A Arte da Imperfeição

A Arte da Imperfeição Brené Brown




Resenhas - A Arte da Imperfeição


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Yasmin 15/06/2012

É

Não vou ser hipócrita. Não vou fazer média. Quando vi que a Novo Conceito ia lançar "A Arte da Imperfeição" e enviar para os parceiros fiquei em uma situação confusa. Não é o tipo de livro que leio e não sabia o que esperar. Muito menos como resenhar. Já li um ou dois livros de autoajuda e crescimento pessoal, mas faz muito tempo. Brené Brown fala do perfeccionismo, da autocrítica e do estado psicológico que muitas de nossas ações nos levam. Teria sido interessante se a autora usasse menos termos técnicos.

Para começo de conversa sou uma pessoa extremamente perfeccionista, crítica e rigorosa. Sou chamada de insuportável e não suporto as coisas fora do lugar. E sendo sincera estou bem feliz assim. Talvez por esse motivo tenha sido complicado ler um livro que me diz que "não tem problema fazer as coisas errado". Confesso que posso exagerar, às vezes, cobrando demais das pessoas, mas daí a falar que esse comportamento perfeccionista é o "meu eu" querendo agradar ao mundo já é um pouco demais. Sou assim, sempre fui e vou morrer assim. É cansativo em alguns casos, mas se eu deixar de qualquer jeito, aquilo vai me atormentar até eu corrigir tudo. Por exemplo, aqui no blog é a mesma coisa. Gasto mais de quatro horas fazendo as postagens para que saia tudo do jeito exato e quando aconteceu de ficar diferente não sosseguei enquanto não refiz tudo.

A autora é pesquisadora e professora há dez anos e discorre sobre métodos de pesquisa, vida plena, harmonia, cobranças excessivas e o que fazer para relaxar. Como se livrar das cobranças, dos limites que impomos a nós mesmos e da tensão. Alguns exercícios que ela cita e recomenda são interessantes de fazer. Podem ser úteis nos dias de extremo cansaço e tensão. Uma parte interessante e que gostei de ler foi onde a autora fala das consequências dos atos de uma pessoa exigente e perfeccionista sobre outra pessoa. O problema maior não foi o tema e sim a escrita da autora. Termos técnicos demais e frases bonitinhas demais. Muitas passagens soaram artificiais. A parte que ela fala de onde e depois do que surgiu a ideia do livro ficou um pouco piegas. É um livro de duas medidas. Pode interessar-te durante algumas partes e te incomodar em todo o resto.

A edição da Novo Conceito é ótima, fonte agradável que facilita a leitura. O ritmo depende do seu interesse pelo assunto desenvolvido. Alguns capítulos foram rápidos, outros lentos e difíceis. É um assunto que recomendo para aqueles que vivem tentando agradar, tentando acertar e fazendo de tudo para corresponder ao que outra pessoa espera. E ainda para aqueles que já se pegaram fazendo algo só para atender ao desejo do outro, a expectativa alheia. Como ir a uma festa só para fulano ver, ou estudando a madrugada inteira só para esse e aquele saber. Para essas pessoas o livro pode ser muito útil. É isso. Não é exatamente a resenha mais brilhante, mas eu tentei e fui sincera. Não acreditei em algumas resenhas que li por ai, mas isso não vem ao caso. Até mais!

Leia outras resenhas em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/

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Leonardo.Silveira 27/03/2022

Soa como leitura complementar ao "Coragem de ser imperfeito" com dicas práticas que desenvolvem a teoria defendida pela autora naquele texto de que a vulnerabilidade deve ser aceita e cultivada no cotidiano. É um livro agora recheado de exemplos concretos e técnicas interessantes para pôr em prática um projeto de busca da vida plena.
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Jullia.Bassetti 03/02/2024

Um livro de muito amor, amor a vida. Recomendo muito para quem se encontra perdido em si, que está desanimado e não consegue se encontrar, se perdoar. Este livro diariamente me ensinou um novo olhar para a vida, para mim. Mais gentil e atencioso. Posso dizer que tenho tido mais cuidado comigo por causa desse livro.
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Fernanda.Lopes 15/03/2021

Excelente
Esse é o tipo de livro que todo mundo deveria ler.

Em uma linguagem simples, mas profunda, Brené Brown mostra o resultado de suas pesquisas sobre vida plena e apresenta lições riquíssimas para quem quer viver com mais autenticidade, compaixão e coragem.

É um livro curto, mas preciso, que rendeu ótimas discussões no clube do livro.
Ana 16/03/2021minha estante
doida pra ler eleeee


Fernanda.Lopes 16/03/2021minha estante
Ele é muito a tua cara, Ana! Você vai gostar.




Thaís Cavalcante 11/07/2012

Resenha: A Arte da Imperfeição | Brené Brown
Ao receber este livro, fiquei um pouco receosa do que viria, pois como comentei na postagem anterior, não costumo ler livros de auto-ajuda. Não costumo porque simplesmente achava que este tipo de livro não tem nenhuma relação comigo. Mero engano...

Brené Brown é Ph.D., pesquisadora, escritora e professora universitária. Ela passou a última década estudando e pesquisando sobre vulnerabilidade, coragem, dignidade e vergonha. E são estes fatores e muitos outros que são citados em seu livro, não como um manual de "como ser feliz", ditando regras, mas explicando e esclarecendo-os de forma praticamente didática, que quando mal desenvolvidos e aplicados atrapalham a alegria, as conexões e principalmente, a Vida Plena.

O que é ter coragem? Compaixão? Sintonia? Autenticidade? Pertencimento? Autocompaixão? Ao observarmos estas palavras, parecem ser definições fáceis que encontramos em qualquer dicionário, mas para uma vida prática e plena a "coisa" é muito diferente do que parece ser. Como um pequeno exemplo, coragem é definida segundo Brené da seguinte forma: "nós a vemos quando alguém pede ajuda"; "na sala de aula, quando uma aluna levanta a mão e diz: 'Estou totalmente perdida. Não tenho ideia do que vocês estão falando'"; "Também enxergo coragem em mim mesma quando aceito o risco de ficar vulnerável e me desapontar.". Incrível, não é?

"Como essas histórias ilustram, coragem tem um efeito multiplicador. Toda vez que escolhemos a coragem, tornamos todos ao nosso redor um pouco melhores e o mundo um pouco mais corajoso. E bem que o mundo poderia se beneficiar de um pouco mais de gentileza e coragem."


Eu sinceramente consegui retirar diversos ensinamentos e consegui compreender coisas que faço diariamente que não contribuem para que eu seja uma pessoa melhor. Além disso, "A Arte da Imperfeição" contribuiu de forma significante para melhor compreensão em relação a acontecimentos na minha área de atuação, sendo uma profissional da educação. Às vezes é difícil relacionar-se com outra pessoa completamente diferente de você, mas existem fatores, como a compaixão e a sintonia, que vão contribuir para um relacionamento melhor, tanto consigo quanto com o outro.

Veja mais em: http://pronomeinterrogativo.blogspot.com.br/2012/07/resenha-arte-da-imperfeicao-brene-brown.html
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Natalia.Tamaio 17/01/2021

Para todos os perfeccionistas em recuperação!
Não é possível começar essa resenha sem citar a palestra TED maravilhosa da autora Brené Brown - e inclusive uma das mais famosas entre todos os TEDs do mundo - que está no YouTube e chama "O Poder da Vulnerabilidade". Então, se você não a conhece, antes de ler a resenha, corre rapidinho no YouTube e dedica 20min a ver esse TED.
Viu? Como vocês perceberam Brené Brown é uma estudiosa de temas como Vulnerabilidade, Coragem, Vergonha e Perfeccionismo. O livro mais famoso dela talvez seja o "A Coragem de Ser Imperfeito", mas para explicarmos melhor a diferença deste que vou falar hoje para o "A Coragem...", podemos dizer que no "A Coragem..." Brené aborda muito a questão da Vulnerabilidade em si - de como aceitarmos nossa vulnerabilidade e imperfeições tendo coragem inclusive para abraçar e não mais fugir delas - e no "A Arte" ela dá dicas para você viver uma Vida Plena (e sim, imperfeita). Está na dúvida se você é super feliz, se poderia alcançar mais coisas e enfim, como poderia seguir esse caminho de mais plenitude? Então esse é o livro. Ele traz dicas práticas e passo a passo - em forma de Diretrizes - de como Viver de forma Plena aceitando sua imperfeição.
Sim, invariavelmente os livros são parecidos e algumas histórias se repetem. Mas vejo no "A Coragem" mais uma introdução sobre o que é a Vulnerabilidade e por que ela é boa e devemos abracá-la, enquanto vejo no "A Arte" mais exercícios e ideias de todos os pilares que devemos olhar para uma Vida Plena e imperfeitamente equilibrada, hehehe.
Eu falo sempre que vivemos na era do conhecimento e somos muito abençoados de termos tantos bons conteúdos DE GRAÇA - no YouTube, redes sociais, onde for - esfregados na nossa cara. Apesar desse livro não ser algo gratuito, considero um valor baixo pagar por ele e conseguir através dessa leitura empreender uma jornada que já nos ajuda em nosso autoconhecimento e em sugestões para refletirmos e partir para a ação sobre como melhorarmos nossa vida. Então, se você não consegue bancar uma terapia,ou mesmo faz mas quer seguir em reflexões importantes para melhorar varios aspectos da vida, esse livro é uma ótima pedida.
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Hannah Monise 17/11/2021

Um livro para reflexão
Vou confessar que não sou muito fã de livros autoajuda. Ok, vou ser mais sincera e dizer que não sou fã, sem o "muito" mesmo. Mas também confesso que já li outros títulos que me disseram ser interessantes, como Nunca Desista de Seus Sonhos do Augusto Cury e Faça a Vida Valer a Pena de Max Lucado. Não são leituras que me agradam muito, mas gostei de lê-los. Talvez mudem o pensar e o jeito de viver de algumas pessoas, mas não os meus, pelo menos não com tanta influência.

Porém, A Arte da Imperfeição foi uma leitura diferente deste gênero de livro. Ele é intitulado como autoajuda até pela própria autora, mas o jeito com que ela fala sobre como viver a Vida Plena é um pouco mais suave, mesmo sendo instrutora.

É claro que temos defeitos, responsabilidades e deixamos a raiva, o estresse e cansaço influenciarem nossa vida e nosso jeito de viver. É claro que muitas vezes, mesmo tentando evitar esses sentimentos, acabamos deixando-os invadirem nosso dia-a-dia. O que Brené Brown quer passar através de sua pesquisa não é "o que fazer" para ter a Vida Plena (assim mesmo, com letra maiúscula), mas, como ela mesma cita ao começo do livro, "o que não fazer".

A autora nos apresenta dez orientadores, sempre dando-nos exemplos de momentos de sua própria vida, com títulos como Cultivando Autocompaixão: Abandonar o Perfeccionismo. O principal objetivo é mostrar as coisas que atrapalham e impedem de sermos felizes, fazendo-nos prestar um pouco mais de atenção a isso e evitar cometê-las.

Achei interessante o fato de ela abordar os dons da imperfeição: coragem, compaixão e sintonia. Afinal de contas, ninguém é perfeito, e qual seria a graça se fôssemos? É claro que viver uma Vida Plena, amando a si mesmo e, assim, expressando amor pelas pessoas ao redor, também não é fácil, e até a autora se vê numa difícil missão, mas é prazeroso tentar.

A sinceridade na escrita, a abordagem da imperfeição de cada ser humano, sabendo que erramos e que, mesmo que tentemos, é difícil fazer as coisas sempre da maneira correta, o estudo sobre vergonha, perfeccionismo, e muitos outros defeitos contidos em nós, foram o que me chamaram a atenção e me fizeram apreciar o livro.

Um livro autoajuda não serve para dizer o que devemos fazer para melhorar isso ou aquilo em nossas vidas, nem para ensinar como devemos ser, mas para fazer-nos refletir sobre nossas atitudes e maneira de viver. A Arte da Imperfeição é simplesmente uma dessas ótimas leituras para reflexão.

"Autenticidade é a prática diária de abandonar quem nós pensamos que devemos ser e assumir quem somos." (Página 78)

site: http://secretsofbook.blogspot.com/2012/12/resenha-arte-da-imperfeicao-brene-brown.html
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Miriam172 12/06/2020

Um dia melhores livros da minha vida
Iniciei esse livro três vezes até dar conta de ler ele inteiro, porque às ideias que a Brené apresenta mexeram muito comigo, realmente mudaram minha vida.
Parece bem clichê, mas eu coloquei em prática o que ela fala e eu realmente comecei a ver minha vida mudar em termos de conexão com as pessoas!
Maravilhoso!
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Eloi 23/09/2020

É na vulnerabilidade que crescemos
Neste livro você vai aprender a se desprender do ego e da vaidade.

Nele, a Brené Brown nos ensina que devemos sair das camadas de proteção que nós mesmos criamos e que não devemos ter medo da vergonha.

Aprendi em suas páginas que devemos ser o que nascemos para ser, devemos ser natural e não devemos forçar para ser legal com os outros.

Um puta livro foda que mostra que é na vulnerabilidade que crescemos e nos desenvolvemos.
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Carine Campos 01/04/2020

Um livro sobre a vulnerabilidade e como isso afeta as conexões humanas.
O livro fala sobre a vulnerabilidade, sobre os sentimentos que mais nos fazem vulneráveis e como eles estão envolvidos nas conexões humanas. Como o medo e a vergonha estão ligados às nossas vidas, como todos nós temos esses sentimentos, mas como há muita diferença quando decidimos olhar para esses sentimentos e assumir o risco de ser imperfeito.

Brené Brown é formada em Assistência Social, é escritora, professora e pesquisadora; passou 10 anos de sua vida coletando informações através das histórias e experiências das pessoas com relação a como elas lidavam com os problemas, os sentimentos, com a vida. A partir disso ela nota os padrões e faz suas suposições sobre o assunto.

O que eu mais gostei do livro é que falar sobre sentimentos e sobre a fragilidade
humana é algo que me interessa muito, mas é algo que eu vejo muitas vezes como algo muito intrínseco e abstrato. Contudo, a Brené conseguiu colocar em palavras de maneira clara muitos desses sentimentos que estão presentes ao longo das nossas vidas.

Amei esse livro em vários aspectos, mas ainda assim tem algumas falhas ao meu ver. Alguns assuntos foram pouco trabalhados e de maneira otimista demais (não que precise ser pessimista, mas gosto da parte realista), porém é só uma opinião pessoal. Também senti falta da autora falar da importância do processo terapêutico para lidar com essas questões, ainda que ela cite que fez terapia para lidar com suas questões, achei que poderia ter enfatizado como isso faz diferença.

Enfim, indico muito o livro porque tem uma linguagem bem fácil e nos faz pensar um pouco sobre como ser vulnerável nos faz conectar com outras pessoas, afinal todos temos fraquezas e todos buscamos nos identificar com o mundo a nossa volta já que somos seres sociais. Ser vulnerável é se permitir sentir e ser transparente com quem você é, não só consigo, mas com os outros.

Achei difícil selecionar alguns dos destaques que eu fiz porque eles dependem muito do contexto para serem entendidos, mas escolhi esses:

"coragem comum diz respeito a arriscar nossa vulnerabilidade. No mundo em que vivemos isso é extraordinário. Quando prestamos
atenção, vemos coragem todo dia. Nós a vemos quando alguém pede ajuda... Eu a vejo na sala de aula quando uma aluna levanta a mão
e diz: estou completamente perdida. Não tenho ideia do que você está falando."

"Foi só recentemente que aprendi que minimizar as coisas emocionantes não diminui a dor quando elas não acontecem, mas diminui
a alegria quando elas efetivamente acontecem."

"aceitação é o cerne da compaixão. Quanto melhores formos em nos aceitar e aceitar aos outros, mas compassivos nos tornamos."

"A maioria de nós gosta de segurança, certeza e clareza. Vergonha e amor estão apoiados em vulnerabilidade e fragilidade."

"Nós só conseguimos amar os outros o tanto que amamos a nós mesmos."
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Katita 30/01/2021

Uma terapia
Muito oportuna, positiva e inspiradora as palavras da autora que com um tom divertido, suaviza as dificuldades da vida real e seus sentimentos diários.

Evidenciando a teoria de sua autoria, Vida Plena, ela sugere pequenos questionamentos que provocam ótimos encontros internos na busca das respostas.

É um livro pra ler todo ano.
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blemota 27/01/2022

A Arte da Imperfeição (Brené Brown)
Sou suspeitíssima pra falar da Brené Brown porque amo tudo o que ela faz. Autora do famosíssimo ?A coragem de ser imperfeito?, Brené se define como pesquisadora da vergonha, o que pode parecer meio estranho, mas é incrível ?
Nesse livro ela traz as mesmas pautas das suas outras obras (autoestima, compaixão e vulnerabilidade), mas com foco maior em desconstruir as ideias em torno da perfeição.
Com bom humor e sacadas muito boas, ela propõe 10 diretrizes - mudanças de hábitos pra te encorajar a assumir a imperfeição de forma saudável.

Destaquei 22 partes que me tocaram muito, mas acredito que essa é a mais ~soco no estômago: ???
?Aceitar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas nem de longe é tão perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria - as experiências que mais nos tornam vulneráveis. Só quando tivermos coragem suficiente para explorar as trevas é que descobriremos o poder infinito da nossa luz.?

site: https://www.instagram.com/p/CXHNSm0O0WX/?utm_source=ig_web_copy_link
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Kamila.Rodrigues 16/09/2020

O livro é ótimo para quem se vê enfrentando conflitos internos. Com uma linguagem clara, a autora define a vergonha, a vulnerabilidade, a coragem e nos aponta caminhos para lidar com a autocobrança, com ideia de que precisamos ser perfeitos a todo momento.
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Leandro | @obibliofilo_ 29/05/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Eu detesto livros autoajuda. E sinceramente, não estava entusiasmado para ler "A arte da imperfeição". Então, como eu recebi de cortesia, da grande Novo Conceito, resolvi lê-lo logo, para não atrasar muito a leitura. E agora, posso resumir o livro em apenas uma palavra: Surpreendente. Foi uma surpresa maravilhosa, ler este livro.

"Este importante livro é sobre a jornada de uma vida, deixando de se preocupar com "O que os outros vão pensar?" e acreditando que "Eu sou suficiente". A habilidade ímpar da autora em misturar pesquisa original com relatos faz com que a leitura de A Arte da Imperfeição pareça uma longa e animadora conversa com uma amiga muito sábia que oferece compaixão, sabedoria e ótimos conselhos. A cada dia nos deparamos com uma enxurrada de imagens e mensagens da sociedade e da mídia nos dizendo quem, o que e como devemos ser. Somos levados a acreditar que, se pudéssemos ter um olhar perfeito e levar uma vida perfeita, já não nos sentiríamos inadequados. E se eu não posso manter todas essas bolas no ar? Por que não é todo mundo que trabalha duro e vive às minhas expectativas? O que as pessoas vão pensar se eu falhar ou desistir? Quando posso parar de provar a mim mesmo? Em A Arte da Imperfeição, Brené Brown, Ph.D, é uma especialista em vergonha, autenticidade e compartilha a coragem que aprendeu em uma década de pesquisas sobre o poder de viver sinceramente."


Se você é como eu e detesta livros autoajuda, deixe seu preconceito de lado e leia "A arte da imperfeição". O livro é completamente interessante e revelador. A autora esclarece determinados assuntos, de uma maneira tão clara e objetiva, que é impossível não gostar do livro. Em determinados momentos, é como se ela conversasse com o leitor, de uma maneira tão gostosa, que eu fiquei impressionado.


"... Um sentimento profundo de amor e pertencimento é uma necessidade irredutível de todos os homens, mulheres e crianças, Nós somos biológica, cognitiva, física e espiritualmente programados para amar, ser amados e pertencer. Quando essas necessidades não são atendidas, não funcionamos como deveríamos. Entramos em colapso. Entorpecemos. Sofremos. Machucamos os outros. Adoecemos. Certamente existem outras causas para doenças, entorpecimento e mágoa, mas a ausência de amor e pertencimento sempre levará ao sofrimento."

Um dos pontos que mais me chamou a atenção no livro foi o Perfeccionismo. Eu sou uma pessoa completamente perfeccionista. E quando a autora descreveu como uma pessoa perfeccionista age, eu me senti completamente vulnerável. Porque ela realmente conseguiu descrever corretamente — pelo menos eu ajo daquela forma — os comportamentos de um perfeccionista. E eu percebi que preciso mudar, por que ser assim é horrível. Só quem sabe e entende, é quem sofre com este mesmo problema.

A autora também aborda outros assuntos. Porque tudo que ela explica no livro, foi coletado de uma pesquisa que fez, com várias pessoas. E em alguns momentos, ela descreve situações que aconteceram consigo mesma e que serve para analisarmos melhor o que está sendo explicado.

"É fácil atacar ou criticar alguém quando essa pessoa está assumindo riscos, expressando uma opinião impopular, ou compartilhando uma nova criação com o mundo, ou tentando algo novo que ela ainda não dominou. Crueldade é barata, fácil e abundante. E também não vale nada, especialmente quando se ataca e critica anonimamente, o que a tecnologia permite que tanta gente faça em nossos dias."

Há uma parte do livro, em que a autora diz que todo ano ler pelo menos uma vez o livro "O Alquimista", do Paulo Coelho. Eu achei bem interessante ela ter citado o livro. E ela sempre ressalta que o intuito de ela ter escrito o livro, é para que todos que o leem, possam viver plenamente e intensamente.

Concluindo, eu recomendo com toda certeza o livro. É um livro completamente diferente. E a autora sempre mostra soluções para encarar alguns dos problemas citados durante a leitura. Soluções para o seu dia-a-dia. Leia sem medo e busque viver plenamente e intensamente.

Recomendo!
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Ju 24/02/2013

A Arte da Imperfeição
A Arte da Imperfeição é um livro escrito por Brené Brown, pesquisadora/escritora/professora na Universidade de Houston. E não, não é um manual do que fazer. Como a autora esclarece, a pesquisa dela fala mais do que evitar. E logo no início já declara:

"Vou contar a história de como uma acadêmica cínica e convencida tornou-se o estereótipo que ela passou toda a vida adulta ridicularizando."

O livro fala sobre aceitar ser quem nós somos, e não passar a vida toda tentando ser quem achamos que devemos ser (isso ela chama de revelação).

"Assumirmos nossa história e amar a nós mesmos nesse processo é a coisa mais corajosa que podemos fazer."

Sempre achei o medo a coisa mais detestável do planeta, o maior inimigo de qualquer ser humano. Brené junta a ele a vergonha. Segundo ela, medo e vergonha são as coisas mais danosas a alguém que queira viver uma Vida Plena.

"Vergonha é o sentimento intensamente doloroso decorrente de acreditarmos que somos defeituosos e, portanto, indignos de amor e pertencimento".

René mostra como a resiliência, a habilidade para superar adversidades, é importante para superar a vergonha. Segundo a autora, são necessárias coisas como coragem, compaixão e sintonia, que ela chama de os dons da imperfeição. E o que ela quer dizer com esses conceitos? Vejamos a seguir:

"- Coragem originalmente significava: " falar o que se pensa abrindo o coração". (...) Coragem comum diz respeito a arriscar nossa vulnerabilidade;

- Pessoas compassivas estabelecem limites. (...) Quanto melhores formos em nos aceitar e aceitar aos outros, mais compassivos nos tornamos. (...) Se realmente desejamos praticar compaixão, temos que começar a estabelecer limites e responsabilizar as pessoas por seu comportamento;

- Defino sintonia como "a energia que existe entre pessoas quando elas se sentem vistas, ouvidas e valorizadas; quando podem dar e receber sem crítica; e quando retiram sustento e força do relacionamento"."

A autora ensina que, quando uma situação que provoca vergonha se apresenta, o melhor que temos a fazer é dividi-la com alguém. Mas precisa ser alguém que conquistou o direito de ouvir nossa história. Alguém que não se preocupe em passar a mão na nossa cabeça, nem em nos julgar. Alguém que nos ajude a perceber que não somos definidos por uma atitude isolada, e que não deixaremos de ser amados por alguma coisa que fizemos.

"Até que consigamos receber com todo o coração, não estaremos dando com todo o coração. Quando criticamos o recebimento de ajuda, estamos, consciente ou inconscientemente, criticando o fornecimento de ajuda."

Segundo ela, não é possível amar e conhecer outras pessoas, antes que pratiquemos o amor-próprio e o autoconhecimento. Só na medida em que amamos e conhecemos a nós mesmos podemos fazer isso com os outros.

"Se desejamos uma experiência integral de amor e pertencimento, devemos acreditar que somos merecedores de amor e pertencimento."

Não dá pra falar aqui de todos os assuntos abordados no livro. A autora divide conosco uma pesquisa de dez anos, e que contém muitos conceitos formulados por ela tendo como base suas pesquisas qualitativas. Divide também sua própria vida, e sua busca constante pela autenticidade, que teve seu ponto máximo no "Colapso Despertar Espiritual de 2007". Foi quando ela começou a enxergar melhor a si mesma.

É um assunto interessante e vale a leitura. Tentem passar por cima do preconceito com o gênero autoajuda e deem uma chance ao livro.

"Alegria parece ser um passo além da felicidade. Felicidade é um tipo de atmosfera em que você vive, às vezes, quando tem sorte. Alegria é uma luz que preenche você com esperança, fé e amor."
Adela Rogers St. Johns

Publicada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/02/resenha-arte-da-imperfeicao.html
Thaís 27/02/2013minha estante
Não é o meu tipo de livro mas é muito interessante, tenho visto ele em muitos blogs, mas realmente livro de auto ajuda não sao o meu forte ;)


Leilane 03/03/2013minha estante
Esse é o problema: superar o nome "autoajuda". Eu teria de ser mais resiliente. O livro parece ser muito interessante, mas tenho a impressão que eu não conseguiria avançar na leitura e não gosto de empacar ao ler, sinto-me mal e para de prestar atenção no que estou lendo. Acho que eu gostaria, no entanto, de ver esse assunto em um documentário.
Ótima resenha como sempre, você nos apresentou bem a essência do livro.


Lua 25/03/2013minha estante
Muito boa a resenha! E me identifiquei, preciso desse livro urgentemente. Medo e Vergonha também acho que são os piores sentimentos que o ser humano pode ter, e devemos enfrenta-los e nos aceitar como realmente somos. *_*


Ana Paula 29/03/2013minha estante
Ganhei esse livro o ano passado, e sempre que ele vai despontando no topo dos livros que tenho para ler, sempre o coloco em último lugar, e assim vai.... Não curto esse tipo de leitura e toda resenha que leio não é capaz de me convencer, tipo, preciso ler esse livro..... Quem sabe um dia eu leia???!!!!!


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Gostei desse livro, é sempre bom ler essas tipo de coisa para ajudar no nosso crescimento.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 14/04/2013minha estante
gosto bastante desse livro, acho as cores da capa e o estilo incrivel!!! resenha boa né?!


Dani 16/04/2013minha estante
Não curto esse tipo de livros, até a capa não me desperta o interesse... mas se leria? É claro rsrs




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