Doce Vampira

Doce Vampira Ju Lund
Ju Lund




Resenhas - Doce Vampira


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Fernanda 22/06/2015

Resenha: Doce vampira
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Blog Metamorfose 21/06/2015

Resenha Crítica: Doce Vampira
Sou apaixonada desde pequena pelos mistérios do mundo sobrenatural, quando criança costumava me esconder atrás da porta para assistir pela 'fresta' aos filmes de terror que meu pai costumava assistir acreditando que a esta hora eu estaria dormindo rsrs, um dos mistérios sobrenaturais que sempre me fascinaram foram os Vampiros, no entanto tal tema se tornou algo massante após o sucesso eminente da saga Crepúsculo... Não me levem a mal, pois amo a saga, sou uma eterna fã e tenho um carinho enorme pela história, pois a primeira saga (coleção) de livros que li, o que me irritou não é a saga, o sucesso, ou a história, mas sim a falta de inovação na literatura quando se tratava de livros envolvendo vampiros, pois muitos escritores basicamente seguiam a mesma linha de acontecimentos e a trama, tornando as histórias previsíveis e extremamente chatas! Quando encontrei este livro tive um certo receio, temendo que mais uma vez o rumo da história vampírica fosse previsível, porém um detalhe já a diferenciava logo de cara, detalhe este que é o fato do romance ser Queer Chick.

Ainda não havia lido nenhum livro Queer Chick, então não sabia exatamente o que esperar, o que contribuiu para minha surpresa e curiosidade pela história de Duda e Esther. Minha surpresa foi multiplicada e elevado ao cubo após os cinco primeiros capítulos e a cada página, a cada capítulo fui ficando mais surpresa, curiosa e imaginando qual seria o desfecho de uma história tão fantástica!

Admiro muito a ousadia e a combinação maravilhosa que a escritora Ju Lund teve ao juntar dois temas tão complexos e profundos em um mesmo livro! É fantástico o modo que a história vai se desenrolando ao decorrer da narrativa, Ju Lund dá um novo rumo a sociedade Vampírica, um novo desafio, uma nova visão e finalmente encontrei uma escritora que fugisse da 'Síndrome do Crepúsculo', finalmente uma história vampírica me surpreendia, me desafiava e me faz questionar o fim do romance, do drama, a viver o climax mesmo após o fim do livro, felizmente para minhas expectativas e 'necessidade' pelo mistério do sobrenatural, a história de Duda e Esther terá continuação, não vejo a hora de ler Alma Vampira!

Em Doce Vampira você conhecerá um amor duplamente proibido, uma vampira charmosa, uma humana, dois mundos, duas raças, dois preconceitos, exigências, grupos extremistas, semeadores, uma guerra que precisa ser contida antes que seja tarde... Olhares diferentes a cerca de apenas um sentimento proeminente: O Amor!

Duda é forçada e manipulada pela mãe a mudar de colégio, em seu novo ambiente é isolada até que uma linda jovem mulher entra em sua classe, as duas acabam por se tornar amigas, mas no decorrer de suas conversas algo em conflito muda em Duda, um sentimento novo que ela não sabe descrever surge e com ele uma série de fatos que pode levar a realização de seu sonho ou a treva da realização do futuro sonhado por seus pais.

Até onde alguém pode ir por amor? Até onde pode suportar o preconceito? Até onde a manipulação pode ir? Até onde terá forças para lutar por seu sentimento mais profundo? Até onde conseguirá manter sua sanidade? Até onde pode chegar a loucura extremista? Entre o psicológico, o sobrenatural e o amor é que Doce Vampira lhe trará as respostas!

Para não revelar os detalhes que fazem a leitura especial, única, reveladora que mantém o mistério e o sombrio que ronda a mente de Duda e a narrativa, vou 'me limitar' a dizer que pode esquecer o óbvio, a 'Síndrome do Crepúsculo', esquecer a todas aquelas narrativas vampíricas em que foi 'obrigado' a ler informações e desfechos já citados várias vezes por outros escritores, pois Doce Vampira irá levar a sua imaginação, a narrativa vampírica e o sobrenatural a novas patamares que irão lhe envolver, surpreender e embriagar!

UMA DOCE LEITURA E MISTÉRIO ESPERA POR VOCÊ!

site: http://soujovemliterario.blogspot.com.br/2015/06/resenha-critica-doce-vampira-ju-lund.html
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Lia 18/06/2015

Em Doce Vampira somos levados a um mundo onde os vampiros não são mais um mito. Eles existem e, depois de muitos séculos, decidiram se revelar para a sociedade. Agora são como qualquer cidadão, com direitos e deveres a cumprir. Mas, sempre há aquelas pessoas convencionais que não lidam bem com o desconhecido, portanto os abominam. Com isso e com o que vem mais a frente, você já pode imaginar que tem uma quantidade razoável de polêmica no enredo.

Duda é uma garota normal de uma família conservadora. Após ser transferida -contra sua vontade- para uma escola particular e não conseguir se enturmar, acaba conhecendo Esther, uma vampira.
Sendo as únicas novatas, elas acabaram se aproximando e tornando-se amigas, porém a amizade acaba se transformando em algo a mais: elas se apaixonam.
Quando os pais de Duda descobrem, começam os problemas, a dicriminação em dose dupla! Forçada a passar tanto tempo longe de quem ama, Duda vê uma esperança com a proximidade de seu aniversário de 18 anos, onde ele poderia sair de casa e fugir com Esther. Entretanto, quando ela finalmente consegue ficar com Esther, descobre que conhece muito pouco, ou quase nada, da vampira e sua família misteriosa que parece esconder segredos dela.

"Eu não quero ficar com você para sempre. Eu preciso - disse com sua voz sedosa e profunda - eu não choraria se fosse embora. Eu morreria."

A Duda oscila entre a maturidade e a imaturidade. Gostei da forma como ela foi bastante esclarecida em relação a sua sexualidade. Quando ela percebe que gosta da Esther, não só como amiga, não há aquele mimimi de "mas ela é uma garota" ou "eu não sou lésbica, não posso gostar dela" até mesmo famoso "o que os outros vão pensar?". Ela é direta "eu a amo, não porta nada nem ninguém, pois é ao seu lado que quero ficar" e ponto! Está disposta a passar por tudo para ficar ao lado de Esther.
Em contra partida há a questão sobre diferença de raças. A seu favor, ela não se importa que Esther seja uma vampira, mas quando o assunto é sua possível transformação, sua imaturidade vem á tona. Toda vez que tocam no assunto ela se esquiva, foge, enrola e fica "empurrando com a barriga" até quando não é mais possível se esquivar e, em vez de esclarecer tudo e tirar suas dúvidas, ela faz burrada!

Duda e Esther têm que enfrentar, além da discriminção sexual, a discriminação racial. Obviamente, em uma sociedade intolerante, a discriminação vem de ambos os lados: a família da Duda não aceita que ela se relacione com uma vampira e, os vampiros não permitem essa relação a menos que a Duda seja transformada. E, se você acha que para por aí, se engana!
Além disso tudo, temos um tipo de intolerância de uma religião fundamentalista. Um grupo de humanos fanáticos e extremistas que odeiam os vampiros criaram uma nova "religião" (Os Semeadores) para curar as pessoas que se deixaram envolver pelos vampiros.
E, o que resta saber é se o amor das duas irá conseguir passar por cima de tudo isso.

"Mas o amor é assim mesmo, não há regras, você o vive ou sofre por ele."

A Ju escreveu um enredo incrível! Abordou os preconceitos e discriminações que mais vemos nos tempos atuais: Sexualidade, religião e raça.
Ela consegue fazer várias críticas sociais em um só romance, com uma escrita gostosa e que nos envolve completamente. As críticas estão sempre ali, em todo o enredo, mas Ju as trata com uma sutileza admirável. Não é algo que nos cansa ou se torna repetitivo. As páginas passam rápido e ao final, fica a promessa de muito mais emoções para o próximo livro. A propósito, que final é aquele?! Não estava preparada para aquilo ás 4 da manhã - sim, fiquei a madrugada inteira lendo, pois precisava saber o desfecho - e Ju, pelo amor que você tem a seus leitores, lança logo o segundo livro!

A narrativa é em primeira pessoa, pelo ponto de vista da Duda. Há um capítulo especial narrado pela Esther, que nos deixa com gostinho de quero mais. Seria uma boa ideia intercalar a narração entre as duas no próximo livro. Nos aproximaria ainda mais da nossa vampira, pois nesse livro ficamos com a sensação de que não a conhecemos completamente.

Doce Vampira não se trata apenas de mais um livro sobre vampiros. A começar pelo romance:
a opção sexual das duas, os preconceitos que vêm com ela, o fato de ser uma humana com uma vampira. Tudo isso nos coloca para pensar em como as pessoas reagem ao desconhecido, em como nossa família reage quando tomamos uma decisão inesperada, e até ponto nos aceitam quando começam a nos ver de uma forma diferente.
Com uma escrita fluida somos levados através de um enredo sobrenatural que mistura romance, mistérios e quebras de preconceitos. Um livro com um enredo original, e que eu mais que recomendo!

site: www.construindoestante.com
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Mariana 10/06/2015

Magnífico
"Eu não quero ficar com você para sempre. Eu preciso - disse com sua voz sedosa e profunda - eu não choraria se fosse embora. Eu morreria."
É com essa frase que começo a falar sobre um romance "Queer Chick?que eu estava muito curiosa e animada para ler.
Vamos lá ao que é de maior interesse a todos, o livro.
@julundescritora nos transporta para o mundo de Doce Vampira onde humanos e vampiros compartilham a mesma vida em sociedade, porém ainda existe a discriminação contra os vampiros. A história nos leva a conhecer a Duda uma garota que foi obrigada a mudar de escola e nessa nova escola ela conhece Esther que também era uma novata, por ironia do destino as duas se tornam grandes amigas e acabam sentindo algo maior que a amizade, elas começam a sentir um amor forte. Mas se acalmem isso é só o começo, as duas já teriam que enfrentar o preconceito por terem o mesmo sexo e também teriam que enfrentar a sociedade e a ira porque Esther é uma vampira. Quando descobrem sobre esse amor entre uma humana e uma vampira, os pais de Duda tiram a internet dela e a monitoram 24 hs por dia e Esther é obrigada a sair da escola, mas quem ama dá um jeito né? Por intermédio de uma pessoa que não vou contar ? elas se falam por bilhetes e resolvem fugir um dia depois que Duda completasse 18 anos e é isso que acontece. Esther leva Duda para a casa onde mora com seus "pais" e a partir dai surgem segredos, medos e dúvidas. Com um final que me fez ficar exatamente como esse emoji ? e morrendo de ansiedade para ler a continuação ops soltei um spoiler ?. E agora quero que me respondam será que o amor de Duda e Esther é forte o bastante para superar tudo?
A @julundescritora consegue desenvolver o romance de um jeito magnífico que te faz ficar tão envolvida na história a ponto de ter vontade de entrar no livro e ajudar, fora que você não consegue parar e quanto não termina de ler.
Doce Vampira passa longe de ser um romance clichê, ele te surpreende do começo ao fim e tem uma linguagem jovial que faz você parar e pensar "pera ai, será que eu não estou conversando com vampiros por aí?" Ele trás os vampiros para o nosso mundo, agora eu vou ficar imaginando vampiros ?
Algo que a Ju passa com esse mundo criado por ela de humanos e vampiros vivendo juntos é o fato de que todos podemos viver em perfeita harmonia desde que todos respeitem as diferenças.
Sem sombra de dúvidas o livro se tornou um dos meus preferidos e eu recomendo a todos.
Sinopse:
Os vampiros se revelaram ao mundo, mas ainda sofrem muitas desconfianças dos humanos. Apaixonadas Duda e Esther precisam lidar com todos os tipos de discriminação por serem de raças diferentes e ambas do mesmo sexo. Será que o amor delas sobreviverá a segredos e ao fanatismo? Descubra nesse romance com toques de drama e mistério. Entre de cabeça no universo fantástico criado pela escritora Ju Lund.
Ano
2015
Editora
Avec Editora
Gênero do Livro
Romance, Fantasia Urbana, Suspense
Tipo de Publicação
Digital (Impresso em breve)
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Bia 26/05/2015

Emocionante e surpreendente!
A Fantasia Queer Chick de Ju Lund já começa intrigante nos instigando a seguir para conhecer mais do mundo criado por ela, nos encantando a cada segundo.
A historia conta o amor entre Duda, a humana, e Esther, a vampira, e todo o preconceito duplo que elas precisam superar. Nada é justo para nenhuma delas, ha barreiras que são impostas por humanos e por vampiros.
Não quero dar spoilers, não seria justa com vocês pois vocês tem que ler para sentir através da descrição fascinante da autora as angustias das personagens. vocês precisam sentir o amor de Duda e Esther, o desespero de Duda pelo afastamento e por todos os desencontros e o sofrimento contido de Esther quando ha desentendimentos.
O mundo em que as duas apaixonadas vivem é um mundo em que os vampiros estão revelados para os humanos e vivem como cidadãos comuns, com deveres e direitos. Porém atrás desse mundo perfeito onde todos devem conviver em paz existe o preconceito ha literalmente malucos (pois não sei definir de outra maneira o que eles são) que se acham superiores as leis e querem acabar com os que são diferentes.
É um livro que transborda amor, emoção e criticas sociais ao mundo inventado, mas que são muito bem aplicáveis ao nosso mundo real, Extremistas que se utilizam de uma falsa pregação para se sentirem com a razão se achando no direito de fazer lavagens cerebrais em humanos e eliminar vampiros. A Ju consegue nos chocar com sua escrita, fácil, leve e envolvente!
Não tem como não ficar pasma com tudo que acontece. Cada vez eu eu pensava "agora vai dar certo, porque elas merecem isso" as coisas desabavam e eu sentia a dor delas em mim, a dor de não saber em quem acreditar ao certo, a dor da confusão, a dor de cada perda.
Com isso, Ju me deixou nem misto de amor e raiva o livro inteiro, o que só serviu para me envolver mais nele, mas é exatamente essa confusão sobre o que sentir que o tornou um dos meus favoritos! A sutileza da autora ao tratar o preconceito com uma critica permanente, sem ser chata, e como ele é horrível e deixa as pessoas que não entendem ou não sentem malucas querendo combater algo que não te que ser combatido, tem apenas que ser aceito pois é amor e ponto final, é encantador.
Duda me surpreende sempre caindo em abismos sem sim e perspectiva e, do nada, tomando coragem loucas para lutar por seu amor. E Esther, com ser jeito contido nos pega de surpresa com jeito que arranjou de seguir a vida.
Não sei bem se há um mocinho real e se há um vilão real, pois todos as personagens andam em uma linha tenue e dissimulada, cada um para o seu lado e é que torna a historia mais real e verdadeira ainda.
Devo admitir que a escritora possiu um quê de maldade, mas sei que em Alma Vampira (livro de sequencia que será lançado em breve, assim eu espero senão surtarei!) Ju seja mais querida com as personagens deixando-as viver seu lindo amor longe de tensões tristes que acabam por afasta-las.
Não há outra coisa a ser dita senão um: SIMPLESMENTE AMEI! Estou certa de que vocês irão gostar sim pois não é só mais um livro de fantasia sobre vampiros, é um livro profundo que merce ser lido com calma, reflexão e análise porque ultrapassa a normalidade das fantasias vampíricas.
VEM CONFERIR NA INTREGA NO BLOG! OBRIGADA!!

site: http://cantinhodasletrasblog.blogspot.com.br/
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Erlane4 23/03/2015

Doce Vampira, resenha X.
É uma honra e um prazer poder falar desse livro da minha amiga e companheira de trabalho Ju Lund, realmente se trata de uma trama muito cativante, até para aqueles mais preconceituosos, acredito que a historia vai acabar os encantando, pois ao lermos a nossa mente é levada a mergulhar de cabeça e torcer para que Duda e Ester fiquem juntas e se amem, pois não a força maior que o amor.

A Ju Lund há algum tempo lançou o livro “Doce Vampira” pela editora Ornitorrinco, assim que vi o livro a primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa, que é simplesmente linda, só de olhar para ela sentimos vontade de ler. Logo de inicio conhecemos a nossa protagonista Eduarda, onde já no prólogo têm uma passagem de fuga, o que já nos mostra que ela está passando por uma situação complicada, isso já nos deixa preparados para o que Duda ainda enfrentará.

Para conhecer um pouco mais desse historia envolvente e fascinante, confira minha resenha na integra no nosso site :)

site: http://portal.julund.com.br/noticias/doce-vampira-resenha-x
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P.S. 23/06/2014

Doce Vampira, de Ju Lund
Sinopse: Eduarda é uma garota humana comum, que se envolve com um ser de outra raça, uma vampira chamada Ester. Tudo começa bem, porém seu romance é conturbado — os pais e a sociedade não aceitam, e ela precisa enfrentar dois tipos de preconceitos: amar alguém do mesmo sexo e que é uma vampira. Sua família tenta separá-las, mas Duda completa dezoito anos e foge com sua amada. Nada é tão simples e as coisas correm bem diferentes daquilo que Duda imaginava. Elas são abrigadas na casa de Louise, criadora de Ester, lá muitos mistérios cercam a família da bela vampira. As tensões aumentam e Duda é coloca em cheque quando precisa decidir se fica com seu amor e aceita ser transformada em vampira ou se permanece humana, sem Ester. Insegura com a pressão e confusa devido a importante decisão que se vê obrigada a tomar, Duda volta para a casa dos pais que lhe recebem com o amor e a compreensão que nunca demonstraram antes. Suas dúvidas aumentam. Será que seus pais perdoaram e resolveram esquecer o passado? Aparentemente sim, mas as aparências enganam… Doce Vampira é uma confluência ente o romance sobrenatural e a literatura queer, com toques de suspense. O final é instigante e exige uma continuação.

Ana Lúcia Merege, autora de O Castelo das Águias.


Concordo com ela, o final é instigante e exige uma continuação. Doce Vampira é da autora Ju Lund, gaúcha de Pelotas, tchê! e eu fui no lançamento do livro dela *_*. A guria é muito simpática e bonita, ruiva de cabelos vermelhos, na época. Logo depois do lançamento do seu bebê impresso, Ju Lund engravidou e agora é mãe de mais um bebêzão.

Não posso deixar de comparar este livro com Crepúsculo, o romance sobre vampiros e lobisomens (gostosos) que ganhou meu coração! (Mentira). É que foi o único livro assim que li, fora Prazeres Malditos, com a Anita Blake e sua continuação, de Laurel K. Hamilton e, embora haja vampiros no mundo de Anita — A Executora —, eles não são bonzinhos. Duda é uma garota impulsiva, simpática e até responsável. Mas é afobada e imatura e muito irritante. Ela conhece Ester quando se muda para uma escola particular — e eu me pergunto se essas mudanças de escola, tão comum em livros de fantasia, não são necessárias para a abertura de uma nova realidade, de uma nova forma de pensamento — a linda garota taciturna que se mantém meio afastada dos outros colegas. Claro, ninguém quer fazer amizade com um vampira, seres agora aceitos na nossa sociedade, com caninos duplos e que podem andar no sol. Os vampiros são aceitos para uma vida livre, na tese, porque enfrentam todo tipo de preconceito. Seria quase uma distopia, mas não há interferência nenhuma do governo, infelizmente. Se o livro investisse mais nesse ponto, uma interferência maior na vida das pessoas, a história ficaria mais interessante.
Estava em sala de aula, sentada, olhando pela grande janela de madeira. Meus pensamentos vagavam entre mim e ela. Olhei para frente, minha visão era semelhante à de quem assistia a um filme mudo e sem cor.
Duda se assemelha em muito à Bella, com a diferença de que Duda tem muito mais personalidade. E nosso Edward aqui é uma garota e é tão fácil se apaixonar por ela, ou por Alice, a cunhada de Bella e minha vampira preferida. O diferente é o romance lésbico, o fato de vampiros serem "aceitos", possuírem dois caninos de cada lado e serem transformados apenas por mulheres. É uma sociedade matriarcal, com o chefão de cada clã sendo uma mulher. Isso é o "diferencial" da história mais "poderoso", mas na prática não tem muita diferença de um sistema patriarcal, no caso, se compararmos Louise, a matriarca e um vampiro homem, Carlisle, por exemplo.

E, claro, a escrita da Ju, tão poderosa quanto a da tia Stephanie Meyer. Sério, você lê o livro num piscar, porque precisa saber o que vai acontecer. É de ficar arfando, de prender a respiração, de ler como se estivesse correndo. Nesse quesito, funciona.
Linda, ela desceu do carro com a elegância de sempre. Sorriu e caminhou na minha direção. Meu coração desesperado me fez correr e, finalmente, o encontro aconteceu. Nos braços da minha amada Ester, perdi-me. E, quando nos olhamos, todo o resto sumiu… Em um beijo apaixonado, todas as promessas foram seladas.
É, é um pouco meloso. Funciona, mas tem os dramas que a Duda faz, principalmente na hora de tomar a decisão se irá se transformar em uma vampira ou vai continuar humana. Ela está quase lá e na hora, dá pra trás. Muito, muito, muito irritante, porque ela já sabe a resposta, sabe que não há vida sem Ester, só não sabe que "humanidade" é mais que um conceito biológico.

Ester tem toda a paciência do mundo, mima a Eduarda de todas as formas que pode e a trata muito melhor que a própria família. O que traz a questão do preconceito, porque o foco da revolta é pelo fato de Duda namorar uma vampira, não uma mulher; um ser de outra espécie. Até existe a homofobia, mas ela é muito pequena. No meu ver, acho que se aproximasse mais a homofobia com o preconeito contra os vampiros, se aproxima mais a história da nossa realidade, já que ela acontece no interior do Brasil.

Doce Vampira é um ótimo livro nacional e faz você querer se apaixonar, mas talvez não tão obsessivamente como geralmente são as relações entre humanos e vampiros. Se já está apaixonado e é correspondido, nossa, melhor ainda. É um ótimo presente, porque é impossível não gostar.

Ilu.

site: http://www.duasgotas.com.br/2014/06/doce-vampira-de-ju-lund.html
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Rose 30/04/2014

Vocês devem estar pensando: "Mais um romance sobrenatural com vampiros!" Mas vocês se enganam, este não é apenas um "romance sobrenatural com vampiros", este é um romance homossexual, isso mesmo, vocês não leram errado e nem eu escrevi errado. É um romance homossexual entre uma vampira e uma humana. Espero que nenhum de vocês tenham preconceito e se joguem na leitura...
Vivemos em um mundo onde vampiros e humanos convivem naturalmente, com direitos e deveres como qualquer cidadãos. Claro que nem tudo é perfeito, assim como na vida real, no mundo fictício existe o mal e velho preconceito e a discriminação.
Eduarda é uma humana que foi transferida para uma escola particular contra a sua vontade. Sem se enturmar na nova escola, acabou fazendo amizade com outra aluna nova, a Ester. Elas logo se tornaram inseparáveis e com o tempo notaram que o sentimento de amizade havia passado para outro nível. Mesmo com toda a discrição que tinham, os comentários logo surgiram e claro os problemas começaram.
Duda ficou de casa-escola/escola-casa, totalmente vigiada pelos pais e se sentido mais sozinha do que nunca. Se para eles um romance com um vampiro já seria mal visto, imagine então com uma vampira! Sem chance!
Muito infeliz, Duda acaba vendo uma luz no fim do túnel e não vê a hora de completar 18 anos. O que a princípio seria a solução de todos os problemas, tornou-se um problema com "P" maiúsculo. Do romance à separação, do céu ao inferno, tudo aconteceu de uma forma em que ela não se dá conta, e nós leitores somos levados a um carrossel de emoções onde a realidade e a mente de Duda são uma confusão sem fim...
Ao longo do livro eu acabei pegando antipatia pela Duda. Sabe aquela expressão "ou dá ou desce", pois é, era isso que eu queria falar para ela. Sem maturidade para levar um relacionamento, ainda mais um com esta complexidade. Toda hora "minha vampira" ou "minha doce vampira" estava me irritando.
Como o livro é contado do ponto de vista da Eduarda, acabou que a Ester em alguns momentos também ficou a desejar. A cara de paisagem e os inúmeros segredos pareciam não ter fim.
A reviravolta que o livro deu até nos faz "entender" o "porquê" de tantas indecisões e mudanças de ideia, mas também nos leva a outros questionamentos, onde está a verdadeira realidade de tudo isso? E Ester é sonho ou realidade? Minhas respostas? Se eu falasse vocês não iriam precisar ler...

site: http://www.fabricadosconvites.blogspot.com.br/p/minhas-resenhas.html
Vitória 11/11/2014minha estante
Rose, se já estava decidida a ler o livro antes, imagine depois que li a sua resenha?
Fiquei totalmente presa nela, e com uma vontade enorme de se jogar nessa leitura.
Sempre gostei de vampiros, e o mais gostoso é que essa história foge totalmente das histórias de vampiros que eu leio. Gostei muito.
Ah, essa capa ficou perfeita !Muito linda..
Beijão :*


Clarice.Castanhola 29/06/2015minha estante
A única parte chata, digo chata porque eu sou uma leitora chata, fica por conta do final. Se eu não soubesse que era uma série eu ficaria realmente decepcionada com o final do primeiro livro, mas como sei que tem a continuação imagino que uma reviravolta imensa vai acontecer devido aos fatos do fim do livro, isso me deixa menos decepcionada e até ansiosa para ler a continuação.




Dany 18/11/2013

Resenha: Doce Vampira
No livro conhecemos Eduarda (Duda), uma menina aparentemente isolada e de poucos amigos. Ela muda de escola indo estuda em uma escola particular. Lá ela não conhece ninguém e fica muito tempo sozinha até conhecer Ester, uma novata que assim como ela ainda não se socializou com mais ninguém.

Por causa de um trabalho em dupla as duas se conhece e dai surge uma amizade. Ester é uma vampira, ele são aceitos na sociedade mais ainda há um certo preconceito. As duas passam muito tempo juntas e em decorrência disso, começa a surge entre as duas algo mais forte do que uma amizade.

O relacionamento das duas não é bem visto pela sociedade, por isso se encontram sempre as escondidas, mais logo, logo a mãe de Duda separa as duas, o que faz com que ela sofra muito pelo amor que sente e por está longe de sua amada.
Começa aqui todo o sofrimento e tentativas das duas ficarem juntas.


"Mas o amor é assim mesmo, não há regras, você o vive ou sofre por ele."

Assim que comecei a ler o livro, achava que não ia gostar. Por ser algo totalmente novo, por ser inusitado, nunca tinha lido nenhum livro de romance homossexual. A relação das duas para mim foi um pouco confusa, para mim, Duda amou mais, se dedicou mais.

Ester é extremamente linda! Uma perfeição, sempre misteriosa. Por isso, Duda acaba ficando bastante confusa pois não sabe em quem confiar, já que todos escondem segredos dela.

O livro é muito lindo, tanto por fora como por dentro, a leitura flui rápido e fiquei querendo mais.. Contém frases e palavras em francês, o que dá a história um ar todo especial, encantador e romântico.


"Ás vezes, só amar e ter coragem não são suficientes; ás vezes, é preciso fazer a escolha certa na hora exata."

A única coisa que eu queria era que tivesse uma ligação mais forte entre elas. Tem amor, mais ainda não tem aquele algo a mais. Ester fica sempre na defensiva, se esquiva muito. Duda por outro lado é um amor de pessoa, gostei dela. Seu amadurecimento no decorrer do livro foi natural, embora tenha demorado um pouco pra ela realmente saber o que quer. Fora que ela toma suas próprias decisões, o que para mim é fundamental em um personagem, mesmo que essas decisões sejam precipitadas e logo depois ela se arrependa.

Enfim, o livro é muito bom, é ainda deixou brechas para uma possível continuação. O que, cá entre nós, espero que aconteça. Super recomendo o livro, realmente quem tiver a oportunidade se joga de cara na história.

site: http://recolhendopalavras.blogspot.com.br/2013/05/resenha-doce-vampira.html
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Sandra 31/07/2013

DOCE VAMPIRA

Título: Doce Vampira
Autora: Ju Lund
Páginas: 208
Editora: Editora Ornitorrinco

Surpresa total...
Duas mulheres...?
Uma relação homo afetiva, mesmo nos dias atuais, ainda existe preconceito...Ainda por cima entre uma humana e uma vampira, e foi ai que me surpreendi.
A leitura é leve, onde me deparei fazendo torcida, ficando com raiva e tomando partido. A descrição das personagens e cenas é tão perfeita, que em certos momentos os sentimentos de dor, agonia ou desespero das protagonistas passam a serem nossos sentimentos também, deparei-me muitas vezes dentro do romance.
A capa é bonita e simples, ao mesmo tempo em que é instigante. Sobre a diagramação, ficou perfeita, as folhas amareladas são de fácil leitura e as letras de um bom tamanho.
Duda, daqui a duas semanas é seu aniversário.
Com 18 anos, cada pessoa pode escolher, diz a lei.
Continuo esperando sua decisão.
Amizade ou amor, a escolha é sua...
Mas, por favor, não me tema. Ainda sou eu e amo você.
E.
( Trecho - página 14 )

Será que Duda vai ter coragem o suficiente para assumir seu amor por Ester?
A palavra "saudade" nunca teve um peso tão grande quanto o que a autora passou para os seus leitores, leitores de Doce Vampira.
Tive vontade de dar colo para a Duda.
Tinha a impressão que me faltava algo e talvez descobrisse o que era no tempo. Por toda a minha vida, senti esse vazio, e ele estava aqui de novo, menor, mas insistente. Faltava Ester, mas quem era Ester?
( Trecho - página 208 ).

Ação, drama, suspense e a trama ainda nos leva a refletir sobre nossos conceitos e preconceitos. Espero ansiosa pela continuação, que a autora acaba de me prometer de presente! :)
Li, amei e recomendo.
Sandra Alvarenga
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@paty_bookaholic 17/07/2013

Doce Vampira - Um Romance Queer Chick
Os vampiros se revelaram a sociedade, e todos sabem que eles não nos farão mal, mas o preconceito predomina, e eles devem se precaver nesta sociedade absurda.
Eduarda é uma garota normal, que se vê obrigada pelos pais a mudar de escola, ela não deseja isto, mas nada pode fazer para mudar. Apesar de tudo estar sendo muito difícil para ela, aparece um ponto de luz em sua vida monótona - “Ester”. Nada de mais, uma amiga, uma confidente, mas apesar de Eduarda não se importar com rótulos, sua família se importa muito e quando eles percebem que sua relação com Ester não é uma simples amizade tudo se complica.

"[...] – Ester, preciso lhe contar uma coisa – tomei coragem e, numa conversa na biblioteca, falei o que estava acontecendo comigo. – Acho que estou gostando de você. [...] pág. 27"


Dois mundos diferentes se colidem a partir daí, Ester à ama, mas Eduarda será forte o suficiente para levar este amor a sério? E Ester conseguirá entender tudo o que se passa pela cabeça de Duda?
Tudo o que desejam é levar esse amor adiante, mas tudo converge contra.
O mundo não é tão compreensivo como querem nos levam a crer. Os humanos realmente aceitaram os vampiros? Ou o medo do desconhecido levará todos a temer o que está por vir?
Eu realmente não sei o que falar do Doce Vampira, posso dizer que li em menos de um dia e estou vidrada com a historia de Duda e Ester. Sabe comecei a ler este livro, e não consegui parar até terminar!!!
Não é um livro que fale sobre um romance adolescente, e sobre vampiros de uma forma supérflua, ele me levou a pensar em questões muito além do romance entre Duda e Ester, aborda uma coisa muito comum no nosso dia-a-dia, o preconceito e o medo pelo desconhecido, o como é difícil enfrentar isso, principalmente quando envolve a nossa família. Até que ponto a nossa família aceita o modo que nós pensamos e o que realmente somos.
A leitura flui facilmente com este livro da autora Juliana Lund. A capa é de tirar o fôlego e toda a obra é impressionante. Cada detalhe desde o inicio dos capítulos, a capa, a contracapa tudo perfeito!!!!
Realmente a Editora Ornitorrinco e a autora Ju Lund estão de parabéns.



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Paula 16/07/2013

Eduarda (Duda) sempre estudou na mesma escola pública até que no último ano sua mãe resolveu transferi-la para uma particular para que a filha fosse mais bem preparada para entrar em uma faculdade. Duda não queria mudar de escola, o pai não achava necessário, mas a mãe, sempre dura, conseguira convencer o pai.

A nova escola possuía um horário diferente, fazendo com que Duda passasse mais tempo lá do que em casa, os professores não eram muito receptivos e os alunos eram um pouco esnobes. Três dias de aula e nada de se enturmar, até que uma novata apareceu e como Duda ficou de lado, sozinha. A novata era bonita, de uma beleza incomum e vestia-se muito bem, parecia-se até mesmo com uma modelo.

As duas interagiram pela primeira vez em um trabalho em dupla e depois desse dia ficaram muito unidas, fazendo trabalhos juntas e estudando, indo à biblioteca e conversando. Demorou, mas as duas fizeram amizades, especialmente pelo esforço de Duda em ser sociável e ter uma vida escolar normal. Mas nem todos gostavam de Ester, não por ser novata, mas por ser a única aluna vampira na escola.

Os vampiros haviam "saído de seus caixões", coisa que pessoas maldosas diziam, há um bom tempo. Eles viviam em harmonia com os humanos, deviam ser respeitados, possuíam direitos e deveres e não saíam por aí mordendo pessoas para se alimentar. Sua alimentação era controlada pelo Estado.

Duda não via problema algum em Ester ser uma vampira, sempre achara uma bobagem categorizar, separar ou rotular. As duas socializavam com aqueles que eram mais abertos e sendo Ester mais calada, não fazia amizades, apenas acompanhava Duda.

Se antes os dias de Duda eram insuportáveis, agora, com Ester, tornaram-se agradáveis. A amizade delas fora como uma luz em sua vida e as duas conversavam muito, com Duda contando tudo para a vampira. A garota sentira que encontrara a melhor amiga do mundo. Mas enquanto a amizade tornava-se cada vez mais forte, algo mudava em Duda. No começo, ela pensou que fosse uma mistura de carinho e admiração, depois notou que era mais que isso. As duas eram extremamente inseparáveis e quando não estavam juntas Duda sentia-se incompleta e até mesmo triste.

"Uma transformação do sentimento, algo transcendente, simplesmente aconteceu. Eu não sabia como, mas a amizade tornara-se amor." (p. 26)

Duda tentou se convencer de que invertera o sentimento, mas percebeu que se sentia como alguém apaixonado. Afastou-se um pouco de Ester, que fez o mesmo. Ambas perceberam que extrapolavam a conexão que possuíam. Mas não conseguiram se manter separadas por muito tempo.

"E assim, consolidamos o sentimento, a reciprocidade. Acho que foi tudo ao seu tempo e aconteceu porque o destino havia nos reservado uma à outra. No mesmo lugar em que abrimos nossos corações, Ester me chamou pela primeira vez de Petite." (p. 27)

Duda nunca estivera tão feliz, mas o sonho teve fim. As pessoas começaram a falar e a fofoca que rondava a escola chegou aos ouvidos de seus pais, mesmo as duas sendo discretas e manterem seu relacionamento em segredo. Ester acabou sendo expulsa da escola e os pais de Duda proibiram a amizade das duas, fazendo o maior escândalo. Duda estava de castigo, a internet fora cortada, o celular era restrito, não recebia mesada, não podia sair sem autorização e o clima na escola era péssimo.

Anestesiada e sem ânimo Duda enfrentava uma situação terrível em casa, com sua mãe olhando-a atravessado e seu pai, que já era calado, ignorando-a completamente, como se ela não existisse. Seus dois irmãos mais novos apenas diziam besteiras sobre o assunto. Além disso, sua mãe tinha uma teoria completamente sem fundamento, dizendo que tudo aquilo acontecera por causa de um feitiço. Seu pai a levara para consultas em um psiquiatra mal-humorado que receitava-lhe remédios que Duda fingia tomar. Na escola todos seguiam a orientação de proibição total e na casa de Duda haviam sido instaladas câmeras e até mesmo um vigia noturno fazia rondas na área. Seus pais foram mais longe e ameaçaram internar Duda se ela pensasse em fazer qualquer coisa que viesse desonrar a família.

A vida de Duda só começou a ter sentido novamente quando recebeu um bilhete de Ester e as duas começaram a se corresponder por meio desses bilhetes através da professora de Química de Duda. Ester lembrava que Duda teria dezoito anos e assim poderia tomar as suas próprias decisões, pelo menos era o que a lei dizia e Ester iria esperar a sua decisão: amizade ou amor.

Renovada, Duda não tinha dúvidas quanto ao que sentia por Ester, mas sabia que sua família nunca aceitaria a relação das duas: 1) Duda havia se apaixonado por uma garota; 2) Essa garota era uma vampira. Só havia uma forma das duas ficarem juntas: fugindo.

Depois de inventar algumas desculpas para seus pais Duda conseguiu dar uma escapadela de casa e se encontrar com Ester, finalmente estava com a sua vampira e ansiava por uma vida com ela, apenas ela. Mas Ester quer levar Duda para a casa de sua família, apenas por uma noite.

"- Agora ouça, Ester. Quero ser sua, pelo tempo que eu existir. Agora, se você vai continuar a me querer quando eu estiver velha, isso realmente não sei. E também não importa, quero viver o agora e o amanhã, no máximo.
- Amor, não deseja ser igual a mim? - indagou-me um pouco esquisita." (p. 40)

Os dias iam passando e nada das duas saíram da casa da família de Ester, o que incomodava e muito Duda. Louise, que transformara Ester, era altiva e extremamente educada, mas mesmo assim assustava qualquer um com seus olhares. Ester ficava muito diferente perto dela e Louise parecia ver Duda com desdém, apesar de lhe tratar com cordialidade. Nicolás, marido de Louise, era forçadamente simpático e John, irmão de Ester, encontrava-se fora de casa. Até mesmo os empregados, como mordomos e faxineiros, todos homens e vampiros, agiam de forma estranha.

Apesar de amar Ester, as coisas não estavam certas. Ela queria viver sozinha com Ester, a estadia das duas na casa da vampira seria apenas para as duas conseguirem se ajeitar, mas Louise se intrometia muito, até que informou Duda que ela deveria escolher logo outro nome para depois de sua transformação, pois cada vampiro era batizado com um assim que transformado, o que deixou Duda sem reação. Ela não havia pensado na hipótese de ser uma vampira. E para ficar com Ester ela teria que ser uma, ou sua família não a aceitaria.

Quando percebeu que seu número de celular havia sido trocado e descobriu que seus pais haviam ido até a casa dos pais de Ester tentando entrar em contato, o que ninguém informou Duda, ela resolve voltar para a casa dos pais, ao menos para pensar no que está acontecendo.

Agora seus pais estão diferente, aparentemente. E afirmam que tudo irá mudar: irão aceitar e respeitar suas escolhas. Mas será que realmente estão dizendo a verdade? Em quem confiar agora?

Li Doce Vampira, de Ju Lund, através do Book Tour organizado pelo World of Words e Pepper Lipstick. Vocês podem imaginar que a história talvez pareça com Crepúsculo (garota se apaixona por vampira na escola) mas posso afirmar que as duas histórias não tem absolutamente nada a ver. Doce Vampira foi uma leitura que me surpreendeu, com uma narrativa em primeira pessoa que não dá para colocar defeito, é um livro extremamente bem escrito e possui um enredo cheio de mistérios e surpresas, muito bem elaborado, que prende o leitor e não deixa nada a desejar.

Duda é uma garota livre de preconceitos e de sua amizade com Ester nasce um lindo amor, mas infelizmente a história das duas é perturbada quando o preconceito existente na família de Duda torna o romance impossível. E quando conseguem ficar juntas tudo parece estar contra elas, ou pelo menos os mistérios que existem na casa de Ester deixam Duda inquieta, fazendo-a não se sentir mais segura naquele local. O amor e o carinho que sua família nunca demonstrou surgem como um bálsamo para suas dúvidas e sua tristeza, mas as aparências podem enganar.

Doce Vampira possui um final de deixar o leitor com o queixo caído, é perturbador e pede, definitivamente, uma continuação.

Outra coisa, a diagramação é perfeita! Adorei o aspecto clean da capa e por dentro o livro é um charme, bem feminino e com páginas e fonte que ajudam muito a leitura fluir.
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Ana Luiza 11/07/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
Em um mundo onde vampiros e humanos convivem, teoricamente, de forma pacífica, a convivência entre as duas raças está longe de ser perfeita. Apesar dos direitos adquiridos, de serem parte da sociedade, os vampiros não deixam de ser vistos como aberrações, demônios com presas. É nessa realidade que vive Eduarda, uma garota humana completamente comum. No último ano de escola, os pais de Duda resolvem mudá-la para uma escola particular, com intuito de deixar a filha mais preparada para a faculdade. Apesar da relutância da garota, ela não tem outra saída a não ser frequentar a escola nova, onde não faz nenhum amigo a princípio.

Logo nos primeiros dias de Duda, outra estudante novata aparece. Ester é uma garota linda, obviamente de família rica, mas que não se enturma com os outros alunos pelo fato de ser uma vampira. Diferentemente dos outros estudantes, Duda logo faz amizade com a bela vampira, sentimento que cresce rapidamente e começa a se transformar em algo a mais. Quando Duda finalmente encontra coragem para se declarar a Ester, acaba descobrindo que a vampira sente o mesmo por ela e, assim, elas começam a ficar juntas.

"Entre antigas estantes de livros importados da biblioteca municipal da cidade de Sal do Sul, o nosso primeiro beijo aconteceu. E ele foi doce, ao mesmo tempo em que profundo e naturalmente perfeito. Nossos lábios pareciam moldados um para o outro, e Ester mantinha um ritmo ora delicado e ora inebriante. Outras vezes, de tirar o fôlego, a ponto de deixar todo o meu corpo tremendo.” (Pág. 28)

O namoro escondido entre Ester e Duda se mostra delicioso e ambas ficam felizes com a relação. Mas, tal felicidade dura pouco. Aos poucos, outros alunos começam a perceber que existe mais que amizade entre Ester e Eduarda e, logo, tais boatos chegam aos ouvidos da família da humana, que acaba separando as garotas. Longe de sua vampira, Duda volta para a triste rotina que tinha antes de conhecer Ester, que, agora, é ainda pior por causa da saudade que sente da vampira.

“-Eu não quero ficar com você para sempre. Eu preciso. – disse com sua voz sedosa e profunda. – Eu não choraria se fosse embora. Eu morreria.” (Pág. 122)

Entretanto, Ester mostra que está disposta a lutar pelo que sente, assim como Duda. As duas começam a se comunicar com a ajuda de uma professora da escola e, com a chegada de seu aniversário de 18 anos, a humana propõe que as duas fujam para viver seu amor. Assim, na noite após seu aniversário, Duda foge com Ester. Antes de decidirem definitivamente para onde vão, as garotas se alojam na casa da família de Ester. Lá, Duda finalmente começa a realmente conhecer o mundo de Ester.

Na bela casa e cercada com os empregados e família de Ester, Duda começa a perceber que sabe muito pouco sobre sua vampira. Conforme o tempo passa, a convivência entre as duas começa a deixar de ser prazerosa, um sonho realizado, e se torna um relacionamento real, com cobranças e expectativas. Ao perceber que Ester, assim como sua família, escondem segredos, Duda começa a perceber, pela primeira vez, que um relacionamento entre pessoas de duas raças diferentes têm grandes barreiras.

“Tem dias em que não há uma citação bonita para se dizer. Tem dias que simplesmente acaba.” (Pág. 124)

Quando o assunto “transformação” surge, Duda começa a ver as impossibilidades em sua relação com Ester. A vampira e sua família desejam que Duda se transforme em vampira e eternize seu amor com Ester, mas, para uma garota de 18 anos, essa é uma decisão definitiva demais para ser tomada com um prazo de tempo. Conforme o prazo dado pela família de sua amada começa a se esgotar, Duda vai aos poucos admitindo que ainda não quer se tornar uma vampira, por mais que ame Ester. Assim, as duas se separam novamente, dessa vez, por escolha de Duda. Quando a humana volta a sua vida normal e a casa de sua família, que, estranhamente, está mais amável, percebe que nada jamais será o mesmo depois de Ester. Ainda amando profundamente a vampira, Duda pensa em voltar atrás em sua decisão. Será que é tarde demais para isso? Ou o amor pode vencer todas as barreiras? Inclusive, barreiras familiares, sociais e, até mesmo, políticas?

“Juntei o que me restava de vontade e emergi a tempo de ouvir, já na superfície, a voz da minha vampira: ‘Às vezes, só amar e ter coragem não são suficientes; às vezes, é preciso fazer a escolha na hora exata’.” (Pág. 117)

“Doce Vampira” poderia, a princípio, ser considerado apenas mais um livro sobre vampiros, mas, com detalhes pequenos e importantes, essa obra acaba se tornando inovadora, única e, simplesmente, encantadora. Tudo começa com a protagonista, uma garota humana que se apaixona por uma garota vampira. Não bastado os preconceitos de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, o casal encontra mais um preconceito alimentado pelo fato de serem de raças diferentes. Em uma relação vista socialmente como errada, as garotas têm de lidar com o preconceito da sociedade, mas, também, com os preconceitos que carregam em si mesmas. Ester não consegue admitir um futuro no relacionamento onde as duas não sejam da mesma raça e Duda não consegue suportar as pressões e diferenças entre a realidade de sua amada e a realidade na qual fora criada.

Externamente ao romance e conflitos das garotas, temos um cenário político-social onde duas raças não sabem conviver de forma concreta. O Governo tenta resolver a situação, criando direitos e leis, mas nos dois lados, tanto em humanos quanto vampiros, surgem organizações preparadas para defender sua raça. Em dado momento, a história de Ester e Duda se entrelaça a esse conflito maior quando a garota humana percebe que há muito mais em jogo no mundo de sua amada do que ela realmente sabia. O amor de Duda acaba a tornando uma vítima nessa “Guerra Fria” entre humanos e vampiros, que promete não ser tão fria assim em um futuro próximo.

Misturando realidade com ficção, dando toques de românticos, distópicos e críticos, Lund criou uma história gostosa de ler, que flui de forma rápida e natural. A narração em primeira pessoa da autora ficou perfeita, condiz com o perfil da protagonista/narradora e conquista o leitor logo no início. Achei legal a autora colocar um capítulo (o XVII – Revivendo Paris) narrado pela Ester, deu um toque especial ao livro e um gostinho de quero mais no leitor. Seria legal se a Lund escrevesse mais histórias na voz da nossa vampira, nem que fossem contos sobre sua vida antes de ser vampira ou antes de conhecer a Duda. A autora também acertou em cheio na trama, todos os acontecimentos foram bem elaborados e desenvolvidos, mas penso que ela poderia ter alongado um pouco mais os dois primeiros capítulos, principalmente o segundo, que conta como se desenvolveu o relacionamento da Duda e da Ester.

Quanto aos personagens, a autora os criou de forma tão completa, que eles praticamente ganham vida diante nossos olhos. Todos têm personalidades, histórias e papel na trama bem definidos. Começo falando da nossa protagonista, a humana Eduarda. Duda é uma garota comum, mas cuja vida ganha novos parâmetros ao conhecer Ester. Achei interessante como a autora mostrou que, apesar da garota amar a vampira, ela não se entregou imediatamente ao mundo da amada, isso deixou a história das duas um pouco mais real e cativante. Imagine você na situação da Duda, quem não ficaria assustado e acabaria dando um passo para trás, escolhendo ficar na sua zona de conforto? Foi legal também o modo como a garota amadureceu e percebeu que, para ficar junto da Ester, ela precisaria ceder e mudar certos aspectos de sua vida. E, claro, aceitar que o mundo tem problemas muito maiores que os conflitos entre ela e Ester. Falando na nossa doce vampira, adianto que é impossível não amá-la. Ester é bonita, elegante e inteligente, como a maioria dos vampiros. Mas, ela possui um carisma e personalidade doce que não conquista apenas a Duda, mas também o leitor. Os outros vampiros e personagens humanos também foram marcantes, mas são completamente ofuscados diante esse casal super fofo.

Uma das coisas que mais me fascinou nesse livro foi justamente o fato de uma personagem feminina e um casal homossexual me fazer suspirar como em qualquer outro livro de romance. Sou heterossexual, apesar de achar que esse é um fato que não muda em absolutamente nada a pessoa que sou, e nada tenho contra pessoas que seguem outras opções sexuais, afinal essa é uma escolha ou afinidade pessoal que, novamente, nada interfere no caráter de alguém. Entretanto, é impossível não ficar com um pé atrás na hora de começar “Doce Vampira”, visto que ele aborda um romance gay, não muito comum nos livros que vemos por aí, e que a maioria de nós teve uma criação tipicamente brasileira, extremamente religiosa e conservadora. Mas, o assunto é tratado de forma tão tranquila pela autora, mesmo que ela acabe criticando o preconceito ao homossexualismo, que é impossível não relaxar também e acabar curtindo a história, como se fosse um romance como qualquer outro.

“Doce Vampira” flui com tanta naturalidade, que li o livro em praticamente dois dias e fiquei louca pela continuação. O final foi perfeito, com um toque meio “Laranja Mecânica” (quem leu o livro e também conhece a história do Alex vai entender), e completamente intrigante. Confesso que, apesar de ter boas expectativas para o livro, não esperava gostar tanto da história e me apaixonar pelo casal protagonista. A surpresa de ter em mãos uma história tão boa, melhor do que eu esperava, apenas serviu para me fazer gostar ainda mais do livro.

Algo que também desejo comentar é que percebi como o preconceito está inserido na nossa cultura quando comecei a escrever essa resenha, de um livro com um casal gay, mas tive medo de usar a palavra "gay", pensando se isso seria ofensivo ou não. O fato de termos medo de usar termos que possam gerar preconceito mostra como realmente somos preconceituosos e não aceitamos completa e verdadeiramente que esse tipo de relação não difere basicamente em nada de uma relação heterossexual. Realmente temos que lutar contra esse preconceito que passa de geração em geração, completamente despercebido, mas que fica gravado no fundo da nossa mente, e lutar para que ele pare por aqui e não passe para as gerações futuras. E toda essa minha reflexão é graças a “Doce Vampira”, que além de me divertir, me fez pensar bastante. Parabenizo a autora pela coragem e pela destreza de passar uma mensagem de forma tão sutil, mas marcante. Agradeço imensamente pela oportunidade de ler o livro e desejo a Lund todo o sucesso do mundo, com esse e todos os outros livros que vierem pela frente. Realmente espero ter oportunidade de ler outras histórias da autora, afinal ela já conseguiu me conquistar profundamente com “Doce Vampira”.

A editora também fez um trabalho incrível com o livro. As páginas amareladas deixaram a leitura mais rápida e confortável, assim como a fonte e tamanho das letras. Amei os detalhes no início de cada capítulo, eles deram um toque especial à edição. Outra coisa que adorei foi a capa do livro, que, apesar de simples, é bonita e transmite um pouco da ideia e estilo da história.

“Existem dias em que nos achamos perdidos e que tudo parece errado. Mas a vida não é tão complicada... Somos nós que a tornamos mais leve ou mais pesada. E hoje é o dia em que reencontrei a mim mesma. (...) mas a paz que sentia ainda não era completa. Tinha a impressão de que faltava algo e talvez descobrisse o que era no templo. Por toda a minha vida, senti esse vazio, e ele estava aqui de novo, menor, mas insistente. Faltava Ester, mas quem era Ester?” (Pág. 208)

Autora da resenha: Ana Luiza Ferreira (La Mademoiselle)

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/
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Mari 19/06/2013

Resenha: Doce Vampira
Tenho que começar essa resenha dizendo que o livro me surpreendeu muito.

O design, a capa e a diagramação do livro estão muito bem trabalhados e a narrativa é bem leve, o que não deixou a leitura cansativa. Sem contar que ela é bem simples e rápida.

A história me surpreendeu por vários motivos, um deles é que DV foi o primeiro romance que li, onde os protagonistas são um casal homossexual.

Na história, vivemos em um mundo onde vampiros existem e já são aceitos normalmente, mas é claro que existem ainda discriminação e preconceito.

E é nesse contexto que vive Eduarda, uma humana que foi transferida de escola contra a sua vontade, mas é em sua nova escola que ela conhece Ester, uma vampira, e logo se tornam melhores amigas.

Só que com o tempo a amizade vai se transformando em um sentimento mais profundo, e então elas começam a manter um relacionamento as escondidas. Mas um tempo depois, os pais de Eduarda descobrem e a proíbe de ter qualquer contato com Ester.

Depois dias de angústia e saudades, Eduarda finalmente consegue fugir com Ester, já que tinha alcançado a maioridade.

Mas nem tudo é um mar de flores ...

Dúvidas, mistérios, desconfianças, intrigas, ciumes, confusão, saudade, arrependimento ...

A Ju conseguiu criar uma obra viciante onde nada se pode esperar e o tempo todo surge revelações bem inesperadas.

Eu adorei a história, ela é realmente inovadora e ao mesmo tempo original, e pede por uma continuação.

Esse livro faz parte do booktour realizado pelo blog WoW Books em parceria com a autora Ju Lund.

Gostaria de agradecer pela oportunidade e dizer que valeu muito á pena ter participado do BT.


Espero que vocês tenham gostado da resenha e que se interessam pelo livro !!
Beijos !!!

Esta resenha pertence ao blog 'Apaixonada por Livros'
http://insaciavelmenteapaixonada.blogspot.com.br/
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