Introdução ao Cristianismo

Introdução ao Cristianismo Papa Bento XVI




Resenhas - Introdução ao Cristianismo


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Gabriela 13/08/2022

Denso e ao mesmo tempo esclarecedor
Gente, que livro! Eu não sei bem o que esperava, mas pensava que seria algo bem introdutório mesmo, tipo um catecismo, mas é um livro bem denso. Então, apesar do título, eu não indicaria o livro para quem não conhece nada do Cristianismo.

Aqui o papa emérito Bento XVI destrincha cada artigo do Símbolo Apostólico (o Credo), mas antes mesmo disso ele disserta sobre o que é a fé. Não é um livro fácil de ler, é daqueles que devem ser lidos lentamente com atenção, mas o esforço vale muito a pena. Ele ajuda você a entender a profundidade do que é professado no Símbolo Apostólico, as lutas travadas até se chegar nele, e como a fé cristã difere do que estava (está) a sua volta.

Eu recomendo que todo cristão leia, não só os católicos, pois aqui estão explicados os conceitos básicos da fé cristã, como a Santíssima Trindade.
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Filipe378 29/04/2022

Esse livro me surpreendeu muito. Comecei a ler esse livro por indicação de um professor de ética da faculdade, mas sem esperar muito dessa leitura. Acontece que a leitura foi muito rica e conseguiu acrescentar muito à minha visão do cristianismo.
O livro desenvolve os principais temas relacionados à fé cristã partindo do texto do simbolo apostólico. É um livro que vale muito a pena ser lido, apesar de não ser de fácil leitura, pois é muito denso e usa muitos jargões filósoficos que alguém não acostumado poderia ter dificuldade em entender.

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Ramon 20/08/2019

Genial
Numa síntese muito sofisticada do credo apostólico, um dos maiores teólogos vivos de hoje, nos presenteia com uma bela introdução da nossa fé cristã.
Ratzinger aborda diversos pontos do credo, desde a concepção de fé, até a eclesiologia. Com insights muito aguçados, ele nos ajuda a mergulhar o sentido por trás das palavras que são a base da teologia cristã. Não é um livro de sintaxe, mas de teologia da igreja, onde as bases fundamentais são expostas e explicadas de modo sucinto, porém profundo.
É o tipo de livro para ser estudado,não apenas lido. Aproveite a leitura dessa pérola teológica, que o guiará pelos caminhos do credo apostólico.
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Lista de Livros 18/08/2018

Lista de Livros: Introdução ao Cristianismo - Joseph Ratzinger
Parte I:
“Jesus é a presença do próprio eterno neste mundo. Em sua vida, na irrestrição do seu ser para os homens está presente o sentido do mundo; ele doa-se-nos como amor, que também me ama a mim, tornando amável a vida mediante dádiva, tão inconcebível, de um amor não ameaçado por nenhuma transitoriedade, por nenhuma perturbação egoística.”
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“Somente se tem Deus, quando não se dispõe de nenhum Deus próprio, confiando-se somente ao Deus que é o Deus dos outros, exatamente como o meu, porque ambos lhe pertencemos.”
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“Voltemos a uma pergunta que sintetiza tudo: que é a fé, afinal de contas? Nossa resposta poderia ser: a fé é a forma de firmar-se o homem no conjunto da realidade, forma irredutível ao conhecimento e incomensurável pelo conhecimento; fé é o dar-sentido sem o que a totalidade do homem ficaria localizada, sentido que constitui a base do cálculo e da atividade humana e sem a qual, finalmente, não poderia nem calcular, nem agir, porque somente é capaz disto à luz de um sentido que o norteie. Com efeito, o homem não vive apenas do pão da facticidade; como homem, ele vive do amor, do sentido das coisas. O sentido é o pão que lhe possibilita subsistir, em sentido próprio, como homem. Sem a palavra, sem uma finalidade, sem o amor, o homem chega à situação de não poder mais viver, mesmo cercado de todo o conforto humano. Quem ignoraria até que ponto uma tal situação de fracasso (entregar os pontos... não poder mais...) pode surgir em meio à fartura exterior? Ora, sentido não se deriva de saber. Querer torná-lo real através do conhecimento da facticidade seria como a absurda tentativa do barão de Münchhausen ao querer livrar-se a si mesmo do atoleiro, puxando-se pelos cabelos. O absurdo deste quadro expõe com exatidão a situação básica do homem. Ninguém está em condições de arrancar-se a si mesmo do pantanal da incerteza, da incapacidade de viver. Nem nos salvamos de semelhante situação, como quiçá ainda poderia pensar Descartes com o seu cogito, ergo sum (penso, logo existo), mediante uma série de conclusões racionais. Sentido autofabricado não é sentido; sentido, ou seja, um solo, um pedaço de chão sobre o qual a existência possa firmar-se e desenvolver-se como um todo, um tal sentido não pode ser feito, só pode ser recebido.”
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Mais em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2018/07/introducao-ao-cristianismo-prelecoes.html
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Parte II:
“Quem reconhecer o Cristo em Jesus, e só nele, e reconhecer a Jesus como o Cristo, quem conceber a total identidade de pessoa e obra como elemento decisivo, abandonará a exclusividade da fé e sua antítese em relação ao amor, e unirá a ambos em um todo que torna impensável a sua separação. O traço de união entre Jesus e Cristo, a ausência de separação de pessoa e obra, a identidade de um homem com o ato da entrega denotam também o traço de união entre amor e fé. Pois o “eu” de Jesus, sua pessoa que agora avança até o centro, encontra a sua peculiaridade no fato de este “eu” não se situar em nenhum isolamento autônomo, mas haurir a sua total existência do “tu” do Pai e em existir para o “vós” dos homens. Ele é identidade de Logos (verdade) e amor, e transforma o amor em Logos, em verdade da existência humana. Portanto, a fé postulada por uma cristologia assim compreendida, essencialmente tende a tomar-se a abertura universal do amor incondicional. Porque acreditar em um Cristo assim compreendido significa simplesmente tornar o amor conteúdo da fé de modo que se possa dizer: amor é fé.
Isto corresponde ao painel que Jesus traçou na grande parábola do juízo final (Mt 25,21-66): o encontro, a identificação de Cristo nos últimos dos homens, nos que necessitam do nosso auxílio, é equiparado à profissão de fé exigida pelo Senhor julgador. Portanto, crer em Cristo é o mesmo que reconhecer como sendo Cristo o homem que precisa do meu auxílio, tal como me vem ao encontro; é compreender o apelo do amor como apelo da fé. A aparente alteração do Credo cristológico na incondicionalidade do serviço e da disponibilidade humanas, que se processa em Mt 25, depois do que foi dito, nada mais é do que o irromper de uma dogmática de resto já presente; de fato, é, em verdade, a consequência do traço de união entre Jesus e Cristo ou seja, do âmago da cristologia. Porque tal traço de união – repitamo-lo – é simultaneamente o traço de união entre fé e amor. E por isto, fé que não seja amor não é, mas apenas parece, fé cristã. E por isto, fé que não seja amor não é, mas apenas parece, fé cristã.”
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Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2018/07/introducao-ao-cristianismo-prelecoes_27.html
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Natalie Lagedo 07/08/2016

A Introdução ao Cristianismo fala sobre os tópicos do tão importante Símbolo Apostólico, oração que está presente desde os primórdios da religião cristã, no século I. Sabemos que inicialmente os cristãos utilizavam a marca do peixe nas catacumbas para identificarem-se. Sýmbolon, do grego, significa símbolo ou marca. Era um termo que também designava um anel ou qualquer outro apetrecho que se constituísse de duas partes que pudessem se completar, formando um todo, uma nova unidade. Diante disso, percebemos a grandeza daquilo que o livro pretende nos trazer.

De acordo com o Evangelho, os Apóstolos receberam a missão de batizar os convertidos em nome do Pai, Filho e Espírito Santo e foi a partir desse enunciado que nasceu o Símbolo. Primeiro, era em forma de pergunta e resposta: o Sacerdote perguntava se a pessoa cria em cada uma das Pessoas da Santíssima Trindade. Posteriormente foi aumentando e ganhando o aspecto que conhecemos hoje.

Ratzinger adentra por pontos históricos, filosóficos, linguísticos e da Santa Tradição para comprovar os tópicos do Símbolo. Vemos, por exemplo, que os verbetes "credo" e "amém" possuem a mesma raiz etimológica e que tem significado idêntico, que é confirmar uma verdade.

Indico essa obra tão esplêndida a todos, uma vez que lida com temas atuais de nossa fé. No entanto, para aqueles que tem alguma dificuldade com uma linguagem mais rebuscada, sugiro ler primeiro o Catecismo da Igreja Católica para somente depois ingressar neste, que é de cunho interpretativo da Tradição.
Pipo 27/09/2016minha estante
Ótima resenha! Já até separei o Catecismo. Abraços!




everton2040 26/01/2010

Leitura meio difícil
Mas vale a pena..a leitura, embora seja um pouco complexa as vezes, é recomendada a todos...Para entender a grandeza de nossa religião
Tamires Figueiredo 30/11/2013minha estante
Só faltou você classificar com o numero de estrelas. Obrigada por suas sinopses. Abraços.




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