Hell

Hell Lolita Pille




Resenhas - Hell


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Clio0 20/12/2012

Crescer é doloroso. A protagonista do livro, Hell, descreve isso a flor da pele.

O livro, inteiramente em primeira pessoa, chama muito a atenção no primeiro capítulo porque usa uma fórmula já conhecida: a conversa agressiva com o leitor. Mas isso é mais que uma jogada da escritora, é a forma que ela usou para que em nenhum momento o leitor sinta pena dela.

A história vazia e depressiva de Hell é calcada no niilismo, onde nada nem ninguém importa. Uma releitura de A Idade da Razão, de Jean Paul Sartre, que também chega a ser citado aqui.

O livro não tem trama propriamente dita, é apenas a recontagem de um momento traumático na vida de Lolita Pille, a Hell. É preciso uma leitura cuidadosa, pois as divagações desconexas e alusões a lugares típicos de Paris podem desequilibrar o leitor mais desavisado.

Infelizmente, seu maior trunfo também é seu maior problema - a leitura pesada, ainda que fútil, provavelmente vai desagradar qualquer um que esteja passando por essa fase.

Não compre esse livro achando que é uma versão francesa de Gossip Girl, mas também não vá com muita sede ao pote, achando que é a renovação de O Apanhador no Campo de Centeio. Hell merece seu próprio lugar de angústia existencialista da juventude.
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Natie 18/02/2010

Hell é um livro que nos leva através da personalidade superficialmente fútil e vazia da protagonista. Retratando, talvez um pouco forçadamente, a alta sociedade jovem parisiense, onde quase tudo é permitido e tudo em suas vidas são "compráveis".
Nas entrelinhas, Pille nos mostra que talvez dinheiro não seja tudo, e fala do medo de amar de dois jovens aparentemente perdidos em si mesmos.
A inexperiência da autora pode se mostrar um pouco acentuada em alguns momentos, mas ainda assim, é uma ótima leitura para quem espera ver um pouco além do glamour e da plenitude da cidade Luz.
Thara 13/05/2010minha estante
...Melhor dessa página de resenhas.


Debora696 29/07/2011minha estante
Certamente uma outra visão do "beau monde", mas não é um livro facilmente digerível.




Leonardo.costa 30/11/2009

Perda de tempo
Claro que essa é uma opinião minha. Se você tem curiosidade, deve ler. O livro escrito por uma jovem rica, fútil e alienada. O mais interessante é que ela, a autora/protagonista, reconhece que não gosta dos pobres e que é mesmo cruel, sem sentir o menor remorso por conta disso.

No mais é recheado com os dramas pessoais e daqueles que a cercam. Li para a faculdade, mas na minha opinião é um livro que quase nada acrescenta.
Tainá Antunes 09/09/2013minha estante
Você provavelmente não entendeu a essência do livro. Aliás, a tua resenha prova completamente isso.




Bianca232 20/06/2010

Hell, de Lolita Pille

A francesa Lolita Pille estreou na literatura com apenas 19 anos – e já produziu barulho. Hell, seu primeiro romance, satiriza de forma corrosiva a juventude parisiense de classe alta, meio ao qual a própria autora pertence. Hell, a protagonista do livro, é uma figura tão atraente quanto repulsiva, que se vangloria de seu jeito fútil de ser. Ela gasta seu tempo comprando roupas de grife, faz sexo promíscuo e usa drogas como quem bebe água. Ao descrever os excessos desse universo, Lolita desagradou às altas-rodas de Paris: por causa de suas indiscrições, acabou sendo barrada em certos círculos.

Leia um trecho do livro:

Capítulo 1

Eu sou o símbolo manifesto da persistência do esquema marxista, a encarnação dos privilégios, sou os eflúvios inebriantes do Capitalismo.

Como digna herdeira de gerações de mulheres da sociedade, eu passo mais tempo na boa vida cobrindo de esmalte as minhas unhas, folgada tomando banho de sol, ou com a bunda sentada numa poltrona com a cabeça entregue às mãos de Alexandre Zouari, ou olhando vitrines na rue du Faubourg-Saint-Honoré, enquanto vocês passam o tempo todo trabalhando para pagar as porcariazinhas de que precisam.

Eu sou o mais puro produto da geração Think Pink, meu credo: seja bela e consumista.

Mergulhada na loucura policefálica das tentações ostentatórias, eu sou a musa da deusa Aparência, no altar da qual eu imolo alegremente todo mês o equivalente ao que você recebe como salário.

Um dia, eu vou detonar o meu visual.

Eu sou francesa e parisiense e estou me lixando pro resto, eu pertenço a uma única comunidade, a mui cosmopolita e controversa tribo Gucci Prada - a grife é meu distintivo.

Sou um pouquinho caricatural. Confessa que você me acha uma completa babacona com meu visual Gucci, o sorriso branco de louça de banheiro e os cílios de borboleta.

Mas é engano seu me subestimar, estas são armas ameaçadoras, é graças a elas que eu vou descolar mais tarde um marido que seja pelo menos tão rico quanto papai, condição sine qua non da razão desta minha existência tão deliciosa e exclusivamente fútil.
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Carla 19/03/2009

Fraco, mal escrito ou mal traduzido, não importa um monte marcas famosas devem ter patrocinado o lançamento disto.
Cláudia 04/02/2010minha estante
Crap of the crap


Tainá Antunes 20/08/2015minha estante
é, acho que você não entendeu




Xandy 01/06/2021

Eu defino o livro igual a autora define sua personagem, Hell: superficial, mimado, desinteressante.

O que poderia ter sido feito de uma forma mais envolvente, mesmo se tratando de uma personagem superficial, o livro não é interessante... Ele não prende, monótono, mesmo com todas as revelações.

Eu terminei as 205 páginas em dois dias, apenas para poder me livrar do tormento que foi ler esse livro.
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Jessé 05/07/2020

"Ela queria se sujar, tinha necessidade disso, mas isso lhe era mortal."
Ella, ou como gosta de ser chamada, Hell, é uma jovem parisiense extremamente rica que sofre por ter tudo o que sempre quis e nunca saber o que de fato quer. Ela pula entre festas, bebedeiras descontroladas, drogas das mais variadas possíveis e sexo com qualquer um que passe na sua frente. Depois volta pra casa, dorme e acorda odiando o mundo e a si mesma. Ela se odeia por todo dia viver nessa esbórnia e por não consegui sair dela. É uma vítima de si mesmo.

As coisas mudam um pouco quando ela conhece Andrea, um cara que vive no mesmo ambiente da aristocracia francesa. Eles se encantam por dividirem o mesmo estado de espírito. Engatam em um relacionamento amoroso e passam a ver sentido na vida a partir daí, porém quem é autodestrutivo não consegue se manter bem por muito tempo. Hell faz questão de também estragar esse seu pequeno pedaço de felicidade.

Provocativo e quase autobiográfico, o livro de estreia de Lolita Pille nos mostra o espírito de uma geração que brinca com o vazio enquanto permite que ele a consuma por dentro. É a febre da falta de sentido, do ódio pelo mundo e por si mesmo. É a busca desenfreada por um escape que não existe. Em suma, é a forma como um jovem rico se autodestrói enquanto ri.
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bruu 21/11/2021

HELL (literalmente)
sempre me surpreendo muito com essa autora. acho surreal as formas que ela interpreta a realidade dos ricos e dos pobres e como ela trata essa diferença. é engraçado ver que até os ricos são infelizes, apesar de no fundo sabermos, ela deixa claro que o dinheiro não traz felicidade. amo os personagens que ela constrói, são muito bem desenvolvidos. um choque total, uma loucura.
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Elizama 24/08/2022

O livro mais niilista que eu já li em toda a minha vida. Gostei de como a leitura fluiu e de como a autora foi corajosa em começar o livro daquela forma, mas também, apenas isso. Não tenho pena nem compaixão nem absolutamente nada com a Hell, nem com ninguém desse livro pois todos são pessoas horríveis. O final também muito previsível e o livro começa do jeito que terminou, com a Hell se achando superior e ao mesmo tempo se menosprezando. Ou seja, leitura apenas para passar o tempo e nada demais
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Mih 28/01/2010

Comprei esse livro pelas ótimas resenhas e indicações que li aqui. Me senti enganada. O livro tem uma história óbvia e ruim, adornada com frases de efeito para mascarar a narrativa medíocre. Os personagens são todos sem profundidade e excessivamente dramáticos. Ao invés de ser um retrato da sociedade, acabou por ser 'Aos Treze' para adultos. Dispensável.
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Keka 10/08/2011

Soco no estômago
Quando eu comecei a ler o livro, imaginei que seria algo como "o veneno do escorpião", um relato mal escrito sobre uma menina, como eu mas com uma vida totalmente diferente da minha.
Resolvi continuar a leitura por curiosidade.
A história foi me envolvendo, não consegui parar de ler. Os personagens secundários não são profundos mas são reais. A sinceridade da autora é comovente.
Quando terminei fiquei com uma sensação pesada, tive vontade de chorar, de vomitar, parecia que havia levado um soco no estomago.
É uma crítica feroz a toda nata da sociedade francesa, e muito mais a todos os "classe média" que os invejam.
Fiquei absurdamente feliz em saber que a autora segue na carreira literária.
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*Rô Bernas 20/11/2010

://
Um livro vazio, fútil, sem perspectiva.
A realidade fútil e vazia de mocinhas e mocinhos ricos de Paris que vive rodeados de luxo, sexo e drogas.
Bem lá no finalzinho Hell e Andrea revelam que nem sempre futilidade só vale a pena e sentem falta de algo mais,mas...

Eu não gostei do livro, mas leiam e avaliem.
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Julia3735 25/12/2009

A Paris das verdades.
A capa é convidativa, e te leva a imaginar o porque de se chamar Hell. Serão as situações? Será uma frase? Ou uma pessoa?

A pequena frase atrás do livro te intriga: "Eu sou uma putinha. Daquelas mais insuportáveis; da pior espécie. Meu credo: seja bela e consumista." e te faz pensar se realmente vale a pena ler um livro com tal linguagem. Linguagem que, sim, aparece muito. A autora é francesa, e dizem que os franceses são finos, mas a quantidade de palavrões surpreende.

Quando o livro começa - com a frase intrigante - você chega a pensar que ela é fútil. Ridícula, sem motivos para suas ações. Um Gossip Girl francês. Chega pensar em parar e "oh eu gastei meu dinheiro com nada". Mas continue. Continue porque ele te surpreenderá.

A linguagem é fácil e como dizem, do povo, e a medida que ela conta sua história, sua vida, você começa a entender. A entendê-la. A entender a todos a quem ela descreve com uma sinceridade afiada. Vê que fútil como você chegou a pensar no começo, só tem a aparência.

Quando acaba você quer mais. Mais da dura realidade que Hell - e sim, é uma pessoa!- vive todos os dias. E vai continuar a viver. Ela vai " continuar a sair, a cheirar, a beber e a perseguir os babacas".

A frase final é o impacto. E te prova que realmente valeu a pena ler o livro. Pois "a humanidade sofre. E eu sofro com ela."
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Juliana 24/01/2011

É só uma vadia rica e fútil, mas que escreve bem. O livro é basicamente sobre sua vida cor de rosa em Paris e não vai te acrescentar nada, mas ela escreve bem.
Marezinha 28/06/2011minha estante
vc leu o livro??
Achar que ela escreve bem é bizarro e dizer que a vida dela é cor de rosa é mais bizarro ainda!


Juliana 28/06/2011minha estante
uma pessoa que tem tudo na vida e não precisa trabalhar, só vive de sair, comprar coisas e gastar o dinheiro com festas e outras futilidades não tem a vida cor de rosa? e sim, claro que li o livro, como eu faria uma resenha sobre um livro que eu não li? e eu acho sim que ela escreve bem, usa bem as palavras e é objetiva. bizarro é não aceitar a opinião dos outros só porque a sua é diferente.


Carol 15/09/2012minha estante
Cada livro toca cada pessoa de formas diferentes. Se fosse escolher uma cor para representar a vida de Hell, provavelmente escolheria cinza, jamais rosa. Hell me fez refletir sobra tantas coisas e já pra você, não acrescentou nada. E o jeito como Lolita Pille escreve é ruim. Só não é pior, por que o vacabulário e a pontuação acabam refletindo toda a intensidade da cena e a narrativa, no final das contas, te envolve.
Enfim, questão de opinião, né?


Munyque 03/04/2013minha estante
kkkkk gostei da resenha




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