Resenhas - Mrs. Dalloway

Guilherme.Oliveira 13/03/2024

LEITURA MUITO DIFICIL
Escrita no estilo discurso livre indireto (fluxo de pensamento), afastando assim o leitor da história pois não há aprofundamento. Facilmente você se perde na leitura. Não indico este livro!

ysmnfl 13/03/2024

...
"Há em mim essa coisa que poderia agora mesmo se dissolver em lágrimas."

Mrs. Dalloway é um livro sobre morte, paixão e arrependimentos.
Admito que no começo achei a leitura desafiante, pq não é fácil acompanhar a fluidez de pensamento dos personagens. Porém, depois de algumas páginas já me acostumei com esse estilo e achei genial, até pq quem nunca quis saber o que se passava na mente do outro?
Enfim, mais um livro belíssimo da Virginia Woolf. Ainda prefiro "Orlando", mas esse também terá um lugar especial no meu coração.

Ny09 11/03/2024

Um clássico
Bom. Não é meu novo livro preferido mais didaticamente falando é muito bom.
Alguém explica aquele final?
Clarissa o que foi aquilo?

elieltoncastr_ 11/03/2024

De início, achei a história um pouco confusa. Mas, uma vez acostumado a essas trocas de perspectivas e nesse "dar vazão aos pensamentos" que é narrativa, acabei me percebendo conectado à história, interessado nos pormenores das personagens, sobretudo Septimus. Quando se pensa em toda a tragicidade do fim de Woolf, e então se lê sobre alguém como Septimus, é difícil não enxergá-lo como via de escape da autora. E é como se todo o restante fosse propositadamente despretensioso, uma cortina de fumaça feita para encobrir a dimensão de algo terrível: a morte. Se há uma grande celebração da vida ao longo da trama, é porque há também uma intensa consciência da morte (que se escancara à Clarissa no fim). Muito bom.

Lari 10/03/2024

Sei la
Não sei de viajei muito mas minha concentração não existiu enquanto eu lia esse livro. porém, amei a construção da história.

mary_raiodeletras 10/03/2024

O livro narra um único dia da alta sociedade, onde explora temas como a passagem do tempo, convenções sociais e os impactos duradouros da Primeira Guerra Mundial.

Clarissa Dalloway é uma protagonista complexa, com sua busca por significado e identidade sendo um tema central. Outros personagens, como o veterano traumatizado da guerra, Septimus Warren Smith (sendo o meu personagem preferido), têm suas histórias entrelaçadas, destacando a ressonância do conflito na sociedade.

oliver.skywalker 10/03/2024

Confuso
Eu terminei com muita dificuldade, questionei até mesmo meus hábitos de leitura por causa desse livro. fez eu me sentir desprovida de interpretação e imaginação, e eu acho que livro nenhum deveria fazer alguém se sentir assim. o estilo de leitura de virginia é migrar de mente em mente, mas infelizmente, eu não me dei bem com esta dinâmica, apesar da idéia ser tentadora (que foi o motivo de eu ter me interessado no livro) eu me senti desorientada na maior parte da leitura e frequentemente sem saber em que mente estava. quanto a história, pelo pouco que eu compreendi, eu gostei, eu acho que pinta a mrs dalloway como uma mulher tradicional/típica, com defeitos e desejos, mas também indecisa para com suas decisões.

foolishbel 08/03/2024

Mrs. dalloway
Ai gente não sei mt oq escrever aqui ?

Esse foi o primeiro livro da Virginia Woolf que eu li e eu realmente gostei dele. A escrita dela é incrível, os detalhes desse livro são ótimos, amei a maneira que faz com que o leitor se conecte e identifique com uns personagens. enfim é bom e vale a pena ler

Gabrielle 08/03/2024

Um livro muito lindo e profundo mas sem muitas divisões de parágrafos o que tornou a leitura cansativa, os fluxos de consciência eram muito longos e cheio de parênteses. Amei a história mas foi um dos livros mais cansativos que li.

morgsoo_velour 07/03/2024

Sei que é um livro bom, mas não era o momento, simplesmente isso. Não consegui manter o foco, não entendi absolutamente nada mas reconheço que foi pessoal e não culpa da obra. Com certeza haverá uma releitura no futuro, não aceito esse gostinho amargo no final!

dopaninha 02/03/2024

A percepção de outrem
Durante toda a leitura desse livro perguntei a mim mesma qual era seu propósito. Contar um evento trágico, contar várias percepções de um dia. E no final, conversando com uma amiga, pude perceber que é sobre a percepção múltiplas dos outros sobre nós e eles mesmos.
Uma morte fatídica pode ser um mero burburinho. Que significou o fim da existência de um; e o aborrecimento de outro, que teve a festa "incomodada" pelo inconveniente da finitude trágica.
A vida é muito relativa. E tudo parte desse princípio. Até mesmo essa resenha.

Maria <3 01/03/2024

Ler 'mrs dalloway' pra escola foi uma das piores coisas que eu já tive que fazer, pq apesar de entender toda a profundidade desse livro, não foi uma experiência nada agradável.

com o fluxo de consciência a autora consegue criar uma trama social perfeita. um livro onde lembranças e pensamentos são muito mais importantes do que qualquer outra coisa.

acompanhar um dia comum na vida de pessoas comuns, seja de uma mulher de meia idade esnobe e fútil ou de um ex-soldado traumatizado, mostra o quão profunda é a mente humana.

realmente acho que o momento de ler esse livro não era agora, daqui alguns anos espero reler e quem sabe, ter uma experiência um pouco mais agradável.

Luciane 29/02/2024

Mrs. Dalloway
Romance gostoso e fácil de ler, nada muito impactante, mas profundo e bem escrito, com linguagem rebuscada, porém, de fácil entendimento. Virgínia Woolf escrevia muito parecido com James Joyce, com muito fluxo de consciência e com narrativa contínua, não há separação nos capítulos, que pode confundir o leitor.
A trama se passa em um único dia de junho de 1923. Clarissa Dalloway é casada com Richard Dalloway, um político bem sucedido. Clarissa sai para comprar flores para a festa que dará à noite. Durante seu percurso, ela encontra vários personagens que compõem a trama. Recebe a visita de seu antigo namorado Peter Walsh que estava morando na Índia e resolve retornar para a Inglaterra. Após fazer a visita para Clarissa, Peter sai pela cidade e o livro se desenvolve através do pensamento de Peter. Nessa parte da história conhecemos o romance da trama, um amor mal resolvido, escolhas feitas no passado que hoje vem à tona, arrependimentos e frustrações.
Gostei muito de fazer essa leitura, não entrou para os favoritos da vida, mas é uma boa indicação pra quem gosta de ler os clássicos.

carlosmanoelt 28/02/2024

?Mrs. Dalloway disse que ela mesma compraria as flores.?
Quem tem medo de Virginia Woolf? Bom, eu não tenho mais. Adiava diversas vezes essa leitura, receando não compreender a grandeza da obra. Porém, resolvi enfrentar o gigante e o derrubei. "Mrs. Dalloway" de Virginia Woolf é uma obra-prima da literatura modernista que mergulha nas complexidades da mente humana e da sociedade pós-Primeira Guerra Mundial. Numa Londres dos anos 1923, em um único dia, a narrativa intrincada e fragmentada espelha os pensamentos e experiências dos personagens, especialmente Clarissa Dalloway - enquanto ela se prepara para uma festa - e Septimus. Através de técnicas como o fluxo de consciência e o discurso indireto livre, Woolf oferece uma visão penetrante das emoções, memórias e dilemas existenciais de seus personagens, explorando temas como identidade, solidão, envelhecimento e o impacto da guerra na psique humana. Sua prosa habilmente construída e sua exploração da interioridade fazem de "Mrs. Dalloway" uma leitura desafiadora e profundamente envolvente, deixando uma marca duradoura na literatura moderna.

Maria 27/02/2024

Finalmente consegui terminar esse livro, apesar de gostar e me trazer reflexões, algumas questões me impediram de aproveitar completamente a leitura e diminuíram meu ritmo e foco. Sinto que seria diferente caso tivesse conseguido ter fluidez, provavelmente teria gostado mais. 
Apesar de me identificar com Clarissa em muitos momentos, não achei que seja uma personagem cativante. Sinto que é alguém com muitas dualidades, como qualquer pessoa, é confuso se identificar com ela em muitas partes, mas ser oposta em tantas outras. Uma passagem descreve bem isso:
?Uma convocação para ser ela mesma, juntava suas partes, só ela sabia o quão diversas, o quão incompatíveis, e as arranjava para o mundo.?
 Penso que seus pensamentos flutuantes e inconstantes contribuem para a visão dos outros sobre ela, serem de uma pessoa alheia ou fria, e que tem uma infelicidade tão bem escondida, que poucas vezes ela mesma encontra, arrependimentos e ressentimentos expressados através do egocentrismo e da soberba, percebida também por outros. 

As reflexões do livro sobre a passagem do tempo e a morte fizeram com que a leitura fosse ainda melhor. A história de Septimus em paralelo casou muito bem. 
É simbólico Richard ter dificuldades em dizer que a ama, comprar flores para tentar se expressar na mesma ocasião em que Clarissa diz que ela mesma pode comprar suas flores, achei irônico. Gostei que, apesar de Clarissa ter sentimentos por Peter, não foram apontados defeitos nem culpa a Richard por isso. Fiquei refletindo se os constantes novos romances de Peter são uma tentativa de substituir o desejo por clarissa, ou se a tivesse também se satisfaria e iria em busca de algo mais. 
Alguns pontos que me incomodaram: não ter divisão de capítulos e muitas vezes não ficar claro qual personagem está falando até que avance o diálogo, tenho me acostumado mais com leituras de fluxo de consciência, mas a escrita da Virgínia vai, além disso. Quero ler mais livros dela.