O céu dos suicidas

O céu dos suicidas Ricardo Lísias




Resenhas - O Céu dos Suicidas


32 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Sheila 27/11/2013

Os suicidas também merecem o céu?
Sempre ouvi dizer que quem comete suicídio acaba sofrendo muito "do outro lado" e não vai para o "céu". Mas, eu nunca havia parado pra pensar sob o ponto de vista de Ricardo, protagonista dessa trama bem articulada, que tenta justificar através do bom coração de André, seu melhor amigo, porque ele mereceria ir para o céu mesmo depois de ter tirado a própria vida.

No decorrer do texto, Ricardo sofre as consequências dessa morte e tem crises de insônia, irritação, angústia, dúvidas, medo e talvez remorso por ter virado as costas para o amigo num momento crucial de sua vida. Entra em conflito com os outros e com ele mesmo e tem dificuldade para livrar-se desse tormento.

É um livro de leitura fácil e por não ter trechos enfadonhos, com muitas repetições, desperta curiosidade a cada final de página e faz o leitor terminá-lo em uma única sentada.

Vale a pena ler.
comentários(0)comente



gaglianoni 17/03/2013

LÍSIAS, O céu dos suicidas
“Penso em coleções o tempo inteiro, dou cursos, ofereço consultoria e escrevo sobre isso. Mas não tenho sequer um conjunto de cartões-postais” (p. 70).

É um romance da própria consciência o que o jovem escritor paulistano Ricardo Lísias realiza com O céu dos suicidas. Colocando a si mesmo como autor-narrador-protagonista, ele personifica uma consciência desesperada, que tenta sair de si mundo afora em busca de algo que a unifique e realize, um eu que a resguarde, através da memória. Sempre que volta a si, embate-se com seu eterno futuro do pretérito; o que foi, o que poderia ter sido, a contingência do passado negada, sobrecarregada pelos efeitos presentes. Porque é justamente uma lembrança retumbante que transforma o sustentáculo da consciência em uma coleção de cacos: o eu, culpado – pela impotência, pela apatia –, fragmenta-se.

Trecho inicial de resenha publicada no Blog da Livraria 30porcento - http://30porcento.com.br/blog/lisias-o-ceu-dos-suicidas/
idailza.salguei 09/12/2014minha estante
Um livro que preciso ler, já que como namoro o suicídio há anos e não gostaria, realmente, de ir para " o "inferno," o "umbral' sei lá. Se bem que, o autor não é o dono da verdade.... Mas promete aliviar o meu sofrimento., e pensar que,os ficam (não muitos) não serão outros Ricardos, seria gratificante...Não creio que o livro seja uma apologia ao suicídio pois quem "precisa ir", vai, independente de qualquer coisa!




@varaomichel 13/10/2016

Em ambiente muito parecido com o "Divórcio", uma homenagem à amizade.
comentários(0)comente



Simone Brito 25/03/2017

meio sem sal
Livro: O CÉU DOS SUICIDAS
Autor: Ricardo Lisias
Literatura Brasileira

O livro conta a história de um colecionador de selos que não sabe como lidar com o suicídio de seu melhor amigo.
Na verdade o livro é praticamente uma autobiografia embora o autor tenha afirmado em entrevistas que o personagem principal do livro não é ele.
Indo na contramão da opinião de todos porque o autor tem sido realmente elogiado, o livro não me agradou, talvez pelo tema. Mas, não deu liga e eu não tinha vontade de continuar lendo. Terminei a leitura na marra. Vide minha resenha que não foi nem um pouco interessante.
comentários(0)comente



Aldo Jr. 20/04/2017

Um suspiro
Tiro curto, leitura rápida, nem por isso, menos empolgante.
Os capítulos são breves reflexões sobre os dias e as reações de alguém que, após uma briga, perde um grande amigo por uma corda no pescoço. O resto é uma jornada de auto conhecimento onde o autor passa alguns ensinamentos interessantes a respeito da perda e do movimento de seguir adiante.
comentários(0)comente



Jeff 06/01/2014

Ricardo Lísias e dura arte de perder
Neste O céu dos suicidas, Ricardo Lísias confirma estar entre os melhores escritores da literatura contemporânea no Brasil. Retomando o estilo nervoso de seus livros anteriores, desta vez a ansiedade vem ao primeiro plano, e o que vemos é uma pessoa completamente ferida a buscar uma resposta, mas a procurar também uma redenção impossível. É um sujeito que expia sua culpa, dividindo-a com o leitor", escreve Pedro Meira Monteiro para a orelha do livro.

Para o professor da Universidade de Princeton, o narrador criado por Lísias "lembra um caçador sonolento que tentasse acertar o alvo no meio da noite, lutando para que seus olhos não se fechem. Mas o caçador (que corre atrás do sentido) é vencido sucessivas vezes pelo cansaço e pelo desespero, entregando-se impotente ao mundo dos loucos e dos delirantes: momento em que o sujeito não consegue fechar os ouvidos ao grito agonizante do que o cerca.

site: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/04/28/resenha-de-ceu-dos-suicidas-de-ricardo-lisias-442382.asp
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Marcia Saito 15/12/2013

Um escolha nada provável, mas emocionante
Dentro de meu período de experimentações de novas literaturas, quis conferir este livro, que concorre ao prêmio Literário de São Paulo. Em umceu_suicidas_div post do outro blog (que aliás tenho que colocar por aqui), mencionei que participei da mesa literária com os finalistas do prêmio de Literatura. Assim que tive uma oportunidade, peguei o livro do Sr. Lísias.
Uma das regras que ouvi falar era que não se pode ter ideias pré-concebidas antes de iniciar uma leitura nova. Sabendo que, por seu título sugestionar, pode dar um encaminhamento errado para a história. Explicando: sabendo o que vai ter, não concluir ou supor nada antes de ler tudo, até o fim.
Caí no começo nessa armadilha. Houve momentos que passei mal (mesmo) ao ler o sufocamento de sentimentos da enveredagem psicológica torturante passada por seu personagem.
Mas, mesmo assim continuo a leitura, atendo-se ao fato de manter o foco e a expectativa de toda história pode mostrar muito mais, se insistirmos nela até o final.
Angustiada, não só por passar certos problemas pessoais aliada ao tipo de leitura, fiz o método de ler por grupos de palavras. Favoreceu tb o fato de que cada "capítulo" ser escrito em duas páginas, a leitura transcorreu rápida mas sem perder qualquer detalhe importante e sentido da história.
Cúmplice ao que à jornada do personagem, acompanhava como uma vigília a cada passo que desenrolava.

Chorei quando finalmente oferecem a ele ajuda aos anseios dele, além de uma resposta à sua aflição, que era uma explicação que respondesse ou confortasse para sua questão com relação ao suicídio.

Uma leitura de escolha pouco provável, de desenrolar paciente e desfecho de emocionar.
comentários(0)comente



Ana 16/03/2021

Coleções são como pessoas.
Ricardo é um professor universitário, especialista em coleções, que ministra, palestras e consultorias para colecionadores, apesar de não ter nenhuma coleção. Seu mundo é destroçado com o suicídio de seu amigo André. O Céu dos suicidas o autor usa as coleções como metáfora para temas como transtorno obsessivo compulsivo, problemas de relacionamento, depressão, negação, perda e sentimento de culpa. Em meio a um processo de luto Ricardo e com uma personalidade difícil e egocentrista sai em busca de respostas.
[...] quero te dizer algumas coisas: você é um ótimo filho, só que se tornou mimado e arrogante. Você não ouve ninguém, [...] atropela todo mundo e se sente o dono da verdade. [...] você sempre se achou melhor que os outros, nunca aceitou os próprios limites e quando é contrariado age como um moleque. (pág. 129).
comentários(0)comente



PEDRO 09/07/2013

Esperava mais.
Confesso que esperava mais de um livro escrito por um autor tão admirado quanto jovem e de um tema tão instigante quanto perturbador. Embora a linguagem seja fluida e escorreita, e os capítulos ordenados em forma de cadeia de pensamentos e fatos, o que torna a leitura leve e prazerosa, sinto que a obra se perde em assuntos ancilares, deixando de lado o que realmente leva o leitor a adquirir a obra, uma inquietação despertada por questionamentos de todas as religiões, em todos os tempos. Sinto que o autor se houve com prudente afastamento do tema, só tocado 'en passant'. Nos momentos em que tocado, todavia, não deixou de passar emoção. Ficou com 'gostinho de quero mais'.
comentários(0)comente



Alê 10/11/2021

Ansiedade é o que redige o livro. impossível não se compadecer dos personagens e sofrer um pouco com a história também.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Cyntia 03/02/2024

Não me agradou.
O livro trata da repercussão de um suicídio na vida de um amigo de quem cometeu o ato.
A princípio a temática seria bem interessante, mas a maneira como foi escrito não me agradou.
Achei confuso, muitas vezes sem lógica. Personagem principal enfadonho e infantil.
comentários(0)comente



32 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR