Fora de Órbita

Fora de Órbita Woody Allen




Resenhas - Fora de Órbita


24 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


alê 25/10/2021

Gostei muito! A comédia proposta pelo autor é muito gostosinha de ler, só as palavras usadas no livro que são um pouco rebuscadas, mas nada que uma busca no dicionário não resolva
Gostei mais dos capítulos "A Rejeição" e "Uma Supresa Abala o Julgamento de Disney"
Recomendo muito
comentários(0)comente



Robledo.Milani 11/10/2021

Melhor a ideia do que a realização
Woody Allen é um gênio. Nesse livro de contos, no entanto, ele parece reunir ideias interessantes, mas não o suficiente para desenvolvê-las como um romance (ou um longa). Mas promissoras, mas logo descartadas. No final, há uma sensação de que poderia ter ido muito além do que alcança.
comentários(0)comente



-Lá- 05/09/2021

Woody Allen escreve de uma forma maravilhosa e muito culta (tem muitas referências ao longo dos textos). Humor ácido, histórias fluidas e criativas.
comentários(0)comente



Sabrina320 29/07/2020

Sem pretensão
Antes de iniciar a leitura, fui ler as críticas, então comecei já armada e pronta pra não gostar..concordo que é uma leitura não muito agradável ou fluida, mas rendeu uns dias diferentes.
comentários(0)comente



SuperCaruso 16/01/2019

Pior título do Woody Allen
Já li Cuca Fundida e Sem Plumas, adorei ambos. Esse eu detestei. Salvo uma crônica ou outra (como o processo judicial do Mickey), a narrativa é pernóstica e arrastada. Fui cheio de expectativa e me dei mal. Demorei séculos pra concluir a leitura! rs
comentários(0)comente



Luiz 02/04/2017

Frustrante
O livro começa bem, com um conto de humor sutil, parece que vc escuta a voz do Allen o narrando, mas os outros contos começam a ficar chatos demais. A tradução não é muito boa, os nomes inventados pelo autor frustram quem está lendo por serem muito infantis.
Allen tbm abusa do texto formal com ironia afim de causar contradição, mas conforme os contos vão se passando, a sutileza vai indo embora e só o que fica é o enfadonho, a vontade de ler se perde totalmente.
comentários(0)comente



Bruno Pinto 10/01/2013

Pra quem tem todo o direito de errar, ele acerta bastante
Como ator/diretor/roteirista Woody Allen chegou ao ponto que não precisa provar nada para ninguém. Como escritor poderia criar e editar o que quiser que venderia como água, o que me deixou receoso ao iniciar essa leitura. Mas fiquei surpreso positivamente. Apesar de algumas fórmulas humorísticas repetitivas - contos que se encerram com a fuga do personagem de uma situação incoerente ou tiradas padrões de stand-up comedy - no geral a leitura empolga. É comparável a Luis Fernando Veríssimo (principalmente no detetive de "Que paladar terrível, querida", que muito tem do Ed Mort) e lembrou Gabriel García Márquez, no constante culto ao absurdo/fantástico.
A leitura só trava em citações constantes a filmes/personagens que o autor pressupõe o conhecimento do leitor - o que é um pouco irritante, mas pode ser considerado positivo: te instiga a conhecer estas obras - e na linguagem rebuscada, que já não sei se é responsabilidade do autor ou do tradutor.
comentários(0)comente



otxjunior 10/08/2012

Fora de Órbita, Woody Allen
O termo epônimo designa, em geral, todo o vocábulo que nasce a partir do nome próprio de algum personagem real ou fictício. Então temos "dilema shakespeariano", "interpretação freudiana", etc. E não seria exagero da minha parte cunhar a expressão "humor woodyallenesco"! Pois este inventivo autor possui um conjunto de características estilísticas e temáticas que marcam de uma forma única todos os seus trabalhos, tanto no cinema como na literatura. O que faz com que o leitor (ou espectador) nunca saia indiferente depois de entrar em contato com uma de suas obras. Não existe meio termo: ou ama, ou odeia.
Felizmente faço parte do primeiro grupo. Em Fora de Órbita, Woody Allen faz uso de todos os elementos que o fizeram famoso: humor corrosivo, referências culturais, ceticismo, ironia, bizarrices e afins. Portanto esqueça a lógica e tente se divertir acompanhando os ensaios, muitas vezes nonsense, nos quais o autor desfila comentários cínicos a cerca de religião, sociedade, filosofia e show business. "Cantai, ó tortas sacher", "Um belo dia, a casa cai" e "Atenção gênios: pagamento só em dinheiro" são meus favoritos. Os títulos já são um deleite por si só! Títulos estes que ganharam um destaque especial, da edição que eu li (Editora Agir), fazendo referência aos letreiros que surgem em alguns dos filmes do cineasta: legenda branca e centralizada sobre fundo preto. Escolha muito feliz, já que muitos dos fãs de Allen o conheceram primeiro, ou apenas o conhecem, pelo seu trabalho na sétima arte.
Não obstante a edição caprichada, o que permanece após a leitura é o teor hilário, absurdo, neurótico, único dos textos, todos escritos no melhor do estilo woodyallenesco.
comentários(0)comente



Ogro 04/08/2012

Chato
As idéias , por trás dos textos, são até interessantes : Mickey Mouse como testemunha em um processo judicial envolvendo a Disney, um aspirante a escritor sendo engabelado, um psiquiatra com fantasias de descobrir um talento artístico antes de todos, um marido desastrado que tenta envenenar a babá afim de que a mesma não publique um livro contando a vida dele e da esposa, especulações sobre o que os sábios comiam já dão uma idéia de que o titulo , "Fora de Órbita" , é bem adequado.

Porém, as brincadeiras com o idioma não funcionam na tradução ; tem de ser lido em inglês norte-americano e por alguém que conhece o dia-a-dia norte-americano, principalmente do meio artístico e do dia-a-dia nova-iorquino para , realmente, poder entender porque foi tão elogiado.

Em Português, fica parecendo um texto que um adolescente com uma imaginação desenfreada - ok, isso é um pleonasmo - e habilidade na escrita poderia ter produzido.
comentários(0)comente



Paulo Silas 20/03/2012

Meu primeiro contato com uma obra literária de Woody Allen...
Gostei e aprovei!

Um "complexo de crônicas" sobre os mais diversos assuntos, tratando o autor em suas histórias desde enredos envolvendo personagens da Disney e outros desenhos animados (em "Uma Supresa Abala o Julgamento de Disney") até as leis da física, filósofos e compositores clássicos.

Destaque para a genialidade suprema em "Fora de Órbita" e "Assim Comia Zaratustra" (este último, uma excelente crônica que me rendeu muitas risadas, misturando alta cultura com muito humor)
comentários(0)comente



Berta 20/02/2012

Se você gosta do Allen vai gostar desse. Se não gosta, corre o risco de mudar de idéia sem dor. Diversão barata e repertório sarcástico pra você detonar nas baladas.
comentários(0)comente



André Goeldner 09/05/2011

DIVERTIDO
Tem um humor inteligente, fino, reflexivo. Bem neurótico, em alguns momentos, ao estilo do autor.
Foi o primeiro livro que li do Woody Allen, pretendo repetir.
Vale a pena.
comentários(0)comente



Guting 12/01/2011

Woody Allen Forever.....
O que dizer desse escritor, diretor, ator, e pensador dos assuntos que praticamente nenhum outro pensou em escrever ?????. As histórias aqui contadas são muito boas, sobre situações que com certeza vc já ouviu ou leu em algum lugar, principalmente a do mickey e a das cartas respostas, putz, de chorar... Woody Allen é do tipo de cara que se não fosse ele a fazer o que ele faz, que outra pessoa na face do planeta terra escreveria um livro como esse ???? Simplesmente não me vem ninguém a mente para este serviço.
comentários(0)comente



JJ 04/11/2010

Após décadas sem lançar uma compilação de seus contos, Woody Allen retorna ao mercado literário para aquela que considero sua melhor obra (das que já li, óbvio). Excetuando o primeiro conto (Errar é Humano – Flutuar é Divino) que peca pela linguagem desnecessariamente rebuscada e texto um pouco cansativo, o restante de Fora de Órbita é nada menos que brilhante.

Allen passeia pela indústria do show business, ambientando algumas das histórias nos bastidores do cinema (Uma Surpresa Abala o Julgamento de Disney é inesquecível), além de relacionar música com psicanálise e Broadway com filosofia. Aliás, ao contrário dos outros livros (Cuca Fundida; Sem Plumas; e Que Loucura!), não se exige nesta o prévio nem profundo conhecimento de ciências ou artes. Apenas em Cantai, ó Tortas Sacher e Assim Comia Zaratustra uma base filosófica permite que o texto, de fato, divirta o leitor.

Difícil escolher algum destaque no meio de excelentes textos. Temas como promessa de felicidade (aqui há espaço para cutucadas nas religiões e teóricos de auto-ajuda); tentativa de se transformar em celebridade sob os pretextos mais absurdos; entre outros, aproximam os contos da sociedade atual. Incrível como Allen manteve seu olhar crítico e adaptou-se às mudanças ao longo das décadas. Porém, ao contrário do que aduz a orelha do livro, a obra não é atemporal. É para ser consumida hoje.

Parece que o cineasta-escritor melhorou com o passar dos anos. O humor de Fora de Órbita é mais refinado, irônico na medida certa, o que põe em dúvida a qualidade da tradução dos outros livros (Ruy Castro, tradutor dos outro três aqui citados, dá espaço a Rubens Figueiredo). Escritores (ao contrário de Allen) frustrados são os protagonistas da maioria das histórias. Espaço para temas como rejeição, preocupação com a imagem, falta de valores familiares, individualismo e materialismo. Tudo com um humor viciante.

Pautado por tramas absurdas (clássico exemplo encontra-se em Que Paladar Terrível, Querida – sobre um leilão de uma trufa) sempre na intenção de desconstruir ideias, Allen dessa vez não utiliza desse expediente a todo o momento. É o caso de Caríssima Babá, que trata de uma babá que escreve um livro contando o podre de seus patrões.

Um exemplo da maneira magnífica com que Woody Allen joga com as palavras está no início de um dos parágrafos do conto-título, onde ele brinca com as teorias da física, misturando realidade e absurdo e diz: “Acordei na sexta-feira e, como o universo está em expansão, levei mais tempo do que o habitual para achar o meu roupão. Isso me fez sair para o trabalho e, como a noção de alto e baixo é relativa, o elevador que peguei foi parar no terraço, onde foi difícil conseguir um táxi” (pg. 172). É simplesmente irresistível.
comentários(0)comente



24 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2