Mrs Dalloway

Mrs Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs. Dalloway


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Alinne 26/03/2024

Woolf?
Orgulhosa de mim por ter conseguido concluir a leitura.
Fluxos de consciência muito recorrentes, pensamentos que começam e terminam o tempo inteiro, com começo e fim não bem demarcados são difíceis para mim, com leitora voraz, pegar o ritmo daquilo que é mais subjetivo que uma metáfora ou uma poesia.
Um livro impressionante, não é à toa que carrega o nome que tem.
Sou viciada no modernismo.
Woolf escreve com elegância e paixão recorrentes. Cada trecho possui uma singularidade admirável.
Livro perfeitamente cruel. Trata do efêmero e do colossal.
Feliz por tê-lo lido.
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Aline 25/03/2024

Desafio
Uma leitura desafiadora, de início, e que recompensa quem persiste. É um livro riquíssimo, com personagens muito bem construídos, em que acessamos o pensamento das pessoas (muitas vezes aparentemente desordenado, tal como acontece na vida real)... É o tal fluxo de consciência!
Confesso que, a despeito da personagem principal ser Clarissa, fiquei muito tocada com Septimus, um ex-combatente de guerra, com todas as marcas e mazelas impressas em seu âmago, onde a guerra continuou seguidamente o destruindo.
É incrível como as histórias vão se desenrolando, e como as coisas se conectam, por pontos de vista às vezes bem diversos...
Tudo em um único dia da vida de Clarissa!
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Tainá.J 25/03/2024

Tem que ter disposição... 3?
Meu primeiro contato com Virgínia Woolf foi através do ensaio "Um teto todo seu", que favoritei, então fiquei muito animada pra ver como seria a experiência de lê-la agora em outro gênero literário!

Mas, geralmente, não gosto de clássicos ingleses, principalmente escrito por mulheres. Sim, uma merda isso, porque sei de toda a importância histórica e cultural, mas simplesmente as histórias não me agradam.

E essa, não foi exceção. Ainda quero ler "Ao Farol", para ter uma terceira experiência e fazer um balanço melhor do que acho da autora, porque é inegável o talento de escrita dela!

Nesse livro, acompanhamos um dia na vida de Clarissa Dalloway, seguindo, não só o fluxo de consciência dela, mas como das mais variadas pessoas com as quais ela cruza durante o dia!

É incrível como Woolf consegue descrever o pensamento de pessoas completamente diferente de forma muito verídica! Isso chamou muito minha atenção!

Dei boas risadas e também me emocionei muito, principalmente, com os trechos de um rapaz sofrendo de depressão pós-guerra (o livro se passa em Londres, 1923, pouco depois da Primeira Guerra), e o sofrimento da esposa vendo o estado dele.

Na época, as doenças mentais eram ainda menos conhecidas e tratadas de forma mais inadequada que hoje; já que naquele tempo de guerra, o foco era curar o físico dos vivos e chorar pelos mortos.

Me lembrou muito também, a série que estou assistindo "Downton Abbey", que se passa na mesma época e retrata as mesmas questões.

Penso que isso também me situou melhor no livro, e achei interessante como a guerra mudou a dinâmica da cidade e o surgimento de mais bairros pobres, além do aumento de imigrantes irlandeses.

Apesar de tudo isso, é preciso muito atenção pra executar essa leitura e uma boa edição (como essa em questão) que tenha notas de rodapé que ajudem a situar tantas referências da sociedade e realeza da época.

Achei uma leitura difícil, devido aos tantos "pulos" de uma consciência para outra, e descrições excruciantes! Além do final, extremamente decepcionante!

Indico pra quem gosta de clássicos e está com o foco em dia!
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mah 25/03/2024

Acaba pelo amor de deus
"Enfim terminei essa bomba! Não gostei nenhum pouco desse livro. Não entendo porque todos falam que é difícil de acompanhar, na mudança de um personagem para o outro ou pela forma como foi escrito (fluxo de pensamento). Não achei difícil, só achei chato, sem sentido, e completamente inútil. Para mim esse livro é esquecível, não vou me lembrar de nada após uma semana. Ele não trouxe discussões pertinentes, nem personagens cativantes, e nem mesmo a escrita merece elogios, para mim foi no mínimo mediana. Devo dizer que fiquei desapontada com a autora, dela já tinha lido "Um teto todo seu" e gostei bastante, ele realmente trouxe pontos interessantes e ideias novas, coisas que não posso dizer que encontrei em Mrs. Dalloway. Eu acho que quando o livro não traz nada de novo ou importante, ele devia pelo menos ser legal e nos cativar, ser ao menos uma fonte de entretenimento, deixar o leitor com vontade de continuar lendo, mas eu só senti sono e queria desesperadamente que acabasse logo. Se pudesse dar nota negativa eu com toda certeza daria -10."
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Wiulayne.Souza 24/03/2024

Aí, gente? não me conectei com o livro.
Achei chato, não vou mentir.
É um livro de leitura difícil, e que deixa ainda mais complicado por não estar dividido em capítulos? mas enfim. Essa e a minha opinião e respeito quem gostou desse livro. Pra mim, não funcionou.
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Rafinha 24/03/2024

Diferentes pensamentos em um único dia
Adorei a leitura!!

A forma como a autora transita de pensamento para pensamento entre os personagens faz com que tenhamos uma perspectiva de dia a dia de uma forma mais ampla.

Apesar da narrativa ocorrer em apenas um dia, temos clareza dos diferentes significados de cotidiano para cada personagem: a dificuldade do dia para alguns foi organizar uma festa e lidar com amores passados, enquanto a agonia persistia nas lembranças de guerra de outros personagens.
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Lore 24/03/2024

Péssima experiência, você vai gostar se for afim de livros que viajam em muitas questões e goste de estar na cabeça de uma mulher branca, rica e chata. Único personagem menos pior é o Septimus.
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Alyne 24/03/2024

Que livro sensacional!!!
Com certeza, entrará para meu top 5 da vida e Virginia torna-se uma de minhas autoras favoritas.
No início, pode haver certa dificuldade na leitura. O livro é escrito em discurso indireto livre e temos fluxo de consciência. Porém, Virginia constrói uma narrativa tão brilhante que você vai se infiltrando em sua escrita cinematográfica.
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Giovana 23/03/2024

O livro favorito de toda a minha vida!
? até agora, rs. Não achei que poderia me surpreender tanto, amar tanto e me sentir submergida de uma forma tão novo como foi ao ler este livro. Que experiência é essa leitura! Eu pude sentir tudo de formas tão inovadoras que gostaria de mais? mas as páginas, as descrições, os personagens e o final foram todos feitos na medida certa. Mal posso esperar para ler mais dessa mulher incrível que foi Virgínia Woolf.
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rafa moreno 21/03/2024

Luxúria e amores perdidos.
Esse clássico me deu um pouco de medo a princípio porque algumas pessoas me disseram que era uma leitura difícil. Não sei se foi porque acabei de vir de uma Clarice Lispector, mas achei tranquilo.

Gostei muito da forma como ela repete frases num mesmo parágrafo, pra dar ênfase ou pra dar emoção.

Esse livro me levou pra uma Londres do passado, cheia de luxo, fofocas, amoríos, ostentação e muita riqueza.
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Bernardo :) 21/03/2024

Um romance, de fato
Esse livro traz diversas camadas, diversos pontos de vista e narrativas sobre essa Londres no pós-guerra, num verão ensolarado. Septmus e as nuances da loucura, Peter e o arrependimento, Sally e a ousadia, Richard e a aristocracia, Elizabeth e a família, Clarissa e suas flores. Obra arrebatadora, que envolve o leitor, mesmo sendo muito densa. A história de amor, ao meu ver, é entre Clarissa e Sally, esse amor que não apaga Clarissa, que a enche de vida, de desejo, que a instiga a curiosidade, ao contrário do que vive casada com Richard e do que viveu com Peter.
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Giu 21/03/2024

Amei muito! uma nova paixão entrou na minha vida: Virgínia Woolf! que prazer ler esse livro.

além disso, as personagens hora desprezíveis hora amáveis são extremamente reais.
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Isadora 20/03/2024

MRS. DALLOWAY
Quando eu entrei na onda de ler clássicos, eu já sabia que alguns seriam mais complicados que outros, sabia que alguns teríamos que penar para ler e entender e esse foi um deles, até você pegar o ritmo da escrita demora um tempo. Virginia Woolf utiliza do fluxo de consciência para escrever este livro, isso significa que a escrita é como um devaneio, perpassa por todos os personagens possíveis, com assuntos em comum e vivendo no mesmo local (Londres pós-guerra), além de que esse livro carrega muito mais o peso da vida da autora e dos feitos, o contexto histórico em que estava inserido e as inovações da escrita que vão além da singela história retratada. O fato é que a autora descreve os acontecimentos de um único dia de forma leve, apesar de muita das vezes abordar temas como feminismo, depressão, entre outros assuntos nada leves. A protagonista Clarissa, assim como eu, é uma mulher levemente complicada de se entender, peculiar da sua forma e que decidiu dar uma festa para os amigos em forma de celebração à vida, inclusive, ela fala bastante sobre isso. Há muitas passagens incríveis ao longo do livro, como em um momento que uma das personagens afirma que nenhum homem ou mulher é capaz de gerar a paz de espirito que a natureza gera, que é a maior verdade do mundo. Enfim, a obra é difícil mas vale a tentativa, a maior parte é composta com elementos frívolos de um dia normal na vida de cada personagem mas de vez em quando você se encontra surpreendido com algum acontecimento ou fala, então é óbvio que vale a leitura, afinal, Virginia Woolf não é considerada um clássico atoa.
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Hannah Green 19/03/2024

Agora entendi porque é um clássico.
Eu tô embasbacada com diversas coisas que englobam essa obra.
Primeira delas: ele se passa em um único dia. A ideia de um livro cuja história está restrita às 24 horas de alguém, é tão surreal! Pensei que fosse ser uma bomba, tem muitas páginas, então como seria isso? Então, enquanto lia, e analisava as minhas próprias 24 horas, realmente, muita coisa acontece com a gente, e se pensamos, da forma como Woolf pensou, na vida de todas as pessoas que cruzam nosso caminho ao longo do dia, e o que acontece em suas casas, daria sagas e sagas de livros, pois cada segundo é um universo inteiro acontecendo ao mesmo tempo. Acho que entrou numa vive meio Efeito Borboleta enquanto lia.
Segunda: que fluidez impecável! No caso, não falo no sentido da história seguir um fluxo que faz você continuar, aquele sentindo de fluidez que é básico para que você não Abandone uma história, ou para considerar uma narrativa bem amarrada. Não. A fluidez que falo aqui, é a transição gradual e sutil de uma narrativa para outra. Num momento estamos lendo Mrs. Dalloway em seu dia, envolta em suas lembranças, e quando menos esperamos, esse retorno ao passado nos levou para os saudosismos de Septimus, e a confusão mental em que este se encontra, vai nos encaminhando para a angústia de Rezia, sua esposa, e todos os seus sentimentos e pensamentos nos retornam para o passado de Clarissa, de uma forma tão perfeitamente desenhada, que é como estar numa correnteza de um rio, seguindo o rumo das águas de forma tão natural, que é até surpreendente, e brinca com nossa mente, pois estamos lendo e de repente, aquilo já não é mais sobre Peter, é sobre Sally, mas ao mesmo tempo, existe uma interseccionalidade na história de ambos, por isso, na verdade, aquilo é sobre os dois, até que para de ser, e então enxergamos o limiar onde as histórias se desconectam e entram na particularidade de um ou de outro, nesse momento é justo quando percebemos estar lendo agora sobre outro personagem.
Terceira: não esperava o teor lésbico da história tão explícito. Conheço a história de Virginia, sei de sua sexualidade, e também sabia que Mrs. Dalloway trazia um pouco dessa sua verdade pessoal, mas não achei que fosse ser tão escancarado em pleno século 20, e vendo isso, entendi porque é um clássico, e porque a sigla é Lgbt, mulheres lésbicas sendo corajosas desde sempre, e carregando a luta nas costas desde o princípio de tudo.!!!
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Clara 19/03/2024

Que tédio
Bom, foi o primeiro livro que li da autora que li, gostei do estilo de escrita dela, inclusive pretendo ler outros.
Comecei a leitura em um ritmo muito rápido, acreditei que terminaria em 2 dias fácil, as construções filosóficas do personagem, a personalidade e solitude da Mrs. Dollaway, porém se tornou entediante demais, a história ficou muito monótona e chata.
Porém, amei o final.
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