As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - As Brumas de Avalon


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Mileia 10/03/2013

Protagonismo feminino em "As Brumas de Avalon"
"As Brumas de Avalon", uma obra de Marion Zimmer Bradley, que narra em quatro tomos a fascinante lenda do rei Arthur sob a visão das mulheres, e é este protagonismo feminino que revela o encanto da história, não apenas opondo entre si as sacerdotisas da ilha mágica de Avalon e as mulheres cristãs da Bretanha, como revelando o poder da Deusa nos rituais pagãos e a destruição destes pela cristianização em plena Idade Média.

A personagem que narra grande parte do livro e conquista o leitor por sua complexidade, sua personalidade, seus poderes mágicos e sobretudo, pela capacidade de oscilar entre a figura de uma sacerdotisa "quase fada", que reflete a face da Deusa e de uma mulher frágil e apaixonada, que se vê diante de grandes provações se define por si mesma no prólogo do volume "A Senhora da Magia":

"Morgana fala...

Em vida me chamaram de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade, cheguei agora a ser maga, e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas. Verdadeiramente, porém, creio que os cristãos dirão a última palavra. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chamam a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder ao mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - que realmente foi poderosa, ao seu modo -, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?"

Só por esse trecho, espero que tenha sido possível perceber que vale a pena conferir o livro...
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Andy 30/10/2013

http://condadoliterario.wordpress.com/
Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chama a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré – que realmente foi poderosa, ao seu modo –, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?

E assim, Marion Zimmer Bradley inicia uma das suas obras mais famosas: As Brumas de Avalon. Dando voz à sua protagonista, ela fala diretamente a quem lê e reconta a história de um dos heróis mais famosos do ocidente – o Rei Arthur – sob o ponto de vista das mulheres que o circundavam, com destaque a Morgana, a já mencionada protagonista. Este pode ser considerado o grande diferencial da obra, dividida em quatro volumes. Toda ação é centrada nos bastidores da corte real e das guerras, a vontade das mulheres move os teares da trama. Aliás, a perspectiva feminina é marcante no estilo da autora.

O pano de fundo da saga é o confronto entre o Cristianismo pujante e o paganismo, representado pela chamada Antiga Religião, o culto à Grande Deusa. O matriarcado e o patriarcado tem um encontro não muito amigável, principalmente da parte dos padres, com sua verdade única, que lançava ao demônio tudo que contradizia e revelação bíblica. A motivação das grandes personagens da trama, Viviane – Alta Sacerdotisa da ilha de Avalon – e depois Morgana, sua sobrinha e sucessora no posto, é o desejo de manter viva a antiga religião. Em nome disso, farão coisas que alguns poderiam condenar… e outros não.

Marion recria o universo mítico do Rei Arthur de forma viva. Merlin, Lancelote, Gwenhwyfar (Guinevere) estão todos lá, mas preenchidos com uma verdade pulsante, contagiante. Todos com suas motivações, suas crenças, suas (in)coerências. Suas paixões são apaixonantes, você concordando com eles ou não. Avalon, a ilha da magia, último refúgio das tradições pré-cristãs, é como mais um personagem, envolta nos véus de bruma e mistério que a protegem dos olhos indignos, mas que se abrem como cortinas, conjuradas pelo poder da Alta Sacerdotisa, mostrando seus tesouros a poucos eleitos…

Morgana, herdeira desse legado e dessa missão, irmã do rei Arthur, representada como vilã em outras fontes, recebe um verniz de humanidade que a torna múltipla em seus matizes. Ela é esférica, complexa. Vai da luz a sombra, do amor ao ódio. Escapa à ética cristã. Contradição presente, inclusive e principalmente, na sua relação com o irmão. Faz o possível em nome da Deusa, que talvez seja ela própria. Que talvez, esteja em toda mulher, até mesmo em Gwenhwyfar, a Grande Rainha. Ela pode ser considerada a grande antítese da sacerdotisa: católica ao extremo, atravessada pela culpa e pelo horror à antiga religião, usará de seu poder junto ao rei para minar o paganismo nas terras da Bretanha. As duas ideologias se chocam através dessas duas grandes mulheres, cada uma a seu jeito. Os fãs geralmente não gostam de Gwenhwyfar, mas acho que ela cumpriu seu papel na história.

A representação do antigo culto, apesar de não ser uma verdade histórica, foi convincente. Não havia ideia de uma grande Deusa, pelo menos nesta época, mas de várias divindades locais, independentes entre si. A autora recriou um culto antigo, com base em ideias do neopaganismo. Mesmo assim, os rituais representados preenchem a historia de beleza e sentido. Constituem um fazer mágico que norteia a protagonista.



Podemos falar mais especificamente dos quatro livros, para indicar o que se sucede:

1 – A Senhora da Magia: Inicia-se com as primeiras ações de Viviane, então Senhora do Lago, e do Merlin (que é um título e não um nome próprio). Arthur e Morgana são crianças e começam a tomar parte nos seus destinos.

2 – A Grande Rainha: Entrada de Gwenhwyfar na história e as primeiras implicações que isto desencadeia. Há um “Quadrado” amoroso.

3 – O Gamo Rei: personagens são chamados a prestar contas por atos do passado e os primeiros abalos em Camelot.

4 – O prisioneiro da árvore: Todos os desfechos possíveis e imagináveis! A antiga religião sobrevive?

Considero uma escolha corajosa as guerras serem retratadas apenas a distância. Revela muita confiança da autora na própria capacidade de prender a atenção do leitor com o que ela deseja contar. E em alguns momentos, mais que a atenção presa, me senti sem fôlego, devido ao poder da narrativa. É como se as brumas me envolvessem e eu fosse levado a Avalon.

Tome a barca e deixe-se levar, pois, como diz nossa heroína:

“ Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para Glastonbury, a ilha dos padres, e o caminho de Avalon, perdido para sempre nas brumas do mar do Verão”

Se, após, terminar de ler, começar a se sentir como uma sacerdotisa ou como um druida, não diga que não avisei.

site: http://condadoliterario.wordpress.com/2013/10/30/as_brumas_de_avalon/
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Thyago 12/12/2013

Maravilhoso
Aconselho a leitura, principalmente se você gostou do filme (você vai odiar o filme depois de ler...)

A História do Rei Artur contada pelas mulheres. Morgana das Fadas não é tão má quanto pensam...

Não me arrependi em lê-lo.
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Luana 22/12/2013

Com a chegada do cristianismo às ilhas britânicas, os seguidores da antiga religião de Avalon se sentem ameaçados: passam a ser vistos como um perigo à moral humana diante das distorções de valores espalhada pelos cristãos fundamentalistas que agora habitam a ilha sob a égide do Império Romano. Viviane e Morgana são as mais ativas na luta contra o fundamentalismo cristão e buscam, não raras vezes criando seu próprio fundamentalismo, manter viva a tradição, o respeito e a chama da Antiga Religião de Avalon, lutando contra as proibições e costumes impostos impiedosamente sobre seu povo.
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stellasays 28/09/2014

Em poucas palavras, o livro narra os acontecimentos da época de Avalon, Camelot, Excalibur e do Santo Graal. Sempre ouvimos essas estórias contadas do ponto de vista masculino, mas a autora se propõe a contá-las pela visão das mulheres: Morgana, Viviane, Nimue, Niniane e, é claro, Gwenhwyfar.
Acontece que simplesmente não consegui sentir empatia alguma pela última. Sério. Pra mim foi a personagem mais odiosa de todos os tempos sonsa, preconceituosa, estúpida, ignorante, invejosa, egoísta, covarde, a lista é infinita. Percebi que a autora tenta fazer o leitor perceber amadurecimento por parte das personagens, que todas tinham defeitos mais que em algum momento ou superaram ou tiveram que pagar por eles. Mas não consegui sentir isso acontecendo com Gwenhwyfar. Não houve um único momento da narrativa em que eu sentisse qualquer coisa boa pela personagem, por mais que a Morgana linda, maravilhosa, poderosa gostasse dela em certas ocasiões. Há uma parte do texto em que alguém diz, não lembro se Morgana ou Nimue, que na verdade o que torna Gwenhwyfar tão odiosa não é exatamente ela, mas o que ela representa: os padres machistas e torturados que pregram um deus nada misericordioso, que negam a vida e transformam tudo em pecado e proibição, só que, por sua vez, eles são ainda piores do que aqueles que tanto julgam.
O livro fala bastante sobre religião. E o tempo todo só serviu para reforçar o que eu já achava, que qualquer fanatismo é ruim, independente de onde venha. Há várias situações em que as personagens se questionam se realmente existe um deus, e, caso exista, se ele não seria um Puppet Master brincando com as vidas e destinos ao seu bel-prazer. Creio que esta é uma das principais discussões do livro, mas que só é realmente interessante quando o Merlin Taliesin participa. Personagem que, por sinal, é ótimo.
Um outro ponto amplamente discutido no livro é o papel da mulher na sociedade medieval. Não importa o quanto a autora tente dar importancia para as mulheres na narrativa, no final tudo depende dos homens, tudo termina com os homens e até mesmo a Grande Deusa da estória é jogada pra escanteio pelo Deus católico de Arthur. Isso me incomodou porque senti que a maioria das mulheres ali só sabem pensar em casamento, filhos, beleza e afins. Até mesmo as mais instruídas, como a Morgana, caem nas mesmas armadilhas que aquelas mulheres estúpidas que não sabem falar de outra coisa. Sei que isso é uma alegoria da representação da mulher no mundo real, onde não havia nada além do casamento e dos filhos para elas pensarem. Isso não acontece só nesse livro, mas em quase todos os outros livros com protagonistas femininas que vejo por aí. Acho que foi por isso que gostei tanto de The Bell Jar, onde a protagonista não vê o homem como um fim, mas como outra pessoa igual a ela, uma pessoa em que ela não precisa pensar o tempo todo, apenas quando convém.
No geral achei um livro bom, mas não entra no meu top 10 desse ano. Senti vontade de abandonar o livro várias vezes quando começa aquele ti-ti-ti de mulherzinhas falando de outras mulherzinhas, ou quando Gwenhwyfar abria a boca. No entanto, também não é um livro de todo ruim. Como disse acima, aborda assuntos interessantes e o Merlim Taliesin e a Morgana são ótimos personagens, que têm grande influência sob o leitor e são muito carismáticos.

site: http://custella.blogspot.com.br/2014/09/280914-as-brumas-de-avalon-por-marion.html
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Nunes 02/05/2015

Perfeito
Simplesmente minha saga preferida!
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Fabiana.Catharino 07/05/2015

As Brumas de Avalon
Marcou minha vida!
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Roque 04/09/2015

Ótima Saga
Uma saga bem escrita, e de fácil leitur e conta uma versão diferenciada do mundo do Rei Arthur, com os olhos das mulheres dessa grande lenda. Recomendo a todos que gostam da história de Rei Arthur.
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Ju @literatus.letras 09/09/2015

Lindo
O primeiro livro vai explicar os primeiros acontecimentos que levaram Igraine a Uther, indo de seu amor proibido a Grande Rainha.
Mostra também como era/é a antiga religião e que de adoradores do diabo não tem nada.
Livro impressionante, conta aproximadamente 70 anos de história de um ponto de vista jamais visto. Eu recomendo!
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Mym 28/09/2015

Místico e fantástico
o ponto de vista das mulheres do reino de Avalon, é sem dúvida nenhuma incomparável e maravilhoso!
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Clara 08/12/2015

Game of Maidens
"(...)A jornada que me levou a ler a série toda de uma vez teve um início inusitado: o Enem. Sim, o Enem. O primeiro dia do conhecido (e temido) Exame Nacional do Ensino Médio consiste em Ciências Humanas e suas tecnologias, bem como em Ciências da Natureza e suas tecnologias. É nessa parte que o atônito leitor indagará “Mas o que cargas d’agua o Enem tem a ver com As Brumas de Avalon?”. Bem, nesse primeiro dia, uma das questões de Ciências da Natureza tratava de um fenômeno óptico em que um objeto no horizonte parece flutuar, graças à inversão térmica. O nome? Fata Morgana, referenciando a lendária meia-irmã do rei Artur e suas habilidades místicas de grã-sacerdotisa. Fiquei tão perplexa com a referência (acertei a questão, por sinal) que arranquei os quatro livros de minha estante - eu havia comprado a série inteira por 30 reais, em um golpe de sorte - e pus-me a lê-los ininterruptamente. Não me arrependi de modo algum.

As Brumas de Avalon traz um enfoque inusitado e inovador à já conhecida lenda do rei Artur e seus Cavaleiros da Távola Redonda, ao recontá-la da perspectiva feminina. Não me limito a citar apenas Morgana - uma protagonista que faz jus ao fato de ter batizado um fenômeno óptico com seu nome -, mas também Igraine, sua mãe, Morgause, sua tia, Viviane, a Senhora do Lago e, acima de tudo, Guinevere (no livro chamada de Gwenhwyfar), sua principal antagonista. Decidi fazer uma resenha geral da série - composta por A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore - uma vez que as tramas dos quatro livros estão de tal forma condensadas que seria quase impossível desvinculá-los em quatro resenhas diferentes, tal é a interconexão e a grandiosidade da narrativa urdida por Marion Zimmer Bradley - por aqui já dá pra perceber que não vou poupar elogios quanto à saga, certo?

(...)


O maior trunfo da saga, além da narrativa fluida e envolvente, é o amplo leque de personagens, tanto masculinas, quanto femininas. Além de Morgana e Guinevere, também ganham destaque Viviane, Artur e Lancelote. Viviane, confesso, por vezes me irritou - em diversas ocasiões da história, ela demonstra não ter medo de interferir na vida pessoal daqueles que ama, para bem ou para mal; essa obstinação é bastante inescrupulosa; é quase como se Viviane fosse a personificação do Príncipe de Maquiavel, utilizando-se de todos os meios a seu dispôr para manter a ordem de Avalon. Artur, por sua vez, embora amado por seu povo, mostra ser bastante passivo à influência dos padres, bem como à de sua esposa, abalando o equilíbrio conquistado por seu pai, o Pendragon, ao priorizar o cristianismo. Lancelote, fiel cavaleiro de Artur, apaixonado por Guinevere e interesse amoroso de Morgana, é um homem atormentado psicológica e espiritualmente, cujos temores o acompanharão até o fim da trama. Eu poderia passar um dia inteiro descrevendo cada personagem criado por Bradley, pois são inúmeros, mas há um elo de ligação entre eles: as figuras masculinas, quase sempre orgulhosas, são constantemente controladas (e ofuscadas!) pelas figuras femininas, que os manipulam a seu bel-prazer de maneira irônica - tudo isso sem (quase) nunca sair das cortinas onde foram colocadas. O final dá conta de colocar cada uma dessas personagens no lugar, sendo belo e bem amarrado, sem deixar pontas soltas. Uma conclusão satisfatória e, ouso dizer, gloriosa para a série.

(...)"


site: http://labsandtags.blogspot.com.br/2015/12/as-brumas-de-avalon-ou-como-deusa.html
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Tais.Tcheis 07/01/2016

Excelente
Li esse livros há muitos anos e me viciei neles. A história, que começa com a Senhora de Avalon até as Brumas de Avalon, é excelente, traz uma nova perspectiva da história de Rei Arthur e Morgana. Gostei de ver um livro em que os personagens principais são mulheres e que mostra como era uma sociedade matriarcal antes do cristianismo. Agora, se prepare porque a história é muito realista, não tem final fofo em que tudo acaba bem então fiquei bem triste quando acabou tudo.
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vanessamf 12/04/2016

Resenha
Em termos de coleção, posso dizer que foi uma experiência interessante, embora não plenamente satisfatória. A temática principal foi a religiosa e as personagens centrais, as mulheres, mesmo que, a meu ver, apenas Morgana tenha sido mais desenvolvida. Além disso, apesar de Viviane, Gwen e Morgause terem tido algum destaque, grande parte da ala feminina foi retratada como sempre: frágil, fútil e dominada por homens.

Veja mais no blog

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com/2016/04/10/literatura-as-brumas-de-avalon/
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Café Literário 03/09/2019

Magia e romance
Romance que reconta a lenda de Artur e Morgana. Ele sobe ao trono da Bretanha com a influência da mística Ilha de Avalon e suas mulheres e sacerdotisas. Envolve magia, luta pelo poder, traição e amor.
"Mesmo aqueles que normalmente não gostam das lendas de Artur irão se encantar com as mulheres por trás do trono. Morgana e Guinevere lutam pelo poder, usando Artur para promover as suas respectivas visões de mundo. A intrigas e a política do reino de Camelot descritas em AS BRUMAS DE AVALON se passam quando o Cristianismo começa a dominar a ilha-nação da Bretanha estabelecendo o conflito com os cultos pagãos.".
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