Hell

Hell Lolita Pille




Resenhas - Hell


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Mari 29/10/2013

Elogio do sofrimento
Eu não sei o motivo, mas as produções francesas em geral, mesmo no cinema, são meio depressivas. Ou completamente depressivas haha Nos filmes franceses que assisti, sempre tem alguém que morre, uma paixão impossibilitada pela morte. A impossibilidade da realização da felicidade, como se ela não fosse possível nunca. E mesmo antes que essa paixão acabe em morte, os personagens sofrem de questões existenciais que impossibilitam que a relação flua de maneira mais "natural". Há sempre um questionamento sobre a realidade do sentimento, sobre a realidade e relevância de estar vivo.
Eu chorei depois que terminei de ler Hell. Simplesmente porque eu já passei por uma puta de uma depressão. E essas coisas parecem que deixam marcas em nós para sempre. Estão sempre ali, vigiando para atacar quando a gente está nos momentos mais vulneráveis... É como uma sombra que me acompanha por onde vou.
Me identifiquei completamente com os questionamentos existenciais da Hell. Muita gente pode ler esse livro e ver só a sacanagem, o sexo e as drogas que, na minha opinião, são apenas "o tempero" da história. Para mim, esse livro fala muito mais sobre o sentido da vida, a realidade da felicidade, a busca por uma identidade, a busca pela realização pessoal. A busca por um sentido. Afinal, o sentido para se estar vivo, pelo menos pra mim, não vem de graça já instaurado nas nossas cabelas como um chip. Acho que o sentido que cada um dá a sua própria vida é uma construção. E Hell está no processo de construção desse sentido, experimentando todas as desilusões e dores que esse processo proporciona.
No fim das contas a gente descobre que não há sentido algum e que devemos nos conformar com isso. E viver à beira do abismo com um sorriso no rosto, como se estivéssemos num desfile pela cidade. Mas é isso aí, tem que ser assim, se não é pior pra gente. É possível ver a vida a partir de outros pontos de vista. Hell vê a vida sob o ponto de vista do sofrimento. Tudo na vida pode significar sofrimento, se você assim o quiser. Mas você pode dar o play em outras formas de ver mais amenas, também funciona. Simplesmente porque não dá pra parar, é preciso continuar, estamos respirando, estamos vivos. Precisamos aprender algo com isso.
Mas talvez se eu tivesse a grana que a Hell tem, eu viveria na fossa mesmo, queimando tudo com drogas e outras futilidades haha E usando a inteligência para me machucar, como ela faz. Ela tem grana pra isso, tem tempo pra perder com o sofrimento. Enfim, é um livro polêmico, mas eu adorei. Um livro que trata de um tema que todos nós odiamos: a dor de viver.
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Nathy 21/09/2013

Hell yeah!
Um livro forte, bem escrito em primeira pessoa que choca, surpreende e te prende do começo ao fim...
é um livro que chama a atenção para a geração de hoje que, tem poder aquisitivo e vive de uma forma louca e inconsequente como se nada fosse capaz de para-los.
Ele trata a sociedade parisiense de uma forma nua e crua..
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Cris 21/09/2013

Apenas uma vida sem rumo
Mostra uma realidade bem crua, escrita assim pela autora, justamente pra chocar. Desde o primeiro momento é possível notar a depressão que a submete, a necessidade de degradação, de auto-destruição, e da tentativa de fuga da realidade cotidiana, seja através das drogas, sexo, álcool, compras, todas as superficialidades e vícios possíveis. Lolita é o típico fruto de uma família aristocrata, c/ pais obscenamente ricos, que provêm seus filhos de todos os bens materiais, mas não de amor ou sequer atenção.
Dizem que o trabalho dignifica o homem, e esta é a única moral que esse livro me mostrou. Eles tem absolutamente tudo, e ao mesmo tempo nada, porque não há objetivo em suas vidas. Não há para onde apontar e traçar um destino como meta. Tudo já foi alcançado para eles. Sem o menor esforço.
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Carol Moreira 08/09/2013

Despretenciosamente Inteligente
"Hell" romance de estreia de Lolita Pille surpreende. Diferente da maioria de quem lê esse livro, eu não fazia ideia de quem era Lolita e nem do que se tratava quando ele chegou às minhas mãos. Ele "Bubble Gum" e "Cidade da Penumbra"(obras posteriores da autora)estavam sendo vendidos a preço de banana na Bienal do Livro e eu arrematei os três, mesmo sem indicação. Bom, entendi porque estava com um preço tão baixo. "Hell" é destinado à um público que aqui no Brasil ainda é muito incipiente na leitura. O que dizer, é que adolescentes brasileiros em sua maioria, nao tem bagagem intelectual para entender "Hell". Posso estar sendo dura, mas tenho certeza que se lesse esse livro há 2 anos atrás também não gostaria. Por isso entendo as resenhas tão controvérsias.
Lolita consegue no mesmo livro descrever o sonho capitalista e citar que a "a propriedade é a origem da desigualdade". A sua narrativa é crua e realista, beirando a poesia. As citações são maravilhosas. Sabe quando você vê um trecho que você quer sublinhar? Em "Hell", isso acontece o tempo todo. Principalmente no primeiro capítulo! É sério, eu quero imprimir e espalhar pela cidade.
Sobre os personagens, você não vai se apaixonar por eles. Eles são o retrato de uma geração vazia.
O vocabulário é difícil, mas bonito. "Hell" é delicioso de ler, mas para que a experiência seja completa é preciso ser um leitor com uma boa bagagem, se achar que não está preparado, espere, pois vale a pena.
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Crys 01/07/2013

Resenha por Diários de um Piquenique
"Hell" retrata o dia a dia da protagonista, que leva o nome do livro, na cidade de Paris. Aos seus 18 anos, já abortou no minimo, duas vezes. Sua vida em meio a alta sociedade parisiense é repleta de festas, drogas, leia-se: muitas drogas e bebedeiras, muita bebedeira.
Lolita Pille nos conta em 205 páginas como Hell está viciada nessa rotina: Gastar milhares em lojas de marcas durante o dia e se drogar e embebedar à noite. Em determinado ponto, Hell quer dar um basta nessa vida e conhece "A", que também tinha a mesma rotina que a sua.
Enjoada da rotina de um casal meloso, Hell volta para a vida antiga, mas ainda completamente apaixonada por Andrea. Ao encontrá-lo numa das boites e tentar se declarar, seus destinos mudam completamente e a desilusão e o sofrimento tomam conta da vida de H para sempre.

Para continuar a ler a resenha e ver as fotinhos, acesse o link abaixo:

site: http://www.diariosdeumpiquenique.com/2012/09/resenha-hell.html
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annacanedo 17/05/2013

Hell , um livro que vale a pena ser lido.
Ácido e catártico. Assim podemos definir o romance de Lolita Pille, Hell.

Logo na primeira frase do livro, nós leitores somos impactados pela escolha vocabular utilizada pela autora, Lolita não mede palavras e nem ao menos utiliza-se de eufemismos para definir Hell, sua personagem principal.

“ Sou uma putinha. Daquelas mais insuportáveis , da pior espécie; uma sacana do 16ème, o melhor bairro de Paris , e me visto melhor que sua mulher , ou a sua mãe.”

No entanto somos instigados a cada nova palavra a querer entrar de cabeça no mundo luxurioso e hipócrita de Hell. Ela é simplesmente um típico estereótipo da juventude parisiense, que vive a base de bebidas caras, drogas ilícitas e milhões de francos gastos em compras inúteis e desnecessárias em lojas como por exemplo a Dior. Através dela somos apresentados, então, aos melhores hotéis, clubes, baladas, e lugares a se frequentar , quando se tem como objetivo fazer parte da elite parisiense.

Fria, calculista, arrogante e muitos outros adjetivos nada agradáveis Hell conquista nas pessoas que a cercam sentimentos completamente antagônicos , ódio e amor , rejeição e aceitação , repulsa e admiração. Porém Hell é apenas uma garota de 17 anos , que quer ser amada , que quer encontra seu príncipe encantado , que quer viver sua juventude , que quer experimentar a vida de todas as maneiras possíveis , que quer na verdade fugir do seu vazio e corruptível mundo.

Andrea um homem de 22 anos que também mora no 16ème , é tão rico , poderoso , sedutor e repulsivo quanto Hell . Pertencente a mesma elite parisiense , donos dos mesmo costumes e defeitos Andrea traz em si a mesma inquietação que Hell . Apesar de tentarem a todo o momento dentro do romance transmitir a ideia de que estão plenos e felizes com suas vidas, Andrea e Hell deixam passar sutilmente para o leitor o quão enjoado estão da vida e do mundo em que vivem.

É através de Andrea , no entanto , que presenciamos Hell sair de sua zona de conforto e se permitir viver o mundo que ela acredita ser ideal . Com um romance iniciado meio que as avessas , o casal se distancia do mundo glamuroso e doentio em que vive e passam a conviver em um mundo onde só existem os dois , logicamente que apesar de ser como uma bolha o novo mundo deles , essa bolha é o que podemos chamar de ‘bolha dourada’ , pois apesar de denunciarem e de colocarem o dinheiro como o maior vilão em suas vidas , em momento algum eles deixam de desfrutar dos confortos que esse ‘vilão’ os oferece.

Caímos no clichê , na previsibilade quando finalmente temos então o amor entre Hell e Andrea como redentor de toda a vida ‘errada’ que tinham antes de se conhecerem. Somos alimentados então com romance a qual esperamos desde o inicio da narrativa , somos colocados de frente ao final feliz , somos então frustrados. Porque nessa historia que é transformação de um um real em algo ficcional o amor não é redentor e muito menos salvador de nenhuma das personagens .


Hell leva o tempo de seis meses para se ver enjoada do mundo que escolheu viver com Andrea , se vê cansada dessa vida sem ‘diversão’ , e acima de tudo se vê assustada diante dos seus sentimentos para com Andrea. É a partir desse ponto que toda a historia previsível se de desconstrói e a verdadeira historia do livro vem a tona . É a partir desse ponto , que se assim como eu você não for o tipo de leitor modelo , ou seja , aquele que não se envolve com a narrativa, você se vê entrando num estado de letargia e ressaca literária , no qual você se recusa a ler a ultima frase do livro , apenas para não encarar o fim logo abaixo .

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Lívia Nunes 10/05/2013

Hell, Paris - 75016
Ácido, sublime e intenso. Três palavras que descrevem rapidamente este livro, ele se tornou um dos meus favoritos já no primeiro capítulo. Li ele todo em apenas um dia e, Deus, é maravilhoso.
A Trama conta a história (in)feliz da protagonista Hell, uma menina de dezessete anos, podre de rica e inclusa na lista VIP das boates mais badaladas de Paris junto com seus amigos igualmente podre de ricos, esbanjando seu dinheiro nas drogas e bebidas.
O que mais me agradou - e me irritou na mesma medida - foi a GRANDE oscilação de humor da Hell, que narra o livro, sempre vendo os prós e contras da vida que levava, fazendo nós mesmos a refletir junto com ela. Mesmo que, às vezes, não nos identificamos com ela, nos identificamos com a situação pelo qual ela passa diversas vezes. Seja da mais fútil até a mais complexa de todas. Lolita Pille consegue transparecer, com uma narrativa pesada e depreciativa - o que eu admiro muito -, todos os sentimentos de Hell, todas as suas confusões e dilemas internos até a então "alegria" da personagem quando se encontrava em determinadas situações. O livro tem seu começo, meio, clímax, final e desfecho bem demarcados, apesar de nada muito grandioso, mas diversas e diversas vezes eu me via parando a leitura para poder ler o mesmo parágrafo de novo só para ler frases tão bem montadas e feitas que eu ficava de certa forma espantada. Lolita Pille transformou-se em uma das minhas autoras favoritas depois dessa raridade.
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Arlete 04/05/2013

O dinheiro é tão necessário, mas é chocante saber o que ele faz na vida de alguns.
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Guilherme 02/11/2009

Hell - Lolita Pille
Este livro nos transporta para uma subcultura que é minoria dominante em Paris, Hell a protagonista vive em meio a festas carros drogas e poder, mas no fundo despreza em segredo essa vida de futilidades com todas as suas forças e enquanto se divide entre seu eu verdadeiro de garota pensadora e entre a libertina viciada e promíscua ela conhece Andrea,figura que abertamente contraria tudo e todos anunciando seu desprezo por seus semelhantes.
O garoto a cativa de forma surpreendente o que faz com que hell avalie sua vida e dê muitas reviravoltas, não sem antes receber algumas visitas de pecados do passado.
Com frases cortantes e de impacto, Hell é um soco na moralidade e hipocrisia onde a autora despeja seu ódio e conta a verdade nua e crua a respeito de uma Paris que poucos tem acesso.
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Beca 18/12/2009

Lendo por curiosidade.. mas de inicio, um lixo! Ninguem precisa de um exemplo desses rs..
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Natalia 25/11/2012

Um livro no mínimo chocante.
Conta o tipo de vida que se pode imaginar, mas que fica tão distante que nem parece verdade. Até você ler em detalhes e passar a acreditar que é possível. Dinheiro, sexo e drogas misturados e em excesso.
É chocante a protagonista, suas atitudes, seus amigos, seus amores, sua destruição, sua tristeza... enfim, esse mundo todo da Hell.

O final me deixou com um sentimento estranho. Um tanto de nojo, um tanto de pena, um tanto de insatisfação, um tanto de raiva...

Vale a pena ler, só não espere flores desse livro.

(O início do livro é um tanto estranho, mas depois que você se acostuma fica difícil de largar. Então seja paciente e leia mais um pouco, caso você pense em desistir)
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Dayane 07/06/2012

Mais ou menos
Começa meio cansativo, mas ao decorrer da leitura vai ficando interessante. O final é tenso, tinha tudo para ser bom. A Hell dá voltas e voltas pra no final voltar pra mesma merda. Quem leu me entenderá.
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Maria Clara | @mariaclarabruno 30/10/2012

Hell: Paris – 75016 é uma obra incrível da maravilhosa Lolita Pille.

Quando eu comprei este livro, comecei a lê-lo sem muita esperança de encontrar tudo que encontrei. As pessoas que me viam com ele na mão somente me diziam: “você não vai gostar, tem um final muito ruim e a história é horrível.”. E é tudo completamente diferente do que eu imaginei que fosse ser.

Eu me apaixonei pelo livro de uma forma que nunca imaginei que conseguiria, a história é fútil, mas foi bem construída e tornou a leitura muito prazerosa.

O livro é narrado por Elle (mas nós preferimos Hell), que tem 18 anos e vive a vida de forma muito inconsequente. Ele é uma parisiense extremamente rica, assim como todos de seu círculo social. Sua vida resume-se a sair todas as noites para três boates diferentes, fazer a ronda das boutiques, cheirar pó até o dia clarear, beber até cair e participar de inúmeras orgias.

Mesmo com essa “premissa” um tanto quanto dispensável, Lolita foi capaz de criar uma história incrível, onde temos uma protagonista que sofre da síndrome de Electra e está completamente cansada da vida que leva.

Hell foi uma obra que me prendeu do início ao fim, me fez pensar e repensar sobre diversas coisas e me fez entender melhor a sociedade burguesa que existe hoje em dia, que consegue tudo que quer com um estalo de dedos, mas nunca estão felizes.

A Hell é uma personagem que eu achei completamente incrível, ela é uma menina que deseja se apaixonar perdidamente, e que nas duas vezes que acabou apaixonando-se, teve o coração partido e acabou se perdendo na vida. Até encontrar o dono do 750NLY75.

Recomendo a todos que desejarem pensar um pouquinho mais sobre as futilidades que cercam todas as classes sociais, porém que estão mais presentes na classe alta. É uma narrativa diferente, um formato diferente de livro. Sem muitos diálogos e com muitos pensamentos, Hell: Paris – 75016 fala muito sobre a cultura modista da bonita e charmosa Paris, e de seus habitantes burgueses e sem um pingo de amor pela vida.

www.coffeesandbooks.com
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Lipe 21/01/2010

Paris, francos, beleza, high-life.
Esse livro não fala da alta sociedade de Páris, fala de 0,01% dos jovens adultos nascidos em berço de ouro cravejado com cristais swarovski, detentores de sobrenomes poderosos.



Hell, ex Ella(ex conhecida como Elle), mora no 16ème, o bairro com o metro quadrado mais caro da cidade. Sua vida é baseada em consumo de grifes e alta costura de tarde(quando ela acorda) e bebida, drogas e sexo no Queens e no Cabaret, à noite e de dia (quando ela dorme).

Hell tem seu grupo de amigos, como qualquer um, porém eles não se encontram um na casa do outro para jogar pocker ou assitir um filme, ou quem sabe preparar um jantar. Todos os dias um restaurante diferente, Porshes sem limite de velocidade, um pouco de crack e muita orgia.

Não é um livro inocente, e muito menos fútil e sem uma lição a ser aprendida. Com texto em primeira pessoa Lolita Pille transcreve o que poderia ser sua vida, com muito fervor e ódio.



Hell me fez refletir que não adianta ter todo o dinheiro do mundo e viver na cidade luz, se você não está feliz consigo, nada terá importância e o sentido de viver será perdido.
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Luciane 31/07/2011

O livro retrata a vida de adolescentes da alta sociedade de Paris. A própria autora conta sua história, cheia de drogas, bebidas, dinheiro e sem nenhum sentido para a vida. Para dizer a verdade, não é uma boa leitura.
Este foi mais um livro do grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante
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