O Caso Saint-Fiacre

O Caso Saint-Fiacre Georges Simenon




Resenhas - O Caso Saint-Fiacre


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Eduardo 18/09/2010

O que eu faço por aqui?
Quem afirma que o desfecho desta obra é previsível deveria reler o penúltimo capítulo: quem e por que mataria a condessa de Saint-Fiacre em uma missa de Finados assistida pelo próprio comissário Maigret?

Percebi o comissário Maigret atuando em um papel coadjuvante, pois as suas memórias de infância no castelo com o seu pai sendo o administrador o deixaram desconfortável e com o desejo de não estar naquele lugar. Fiquei imaginando estas sensações e também fiquei angustiado durante a leitura. Apesar disso, recomendo a sua leitura: um texto atraente e interessante!
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Prof Alex 07/11/2022

Ameiii
Primeiro livro que leio de Georges Simeneon! Já comprei outro em seguida. Excelente narrativa. E adorei o clímax da história! O como ocorre a revelação de quem é o assasino! Perfeito!
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Fabio Shiva 28/08/2010

“Comunico-lhe que um crime será cometido na igreja de Saint-Fiacre durante a primeira missa do Dia de Finados.”
Uma carta anônima chega à Polícia Judiciária de Paris. O comissário Maigret toma um interesse pessoal no caso. Afinal, Saint-Fiacre foi onde ele passou a infância, lugar repleto de recordações.

Durante a missa matutina, em meio ao frio intenso, um crime realmente é cometido. Um crime cruel e meticulosamente planejado. Como descobrir o culpado? A rigor, o crime está fora da alçada da lei.

Uma trama instigante e envolvente! Maigret é provavelmente o mais humano dos grandes detetives da ficção. Suas histórias não são marcadas por pistas mirabolantes e golpes incríveis de gênio, mas sobretudo de humanidade. Todos os personagens são muito reais, muito humanos em suas motivações.

A tensão cresce ao longo do livro, de forma quase imperceptível. A cena da revelação é conduzida de forma magistral, grandiloquente, e o próprio autor afirma estar “sob o signo de Sir Walter Scott”: os suspeitos reunidos em um velho e decadente castelo, sob o frio invernal da noite.

Para se ler de um fôlego só! Simenon em grande forma! Sendo totalmente honesto em minha resenha, preciso observar que um detalhe pequeno, porém importante, deixou de ser explicado no final. Talvez o autor tenha julgado o leitor inteligente o suficiente para chegar por si mesmo à solução. Mas isso pouco importa, pois não interfere de modo algum no esplêndido efeito dramático obtido!

Viva Maigret!!!

(17.09.09)
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Laryssa.Pinheiro 04/11/2015

Decepção


A Trama: O distrito da polícia judiciaria de Paris recebe um telegrama anunciando que um crime será cometido na igreja de Saint-Fiacre, vilarejo nas cercanias de Moulins, cidade natal de Maigret. Ninguém dá atenção ao aviso, julgando-o uma brincadeira de mal gosto. Maigret vai ao vilarejo por precaução, ao final da primeira missa no dia de finados - discreta e com poucos ouvintes - todos se levantam para ir embora, exceto a Condessa de Saint-Fiacre, que jaz morta em seu genuflexório.

O Protagonista: Depois de vários livros, descobrimos como foi a infância de Maigret. Filho do administrador do castelo de Saint-Fiacre, ele se mostra incomodado por ninguém da cidade se lembrar dele, e continuamente perturbado com as lembranças que têm do local e de sua família, ainda leva o crime de forma pessoal, pois tinha grande admiração pela outrora bela condessa enquanto ainda vivia no castelo.

Os Personagens Secundários: Não há exatamente personagens secundários nesse livro. Ele é curto e não há muito desenvolvimento de nenhum dos personagens apresentados, que seriam o padre, Jean o secretário da condessa, o administrador do castelo Gautier e seu filho Émíle, e, principalmente Maurice, o Conde de Saint-Fiacre, o muito endividado filho da condessa, que talvez seja o personagem com quem mais temos contato.

Capa, Diagramação e Escrita: A capa foi provavelmente o que eu mais gostei neste livro, os flocos de neve dão um efeito lindo e ela ainda é aveludada. A diagramação é muito simples, a fonte um tanto pequena e notei poucos erros de ortografia. A escrita foi minha maior dificuldade, entediante e arrastada, tive de me esforçar para terminar.

Concluindo: Sou leitora de Simenon há 15 anos, fiquei realmente triste e decepcionada com este livro - ele é muito curto, mal explorado. Esperava um desfecho sobre o passado de Maigret há tempos e quando finalmente temos um, ele é pobre, igualmente o restante da história e a construção dos personagens. Talvez ele tenha perdido uma leitora.

site: Fomedelivros.com
Anna Canto 02/10/2023minha estante
moça, sua resenha está no meu livro de português!




Literatura Policial 17/02/2016

Uma aula de como construir cenas carregadas de mistério e tensão
A história gira em torno da morte da condessa de Saint-Fiacre, uma velha senhora que vivia entre o devotamento religioso, o pecado e a perda de sua fortuna. Entre os suspeitos estão o seu filho, o padre, o jovem amante e os administradores do castelo da família. Maigret entra na história antes de tudo acontecer, após receber um bilhete anônimo anunciando que um crime será cometido durante a primeira missa na igreja de Saint-Fiacre.

Recomendo a leitura de “O Caso Saint-Fiacre”, mas não acho que seja a melhor dica para quem busca se iniciar na obra de Simenon com o comissário Maigret. No entanto, este romance traz elementos essenciais para os amantes do comissário Maigret e nos dá uma aula de como construir cenas carregadas de mistério e tensão!

* Leia a resenha completa no literaturapolicial.com

site: http://literaturapolicial.com/2016/02/17/o-caso-saint-fiacre-de-georges-simenon/
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Luiz 02/07/2023

Meio mé
Não gostei muito, o penúltimo capitulo é bom, o resto é lento e chato, não dá a menor curiosidade no leitor
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Mad Jr 14/12/2009

O Caso Saint-Fiacre
Um comunicado chega até o Comissário Maigret, da Polícia Judiciária de Paris:

"Comunico-lhe que um crime será cometido na igreja de Saint-Fiacre durante a primeira missa do Dia de Finados"

Isso faz Maigret voltar a sua terra natal e as lembranças de sua infancia. Seus amigos, suas brincadeiras... tudo que diz respeito a sua vida em criança está ali em Saint-Fiacre... lembranças de sua melhor parte da vida.

Mais do que isso, precisa descobrir se a profecia se faz verdadera.

É o que acontece.

Ao final da missa, qualquer coisa não estava certa. Todos saem da igreja, menos uma pessoa: a Condessa de Saint-Fiacre! Aparentemente, uma morte natural, a não ser pelo estranbho comunicado recebido alçguns dias antes pelo Comissário Maigret.

Mais que isso, descobre-se que a polícia comum não pode fazer absolutamente nada a respeito: não é considerado oficialmente um crime.

É muito interessante o desenrolar da história, intercalando os acontecimentos ao redor do castelo dos Saint-Fiacre e as lembranças de Maigret, que se sente, muitas vezes, enojado com aquela atmosfera que ele não sabia decifrar.

Não esperem um crime brilhante e/ou uma resolução mirabolante nesse livro: ele é simples, assim como a morte é. Está em alta no meu conceito pela forma simplista como começa e termina sua história.

Acredito que foi pra mim, um bom começo a leitura desse livro. Nunca havia lido nenhuma obra de Simenon e acredito ainda que este só foi o começo de uma longa jornada que inclui mais leituras de sua obra.
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Pati 29/07/2010

É francês . . . =]
E como todo livro francês ele é cativante, intrigante, sensual, ...
Porém, no fim eu me descepicionei um pouco, esperava mais!!
Mas, é booOm, só não é surpreendente . xP
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Marcos 24/03/2012

Decadência
Talvez o grande tema do Caso Saint-Fiacre seja a decadência, que atinge a todos, sejam as pessoas ou os lugares, que afinal são compostos de seres humanos reais. Se o homem tem um ciclo de vida que vai do nascimento à morte, passando pela euforia, a realização, a decadência, por que não aconteceria o mesmo com um lugar?
O sentimento de profunda tristeza com que Maigret se depara ao retornar a sua terra natal reflete bem o que sentimos quando vemos nossas imagens da infância maculadas e constatamos que aquilo que vivemos no passado, tão real para nós, não existe mais no presente, apena em nossas lembranças.
Não por acaso, Maigret é um grande observador em toda a estória; seu papel era exatamente esse, mostrar ao leitor o contraste em o glorioso passado do castelo de Saint-Fiacre e o presente triste e decadente, tanto de seus personagens como de toda a atmosfera da pequena cidade que vivem ao redor de seus últimos representantes da nobreza.
Simenon mostra que a decadência moral e espiritual da aristocracia não machuca apenas os seus, mas também todos aqueles humildes que tem nas virtudes aristocrática, sim elas existiam!, o seu grande ponto de referência. Por isso vemos pessoas pobres e humildes com comportamentos tão mesquinhos e baixos como os últimos remanescentes da nobreza.
Simenon fecha com chave de ouro ao mostrar através dos olhos de um Maigret paralizado, quando menos se esperara, o renascimento do verdadeiro espírito aristocrático, nobre em sua natureza, cheio de dor e de confiança recém-descoberta, reestabelecendo o domínio e controle sobre todos os demais; uma verdadeira lição de como se deve enfrentar a mediocridade.
Talvez um dos melhores personagens já descrito por Simenon, um verdadeiro mestre da natureza humana.
O Caso Saint-Fiacre figura como uma de suas obras mais inspiradas e assustadoramente humanas.
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Felipe Seibert 20/09/2015

Achei ruim.
Não é bom. No inicio gera um pouco se suspense, mas a atuação do protagonista é totalmente irrelevante no livro. Ele não atua, não tem sacadas inteligentes e muito menos participa de forma descritiva e conclusiva no final. Q bom q foi um livro curto e em 1 dia foi possivel acabar. Não recomendo.
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Laide.Lizzi 17/01/2021

As vozes caladas das mulheres
Ganhei esse livro de uma vizinha e me vi lendo em um dia chuvoso e pensei
... porque estou lendo um caso policialesco? segue-se a leitura. Ao observar a leitura a fundo nota-se a decadência da classe alta, classe média e da classe baixa. Todos os personagens desse livro vivem de aparência, principalmente o herdeiro, conde de Saint-Fiacre e, alguns personagens que aparecem como o secretário da condessa , Jean Metayer, o administrador do Castelo e seu filho ambiciosos. Nessa trama, todos são culpados, até se prove o contrário. O que de fato se nota é a pouca participação das mulheres e como a voz feminina é calada nessa trama. O autor calou(matou) a condessa logo no início da história e como a pobre mulher foi estorquida e usurpada do direito de ser uma mulher, um filho boêmio que não trabalha endividado, um secretário/amante que fazia negócios obscuros e torrava seu dinheiro e, um administrador ambicioso que desviava o dinheiro para seu bolso, um padre que paga as dívidas do conde para evitar "escândalos", um médico passivo. Enfim, um enredo que dá nojo dos homens que aparecem na história. Talvez o único que se salva é o detetive que sai em busca para descobrir quem tinha interesse na morte da condessa, mas no final nem justiça teve.
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mikael. 07/01/2023

Decepção
Definitivamente comecei a ler Simenon pelo livro errado! Uma pena, pois é um autor que eu queria ler a bastante tempo. Maigret é um personagem do qual eu só vejo elogios, mas aqui ele foi nada mais que um mero coadjuvante.
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