Nova Reunião: 23 Livros de Poesia - Carlos Drummond de Andrade - vol.1

Nova Reunião: 23 Livros de Poesia - Carlos Drummond de Andrade - vol.1 Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Nova Reunião: 23 Livros de Poesia - Carlos Drummond de Andrade - vol.1


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Bernal 25/10/2022

Leitura prazerosa
?No meio do Caminho?, considerado o mais famoso poema de todos, foi alvo de muita repercussão negativa quando lançado. Os críticos apontavam que não passava de um amontoado de repetições, sem vírgula, sem métrica, sem rima, o que parecia até mesmo uma afronta à gramática. Outro exemplo interessante a se destacar é ?José?, que se centraliza em uma indagação em busca de um caminho, sendo José um homem banal, mas que, ao mesmo tempo, representa o coletivo.


Resenha complera no IG @be.thereader
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Gaby 29/09/2021

Bom
Este livro de poemas reunidos do Carlos Drummond de Andrade é um livro de poemas muito bom gostei muito
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gabriel 30/04/2021

Uma das melhores obras nacionais de poesia

Este primeiro volume (de três) contém vários livros do grandissíssimo Drummond, oferecendo um bom panorama da carreira dele, desde o seu livro de estreia (Alguma Poesia), até algumas obras do poeta já mais maduro e quarentão.

As poesias são excelentes! É impressionante a força poética do Drummond, que fazia tanto a partir de tão pouco. Muitas vezes os poemas são simples, mas sempre são belos, a escolha de palavras jamais é gratuita, a obra soa toda fresca e popular. Não tem aquele ar "empolado" que vemos em muitos poemas.

O cara era um verdadeiro mestre. Diria até que, se a poesia está errada, então é o Drummond que está certo. Ele polariza a coisa e cria um mundo todo próprio. Os poemas variam muito, mas são todos Drummond, um jeito de olhar o mundo com o qual você se acostuma e se afeiçoa. Uma espécie de erudição meio mineira, uma simplicidade misturada com uma visão genial das coisas. E uma boa dose de ternura...

Os poemas políticos dão um toque especial à coisa. Drummond chega mesmo a quase se declarar um socialista e são vários poemas propondo a destruição do capitalismo. O itabirano ameaça explodir Manhattan (visionário), chama o sistema econômico de "verme", dentre outros arroubos revolucionários. Mesmo assim, contemporiza em vários momentos, consciente de que a poesia é um luxo burguês, e tá tudo certo.

O livro mais elaborado é, de longe, o "Rosa do Povo", livro de mais de cem páginas que ocupa boa parte dessa coletânea. Os temas políticos abundam, mas há outros momentos e outros temas também. Muita coisa surreal e filosófica: em certos poemas, até as pedras falam, muito poema com objetos falando (isso mesmo), um deles até parece uma pequena peça de teatro, com diálogos e tudo. Sensacional...

Enfim, é uma ótima coletânea, o meu livro predileto e "xodó", digamos assim, é o "Alguma Poesia", acho que ele mata a pau nessa obra de estreia, temos aqui um Drummond debochado com uns 28 anos, a poesia dele soa bastante vanguardista aqui. Fala muito de mulher, o que é compreensível (o livro deveria se chamar "o livro da perna", já que essa parte do corpo é tema de vários poemas). E também o homem atrás dos óculos e do bigode (o bigode é todo um subtema no livro também).

Alguns poemas perdem um pouco a força, não porque eles seriam ruins (pelo contrário), mas porque já são tão consagrados que você já quase decorou eles. "José", "O Poema de Sete Faces", e muitos outros, todo mundo já deve ter lido umas oitenta mil vezes. Ainda são bons, mas acabam perdendo o fator surpresa.

Felizmente ainda tem muito material, e muita coisa que não circula aí tão fácil, então muita gente pode se surpreender com ótimos e nem sempre tão mencionados poemas.

O livro que eu menos gostei foi o "Novos Poemas", achei fraco, alguns poemas soam realmente aleatórios e vazios. Ainda devem ser bons, mas dá uma baixada no negócio. Dá a impressão de só cumprir tabela mesmo.

Poema sobre Charles Chaplin sensacional, eu vou ler mil vezes e todas as vezes meus olhos vão ficar lacrimejantes. Muito emocionante...

O que dizer de Drummond que já não foi dito? Eu só acho impressionante como ele soa simples e, ao mesmo tempo, erudito, é uma poesia profunda, mas que usa palavras simples e tem um tom simples de exposição. Em nenhum momento ela soa afetada, nada aqui é forçado, tudo aparece com uma naturalidade absurda.

Os versos são quase todos livres, tirando um sonetinho aqui e ali, e algumas rimas, no geral ele não tem formatação alguma, mesmo assim contém uma melodiosidade muito interessante. Na verdade, o uso dos versos livres deixa a coisa menos engessada, o que também é ótimo.

Alguns poemas são muito enigmáticos e são muito difíceis de entender. Mas eu gosto de imaginar que Drummond fazia esses pra tirar sarro dessa galera acadêmica que gosta de ver sentido em tudo. Até consigo imaginar o mineiro rindo meio de lado nestes momentos.

Excelente coletânea, os outros dois volumes adicionam mais outros livros, a coleção completa contém 23 livros do poeta mineiro. Sensacional, tanto pra quem gosta de poesia, como pra quem quer se iniciar.
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Sarah 09/08/2014

Adorei!
Carlos Drummond de Andrade é um poeta incrível. Simples, conciso e perfeito.

Achei impressionante não ter visto nenhuma resenha, talvez seja porque se trata de um livro de poemas.

Bem, acho essa coletânea de Drummond perfeita e passei a amar mais e mais este poeta desde que comecei a lê-lo.

Vale a pena....
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