no futuro teriam que cumprir, quase tudo. Jael, a guardião da Profecia. Deborah, a Herdeira e quem iria cumprir a Profecia. Se tornaram inseparáveis.

Um dia o sossego naquele lugar termina, e elas devem começar sua jornada, em busca de respostas para que a Profecia se cumpra. O que não falta nesse livro é aventura. Mais muita aventura mesmo!
Em diversas partes do livro, elas estavam separadas, então sempre vinha um mal para subjulgar uma delas. Eu ficava com os nervos a flor da pele.
A sensação que se tem no primeiro capitulo ao segundo, é que elas são ainda imaturas. Mas apartir daí tudo muda. Elas aceitam seu destino em parte e vão a luta para destruir as trevas na terra de Hedhen.
Não poderia deixar de falar no romance. É muito fofo quando elas se apaixonam, é uma passagem rápida o qual queria que demorasse mais. Por estarem numa missão elas não ficam muito tempo com seus amores, pois eles também tem papeis fundamentais na história. Heber, um guerreiro muito sábio da tribo dos Queneus (♥ Jael) e Barak, um comandante digno de seu posto (♥ Deborah).

Muitos personagens são introduzidos na história. Uns a favor da profecia, outros contra. Mais o que achei importante foi a autora conseguir manobrar cada personagem. Cada um em um ponto crítico da história. Todos, mesmo sendo secundários, têm seu papel na Profecia.
Sobre o terceiro luminar, não posso revelar, só a Herdeira!

Digo que o personagem que mais me identifiquei foi Jael. Ela por ser guardiã, muitas vezes tive a impressão de que era menos importante e por isso torcia sempre que desse tudo certo para ela. Cada luta, cada ferimento, cada assolte, enchiam meus olhos de lágrimas. Queria que acabasse logo. Mas ela era forte, sendo assim, eu também me tornava. Mais a história tem seus ensinamentos, sobre a justiça do Pai, o amor, a inocência e sobre a guerra não precisar ser vencida com derramamento de sangue. É lindo!

Por fim, a Profecia é cumprida. Passando por ela a cena mais pesada da história. O sacríficio. Quase desisti, pois foi muito triste. Mas valeu a pena o final. É muito mais do que esperava.

Lembrando que esse é apenas o primeiro livro da saga Os Tronos da Luz, por isso é uma apresentação e restauração dos tronos. Em breve o segundo será lançado dando continuidade com um inimigo que foi esquecido! Ansiosa para ler já!

Só posso dizer, obrigada a Cristina Aguiar. O livro é lindíssimo, completo, cheio de aventura e por isso está mais do que recomendado. Acredito que vocês, meus caros leitores, não se arrependeram de mergulhar nas terras de Hedhen.

Quote 1
Jael se armou apenas com o arco e com uma adaga, que escondeu em uma bainha embutida na bota. Ela usava roupas escuras, como era o costume dos Queneus. Seguindo a direção de Nathan, ela deveria procurar o mais velho dos sábios que deveria residir no palácio. Ele era o guardião do mapa que a levaria até a Profecia Selada. Mas, para chegar até ele, ela teria que passar pelas sentinelas da cidade sem ser notada. O zelo que eles tinham pela profecia era tão grande, que os tornava cegos para o próprio cumprimento desta. Diante disso, ela ainda possuía um outro desafio. Provar ao velho sábio que ela era a Guardiã.
Pag. 176

Quote 2
Lá dentro, no mais fundo da gruta que ela pôde ir, a batalha contra a própria vontade continuava.
- Por que isso? Eu já não fiz o bastante? - ela gritava, enquanto as imagens se formavam novamente em sua mente.
Ela ajoelhou-se entorpecida pelo fluxo das imagens que via. Era como uma chuva de setas em seu cerebro. Eram imagens terríveis. Imagens que se cumpririam caso ela aceitasse o que estava escrito.
Deborah Pag. 237

site: http://misturaseaventuras.blogspot.com.br/2013/01/book-tour-resenha-profecia-de-hedhen.html
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Priscila Yume 07/06/2013

A história...
O reino de Hedhen está mergulhando nas trevas, as forças do mal ganham cada vez mais força e a única esperança é a realização de uma profecia muito antiga, que prevê o retorno dos Luminares e a ascensão dos Tronos de Luz.
Os Luminares foram as forças celestes que iniciaram o mundo de Hedhen, representados pelo Luminar Maior (o Sol), O Luminar Médio (a Lua) e o Luminar Menor (a Estrela). A sua força conjunta é capaz de espantar as trevas na terra de Hedhen e quando a pequena Deborah nasce, com o símbolo da lua nas costas, seu destino estava traçado. Para salvar sua vida, a profetisa Hulda a escondeu e a retirou de seu reino, Salema, e foi criada para cumprir a profecia. Em seu caminho, Hulda encontra outra Luminar, Jael, que havia nascido no mesmo dia e hora de Deborah, assim, as duas jovens foram criadas para serem guerreiras e cumprirem o seu destino.
Os três Luminares precisam cumprir suas jornadas para cumprirem seu destino e se anunciarem enquanto a Herdeira, a Guardiã e o Rei. Passando por provações e momentos de auto-sacrifício e auto-descobrimento, será que nossos heróis conseguirão cumprir com tudo o que a profecia lhes impõem?

- Esse é o dia pelo qual tanto esperaram. A Profecia começou a ser cumprida, e um novo tempo começa a partir de hoje.Temos inimigos poderosos a combater, por isso precisamos ficar unidos. Famílias, clãs e tribos. Sem divisões ou dissensões. Somos um povo que clama com a mesma dor, e apenas juntos seremos fortes. Pensem nisso quando forem dormir de todas as coisas, e Aquele que inspirou a Profecia. A "mãe", que o povo dessa terra adora, tem sede de sangue e poder. Ela não passa de uma criação do Pai, já que seus adoradores a chamam de natureza. E é para glorificar o nome do Pai e dar início ao estabelecimentode sua ordem que eu estou aqui. Quem está comigo?
(página 55)

Repleto de aventura, romance e boas passagens de luta, o livro é uma ótima pedida de leitura. Quando comecei a ler, não consegui mais parar, muito bom, e prende o leitor do início ao fim. Para quem é fã de sagas como "O Senhor dos Anéis", de J. R. R. Tolkien e "Crônicas do mundo Emerso" de Licia Troisi, é uma boa pedida, até porque, eu senti um quê dessas duas séries enquanto lia A Profecia do Hedhen.
A leitura é super fácil, e uma coisa que gostei era a intercalação de passagem dos personagens, era super rápida a passagem da visão de um para o outro, o que facilita a leitura e acompanhar o que estava acontecendo com os vários personagens.
Ficou a´te difícil escolher um personagem preferido, mas gostei da sabedoria do Nathan e a impetuosidade da Jael. Sem falar que o Barak é perfeito né meninas?

Então, boa leitura!
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Josy-chan 15/11/2013

Resenha
Num país onde a literatura nacional é recheada de personagens femininas fracas, sem pulso, sem coragem e impetuosidade, onde personagens masculinos mesquinhos e carrascos são idolatrados como exemplo de masculinidade, aonde enredos chegam a nos causar sono, onde autores se inspiram em modinhas ao invés de clássicos, eis que surge um livro de capa impecável, de diagramação deslumbrante e de uma história de tirar o fôlego.

Prepare-se: A Profecia de Hedhen de Cristina Aguiar vai mudar sua visão sobre literatura nacional.

Leia mais No blog Fic-Lovers

site: http://fic-lovers.blogspot.com.br/2013/11/resenha-profecia-de-hedhen.html
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Lê Vieira 22/11/2013

Desde o momento em que abri o livro já percebi que tinha em mãos uma obra que teria tudo para me envolver e me fazer adorar ainda mais a literatura nacional. O trabalho gráfico deste livro é de deixar muitas obras “gringas” para trás.
Uma história cheia de personagens femininos, todos com personalidade forte e marcante, com suas próprias conquistas e anseios e que em nenhum momento demonstram uma fragilidade exagerada e cheia de drama. Mulheres guerreiras, sacerdotisas e determinadas em atingir os objetivos propostos a elas.


Em um lugar repleto de escuridão a esperança estava nas mãos de duas jovens, que foram descobrindo aos poucos a importância que seus atos teriam para salvar seu povo. Calma, não é um livro feminista que exalte apenas a força da mulher, pelo contrário, a autora soube equilibrar a importância de cada pessoa à história, independente do sexo, classe social ou nível de instrução. Foi possível notar que todos que realmente queriam fazer parte da mudança tiveram importante papel no desenrolar dos acontecimentos.


As batalhas foram muito bem descritas, com os detalhes na medida certa e com as sensações do personagens tão bem expostas que em alguns momentos eu conseguia realmente ‘sentir’ a dor pela qual eles estavam passando. Não vou citar os momentos em que fiquei sem fôlego ou que fiquei torcendo de verdade pela melhora de alguém, pois isso poderia ser um grande spoiler, mas saibam que este livro é repleto de sentimentos facilmente passados para o leitor.

Admito que me atrapalhei um pouco no início pela quantidade de personagens, isso se deve ao fato de eu não ser uma pessoa que consegue se concentrar com facilidade, mas como todos tem papel importante na história eles aparecem em diversos momentos, o que foi uma grande ajuda para que eu lembrasse quem era quem.

A personalidade de cada personagem me agradou muito. Não encontrei um sequer que me irritasse por ser fraco e chorão, mesmo sendo jovens todos sabiam o que precisava ser feito e não ficavam lamentando pelos cantos por isso. Claro que em determinado momento (não direito qual, para não estragar a surpresa) há emoção e sofrimento, mas foi descrito de uma forma tão incrível que me comoveu e despertou meu senso de justiça.

Para quem ainda faz cara feia para a literatura nacional, mas adora uma história com magia negra, forças do mal, guerreiros destemidos e batalhas bem criadas, com certeza após ler este livro passará a abrir os olhos para as boas histórias que são escritas por autores brasileiros.

"A profecia de Hedhen" é o livro 1 da saga "Os tronos da Luz", mas não se desespere, pois mesmo havendo continuação a autora criou uma obra com início, meio e fim, ela não criou aquele tipo de saga que deixa história mal contada deixando o leitor nervoso por não saber o que vai acontecer. Este foi um dos diversos pontos positivos que encontrei, já que eu não sou nenhum exemplo de paciência e só costumo começar a ler séries se já tiver todos os volumes na estante por não aguentar história sem fim.


site: http://confraria-cultural.blogspot.com.br/2013/11/resenha-profecia-de-hedhen-cristina.html
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