Diário de Berlim Ocupada 1945-1948

Diário de Berlim Ocupada 1945-1948 Ruth Andreas Friedrich




Resenhas - Diário de Berlim Ocupada - 1945-1948


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Aécio de Paula 04/07/2021

Diário de Berlim Ocupada 1945-1948
Livro não ficção da jornalista alemã Ruth Andreas. Ela narra a vida pós guerra, em Berlim. Tudo destruído, um caos total, o nazismo derrotado, e as forças vencedoras ocupam a cidade. Fome, estupro, miséria e abandono permeiam essa narrativa. Uma cidade que quer se erguer dos escombros e enterrar os seus mortos em paz. Fiz uma pesquisa e descobri que essa jornalista se suicidou aos 75 anos em 1977. Leitura boa.
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Edy 11/04/2020

Bastidores..
Sempre imagino os episódios reais que envolviam as pessoas num momento tão dramático qto foi a segunda guerra. São curiosidades q me levam a pesquisas e ao encontro de vidas transformadas, permanentemente.. são confidências do dia a dia, uma intimidade revelada.
Esse pós guerra me fez refletir mto sobre o q as pessoas pensavam e esperavam com o desfecho da guerra.
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Rebeca.Verino 02/05/2021

O drama de uma cidade pós-guerra
Temos muitos livros que falam em detalhes do período durante a Segunda Guerra Mundial, mas é pouca a literatura encontrada sobre como foi viver logo após o armistício. Este livro descreve em detalhes todo o terror dos primeiros dias dos vencedores soviéticos em Berlim e da extensão das mortes, estupros, roubos e na desolação da cidade. A autora descreve cada acontecimento em Berlim até a insustentável moradia nos períodos mais inseguros da descida da cortina de ferro da guerra fria. Um livro muito bom!
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Wilton 25/03/2015

Resenha
Escrito em forma de diário, com períodos curtos e diretos, o livro é fácil de ser entendido. A autora conseguiu traduzir toda a angústia vivida pelos alemães residentes na Berlim oriental no período de 1945 a 1948. Chama a atenção o sofrimento causado pelo frio. As pessoas não tinham aquecimento e nem calefação. Muitos habitantes morreram flagelados pela rudeza do clima. As relações afetivas ficavam em segundo plano porque o essencial era sobreviver. Politicamente, capitalistas e comunistas digladiavam e quem perdia com essa competição era o povo. Os russos tinham uma rixa violenta contra os alemães porque foram massacrados por eles durante a guerra. A ocupação travestia-se de vingança. Com sensibilidade aguçada, Ruth Andreas-Friedrich passou para as gerações subsequentes todo o drama que ela sentiu na própria pele. O livro merece as cinco estrelas.
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Revista Macondo 27/04/2012

[Indicações] Diário de Berlim ocupada (1945-1948) – Ruth Andreas-Friedrich
(Postado, originalmente, em http://revistamacondo.wordpress.com/2012/04/25/indicacoes-diario-de-berlim-ocupada-1945-1948-ruth-andreas-friedrich/)

“Diário de Berlim ocupada”, da jornalista alemã Ruth Andreas-Friedrich, finalmente ganha uma edição para o português. A publicação fica por conta da Editora Globo, que o incluiu na sua excelente coleção Globo Livros – História, sob tradução de Joubert de Oliveira Brízida. O livro, compilado de relatos – em forma de diário – que se estendem desde 1945 até 1948, foi publicado em Berlim no ano de 1985; em inglês, saiu em 1990 – ambos postumamente, já que Ruth suicidou-se em 1977. Até hoje, este é um sucesso de vendas na Alemanha (junto com o até então inédito por aqui “O homem-sombra”, em tradução livre do alemão, ou “Berlim Underground”, do inglês – em formato “diário”, também, referente aos anos da Segunda Guerra, entre 1938 e 1945).

(...) Continue lendo no blog da Revista!
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Udo 24/12/2020

Um ponto de vista privilegiado
Uma obra realmente impactante em mim. Como é que um trecho da história mundial que todo mundo viu na escola e ao mesmo consegue ficar tão nebuloso e sem detalhes.

O ponto de vista de uma cidadã de Berlim com certeza é diferente do apresentado nos livros didático. Os julgamentos dos líderes nazistas não são tão importantes quando estrupo, frio e fome estão tão mais próximos.
Dois pontos merecem destaque, a reflexão sobre o povo alemão era todo nazista? Todos os filiados ao partido nazista eram de fato nazistas? Nazistas mereciam ser submetidos a trabalho escravo e privação dos direitos? Até quando um povo é responsável pela ação de seus líderes? Perguntas complexas.
Em segundo ponto, qual rápido os aliados da segunda guerra se tornam os oponentes durante a Guerra Fria, cada decreto, cada conferência tudo ruma para um só lugar o muro de Berlim, que só foi construído bem depois da conclusão do diário, mas já foi profetizado pela autora.

Leitura didática, mas agradável a sua maneira, recomendo em especial aos amantes de história.
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Edualef 16/09/2012

História oculta
De repente, a paz. É assim que começa o Diário de Berlim Ocupada - 1945-1948, diário real da alemã Ruth Andreas-Friedrich sobre os primeiros anos do pós-guerra na capital alemã.

Ruth, que pertenceu a um grupo de resistência antinazista durante a guerra, emerge numa Berlim devastada, desnorteada e faminta. A euforia do fim do conflito e da derrocada do nazismo vai dando lugar gradualmente a uma ausência de futuro e ao desprezo que os vencedores reservaram ao povo alemão.

Escrito de forma coloquial, o cotidiano retratado por Ruth vai desenhando um quadro maior em que o resultado inevitável de uma incompatibilidade ideológica vai forjando duas identidades distintas na mesma cidade. E enquanto Berlim se torna um dos principais palcos da guerra fria, seus cidadãos continuam sendo mero espectadores da peça. O muro só será construído em 1961, mas a autora o antevê com uma clareza assustadora.

Mais do que isso, suas memórias vão revelando o pensamento alemão num dos piores momentos da história do país.

Além de um texto direto e sincero, talvez o maior mérito do livro seja sua temporalidade. Se fosse escrito dez anos depois, num mundo já mergulhado na Guerra Fria; ou cinquenta anos depois, num mundo iludido com o "fim da história"; talvez ele não fosse tão objetivo.
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Raffafust 25/02/2014

Não sei ainda o que mais me impressionou nesse livro, na busca por saber mais sobre a Segunda Guerra Mundial descobri histórias do pós guerra não somente dos judeus que sofreram tanto na mesma, mas também do povo alemão que obrigados a seguirem Adolf Hitler foram colocados em um pacote onde o mundo não gostava mais deles, sevia com desconfiança pessoas dessa nacionalidade pois eram o mesmo que se dizerem nazista, virou sinônimo. No relato emocionante da jornalista Ruth Andreas- Friederich desvendamos esse outro lado, conhecemos todas os lados da moeda, sabemos que nem todos os alemães eram a favor do fuhrer, que durante a GUerra também se sentiam amedrontados e eram obrigados a fingir que concordavam com o regime, nos diários da jornalista conhecemos o dia a dia após a ocupação russa, uma Alemanha desconhecia por muitos, onde o povo sofreu muito mesmo os que ajudaram a esconder judeus, ali não havia distinção, como a própria autora fala diversas vezes, os alemães haviam feito os russos morrerem, então mereciam serem pagos na mesma moeda de acordo com o regime da União Soviética.
As andanças da jornalista com um grupo de amigos e sua filha Heike em busca de abrigo e fugindo dos soviéticos é um dos melhores relatos que já li pois há riqueza de detalhes e explicação da história a fundo para os mais leigos, muitos dos fatos eu mesmo desconhecia e gostei da explicação dada por ela.
O gigante número de estupros assusta, em uma época onde mais da metade da população feminina era estuprada por soviéticos e onde o medo prevalecia mais uma vez, notamos na narração de Andreas que o fato de terem acabado com os 12 anos de poder nazista de nada diminuiu o sistema de escravidão a um governo onde não se sabia o que era democracia, onde decidiam o que eles deveriam pensar ou não. Um dos fatos mais marcantes para mim dos 3 anos relatados no livro é o fato de terem considerado crime o aborto mesmo sabendo que o número de mulheres com filhos de estupradores era altíssimo , ela relata que se a taxa de natalidade subisse seria como na China iriam coibir os nascimentos e culpar os pais mas como a taxa de mortalidade de alemães era altíssima no pós guerra mulheres com mais de cinco filhos chegaram a ganhar medalhas, mesmo não tendo direito o que dar de comer aos mesmos.
Ah sim, o relato dos cartões de racionamento são tristes, além de não terem onde morar os alemães se depararam com cotas baixíssimas de pão, de banha! Sim, até sabonetes de americanos eram vendidos no mercado negro onde podiam custar muitos marcos.
No início do livro - e lembrando a capa - as bicicletas eram artigos de luxo e eram confiscadas pelos soviéticos a todo instante , como se não bastassem fugirem dessa ameaça o frio de Berlim em nada ajudava e claro que as roupas que eles tinham e a comida nunca era o suficiente, tinham mães que para economizar calorias e darem sua cota para os filhos ficavam deitadas na cama, assim não se sentiam fracas e viam seus filhos um pouco mais nutridos.
Tudo no relato espanta, a raiva que o mundo teve do país onde ela mesma se espanta da Áustria ter virado as costas a Alemanha lembrando que Hitler era austríaco e não alemão!
Na morte de um de seus amigos por um tiro disparado a luta para encontrar um lugar para dormir tudo é contado em detalhes preciosos o que fazem desse livro uma importante ferramenta de estudo da época.
Andreas é minuciosa nos detalhes que vão até a Alemanha dividida e no alto índice de inflação onde as pessoas se acostumaram a estocar produtos e revenderem.
Não havia distinção para as profissões, médicos , professores, todos eram tratados igualmente pelos soviéticos que pareciam somente quererem se vingar do que os nazistas haviam feito durante a guerra, esquecendo que ali diante deles havia um povo onde muitos eram tão vítimas quanto os judeus, e em momento algum estavam a favor do nazismo, mas por medo e impotência fizeram até onde dava para ser feito, uma prova de relato que pagar na mesma moeda só é válido se fosse Hitler sofrendo tudo aquilo que sofreram, longe de ter qualquer justificativa para o quanto o povo germânico sofreu no pós guerra.
Um livro maravilhoso!
Hester1 01/12/2014minha estante
Excelente seu comentário! Realmente o livro é maravilho! Só dei cinco estrelas por no ser possível dar mais, pois ele merece 10 estrelas.


Pietra.Prada 09/05/2019minha estante
Vlw pelo SPOILER!




Milene Wi 17/10/2023

Diário de Berlim Ocupada 1945-1948
O livro é muito bom e conta, em forma de diário, todas as dificuldades e horror na Berlim pós segunda guerra. A autora nos apresenta seu relato da reconstrução da vida e da sociedade em meio ao caos.
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Dinha 19/07/2013

Abaixo das expectativas
Foi uma experiência diferente ler sobre o fim do nazismo e o começo da divisão da Alemanha. Interessante poder acompanhar o processo de formação de opinião e, sendo assim, passar pelos momentos de confusão que os berlinenses viveram. Esse ponto garantiu as duas estrelas que dei ao livro.
No entanto, algo não se fechou, ficou faltando. Creio que a decepção tenha a ver com o fato de eu ter criado expectativas sobre a obra, e elas não foram atendidas. A narrativa, por vezes, se torna repetitiva e cansativa, daquele tipo que você não vê a hora daquele trecho passar. Uma pena.
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Alexandre 13/03/2014

Uma visão presencial de um futuro conhecido
Se não perdermos de vista que se trata de um diário, propriamente dito, podemos avaliar quais pensamentos, suspeições, dúvidas pairam sobre as cabeças das vítimas de um país ocupado. É como assistir a um jogo que vc sabe o final, mas que participa de todas as decisões que a personagem tem que tomar. O agravante é a falta de informação e a ignorância sobre o seu próprio destino.
Uma leitura reflexiva sobre extremismos e liberdade.
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Hester1 01/12/2014

Excelente livro. Já havia lido alguns outros sobre o sofrimento do povo alemao após a guerra, Ken Follett dá uma ligeira pincelada. Mas este é contundente. Fala do sofrimento do povo alemao com saques, roubos e estupros sistemáticos. Também da falta de tudo, absolutamente tudo; água, alimento, energia e aquecimento.
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Cati 14/09/2015

Emocionante.
A história se passa em uma Alemanha dividida após a Segunda Guerra Mundial. O livro conta as terríveis sequelas que uma guerra pode deixar em várias pessoas e o quão difícil é tentar reconstruir, não só a história de uma família, mas também de uma nação inteira.
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Eve 08/12/2020

A verdade não contada pelos "vencedores"
Neste livro escrito por Ruth Andreas-Friedrich, acompanhamos os anos após o fim da 2? guerra especificamente na cidade de Berlim na Alemanha.
A autora conta no formato de um diário o terror, a miséria e a incerteza dos berlinênses. Os estupros, roubos e a violência que assolou a capital alemã.
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Marina 05/10/2021

Um livro sobre o que não aprendemos na escola
Uma leitura surpreendente e reveladora, que trata das ocupações em Berlim no pós guerra e todas as suas consequências, sobre as quais muito pouco se fala, como roubos, estupros, traições, entre diversos outros aspectos. É tocante e comovente: para os habitantes de Berlim, a chegada dos aliados não representou a instauração da paz.
Gostaria de ler o outro volume do diário da autora, porém ainda não o encontrei.
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