O Retrato

O Retrato Nikolai Gógol




Resenhas - O Retrato


11 encontrados | exibindo 1 a 11


letAcia1104 22/10/2023

O quadro da modernidade
Nunca, nunca mais serei a mesma. esse é o efeito colateral de quem se arrisca a ler essa novela. a aplicação de seu conteúdo até os dias atuais revela que há um problema que precisamos resolver. caso isso não seja feito, a humanidade estará condenada. o novo é urgente. precisamos encontrar esse quadro
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ErranteLiterári 07/01/2013

Ahhh... Os Russos...
Gogol foi um dos percursores da literatura surrealista russa do século XIX (apesar dele ser ucraniano). Em seu conto "O Retrato", Gogol explora o mundo sobrenatural a partir de um retrato que parece olhar diretamente para as pessoas.

Sua narrativa é clara e contundente. É algo que nos faz imaginar exatamente o atelier do artista, suas roupas, seus cabelos depois de encaracolados, os olhos do retrato... A história é curta e envolvente, fazendo-nos pensar se o quadro é real...

Sinceramente, acho que não gostaria de encontrar um quadro desses na minha frente, ainda que isso me rendesse mil ducados... E você???

Enfim, leiam.

A L&PM tem esse conto naquela coleção de 64 páginas, que dá pra ler numa sentada só a um preço camarada...
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Loanfi 03/08/2023

Amei
A leitura começou um pouco arrastada, mas logo foi impossível largar até finalizar o livro. É uma leitura rápida e envolvente. Há também um toque de mistério. Não é o primeiro livro que leio do autor e não será o último. Recomendo.

"Quem me compreender me agradecerá. Quem não me compreender elevará assim mesmo sua alma a Deus. Não poderíamos reprovar um homem do mundo por não ser entendido em pintura: os menus, os vinhos, os cabelos, não são segredos para ele, e isso basta. A cada qual o seu ofício. Prefiro o homem que confessa sua ignorância àquele que se faz de entendido e não consegue mais do que estragar tudo."
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Lana 23/08/2021

Uma mistura de confusão com profundidade
Primeiro conto de Gogol que leio. Achei o enredo mediano. Tem um leve toque de terror no início que depois se perde. As descrições são muito boas e é possível imaginar perfeitamente a Rússia do século 19. Não achei uma leitura super agradável, mas, por ser curta, deu para ir até o fim.
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Alice1720 15/08/2023

Maldito agiota
Essa é a história sobre como um agiota é a personificação do demônio e como as pessoas que dependem dele se lascam terrivelmente
Hehehehehehe
Também é uma história sobre arte, a corrupção da necessidade da riqueza, a genialidade do artista que captura a imagem do divino ou do maligno, e sobre um mito, um fantástico que assume a possibilidade de imprimir em uma pintura a essência exata da natureza, da história e do ser, este que permanece vivendo além da própria vida.
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Juliane.Sturm 16/12/2021

Realidade ou loucura?
Nicolai Vassilievitch Gogol, aclamado escritor russo nascido na Ucrânia, publicou aos vinte e seis anos uma coletânea de contos e ensaios intitulada Arabescos (1835), volume em que figura o conto O Retrato (neste caso li no livro ?Contos Góticos Russos?).

A narrativa do conto traz o ciclo de pesadelo-sonho-pesadelo vivido pelo jovem pintor Tchartkov, culminando com a vigorosa queda que o leva à loucura. É dividido em duas partes, uma voltada para o pintor Tchartkov e a segunda parte, uma subtrama que aborda o retrato, quem o pintou e quem foi pintado.
 
Artista iniciante, Tchartkov se vê assolado por inúmeras dívidas e pelo desejo incontrolável que opõe ego e talento, ambição e desprendimento. Ao passar por uma galeria, em busca de inspiração, nada se impressiona com os trabalhos dos grandes artistas ali expostos, eis que se depara com um quadro esquecido, que chama sua atenção pelo ar sombrio e inquietante, que depois de muito negociar, o compra.

Às voltas com a ameaça iminente de despejo, Tchartkov tranca-se dentro de seu ateliê e começa a perceber que os olhos pintados do retrato se moviam. Tal fato o atormenta e retira o sono, a ponto de provocar temores febris.

Nessas idas e vindas de delírios reais, Tchartkov começa a passar por situações estranhas que muito se confundem com sonho, delírio e realidade e assim a história vai se desenrolando.
 
Durante toda a narrativa, é perceptível que o protagonista de Gogol deixa-se consumir pela febril mistura de ego, idolatria e ambição e que o único lugar reservado a tais ?impulsos diabólicos? seria a perda total do precioso bem da sanidade e das decisões voluntárias.

Nunca tinha lido Gogol e este conto me impressionou com a combinação entre fantasia e realidade com toques de humor, sarcasmo e aliadas ao uso de detalhes do cotidiano, demonstrando muito a exploração do irracional e do tenebroso na ficção. Também me chamou muito a atenção a forma de Gogol trazer na leitura uma reflexão sobre a sociedade sobre consideração ao próximo, inveja, avareza e orgulho.

Estou curiosa para os próximos contos. Ainda tem: Alexei Tolstói, Ivan Turguênev, Fiódor Dostoiévski e Anton Tchêkhov.
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Na Literatura Selvagem 06/04/2015

O retrato - Nicolai Gogol
E hoje eu trago para vocês a resenha de um livrinho da L&PM Editores que tenho na estante, da coleção 64 páginas. Como ontem foi o aniversário do autor Nicolai Gogol, achei relevante trazer as impressões que tive com uma de suas obras através desta resenha. A obra escolhida foi O retrato.
Dividido em duas partes, o conto nos fala sobre um pintor de quadros chamado Tchartkov, que na busca de inspiração para seus quadros, se depara durante um passeio com um quadro enigmático, meio esquecido entre tantos outros, numa galeria de arte. O que chamou a atenção do jovem pintor foi a expressão do homem asiático retratado, de olhos aterradores e profundos. Antes um artista fracassado e desconhecido, Tchartkov, após adquirir o retrato, passa por uma maré de sorte financeira e ganha popularidade, a medida que vai ficando mais cheio de si, orgulhoso, devido a influência que o retrato exerce sobre ele. Com isso, ele perde a sanidade.

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2015/04/o-retrato-nicolai-gogol.html
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Dani 02/01/2018

O Retrato, Nikolai Gogol
Tchartkov é um jovem pintor que se dedica muito ao aprimoramento de sua arte. Sua atual situação financeira não é muito boa, mas mesmo assim ele decide comprar um dos quadros que vêm chamando a atenção das pessoas em uma loja. Trata-se do retrato de um velho asiático, e algo sobre a pintura é excessivamente perturbador.
O Retrato possui uma fórmula comum: narrativa inicial lenta, em uma linguagem realmente rebuscada, mas que fica "normal" com a necessidade de foco na estória. Não sei porquê, mas geralmente os clássicos são assim e é isso que costuma torná-los difíceis de ler. Mas guarde isso em mente; tenha paciência que a narrativa super rebuscada passa, e então será uma leitura realmente agradável e estranhamente curta.
Assim, logo que o verdadeiro conflito de O Retrato ganha forma, é difícil desgrudar os olhos das páginas. O pintor passa por situações desconcertantes por causa desse quadro, e tudo ganha um toque de terror realmente arrepiante.
Foi muito assustador e intrigante, e mais ainda a forma como sua vida é transformada. Como bem disse, a estória do pintor termina de forma rápida, o que seria terrível se não tivesse uma segunda parte no livro.
Essa apresenta outras pessoas fascinadas e perturbadas pelo retrato, e então a introdução de uma que trará a história da obra. Foi realmente interessante esse formato, e gostei muito da forma que esse desfecho conseguiu preservar o terror.

site: https://danielabyrinth.blogspot.com.br/2018/01/o-retrato-nikolai-gogol.html
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Rafael1146 15/03/2020

O retrato
Eu achava que os contos de Gogol não podiam ser melhores que os dois lidos anteriormente: o nariz e diário de um louco; porém, estava errado. O conto, em poucas páginas, versa sobre ganância e perda de identidade, utilizando uma narrativa de terror que assombra.
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Erick 16/10/2021

Segundo conto que leio de Nikolai Gógol, e se aqui não me imergi na história no mesmo nível que em "O capote" - possivelmente porque o protagonista dele, esquisitices à parte, sofre injustiças demais por conta de um mero pedaço de roupa e nisso acabei sentindo pena do personagem com o passar dos eventos, enquanto em "O retrato" a narrativa não permite muito essa emoção -, tal detalhe não diminui a boa narração de eventos cada vez mais caóticos e em tons de suspense até que nos seja dada uma razoável explicação para tudo. Também me atraiu novamente como Nikolai descreve a sociedade russa da época e seus integrantes, mais uma vez com tons irônicos e por vezes desdenhosos. Seguirei indo atrás de outros textos dele.
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Willian 08/03/2023

Bacana
Tudo é bem encaixado e bastante descritivo, alguns pontos bem característicos dos russos mas ao mesmo tempo com a criatividade do Gogol que não te deixa largar o livro até terminar de ler. Se você tem um quadro daqueles que o olhar parecem te encarar... Não fique paranóico, boa sorte
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