Resenhas - Blood Debt

Andrea 07/03/2012

Henry stood alone a moment later in the empty condo, Vicki's scent surrounding him. He missed her already, but the future that he'd thought would be as unchanging as four hundred and fifty years of the past stretched out before him suddenly filled with infinite possibilities. It had taken her seven nights - only seven? He counted back and shook his head. Just one short week - to completely overturn something that had been considered from the beginning of their kind an immutable part of their nature. Seven nights. He couldn't wait to see what she'd do with eternity.



É com algum pesar que terminei de ler esse livro, basicamente o último da série. (Ainda tem o Blood Bank, mas são apenas contos.) Por outro lado, fico feliz que tenha terminado aqui, sem mais livros que apenas encheriam linguiça e talvez até me fizessem desgostar de tudo. É sempre melhor terminar por cima, quando tudo ainda é legal.

Blood Debt não é o meu livro preferido da série, mas acho que é o que mais mexeu comigo. E não pela história em si, mas pelos personagens. Henry, Tony, Vicki e Mike me fizeram ter vários tipos de reação: raiva, tristeza, receio, impaciência... Até crise de risos.

Vicki foi quem mais me tocou e só no final acabei decidindo que sim, eu gosto dela. Da sua teimosia. Gosto por ela ser tão cabeça-dura e voluntariosa. Persistente. Por ser tão... Vicki... em todas as circunstâncias. E por bater o pé e mostrar que séculos de tradição podem ser mudados pela força de vontade. Que ela podia continuar quem sempre foi e não precisaria abrir mão das coisas. Pelo menos, não de tudo.

O relacionamento entre Tony e Henry - ou o término dele - foi o ponto de tensão da história pra mim. Que Vicki e Henry que nada, eu queria mesmo era saber o que aconteceria com Henry e Tony. Na verdade, eu meio que já sabia por causa de Smoke and Shadows, mas não sabia que tinha sido mostrado aqui. E sinceramente? Não queria isso. Eles deviam ter continuado juntos. Culpei a Vicki metade da história. E só então caiu a ficha que isso era pra ter acontecido. Sem "e todos viveram felizes para sempre".

A história foi interessante, mas em vista de toda a série e em vista de onde estava o meu foco, foi um pano de fundo. Em qualquer outro livro, seria apenas boa, mas Tanya Huff consegue sempre ir além.

É uma pena que o seriado tenha parado na primeira temporada. Acabamos não vendo muita coisa legal que aconteceu no decorrer dos livros. E esse era o final que eu queria ter visto, não aquele final-sem-final.

Agora, só me falta o último Smoke (Smoke and Ashes) e Blood Bank. Já sinto falta de Henry.