Resenhas - Maus

Luzetti0 11/04/2024

Um livro que aproxima o leitor dos horrores causados pelo holocausto, muitas vezes visto como uma realidade distante, mas que está muito próxima de nós. É necessário que estas memórias contidas no livro sejam preservadas, para não corrermos o risco de repetirmos a história.
"Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la."

Cali0405 11/04/2024

Judeus, posso não ter passado a sua dor, mas eu a entendo ag
Essa é uma releitura que eu fiz depois de acho que uns 5/6 anos aproximadamente, só lembro de ter lido a primeira vez esses quadrinhos na escola, pois eu no ensino médio ganhei um enorme interesse por saber sobre a guerra, como ocorreu, porque ocorreu e por ai vai. Ai um belo dia vi um vídeo no Tik Tok de uma menina falando sobre esse livro, meus olhos brilharam na hora e pensei ?eu preciso ler isso?, mas fui pesquisar o preço e era caro demais, então eu com meus miolos pensei ?hm vou ver se tem na biblioteca da escola, é capaz de ter por ser livro biográfico e tals? e eu acertei em cheio, não só como tinha, como NÃO TINHA NINGUÉM QUERENDO LER ELE, OU SEJA, NÃO TIVE QUE PASSAR PELA FILA DE ESPERA DO LIVRO??. Li ele sedenta para aprender, pois pensei que seria como o Diário de Anne Frank (na época só tinha visto os filmes não tinha o livro ainda), mas ao ler? eu além de ganhar um tapa gratuito, eu vi como que realmente foi a guerra e como que foi cada detalhe vamos assim dizer do por dentro da guerra?

E acho que o escritor do livro hoje em dia não seja mais vivo não sei, mas saiba que a sua história não foi um fracasso?

Mas uma coisa que chamou minha atenção no final do livro? foi que em vez de ele chamar o Artie de Artie, ele chamou ele de Richeu (nome do primeiro filho do Vladeck que morreu durante a guerra)? e em seguida ele faleceu? na minha cabeça é como se no último segundo dele antes de falecer, ele tivesse visto seu filho Richeu e em seguida acabou falecendo, não sei ao certo para onde ele foi, mas espero que ele tenha encontrada sua amada Anja, Richeu,toda sua amada família e todos os judeus que infelizmente não sobreviveram para terem suas histórias escritas, mas saibam que nenhum de vocês foram esquecidos?

Leticia.Esteves 11/04/2024

Que livro perfeito! Cada página é um sentimento diferente. O autor conseguiu entregar tudo de forma sensível e muito real! Vale muito a pena

Dai Michaelsen 11/04/2024

Poderia ser melhor
Li com muita expectativa pois acreditei que o foco maior seria a 2GM mas os destaques foram os dramas familiares de um protagonista de caráter dúbio.

ThaAs.Almeida 08/04/2024

Há anos quero ler esta história mas estou feliz de só ter lido agora. Imagino que antes eu não conseguiria compreender a história, e nem seria tão impactante. Leitura rápida, fluída e informativa.

yuki18 08/04/2024

Comovente demais!
Art Spiegelman através de sua obra conta a história de seu pai, desde o primeiro casamento com sua esposa falecida Anja até sua dolorosa passagem pelos campos de concentração. Uma das características que mais me chamou atenção foi a do autor alternar entre a história do passado do pai e o exato momento que o pai está contando a história para ele, essa alternidade nos faz sentir íntimos do autor, muitas vezes fiquei irritado junto com Art por causa das atitudes do pai.

Durante a narração da história do pai o autor busca investigar até mesmo os mínimos detalhes das vivências do pai. A agressão que os judeus sofreram são descritas de forma perturbamente realista, é angustiante, mas extremamente necessário.

O autor busca mostrar as personagens da forma mais fiel possível, sem romantiza-los. A honestidade do autor através das suas próprias vivências é um diferencial marcante. Na segunda parte da obra, o autor mostra ele mesmo em um momento de crise, envolvendo a insegurança em relação à obra e as indignações ao jeito do pai. Isso foi a maior demonstração de confiança ao leitor que eu poderia imaginar. Ao mesmo tempo que a obra me fez sentir horror, também despertou em mim segurança pela forma em que o autor se dirige ao leitor.

O traço do autor é incrível, realmente nos faz sentir de forma profunda os horrores do holocausto. Simplesmente incrível!

Raphaela.Mileny 08/04/2024

É incrível como o ser humano é perverso
Esse livro é ótimo, eu gostei mto da forma cmo as pessoas foram representadas, os judeus sendo ratos os alemães gatos e os americanos cachorros, e cmo pros alemães os judeus eram cmo ratos e quem persegue o rato é o gato.... É incrível cmo o ser humano tem a capacidade de fazer coisas horríveis e aq mostra bastante disso. Vlad (eu n sei escrever o nome todo) foi um cara mto esperto, acredito q se ele n tivesse sindo inteligente em várias situações ele n teria sobrevivido. Tem tantas cenas q me deixa mal e inconformada e um pouco chocada de q realmente aconteceu, de q mta gente passou por isso e por pior, q as vezes eu queria chorar. Eu n supero a parte em ele tacam as crianças na parede e elas se quebram.
Acredito q o vlad seja do jeito q é por causa da guerra, imagina vc ter mta coisa e do nada isso ser tirado de vc, e vc passar ter mto pouco, ele passa fome, então é super entendível pra mim ele ter essa dificuldade de gastar ou de desperdiçar algo, já q aquilo foi mto escasso pra ele e ele teve de viver assim por mto tempo.
A frase "ali não tinha Deus a gente estava só" me pegou mto pq eles estavam numa situação tão complicada, q nem seria a palavra certa, q mtos perderam a fé, e isso mexeu mto cmg.

Ricardo410 06/04/2024

Nos faz pensar como somos afortunados por vivermos longe de uma zona de guerra. Sei o quanto é difícil morar no Brasil, dos riscos, mas ainda saímos de casa com a esperança de não sofrermos uma violência e se todos nos unirmos conseguiremos fazer desse lugar um lugar digno, longe da violência. Essa HQ retrata é a violência institucionalizada. De você julgar o outro, por ser de outra etnia, religião, como se fosse um animal, um animal que serve apenas como alimento, como objeto para a escravidão, de não se reconhecer no outro como um humano e aqueles que fazem isso também se perdem, também deixam de serem humanos.
É um dos trabalhos de arte mais famosos da segunda metade do século vinte e vale a pena ser lido. É arte sendo usada para alertar as pessoas do que as pessoas são capazes de fazer.
Vale muito.

Julia5920 06/04/2024

Uma obra de arte.
Não sei o que escrever. Esse livro me deixou em choque. Já li livros sobre o holocausto, mas nenhum trouxe um choque de realidade maior que esse.
A relação entre pai e filho é mostrada de forma nua e crua.
A forma como o ART lida com o pai, sobre como ele acha que o que sente pelo pai é insuficiente por causa de tudo que o pai passou, como ele sentia culpa e ódio ao mesmo tempo.
É difícil pensar que tudo isso foi real, não consigo imaginar.

Marcella 05/04/2024

Não é mais do mesmo
Gosto muito de ler histórias da segunda guerra, acho que é um tema, que deve sempre ser lido e lembrado, pois aquele que esquece das atrocidades do passado tende a repetir, então é um tema necessário, esse em especial, por ser uma história real, por mostrar também o lado do trauma dos sobreviventes e como isso afetou suas famílias, tenho certeza que o ART não foi o único que sofreu com pais traumatizados do pós guerra. Fora isso eu confesso que me atrasei um pouco lendo essa história, não me prendeu tanto, não pela história em si, mas acredito que quadrinho não são pra mim.

Dai lulu 04/04/2024

Soco de ódio
É um soco. Esse livro te dói como um soco após outro. Me senti respirando fundo em diversas partes porque não é ficção é algo que realmente aconteceu. Tanta maldade e tanto ódio. Falando dos personagens principais (pai e filho) percebemos que os dois tem seus traumas. Pai não entende filho e filho não entende pai. Vladek passou por tanta coisa, viu a morte de perto tantas vezes. A guerra pode ter acabado porém ela sempre estaria nele.

Luke_the_hero 04/04/2024

Escrita leve sobre temas muito pesados
Apesar da leitura fluída, da narração dos fatos ter um teor mais jornalística e das pessoas serem representadas por bichos nesse livro, os acontecimentos narradosainda passam o horror que foi o holocausto. Em diversos momentos do livro a situação vai ficando desesperadora e pesada.
Os desenhos dos quadrinhos passam a sensação de que a pessoa está assistindo um filme noir (parando para pensar, até o contexto se assemelha com os apresentados em um filme noir). A relação entre pai e filho que acontece em contraste à história do holocausto também é triste, apesar da escrita não dar tanto essa sensação.
Esse livro deveria ser lido por todos.

Mário Ommati Chaib 04/04/2024

O melhor quadrinho que já li.
Simplesmente fantástico. A imersão que o autor proporciona é fora do comum. Abordar um tema tão pesado de forma ?leve? por se tratar de um quadrinho é uma ideia incrível. Não deixando de lado o peso transmitido pelo protagonista ao narrar suas vivências em tempos de tanta crueldade. Leitura obrigatória para quem gosta do tema.

Rafael Gonçalves 03/04/2024

MAUS
"Maus", é uma obra gráfica que oferece uma perspectiva única e poderosa sobre o Holocausto ao retratar judeus como ratos e nazistas como gatos. A narrativa emotiva e as ilustrações vívidas capturam a angústia e a resiliência dos sobreviventes. Spiegelman habilmente entrelaça a história pessoal de seu pai, um sobrevivente do Holocausto, com sua própria relação conturbada, criando uma obra que é ao mesmo tempo íntima e universal. Uma leitura impactante que nos leva a refletir sobre os horrores do genocídio e a força do espírito humano.

julia 03/04/2024

MAUS
Uma história real sobre o nazismo que mostra a realidade cruel que os judeus viviam naquela época, um livro muito bom para quem quer entender de maneira mais ?fácil? o que se passava dentro dos campos