Hell

Hell Lolita Pille




Resenhas - Hell


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Maíra 24/02/2010

Desejei esse livro por muito tempo e quando finalmente comprei (e não paguei barato) a cada página eu esperava por uma reviravolta... fiquei decepcionada.... até entendo pq ele foi tão comentado na França, onde ele tem alguma representatividade, mas aqui... francamente, não entendi pq a Lolita foi tão badalada no Brasil na época do lançamento... mas enfim... para quem tiver interesse, talvez valha a pena conhecer...
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Ioná 26/02/2011

Chocante
O livro foi interessante desde o comecinho.
Claro que nao eh uma leitura que eu considere inesquecivel, marcante nem nada do genero.
Mas eh boa.
Algumas passagens sao tao fortes que custo acreditar que possam ser reais.
Saber o que fazem os milionarios parisienses eh algo sem o qual poderia viver perfeitamente bem.
Sou muito feliz sem vestir nem calcar nada Prada, Dior ou Gucci. Mas ateh que um perfuminho Valentino vai bem.
Quem se choca facilmente com a futilidade e promiscuidade humanas, melhor nao ler.
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Nathy 21/09/2013

Hell yeah!
Um livro forte, bem escrito em primeira pessoa que choca, surpreende e te prende do começo ao fim...
é um livro que chama a atenção para a geração de hoje que, tem poder aquisitivo e vive de uma forma louca e inconsequente como se nada fosse capaz de para-los.
Ele trata a sociedade parisiense de uma forma nua e crua..
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Cris 21/09/2013

Apenas uma vida sem rumo
Mostra uma realidade bem crua, escrita assim pela autora, justamente pra chocar. Desde o primeiro momento é possível notar a depressão que a submete, a necessidade de degradação, de auto-destruição, e da tentativa de fuga da realidade cotidiana, seja através das drogas, sexo, álcool, compras, todas as superficialidades e vícios possíveis. Lolita é o típico fruto de uma família aristocrata, c/ pais obscenamente ricos, que provêm seus filhos de todos os bens materiais, mas não de amor ou sequer atenção.
Dizem que o trabalho dignifica o homem, e esta é a única moral que esse livro me mostrou. Eles tem absolutamente tudo, e ao mesmo tempo nada, porque não há objetivo em suas vidas. Não há para onde apontar e traçar um destino como meta. Tudo já foi alcançado para eles. Sem o menor esforço.
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Carol Moreira 08/09/2013

Despretenciosamente Inteligente
"Hell" romance de estreia de Lolita Pille surpreende. Diferente da maioria de quem lê esse livro, eu não fazia ideia de quem era Lolita e nem do que se tratava quando ele chegou às minhas mãos. Ele "Bubble Gum" e "Cidade da Penumbra"(obras posteriores da autora)estavam sendo vendidos a preço de banana na Bienal do Livro e eu arrematei os três, mesmo sem indicação. Bom, entendi porque estava com um preço tão baixo. "Hell" é destinado à um público que aqui no Brasil ainda é muito incipiente na leitura. O que dizer, é que adolescentes brasileiros em sua maioria, nao tem bagagem intelectual para entender "Hell". Posso estar sendo dura, mas tenho certeza que se lesse esse livro há 2 anos atrás também não gostaria. Por isso entendo as resenhas tão controvérsias.
Lolita consegue no mesmo livro descrever o sonho capitalista e citar que a "a propriedade é a origem da desigualdade". A sua narrativa é crua e realista, beirando a poesia. As citações são maravilhosas. Sabe quando você vê um trecho que você quer sublinhar? Em "Hell", isso acontece o tempo todo. Principalmente no primeiro capítulo! É sério, eu quero imprimir e espalhar pela cidade.
Sobre os personagens, você não vai se apaixonar por eles. Eles são o retrato de uma geração vazia.
O vocabulário é difícil, mas bonito. "Hell" é delicioso de ler, mas para que a experiência seja completa é preciso ser um leitor com uma boa bagagem, se achar que não está preparado, espere, pois vale a pena.
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Crys 01/07/2013

Resenha por Diários de um Piquenique
"Hell" retrata o dia a dia da protagonista, que leva o nome do livro, na cidade de Paris. Aos seus 18 anos, já abortou no minimo, duas vezes. Sua vida em meio a alta sociedade parisiense é repleta de festas, drogas, leia-se: muitas drogas e bebedeiras, muita bebedeira.
Lolita Pille nos conta em 205 páginas como Hell está viciada nessa rotina: Gastar milhares em lojas de marcas durante o dia e se drogar e embebedar à noite. Em determinado ponto, Hell quer dar um basta nessa vida e conhece "A", que também tinha a mesma rotina que a sua.
Enjoada da rotina de um casal meloso, Hell volta para a vida antiga, mas ainda completamente apaixonada por Andrea. Ao encontrá-lo numa das boites e tentar se declarar, seus destinos mudam completamente e a desilusão e o sofrimento tomam conta da vida de H para sempre.

Para continuar a ler a resenha e ver as fotinhos, acesse o link abaixo:

site: http://www.diariosdeumpiquenique.com/2012/09/resenha-hell.html
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joy 06/02/2009

é um livro ótimo, muito bom. o jeito que ela narra a futilidade dos jovens e adolescentes de Paris é de deixar de boca aberta. O desfecho do romance dela também é muito comovente. É um livro bem crítico, gostei.
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annacanedo 17/05/2013

Hell , um livro que vale a pena ser lido.
Ácido e catártico. Assim podemos definir o romance de Lolita Pille, Hell.

Logo na primeira frase do livro, nós leitores somos impactados pela escolha vocabular utilizada pela autora, Lolita não mede palavras e nem ao menos utiliza-se de eufemismos para definir Hell, sua personagem principal.

“ Sou uma putinha. Daquelas mais insuportáveis , da pior espécie; uma sacana do 16ème, o melhor bairro de Paris , e me visto melhor que sua mulher , ou a sua mãe.”

No entanto somos instigados a cada nova palavra a querer entrar de cabeça no mundo luxurioso e hipócrita de Hell. Ela é simplesmente um típico estereótipo da juventude parisiense, que vive a base de bebidas caras, drogas ilícitas e milhões de francos gastos em compras inúteis e desnecessárias em lojas como por exemplo a Dior. Através dela somos apresentados, então, aos melhores hotéis, clubes, baladas, e lugares a se frequentar , quando se tem como objetivo fazer parte da elite parisiense.

Fria, calculista, arrogante e muitos outros adjetivos nada agradáveis Hell conquista nas pessoas que a cercam sentimentos completamente antagônicos , ódio e amor , rejeição e aceitação , repulsa e admiração. Porém Hell é apenas uma garota de 17 anos , que quer ser amada , que quer encontra seu príncipe encantado , que quer viver sua juventude , que quer experimentar a vida de todas as maneiras possíveis , que quer na verdade fugir do seu vazio e corruptível mundo.

Andrea um homem de 22 anos que também mora no 16ème , é tão rico , poderoso , sedutor e repulsivo quanto Hell . Pertencente a mesma elite parisiense , donos dos mesmo costumes e defeitos Andrea traz em si a mesma inquietação que Hell . Apesar de tentarem a todo o momento dentro do romance transmitir a ideia de que estão plenos e felizes com suas vidas, Andrea e Hell deixam passar sutilmente para o leitor o quão enjoado estão da vida e do mundo em que vivem.

É através de Andrea , no entanto , que presenciamos Hell sair de sua zona de conforto e se permitir viver o mundo que ela acredita ser ideal . Com um romance iniciado meio que as avessas , o casal se distancia do mundo glamuroso e doentio em que vive e passam a conviver em um mundo onde só existem os dois , logicamente que apesar de ser como uma bolha o novo mundo deles , essa bolha é o que podemos chamar de ‘bolha dourada’ , pois apesar de denunciarem e de colocarem o dinheiro como o maior vilão em suas vidas , em momento algum eles deixam de desfrutar dos confortos que esse ‘vilão’ os oferece.

Caímos no clichê , na previsibilade quando finalmente temos então o amor entre Hell e Andrea como redentor de toda a vida ‘errada’ que tinham antes de se conhecerem. Somos alimentados então com romance a qual esperamos desde o inicio da narrativa , somos colocados de frente ao final feliz , somos então frustrados. Porque nessa historia que é transformação de um um real em algo ficcional o amor não é redentor e muito menos salvador de nenhuma das personagens .


Hell leva o tempo de seis meses para se ver enjoada do mundo que escolheu viver com Andrea , se vê cansada dessa vida sem ‘diversão’ , e acima de tudo se vê assustada diante dos seus sentimentos para com Andrea. É a partir desse ponto que toda a historia previsível se de desconstrói e a verdadeira historia do livro vem a tona . É a partir desse ponto , que se assim como eu você não for o tipo de leitor modelo , ou seja , aquele que não se envolve com a narrativa, você se vê entrando num estado de letargia e ressaca literária , no qual você se recusa a ler a ultima frase do livro , apenas para não encarar o fim logo abaixo .

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Lívia Nunes 10/05/2013

Hell, Paris - 75016
Ácido, sublime e intenso. Três palavras que descrevem rapidamente este livro, ele se tornou um dos meus favoritos já no primeiro capítulo. Li ele todo em apenas um dia e, Deus, é maravilhoso.
A Trama conta a história (in)feliz da protagonista Hell, uma menina de dezessete anos, podre de rica e inclusa na lista VIP das boates mais badaladas de Paris junto com seus amigos igualmente podre de ricos, esbanjando seu dinheiro nas drogas e bebidas.
O que mais me agradou - e me irritou na mesma medida - foi a GRANDE oscilação de humor da Hell, que narra o livro, sempre vendo os prós e contras da vida que levava, fazendo nós mesmos a refletir junto com ela. Mesmo que, às vezes, não nos identificamos com ela, nos identificamos com a situação pelo qual ela passa diversas vezes. Seja da mais fútil até a mais complexa de todas. Lolita Pille consegue transparecer, com uma narrativa pesada e depreciativa - o que eu admiro muito -, todos os sentimentos de Hell, todas as suas confusões e dilemas internos até a então "alegria" da personagem quando se encontrava em determinadas situações. O livro tem seu começo, meio, clímax, final e desfecho bem demarcados, apesar de nada muito grandioso, mas diversas e diversas vezes eu me via parando a leitura para poder ler o mesmo parágrafo de novo só para ler frases tão bem montadas e feitas que eu ficava de certa forma espantada. Lolita Pille transformou-se em uma das minhas autoras favoritas depois dessa raridade.
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Arlete 04/05/2013

O dinheiro é tão necessário, mas é chocante saber o que ele faz na vida de alguns.
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L 15/08/2009

: )!
Crítica feroz e ácida à sociedade frívola. O livro aborda a questão de que a felicidade não é uma grife. A felicidade não se compra.

A história nitidamente se divide em pré e pós-Andrea. No início a narrativa é confusa e monótona. Com a aparição de Andrea na história, se torna mais leve e depois mais densa, o que retrata exatamente como Hell se sentia antes e depois dele.

É um bom livro. Recomendo.

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Franziska 06/08/2009

falsas aparências
Tal como muitos, quando comecei ler "hell" estava mais céptica que outra coisa. Não achei grande coisa ao começo, mas decidi dar uma oportunidade depois de ver tantas pessoas a falar bem dele. Bem, no momento em que o andrea entra na história o leitor começa a perceber que afinal não era tudo tão simples assim. O tom do livro é cru e é até revoltante. Quando acabou foi como se tivesse levado um ivro no estômago. Sinceramente? Um dos meus livros favoritos de sempre.
Como a Hell disse:
"Nós representamos a comédia da vida, mas estamos mais mortos do que vivos. Cadáveres animados."

Nunca encontrei o livro em portugal, mas é um daqueles que eu penso encomendar em inglês porque é um "must have" em qualquer biblioteca.

Não o leiam a pensar que é simplesmente mais um livrinho fútil. Pensem como hell, pensem como andrea. E aí, vão conseguir perceber o quão fantástico o livro é.
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Lipe 21/01/2010

Paris, francos, beleza, high-life.
Esse livro não fala da alta sociedade de Páris, fala de 0,01% dos jovens adultos nascidos em berço de ouro cravejado com cristais swarovski, detentores de sobrenomes poderosos.



Hell, ex Ella(ex conhecida como Elle), mora no 16ème, o bairro com o metro quadrado mais caro da cidade. Sua vida é baseada em consumo de grifes e alta costura de tarde(quando ela acorda) e bebida, drogas e sexo no Queens e no Cabaret, à noite e de dia (quando ela dorme).

Hell tem seu grupo de amigos, como qualquer um, porém eles não se encontram um na casa do outro para jogar pocker ou assitir um filme, ou quem sabe preparar um jantar. Todos os dias um restaurante diferente, Porshes sem limite de velocidade, um pouco de crack e muita orgia.

Não é um livro inocente, e muito menos fútil e sem uma lição a ser aprendida. Com texto em primeira pessoa Lolita Pille transcreve o que poderia ser sua vida, com muito fervor e ódio.



Hell me fez refletir que não adianta ter todo o dinheiro do mundo e viver na cidade luz, se você não está feliz consigo, nada terá importância e o sentido de viver será perdido.
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LarissaRocks 19/02/2010

Ácido
Não é o meu tipo de leitura favorita, mas o livro é intrigante. Não conheço a realidade parisiense e muitas vezes fiquei assustada com o comportamento de algumas patricinhas mimadas de lá... pessoas sem objetivos, as vezes até sentimentos... que vivem uma vida fútil. O livro nos faz refletir, e muito, que dinheiro não é tudo, e não traz felicidade. Até mesmo diante do "amor" a personagem se ferra porque conhece tão pouco seu significado que quando se dá conta é tarde demais.
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