Os Exilados de Montparnasse

Os Exilados de Montparnasse Jean-Paul Caracalla




Resenhas - Os Exilados de Montparnasse


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Jean 15/01/2023

2023 Leituras #2
Esquecido na minha estante por alguns anos, Os Exilados de Montparnasse é um retrato da cena cultural (principalmente literária) parisiense dos anos 20 até antes da Segunda Guerra Mundial. O autor Jean-Paul Caracalla desfila nomes e mais nomes de grandes autores nesse efervescente cenário, muitos deles imortais e outros tantos já esquecidos. Certamente, não acho que seja um livro para iniciantes, principalmente porque é preciso conhecer uma parte desses autores para apreciar essa leitura, o que pode tornar a experiência um pouco menos prazerosa. Avançado este percalço, é como um retrato de uma época inacreditável do ponto de vista de talentos que ali se reuniram e produziram uma grande parte da cultura do começo do século passado. Uma leitura gostosa que abre muitas portas para diversos outros mundos literários. Recomendado!
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Wagner 10/11/2018

"Não é o que a França lhe dá, mas o que ela não lhe tira"

(...) "Não é o que a França lhe dá, mas o que ela não lhe tira", diz Gertrude Stein,
aludindo à coerção e às concessões impostas pela cultura americana.

CARACALLA. Jean-Paul. Os exilados de Montparnasse. Rio de Janeiro: Record, 2009. pg 71.
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CrisValmont 22/01/2010

A América é minha terra, mas Paris é minha casa. A célebre frase de Gertrude Stein define a relação de editores, escritores e pintores com a Cidade Luz do início do século XX. Para eles, capital da emancipação das artes e da liberdade de expressão. Um câmbio vantajoso (um dólar comprava 55 francos), viagens transatlânticas especiais a preços reduzidos a bordo de navios French Line, ausência de proibição - que permitia aos mais etílicos consumir imoderadamente cerveja, uísque, gim e bourbon - eram alguns dos privilégios oferecidos aos americanos pós-Primeira Grande Guerra.

Em Os Exilados de Montparnasse, Jean-Paul Caracalla recria o clima libertário e de total independência vivido por mais de 250 artistas anglo-saxões radicados na cidade. Ao adotar Montparnasse como refúgio boêmio, esses recém-chegados se recusaram a aceitar as restrições, o puritanismo, a censura e o sexismo que tomou conta de seus países. Os dias eram passados na livraria americana Shakespeare and Company, de Sylvia Beach, ou no ateliê de Gertrude Stein.

Nesta Paris fervilhante, estavam constantemente em contato F. Scott Fitzgerald, Hemingway, D. H. Lawrence, Joyce, Miller, Pound e Edith Wharton, entre outros. Qual a residência das Musas na Grécia, aquele monte Parnaso se torna o Olimpo da criatividade. Um ponto de encontro internacional de poetas, pintores e suas excêntricas inspiradoras. Um grupo que marcou a história da literatura e ainda suscita o interesse de crítica e público.

Os Exilados de Montparnasse transmite, em páginas pulsantes de vida, encharcadas de álcool e de sensações hedonistas, a atmosfera de bares, cafés e livrarias. A essência do espírito boêmio como autêntica expressão cultural de Paris e uma afirmação vigorosa da liberdade, contra a rigidez e os valores utilitários da sociedade convencional.

by: anosloucos.blogspot.com
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Norma Spagnuolo 02/07/2009

Bonzão
O livro foi escrito por Jean-Paul Caracalla e conta a história de um grupo de artistas anglo-saxões que escolheu Paris para viver em total independência,no período entre guerras (anos 20/30).
Escritores, poetas, jornalistas, editores, livreiros e diretores de suplementos literários que se recusaram a aceitar as restrições impostas em seus países e adotaram Montparnasse como refúgio boêmio. Picasso, Gertrud Stein, Hemingway, Ezra Pound, D. H. Lawrence, Joyce, Fitzgerald...todo mundo na mesma hora e no mesmo lugar.
Bonzão de ler.
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