Cantiga de Ninar

Cantiga de Ninar Chuck Palahniuk




Resenhas - Cantiga de Ninar


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belligna 24/08/2021

Um personagem pior que o outro.

Não sei o que sentir. Quis ler esse livro durante tantos anos e finalmente consegui encontrar e não sei se gostei ou não.
Achei tudo muito estranho e incômodo. Não que isso seja ruim, é bem a cara do autor, mas acho que não me preparei o suficiente para essa leitura.

Um dia eu leio novamente e volto aqui.
Acho que recomendo apesar de tudo.
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Cláudia 13/02/2012

Esses dramanômanos. Esses pacifóbicos.
O livro apresenta a história de um repórter solitário e desiludido em busca (obrigado pelo chefe) de uma boa reportagem (de fácil comercialização) quando ele se depara com uma estranha cantiga de ninar e muitos bebês mortos - eu sei, o assunto é pesado e não é recomendado a todos. O narrador (repórter) intrigado pelos acontecimentos que parecem ligados a cantiga, resolve buscar a origem desse poema e tudo que envolve ele - nessa jornada muitos atravessam o seu caminho: colegas de trabalho, estranhos, uma corretora de imóveis louca, uma hippie e o seu namorado. Durante a busca, esse homem vai aprender muito sobre a vida (e quem sabe os leitores também), assim como vamos descobrindo aos poucos sobre o passados dessas pessoas e o que elas tem em comum, por que se encontraram? o que significa a cantiga? Bom aí tem que ler o livro e descobrir.

Uma leitura sarcástica, bem escrita, cheia de ironia e "sem papas na língua" - a história é violenta, mas os personagens são ricos - reais e cheios de defeitos e o assunto abordado faz você refletir (o que sempre acho importante em um livro e em qualquer coisa) e é possível se identificar - não é apenas um conto sobre a morte (e a sua banalização), mas sobre a vida, o poder, as pessoas e a natureza também. Uma verdadeira reação em cadeia.

Recomedo para os fãs do gênero!

http://www.concentrofoba.com.br
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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AleixoItalo 24/04/2020

E mais uma vez Chuck Palahniuk pervertendo o Sonho Americano, transformando nossas rotinas em um irritante e completa penitência infernal.

A trama segue a história de um jornalista que descobre em um livro infantil, um poema específico que tem a capacidade de matar aqueles para quem lhes é lido. Ele agora se une a uma corretora de casas mal assombradas e um casal de feiticeiros em busca dos outros poemas... para destruí-los ou usá-los em benefício próprio?

Quem conhece Palahniuk sabe o que esperar do livro: situações grotescas, eventos bizarros e escatológicos, emoldurados por monólogos fatalistas e pessimistas acerca da modernidade. Em Cantiga de Ninar, o narrador ataca a rotina supérflua do dia a dia, a nescessidsde de estar sempre em movimento, de fazer barulho, o descaso com a vida do outro e principalmente o descaso com a natureza e como impactando ela sem perceber ( o ideal Hippie, narrado por Ostra).

Como diz o filósofo moderno John N. Gray: "Poucos estão dispostos a admitir que a maioria dos problemas modernos são insolúveis." e nessa jornada para "salvar o mundo" nossos personagens acabam se perdendo em seus próprios devaneios narcisistas e ideais particulares de um mundo perfeito!!!
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Manu 18/04/2009

Foi só saber que havia mortes misteriosas envolvendo uma canção de ninar que eu me interessei pelo livro no ato. Mas há muito mais por trás da história. Chuck Palahniuk consegue brilhantemente mesclar a trama com uma puta crítica à sociedade americana de massa. Nos faz refletir sobre o alcance ao poder, o excesso de informação que nos bombardeia hoje em dia e o vazio do ser humano. Como seria viver em um mundo silencioso, onde a palavra teria o comando máximo sobre nós? Bom, acho que em parte já vivemos assim.
Virei fã do cara. Recomendadíssimo!
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Leila171 31/03/2022

Não tenho palavras pra Cantiga de Ninar de Chuck Palahniuk.

Uma provocação à sociedade contemporânea. Palahniuk é engraçado, mas um humor ácido e você não sabe se está rindo de nervoso ou se está com vergonha de achar o bizarro engraçado. Palahniuk é horripilante, não só pela criação de momentos dignos de qualquer história de fantasma, mas pelo absurdo da situação.
Palahniuk é envolvente, você fica o tempo todo pensando: que eu faria nessa situação??
Mais um autor favorito da vida. ?
Leiam!!!!!
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paty.miki 19/07/2021

?Dorme filhinho do coração...?
Mais intrigante que ?Clube da Luta?. Diria na verdade, surreal. Se analisado ao pé da letra, o enredo é absurdo e sem sentido. Porém, se for capaz de fazer algumas analogias, verá que o enredo fala do poder dos nossos desejos, da carga de negatividade que muitos de nós carregamos após uma experiência traumática, de culpa, de vingança e do desejo incontrolável do homem pelo poder sobre o restante da humanidade. Fala sobre os sentimentos mais obscuros que o ser humano carrega e que muitos não tem coragem de admitir nem para si próprio.
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Lucas 12/11/2009

Mais um livro do Palahniuk que segue mais ou menos os mesmos parâmetros: personagens entre o comum e o inverossímil. Sempre um protagonista legal, mas cheio de defeitos, e uma mulher maluca e excêntrica. Pessoas com atividades estranhas (corretor de imóveis assombrados, compulsivo em grupo de apoio, barriga de aluguel etc), viajadas sobre assuntos aparentemente estranhos (flores artificias, técnicas de limpezas, casas em miniatura), uma crítica à sociedade, situações escatológicas... e mais um monte de coisa. Tá tudo aqui, de novo. Acabo achando essa maneira de escrever em cima de fórmulas meio fácil demais, mas isso não torna o livro menos interessante ou divertido do que é - e é pra isso que livros servem.
Acho que o tom panfletário de criticar a mídia foi ficando chato pro final. No começo tava sutil, pro final virou uma bandeira disfarçada em cima de um monte de metáforas. Ficaria melhor se parasse na coisa do sileciofóbos. Aliás, tava bem legal a coisa do Big Brother, mas como eu já disse, ele zuou e forçou a barra no final.
Outra coisa que me desagradou é que a coisa foi ficando harry potter demais com as magias do grimoire.
Mas no fim, livro legal de ler, que prende. Como sempre, a sinceridade do protagonista nos livros do palahniuk é foda, o desfecho é sempre doente e tá cheio de pequenos detalhes interessantes. Fora os capítulos aparentemente sem nexo que só vão fazer sentido lá pro final.

Enfim, mais um bom livro que eu recomendaria - pra quem curte umas nojeiras e uns realismos extremos. Mas gostei mais d'O Sobrevivente.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Tito 17/07/2010

Paus e pedras quebram tudo pela frente, mas o poder e a magia das palavras podem acabar com muito mais gente...
Um livro surpreendente.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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kel 22/04/2021

minha primeira grande decepção
Você já se decepcionou com algum livro? Se sim, qual?

Eu tinha um carinho enorme pelo autor Chuck Palahniuk. Até ler Cantiga de Ninar.

Não entenda errado, eu ainda gosto e ainda vou continuar lendo seus livros, afinal o autor de Clube da Luta é conhecido por sua escrita visceral, intensa e alucinante. E é exatamente o que gosto de ler e foi exatamente o que fui procurar quando comecei a leitura.

Acompanhamos Carl, um repórter, que recebe a missão de finalizar uma matéria sobre bebês mortos em circunstâncias misteriosas. Por fim, ele acaba descobrindo um livro contendo um feitiço que a quem for contado, acabará morrendo.

Sua narrativa rancorosa e irônica levanta pontos como abuso de poder e nos expõe em como a mídia dita o que queremos ser e o que precisamos ter. São pontos fortes, reflexivos e sentimentais, que infelizmente se perdem ao decorrer das páginas. Palahniuk juntou ideias incríveis, tentou equilibrar com a seriedade do começo e com o mágico final, mas acabou sendo um desperdício cansativo.

Cantiga de Ninar teve tudo para que se tornasse um dos meus favoritos. Mas se tornou minha primeira grande decepção.
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Deise 17/11/2009

Mais um livro que segue o mesmo parâmetro do brilhante Clube da Luta: uma escrita sarcástica, irônica, pesada e cheia de humor-negro, típico de Chuck.
O protagonista é um simples repórter e cheio de defeitos, como todo mundo. Os personagens são exóticos, como: um necrófilo, uma bruxa, um ambientalista que vive às custas de idenizações fraudulentas e uma corretora que só vende imóveis assombrados; as magias inclusas beiram o surreal, mas toda a narrativa segue uma linha poética e crítica, sempre muito crítica! Possui capítulos sem nexo que começam a fazer sentido apenas no desfecho da história.

Não é apenas um conto sobre a morte. Mas sobre a vida, as pessoas, o poder que elas possuem e a importância de sempre estar no topo, sobre o mundo atual e as consequências dos desejos da sociedade e do capitalismo desenfreado.
@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Amásia 09/07/2013

Resenha 8 - A Volta ao Mundo em 80 Livros
Poder. Essa coisa insana que já causou mil e um problemas para a continuidade da sociedade. Algo impalpável, mas que todo mundo ama, todo mundo quer e todo mundo luta por.

Não podia ser diferente com nosso personagem principal, Carl Streator que descobre por acaso uma cantiga de ninar que ao ser lida mata quem quer que escute. É isso mesmo, você canta e a pessoa morre. E o melhor: é impossível para a perícia descobrir as causas da morte.

“Cantiga de Ninar” gira em torno da luta obsessiva por poder de um casal de recém conhecidos e uma retomada pelo controle de suas próprias vidas, que há muito haviam sido perdidas e esquecidas.
O livro mostra que não importa o quanto a gente diga não querer dominar algo, a gente quer. Que toda geração quer ser a última. Quer ser a melhor.

“Cantiga de Ninar”, como todo bom livro de Palahniuk, fala de revolução, de sociedade, de vida. De gente. De mim e de você. E entre cada uma das frases de efeito que por si só poderiam dar origens a infinitos textos você descobre que mesmo sem nunca ter pensado nisso, já fez muito em sua vida para conseguir poder sobre algo. Descobre que mesmo sem querer já teria matado várias pessoas caso possuísse a cantiga de poda.

E é isso que nosso herói faz, ele mata pessoas. Sem querer. Elas o irritam e quando ele vê já recitou a cantiga. Porque é aquela música grudenta, que você não consegue tirar da cabeça nunca. Mas Streator não gosta de ser assassino, por isso se junta com Helen, Mona e Ostra e vagam pelo país em busca de todos os exemplares do livro que contém a tal cantiga, a fim de evitar um colapso geral da sociedade. Cada um seguindo preceitos próprios e com objetivos individuais, juntam-se em prol de algo que nem lhes é comum. No caso, todos querem os exemplares, mas cada um por um motivo diferente. Streator só quer queimá-los. Quer livrar o mundo da “maldição” que auferiu com o conhecimento da tal cantiga. O livro, portanto, narra uma epopeia de viagens pelos EUA e várias histórias entrecruzadas interessantes e inspiradoras em meio ao caminho. É aquele livro que não dá para falar muito sem dar spoiller e que te deixa tão boquiaberto que o melhor mesmo é ficar calado.


E é fantástico que a resenha desse livro tenha vindo a calhar justo agora, neste Junho de 2013 que está sendo histórico para nosso país. Na atualidade se eu tivesse acesso à cantiga de poda a teria cantado para tantas dessas pessoas que andam aprontando essas barbaridades que nem consigo mensurar. Mas fico feliz que grande parte das pessoas tenha acordado após anos e anos de cantigas de ninar sendo ressonadas para elas e tenha resolvido fazer algo para tomar controle do poder que de certo modo sempre foi nosso. E foram tantas coisas no decorrer destes dias que nem consegui escrever decentemente sobre tudo que tinha planejado. Peço desculpas, mas tenho certeza que Chuck estaria ao meu lado em um momento como esse. Ele e todos os heróis e heroínas de todos os seus livros.

site: http://amasia80.blogspot.com.br/
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Bruno 26/05/2012

Chuck Palahniuk - Cantiga de Ninar
Sempre é melhor ler um livro sabendo do contexto em que foi escrito. Dá para pensar no que o escritor queria passar para o leitor na narrativa, além da oportunidade de ler uma boa história, e qual era o seu estado enquanto ela era contada. Com Cantiga não foi diferente, foi até maior a surpresa por ler o que é provavelmente um dos melhores livros de Palahniuk.

"Paus e pedras quebram tudo pela frente, mas agora palavras também podem matar." (Pág. 51)

Quem leu o post sobre a história de Palahniuk deve se lembrar da tragédia que o escritor passou. E esse acontecimento foi o que o levou a escrever Cantiga de Ninar, o primeiro do que o escritor chamou de "Trilogia de terror". Não que essa trilogia - composta também por Diário e Assombro - seja exatamente assustadora, mas aborda temas mais pesados e negros.

Apesar disso, Cantiga de Ninar possui uma história romântica, momentos que não são comuns com os escritos por Palahniuk. Há uma grande carga emocional na história, e isso é bem evidente só pegando o início da história. Assim como em Diário, há um grande rancor no narrador, uma grande tristeza. Esse talvez seja um dos livros mais emotivos de Palahniuk, o que não quer dizer exatamente que seja um livro meloso ou dramático. Quem leu as resenhas passadas sabe que não se deve esperar sentimentos ordinários vindos desse escritor.


Veja a resenha completa aqui:
http://bruno-bianchi.blogspot.com.br/2012/04/resenha-chuck-palahniuk-cantiga-de.html
Beth 19/04/2015minha estante
Bruno, não conheço a tragédia pela qual passou o escritor, e gostaria de conhecer antes de ler o livro. Poderias me contar?


@eleeoslivros 01/11/2017minha estante
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Jéssica Maria 10/03/2018minha estante
Bruno, então Cantiga de Ninar é o o primeiro livro de uma trilogia? Não sabia... Diário e Assombro são tão raras quanto o primeiro livro da trilogia?




Gilmars 07/01/2009

5 estrelas!
Esse livro tem lugar cativo na minha estante. Estória fluída, sarcastica, recheada de humor negro e divertida de se ler! Um livro bem leve, competentemente escrito pelo grande Chuck!
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Cintia (@jeitolivrodeser) 10/11/2019

Diferente do que o título "Cantiga de Ninar" sugere, este livro não tem nada de inocente e infantil. Na verdade, ele é uma narrativa de terror com uma pegada investigativa.

Nele temos como protagonista o Carl, um repórter que recebe a missão de fazer uma matéria sobre uma série de mortes misteriosas de bebês. Em sua investigação, ele descobre que ao lado das crianças mortas sempre é encontrado um mesmo livro. Este livro está sempre aberto na página 27, onde contém um poema africano e que ele descobre ser um "poema de poda", ou seja, um feitiço que leva seu ouvinte a morte. Carl então resolve testar a teoria em seu chefe e assim faz sua primeira vítima, se tornando em seguida um assassino em série compulsivo.

Esse é um livro cheio de reflexões, mas que não me cansou em nenhum momento. Com personagens bem exóticos, o Chuck Palahniuk me surpreendeu com uma leitura sarcástica, pesada, cheia de humor negro e críticas a sociedade. De uma forma bem sinistra ele fala sobre a morte e a vida, sobre as pessoas, o poder que elas possuem e o que são capazes de fazer para não perdê-lo.

Uma curiosidade: depois de ler, acabei descobrindo que este livro é uma edição rara no Brasil, encontrado somente em sebos e por valores absurdos. Então estou feliz de ter tido a sorte de adquiri-lo em uma simples troca na @aracajubibliotecalivre sem nem saber que estava levando uma raridade pra casa.?

Por fim, recomendo muito a leitura e quem tiver acesso ao livro, não deixe passar a oportunidade. Leia!
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Gu 03/02/2024

Convence mas poderia ser mais
Pode parecer contraditório dizer que algo é decepcionante e bom ao mesmo tempo, mas se tratando de Palahniuk não é.

É a primeira obra do autor que leio, e li exatamente por ter um tema meio mágico e místico, que gosto bastante. Pra mim a história se perde pouco depois do meio, onde se torna um Road Movie, uma coisa meio Preacher, sem a genialidade de Ennis, especificamente nesta parte. O encontro do personagem principal com alguns outros personagens torna a história diferente do que se imaginava que seria, e perde parte do que era instigante inicialmente, pois os novos personagens são chatos, com excessão de Helen.

Enfim, um livro com tema incrível, que começa extremamente bem, se perde, fica chato e desinteressante no meio, mas que tem um final estranho, no bom sentido, que convence.
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