Maus

Maus Art Spiegelman




Resenhas - Maus


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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

Maus, Art Spiegelman - Nota 10/10
Não lembro há quanto tempo tinha lido uma História em Quadrinhos. Sempre associava com algo infantil e, apesar de já ter escutado muita coisa boa a respeito dessa obra, não tinha muita vontade de lê-la! Decidi comprar, mas ficou um bom tempo na minha estante. E agora, depois de lido, percebi o quanto eu estava errado... Foi uma surpresa muito positiva! O autor mandou muito bem com essa obra - que de infantil não tem absolutamente nada. Pelo contrário: Spiegelman conseguiu criar uma HQ impactante e cruel! O cenário é a Alemanha nazista em plena segunda guerra mundial. Acompanhamos a história de Vladek, um judeu polonês que sofreu as atrocidades dos campos de concentração e a luta pela sobrevivência em condições desumanas. É um relato verídico e autobiográfico, escrito pelo filho de Vladek, com base nas conversar com seu pai. No livro, os judeus são retratados como ratos, os nazistas como gatos, os poloneses não judeus como porcos e os americanos como cachorros. É uma obra que tem que ser lida! Recomendo muito!

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Paula 07/01/2023

O livro te pega pela mão e te leva por memórias dolorosas, sem sentimentalismo.
É uma viagem ao impensável.
Leitura essencial para entender o que foi o holocausto.
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dani 19/06/2022

Uma história que precisa ser contada
Para aqueles que questionam a veracidade do Holocausto, acredito que essa HQ pode ajudar a dar um banho de realidade. Filho de sobreviventes de Auschwitz, o artista Art Spiegelman traz essa história escrita em seu DNA.

Um dos pontos mais interessantes da HQ é a representação de cada nacionalidade, ou etnia, como uma espécie animal diferente. Essa escolha retrata bem a desumanização e estereotipação às quais cada grupo foi submetido.

Outro ponto que chama bastante atenção é o aspecto metalinguístico, pois o processo de criação da história também é registrado. Art Spiegelman representa os encontros periódicos com o pai para coletar informações. São nesses momentos que ficam visíveis as cicatrizes profundas deixadas por aqueles eventos. Cicatrizes que permaneceram até à geração seguinte, resultando em uma relação complicada entre pai e filho, que o artista não esconde.

O traço leve e lúdico faz contraste com o conteúdo pesado. É doloroso saber que tudo o que foi retratado aqui não é só uma história de terror inventada. A dor é real. O trauma é real. O lado feio da humanidade que é capaz de realizar atrocidades inimagináveis é real.
Cleber 19/06/2022minha estante
Uma hq realmente incrível! Adorei sua resenha ????


Brujo 20/06/2022minha estante
Perfeita a sua resenha !!!! ?


DANILÃO1505 20/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


dani 20/06/2022minha estante
Obrigada a todos! Essa HQ provoca bastante reflexão. Uma obra essencial.




Gabriel 06/08/2022

Melancólico e necessário
Uma forma diferente (graphic novel) de nos contar e demonstrar um dos momentos mais bárbaros de nossa história recente. Livro muito interessante!!!
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Karolaine 12/03/2023

Uma arte/história acerca do holocausto. De um sobrevivente. Mas não só isso. Uma vivência de pai e filho.

Recomendo muito a leitura!! É uma narrativa sensível e delicada! Vale cada minuto, cada palavra, cada página!!!
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Nado 27/01/2023

Este graphic novel é considerado um dos mais importantes do ocidente e primeira e única história em quadrinho a receber o estimado Prêmio Pulitzer. Nessa obra é retratado um recorte da Segunda Guerra Mundial e todo o pânico antes, durante e depois holocausto.
O autor usa o antropomorfismo como forma de contar a história do seu pai. Com isso, procura levar ao leitor esses fatos de uma forma mais didática e, na medida do possível [se é que é possível] mais ?leve?, desse passado triste e que jamais deve ser esquecido pela humanidade. As releituras, lembranças e discussões de terrores são válidas para que eles nunca mais se repitam.
Apesar dos recursos de Art Spiegelman e até a sua certa dose de bom-humor ao retratar a personalidade/mesquinhes do seu pai, essa não é uma leitura fácil. Particularmente, achei densa e, por mais que seja fluida e rápida por ser uma HQ, levei alguns dias para conseguir ler e digerir aos poucos todas as mensagens propostas pelo autor.
Sinopse da editora: Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos.
Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.
Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.
Indicação de leitura do meu amigo André Pereira, a lenda que nunca erra.
Andre234 27/01/2023minha estante
Fico feliz que gostou!! ???


Nado 29/01/2023minha estante
Muito, amigo ???




Johnson 23/03/2022

É tudo isso mesmo.
Tremendamente triste e real, mas ainda assim uma história recheada de esperança e milagres. Nota 5 favoritado.
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jupitereis 31/03/2022

"E daí? As pessoas não mudaram..."
[...] Talvez precisem de um novo Holocausto, maior ainda."

Foi minha primeira experiência com livros em quadrinhos e que história forte! É o tipo de livro que se deveria ler no colégio, um complemento as aulas de história sobre um momento tão absurdo no mundo. O autor conta a história do pai que sobreviveu em Auschwitz, com tanta força, coragem, e esperteza. Mas falar sobre ser esperto em um momento em que a morte era tão aleatória é até errado de se dizer.
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Letícia 09/06/2021

Uma história bastante comovente, com um enredo enolvente e que te prende na história. Por mais que eu já tenho estudado brevemente sobre o holocausto, é extremamente devastador ler sobre alguém que viveu isso e todos os traumas que ficaram. É uma dor latente, que muda todo medo e é difícil de compreender. Quando olha-se para Vladek, é quase impossível não ver um homem de perdas, ele não perdeu a vida na guerra, mas perdeu todo seu sentido. Viu pessoas amadas e conhecidas morrerem no seu lado, passou diversas vezes pela morte e sofreu uma repressão profunda que o deixou com traumas até hoje. Ver seu jeito "turrão", de não querer gastar é explicado quando o mesmo deixava de comer para conseguir alguma comunicação ou melhor oportunidade durante a guerra. É um livro muito bom, mas dolorido e extremamente triste e incorfomável que há pessoas que apoiavam algo tão cruel e bárbaro.
Hadias 09/06/2021minha estante
Recomendo O Diário de Annie Frank... Não é uma joia literária, mas é extremamente comovente e também devastador


Letícia 09/06/2021minha estante
Vou colocar na minha listagem . Obrigada Angelo!


Sardinha 09/06/2021minha estante
Li o da biblioteca da minha cidade, e dei de presente para minha namorada. Ela reparou que, apesar da discriminação que o personagem sofreu nós campos, ele discrimina alguém num momento que surge a oportunidade de oferecerem carona. É uma ironia cruel ver que mesmo os que sofreram não estão livres de passarem adiante o preconceito.


Letícia 09/06/2021minha estante
Nossa sim! A falta de empatia dele nesse momento foi tenso




Queria Estar Lendo 03/03/2022

Resenha: Maus
Maus foi uma das leituras que escolhi para a Maratona 24h No Sleep, um dos quadrinhos que estava nos meus planos de leitura para o ano. No meu diário de leitura, só consegui descrever essa experiência como devastadora, porque é tudo que resta do emocional quando você a termina.

Art Spiegelman venceu o Pulitzer com esse quadrinho, que retrata a vida de seu pai, Vladek, durante o holocausto. Judeu polonês, Vladek passou por todo o horror do começo ao fim da guerra; sobrevivente de Auschwitz, ele narra sua vida ao filho para que Art possa passar essa história aos quadrinhos. Mesmo com a releitura, desenhando judeus como ratos, nazistas como gatos, americanos como cães e poloneses como porcos, é humano. Terrível e assombrosamente humano.

Maus deveria ser leitura obrigatória para todo mundo. Para todo o mundo. Muito se fala sobre o holocausto, muito se estuda sobre a Segunda Guerra Mundial e, ainda assim, parece que não é suficiente. Ainda tem gente que suaviza os horrores do nazismo, que alega "liberdade de expressão" quando se fala em fascismo, que mostra a suástica com orgulho e não sofre as consequências por isso. É 2022, mas o horror da guerra não acabou. A mancha histórica que o governo do Hitler deixou no mundo segue viva.

Esse quadrinho é uma jornada pela vida de Vladek; do bem sucedido e charmoso rapaz que se apaixona e constrói uma família e vive em paz com seus sogros, esposa e filho ao fugitivo ao prisioneiro e ao sobrevivente. As ilustrações de Art Spiegelman são viscerais e necessariamente tenebrosas.

Os traços mais leves e mais iluminados no começo, quando a guerra ainda não tinha estourado, até as sombras crescentes com a chegada dos alemães na Polônia até, finalmente, a escuridão terrível das prisões e linchamentos e perseguições e campos de concentração.

Ao mesmo tempo em que narra sua história, Vladek também convive com o filho no presente; uma convivência difícil, marcada pelos horrores da guerra, que claramente infringiram na personalidade de Vladek traços de trauma irreversíveis. Pequenos detalhes que parecem irritantes aos olhos do filho, já acostumado com as paranoias do pai, mas que lentamente se mostram sombras do horror que o pai aguentou.

Maus é pesado, em todos os sentidos. E por isso tão necessário; falta empatia no nosso mundo, hoje. Falta consciência. Avançamos tanto para continuar a regredir.

Ainda que os momentos de Art com seu pai sejam tensos, e outros que mostrem que Vladek, como todo ser humano, tem seu lado sombrio, por vezes o autor traz leveza para a narrativa. Com lembranças mais doces de Vladek, quando menciona sua falecida esposa, ou quando relembra da Polônia antes da invasão. Quando ele e o filho mantém um diálogo simples, sem terrores ou traumas.

Eu não sei se tenho em mim a capacidade de explicar tudo que esse quadrinho me fez sentir. Lágrimas e angústia são palavras leves pra me expressar. Mas, ainda assim, é uma leitura obrigatória. É uma discussão ainda relevante. É um mal que continua vivo e influente na nossa realidade. Hitler caiu, mas o nazismo ainda tem voz.

Maus é uma história que merece ser ouvida, uma narrada entre milhões que se perderam com o holocausto. Uma história sobre família, resistência, fé, amor e os horrores da guerra.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/02/resenha-maus-art-spiegelman.html
MelQuezado 03/03/2022minha estante
É perfeito esse hq.


clarambola0 26/09/2022minha estante
que resenha ÓTIMA




annacsfraccaro 28/03/2022

Sem palavras!
Esse livro é o típico livro que não tem como dar menos que 5 estrelas, não é uma história qualquer, é a história de sobrevivência de um povo!
Não há críticas pra fazer desse livro, esse livro é sensacional, já li muitos livros sobre o holocausto, mas nenhum livro falava tanto sobre os traumas depois desse evento.
Durante o livro eu fui percebendo que o Vladek era do jeito que era pelo que ele viveu, e não tem como culpa-lo por isso.
Todo mundo deveria ler esse livro, porque é uma história muito rápida de se ler.
Eu simplesmente amei a experiência de ler em quadrinhos, tive poucos contatos com quadrinhos e esse é espetacular.
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Miih 26/03/2023

Anja
Queria muito saber a versão da Anja nessa história inteira, saber o q ela escreveu nos diários, seria uma experiência ainda mais interessante
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Rafa 24/09/2021

Culpa pela sobrevivência
De forma brilhante, o quadrinho permeia entre o jornalismo e a crítica política. Ao mesmo tempo em que o cartunista abusa da própria biografia pra apresentar uma das milhares de histórias comoventes do Holocausto.
Nessa 14/11/2021minha estante
Quero muito ler mas acho sempre muito caro p comprar, quando tiver uma promoção vou ver se compro.


Rafa 14/11/2021minha estante
Oi Nessa. Vale a pena ????


Nessa 14/11/2021minha estante
Obrigada pela dica ?




Rafaela 15/09/2022

Maus: a história de um sobrevivente
Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.

As coisas sobre a segunda guerra me atraem bastante (não sei o porquê..), mas é muito triste ler, e saber que tudo aquilo realmente aconteceu, e coisas que não foram relatadas.. Valeu a leitura! Além de falar sobre a 2° guerra e deixar nós mais dentro do assunto, fala bem sobre a vida do Vladek o que deixa tudo mais interessante..
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Cinara... 13/04/2021

"Eu acordava antes de todos para poder ir no banheiro e não perder chá.

Uma vez por dia, eles distribuía sopa de nabos, não era bom para ficar entre os primeiros da fila. Vinha só água.

Mais na fim era melhor... pedaços ficavam no fundo.

Mas muito no fim não era bom...
...muitas vezes não tem mais sopa.

E uma vez por dia eles dava pão ressecado bem duro.

Misturavam serragem no farinha... Um tijolinho daqueles tinha que durar dia todo.

Maioria engolir na hora mas eu sempre guardar metade para depois.

Na noite tinha queijo ou geleia estragado, com sorte, dois vezes por semana nós ganhava salsicha do tamanho de dois dedos. Era só isso.

Se comia o que eles dava, era bastante para morrer mais devagar."

Eu acredito que nos humanos não resta mais um pingo de humanidade!???
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