Resenhas - The Power of Habit

Ju 02/02/2024

Criar novos hábitos é possível!
Demorei muito para engatar nessa leitura, sempre começava e não terminava.
Depois de anos resolvi retomar e dar mais uma chance. Que bom que mudei de ideia!

Foi uma leitura interessante, a qual me fez refletir sobre hábitos antigos e sobre hábitos que pretendo firmar esse ano.

Hábitos tem seu lado positivo e negativo também. Neste livro podemos ver diversos exemplos como nível de segurança dentro de uma empresa, as dificuldades que questões burocráticas podem trazer, entre outras coisas.

Gostei da forma do autor de tratar cada assunto, porém gostaria que não tivesse sido tão detalhista nos experimentos com animais! Isso é algo que me incomodou muito no livro, e como é logo no início me pegou desprevenida.

Recomendo para praticar inglês, aprendi várias palavras novas.

No geral recomendo a leitura para quem tem dificuldade de criar novos hábitos. Mudou minha forma de pensar sobre minha rotina e sobre minhas escolhas. Vale a pena ler!

Victoria 07/06/2023

O autor baseado em pesquisas e entrevistas junto com sua equipe disserta sobre o que forma um hábito e como é possível moldar hábitos melhores. A leitura é bem curta e interessante, o autor disponibiliza os nomes dos artigos e livros que usou na pesquisa, tanto para esclarecer as fontes como para quem quiser saber mais sobre o assunto. No todo achei interessante, mas pessoalmente não tomaria o livro todo como verdade absoluta, já que na época de publicação aparentemente algumas das pesquisas utilizadas não tinham sido concluídas ainda, porém a escrita é muito envolvente e dinâmica e algumas lições podem ser tiradas dele se você buscar.

Maycon.Robson 19/05/2023

Aprenda com pessoas e organizações bem-sucedidas a superar desejos incontroláveis e maus hábitos para ir ainda mais longe
Jornalista do The New York Times e ganhador do Prêmio Pulitzer, Charles Duhigg descreve em seu primeiro livro, O Poder do Hábito, como as rotinas são formadas e modificadas. Para ele, um hábito é uma atividade que uma pessoa decide deliberadamente realizar uma vez e depois a faz de forma contínua – normalmente com frequência – sem a necessidade de concentração. Ele oferece o exemplo dos procedimentos complicados pelos quais você passa automaticamente para dirigir o seu carro. Os hábitos se desenvolvem porque o cérebro humano busca naturalmente formas de economizar energia.
Os pacientes que perdem a memória devido a uma doença ou lesão ainda mantêm a capacidade de seguir os seus hábitos. Duhigg cita um paciente chamado Eugene que sofreu uma encefalite viral. Ele não conseguia mais desenhar a planta da sua casa, mas era capaz de encontrar a cozinha quando queria um lanche. Eugene demonstrou que “alguém que não consegue se lembrar da sua idade ou quase qualquer outra coisa pode desenvolver hábitos que pareçam incompreensivelmente complexos – até você perceber que todo mundo depende de processos neurológicos semelhantes todos os dias”.

Fern.Kirk 08/12/2021

Change your routine, create a new habit
You can’t change an old habit, you have to replace it with a new one. By paying attention to the cues that initiate the habit loop, you can start to notice what triggers the habit you want to change and then work on replacing the old routine with a new one. As long as the cue and the reward remain the same, you can change the routine and thus change the habit.

Yudi 12/05/2020

Sair da teoria e colocar em prática
Para mim é um ótimo livro que apresenta de uma forma simples como sair da teoria e colocar em prática novos aprendizados. Utilizei e utilizo ainda hoje seus conceitos para aprender e crescer como pessoa e como profissional. PS: o conceito é bem simples, mas isso não quer dizer que ele seja fácil.

Andréa 01/03/2019

Leitura agradável e ensinamentos enormes
Tenho alguns hábitos que odeio. Desde pequena eu como a cutícula da unha até sangrar, já cheguei a nem conseguir dobrar o dedo de tão longe que chegou a ferida. É uma coisa horrível que mesmo depois de adulta não passa. Além disso, tenho TOC de segurança, então verifico a porta e as janelas de casa mil vezes antes de dormir.
Essa mesma pessoa que não consegue se livrar desses hábitos é vegetariana por 16 anos indo contra o hábito alimentar da minha família. Eu também parei de fumar sozinha, sem ajuda, sem adesivos, apenas decidi e pronto. Eu já não fumo desde 2013. Ou seja, eu sabia que eu podia para de roer a cutícula e parar o TOC, mas não é infinitamente mais difícil e eu sempre me questionei o motivo.
O livro ajuda a entender como eu consegui os outros dois: A carne automaticamente me faz lembrar um animal sofrendo, então eu não sinto prazer naquele alimento, na verdade sinto repulsa. O cigarro me faz pensar que aquilo podia até ser um prazer momentâneo, mas poderia me trazer sofrimento no futuro.
A unha e a porta ainda são um processo em andamento, mas vou chegar lá. Agora entendendo melhor como as coisas funcionam posso fazer alguns testes de substituição de hábitos.
Adorei também os exemplos usados, achei super interessante, principalmente a parte do marketing e como somos usados constantemente pelas empresas.

alessandro 26/09/2015

It's a Great Book
This book is a great opportunity to understand the way that "cue" and "reward" works on the human brain and to learn how to change the habit's circle and with this is possible to create good habits and begin a new life style.

Moitta 04/11/2014

De fato, o livro explica o poder do hábito. Muito mais do que um costume, ou algo que fazemos com alguma frequência, o hábito é uma decisão que fazemos no início e depois torna-se automática.
Com diversos estudos e entrevistas, vemos como um hábito é armazenado no cérebro e porque alguém sem memória consegue andar pela casa e pela sua rua.

Como a mudança de um hábito provoca outras mudanças (hábito-chave) na vida de uma pessoa ou empresa. Muitas vezes a pessoa muda conscientemente a dieta apenas, e quando vê está se exercitando, trabalhando mais e até dormindo melhor.

No caso da Alcoa, focar obstinadamente em segurança de fato instaurou uma cultura de segurança, com mudança e a criação de diversos hábitos que por outros caminhos permitiram melhorar a eficiência, comunicação e etc dentro da empresa (assuntos antes delicadíssimos, por disputas entre sindicatos e diretorias). A empresa teve lucros sucessivos com as mudanças.
Porque a sensação de ardência após se escovar os dentes, apesar de desnecessária à limpeza, foi a diferença entre o sucesso ou fracasso da marca.

O hábito segue a fórmula: Deixa - Rotina - Recompensa. (E o desejo que alimenta o ciclo).
Entender o que é cada um para um hábito que quer mudar, ou criar, é fundamental. Simples, porém em muitos casos trabalhoso.

Dificilmente erradicamos um hábito. Mudar a rotina, mantendo-se a deixa e a recompensa, é mais viável.
Criar hábitos pode fazer um jogador ganhar tempo, e assim fez um técnico conseguir vitórias em times sem grandes esperanças.

O AA funciona por alguns motivos. Um deles é substituir uma rotina. Ter o apoio de amigos (comunidade). E acreditar em algo maior.
Laços fracos e fortes, são o que explicam um movimento como o dos direitos humanos nos EUA no caso da Rosa Park.

O poder de pequenas vitórias (e da visualização criativa) para Michael Phelps.

Como o Starbucks consegue ter funcionários consistentemente com bom atendimento.

Estudos da Target pra saber o que o cliente quer (antes mesmo dele). Predição e manipulação de hábitos.
O poder de uma crise - transformar orgãos em pratos principais.

A historia da Igreja Saddleback, e da delegação de grupos, da criação de identidades. A força da comunidade e dos laços fracos atraem os fieis. E nos encontros semanais na casa de alguém, são como um 'petri dish" para a criação de laços fortes. Assim a fé passa a ser um aspecto de suas vidas sociais e diárias.



"Find an obvious cue and clearly define the reward."

"This is how new habits are created: by putting together a cue, a routine, and a reward, and then cultivating a craving that drives the loop."

"But to overpower the habit, we must recognise which craving is driving the behaviour. If we're not conscious of the anticipation, then we're like the shoppers who wander, as if drawn by an unseen force, into Cinnabon."

"Claude Hopkins wasn't selling beautiful teeth. He was selling a sensation. Once people craved that cool tingling - once they equated it with cleanliness - brushing became a habit."

"The same process that makes AA so effective - the power of a group to teach individuals how to believe - happens whenever people come together to help one another change. Belief is easier when it occurs within a community."

"Keystone habits start a process that, over time, transforms everything."

"Individuals have habits; groups have routines"

"More common is the circumstance where small wins are scattered... like miniature experiments that test implicit theories about resistance and opportunity and uncover both resources and barriers that were invisible before the situation was stirred up."

"Keystone habits transform us by creating cultures that make clear values that, in the heat of a difficult decision or moment of uncertainty, we might otherwise forget."

"What employees really needed were clear instructions about how to deal with inflection points - something similar to the Scottish patients' booklets: a routine for employees to follow when their willpower muscles went limp."

"The company identified specific rewards - a grateful customer, praise from a manager - that employees could look to as evidence of a job well done."

"Starbucks taught their employees hoe to handle moments of adversity by giving them willpower habit loops."

"This is how willpower becomes a habit: by choosing a certain behaviour ahead of time, and then following that routine when an inflection point arrives."

"If they feel like they have no autonomy, if they're just following orders, their willpower muscles get tired much faster."

"There are no organisations without institutional habits. There are only places where they are deliberately designed, and places where they are created without forethought, so they often grow from rivalries or fear."

"Much of firm behaviour is best understood as a reflection of general habits and strategic orientations coming from the firm's past, rather than the result of detailed survey of the remote twigs of the decision tree.
For instance, it might seem like the chief executive of a clothing company made the decision last year to feature a red cardigan on the catalog's cover by carefully reviewing sales and marketing data. But, in fact, what really happened was that his vice president constantly trolls websites devoted to Japanese fashion trends (where red was hip last spring), and the firm's marketers routinely ask their friends which colors are ''in'', and the company's executives, back from their annual trip to the Paris runway shows, reported hearing that designers at rival firms were using new magenta pigments. All these small inputs, the result of uncoordinated patterns among executives gossiping about competitors and talking to their friends, got mixed into the company's more formal research and development routines until a consensus emerged: Red will be popular this year. No one made a solitary, deliberate decision. Rather, dozens of habits, processes, and behaviours converged until it seemed like red was the inevitable choice."

"You never want a serious crisis to go to waste."

"A movement starts because of the social habits of friendship and the strong ties between close acquaintances. It grows because of the habits of a community, and the weak ties that hold neighbourhoods and clans together. And it endures because a movement's leader give participants new habits that create a fresh sense of identity and a feeling of ownership."

"Just as a piece of land has to be prepared beforehand if it is to nourish the seed, so the mind of the pupil has to be prepared in its habits if it is to enjoy and dislike the right things."

"However, to modify a habit, you must decide to change it. You must consciously accept the hard work of identifying the cues and rewards that drive the habits' routine, and find alternatives. You must know you have control and be self-conscious enough to use it."

"And once you know a habit exists, you have the responsibility to change it."

"Later, he would famously write that the will to believe is the most important ingredient in creating belief in change. And that one of the most important methods for creating that belief was habits.
Once we choose who we want to be, people grow to the way in which they have been exercised, just as a sheet of paper or a coat, once creased or folded, tends to fall forever afterward into the same identical folds."

"If you believe you can change - if you make it a habit - the change becomes real. This is the real power of habit: the insight that your habits are what you choose them to be."

"Water, he said, is the most apt analogy for how a habit works. Water hollows out for itself a channel, which grows broader and deeper; and, after having ceased to flow, it resumes, when it flows again, the path traced by itself before. You now know how to redirect that path. You now have the power to swim."

"The framework:
- Identify the routine
- Experiment with rewards
- Isolate the cue
- Have a plan"

"Most cravings are like this: obvious in retrospect, but incredibly hard to see when we are under their sway."

"By experimenting with different rewards, you can isolate what you are actually craving, which is essential in redesigning the habit."

"In other words, when environmental cues said 'we are friends' - a gentle tone, a smiling face - the witnesses were more likely to misremember what had occurred. Perhaps it was because, subconsciously, those friendship cues triggered a habit to please the questioner."

"Experiments had show that almost all habitual cues fit into one of five categories:
- Location
- Time
- Emotional State
- Other people
- Immediately preceding action"

"When I se CUE, I will do ROUTINE in order to get a REWARD."

"To re-engineer that formula, we need to begin making choices again. And the easiest way to do this, according to study after study, is to have a plan."

Thiago Paiva 13/01/2013

Excelente livro, vale a pena ler
Já parou para pensar porque você acorda todos os dias e faz sempre a mesma coisa?

Esse livro o autor faz um estudo com diversos exemplos explicando como funciona os hábitos de cada dia. Falando bastante de compulsões como bebida, jogos e comida.

Baseado nesse entendimento de como os hábitos funcionam ele explica como é possível mudar os hábitos de uma pessoa substituindo um hábito indesejado por outro.

E o autor finaliza o livro falando de hábitos sociais e como eles modelam a sociedade e os movimentos que emergem.

Resumindo, é um livro bastante interessante para entender como os hábitos funcionam e como eles influenciam as pessoas. São usados excelente exemplos que são próximo da nossa realidades. Vale muito a pena a leitura.

#Recomendo

fbaggio 23/12/2012

Conhece-te a ti mesmo...
É uma obra profunda... explica porque não podemos acabar com os hábitos, principalmente aqueles ligados a compulsão. Agora o mais interessante da obra é nos ensinar como podemos suplantar esses habitos "ruins" criando novos hábitos saudáveis. O autor é feliz em ser simples, sem ser simplista, explicar como podemos criar o loop positivo para novos hábitos. O livro também mostra como as empresas desenvolvem hábitos na população para adquirir seus produtos ao longo da história. Ótima leitura de final de ano.