O Macaco Nu

O Macaco Nu Desmond Morris




Resenhas - O Macaco Nu


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yurigreen 08/01/2011

Análise do livro O Macaco Nu
Desmond Morris nesta obra, retira a espécie humana do pódio de melhor animal adaptado ao meio e a encaixa como mais uma entre as quase duas milhões de espécies descritas viventes hoje no planeta.
Com linguagem clara e bastante tendenciosa, Morris descreve grande parte da biologia e etologia humana com um olhar clinicamente zoológico, em virtude de apresentar o macaco nu como uma espécie com suas particularidades como qualquer outra.
O livro aborda temas interessantes como fisiologia e comportamento do sexo, exploração de recursos e simbiose, agressão e intimidação intra-específica e o caminho para a auto-extinção, além de origens da religião e demais aspectos da formação social.
Leitura recomendada aos apreciadores de evolução humana pois fornece um ponto de vista ímpar a cerca do estudo na nossa espécie.
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caiocorrea_art 05/01/2023

Pra poder mudar, você deve se conhecer
O Macaco Nu, do bio?logo e zoo?logo brita?nico Desmond Morris.
Esse livro, publicado a primeira vez em 1967, faz uma ana?lise de no?s, seres humanos, sob um aspecto puramente animal, que e? o que no?s somos. ?Sempre nos colocamos acima de qualquer outra espe?cie com o argumento de que a nossa racionalidade nos levou para outros patamares de conscie?ncia e de comportamento, mas? sera? que levou mesmo?
O Macaco Nu mostra como agimos de forma muito mais instintiva e animal do que achamos. Apresenta de maneira clara como nosso comportamento, em comparac?a?o a outras espe?cies de mami?feros e de si?mios, nossos parentes evolutivos mais pro?ximos, sa?o tende?ncias muito mais animais do que racionais.?Voce? pode pensar que somos fanta?sticos por construirmos arranha-ce?us, ma?quinas incri?veis etc, mas sera? que isso alterou nossa forma de agir e atuar no planeta?
Esse livro transformou a forma de olhar para no?s mesmo, e acho que e? um bom momento para voce? transformar a sua forma de olhar para si.
Que tal?

Livre-se
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Musgo0 05/06/2021

+1 livro de homem hetero branco fazendo ciência.
Eu realmente ponderei em parar de ler o livro quando ele diz:
"As sociedades pequenas, atrasadas e mal sucedidas podem ser em grande parte desprezadas. Talvez tenham hábitos sexuais fascinantes e bizarros, mas, em termos biológicos, não representam a principal corrente evolutiva. Pode até acontecer que os hábitos sexuais pouco comuns tenham contribuído para a respectiva falência biológica como grupos sociais. A maioria das informações pormenorizadas que possuímos provém de vários estudos recentes e escrupulosamente coligidos nos Estados Unidos e baseados em grande parte nos hábitos daquele país. Trata-se, felizmente, de uma cultura biologicamente muito rica e prospera, que pode considerar-se representativa do macaco pelado moderno, sem receio de más interpretações."
Este é apenas um dos fragmentos onde o autor faz declarações de cunho moralista, logo na introdução, ele também se refere a grupos tribais como grupos estupidificados, fracassados que seguiram o caminho errado.
Sendo Desmond Morris um homem do seu tempo, toda vez que ele se dá o trabalho de exprimir uma opinião pessoal sobre algum tema, seja homossexualidade, papeis de gênero ou progresso, é de revirar os olhos para sua arrogância.
Quanto a análise biológica, no começo senti que o autor deixava muito aberto pra más interpretações de como ocorrem adaptações evolutivas, o que pra mim foi uma falha patética do livro levando em consideração o seu objetivo. Além disso, Desmond Morris é quase que um negacionista de como a cultura impacta o macaco pelado. Outra coisa que me surpreendeu, foi o especismo e antropocentrismo de Morris, coisa que não espero nunca de um zoólogo, ao falar de animais em extinção, é isso o que ele diz:
"Se quisermos continuar a usufruir das ricas complexidades do mundo animal e a usar os animais selvagens como objetos de exploração científica e estética, temos de lhes dar uma ajuda. Se os deixarmos desaparecer, acabaremos por simplificar o nosso ambiente de maneira mais infeliz."
Críticas a parte, é sempre muito gostoso entender de onde vem certos comportamentos nossos e o lembrete de que a gente é aquilo que é: humano bicho. Esta é uma percepção que permeia muito meus pensamentos então me interesso bastante por esses estudos, portanto foi muito prazeroso entender melhor certos aspectos que Morris traz, mas creio que este livro, que foi muito interessante para sua época, tenha perdido sua relevância na atualidade, onde livros expressivamente melhores existem, como é o exemplo do livro 'Como a mente funciona' do Steven Pinker, que traz uma análise muito mais completa e atualizada sobre o tema.
Musgo0 05/06/2021minha estante
aiiii me embolei no final, era pra ser:
"livros expressivamente melhores existem, como é o exemplo do livro 'Como a mente funciona' do Steven Pinker, que traz uma analise muito mais completa e atualizada sobre o tema." **
que chato que não tem como editar resenha... ou tem? ;s


Ananda 05/06/2021minha estante
Tem como editar a resenha sim, é só você ir no mesmo lugar que escreveu a resenha e fazer a alteração :D


Musgo0 08/06/2021minha estante
uhuuu obrigada


Fernando 02/10/2021minha estante
Pinker não é outro homem branco hetero fazendo ciência?

Concordo totalmente com suas críticas, mas achei engraçada a crítica no título seguida do elogio ao Pinker


Musgo0 17/12/2022minha estante
KKKKKKKKKk verdade




Mateus Almeida 23/11/2012

Sou um simples fenômeno biológico
Desmond Morris escreve como o objetivo de tirar o homem de um patamar em que ele próprio se colocou. Se referindo durante toda a leitura ao homem como uma simples espécie(coisa que de fato somos)
Outro fator que me chamou atenção, mesmo que sendo de forma mais reduzida, foi a preocupação com a explosão populacional. Sendo que o livro foi escrito em 1957 quando eramos apenas 3 bilhões.

Leitura muito recomendada
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JPHoppe 30/05/2013

Nem tanto mais um prego no caixão onde jaz a superioridade humana, mas é ao menos uma tarracha. "O Macaco Nu" foi uma das obras pioneiras na zoologia, ao estudar o ser humano sem nenhum viés, mas sim como um outro macaco. Um macaco singular, sim, devido a ausência costumeira dos pêlos presentes nas outras quase duas centenas de espécies de símios. Mas, um macaco nevertheless.

Atualmente, o livro tem mais valor pelo seu conteúdo histórico, no papel desempenhado em alterar a maneira em como o ser humano se estuda, do que em suas teorias biológicas próprias. Várias delas sofrem de um viés confirmativo, de teleologia: mudanças que assim aconteceram visando um determinado fim. Quase todo o capítulo destinado ao Sexo padece desse mal.

É muito interessante ver um traço humano singular, a Religião, tratada dentro do capítulo sobre Agressão. Há também um ataque não muito discreto as práticas alimentares que se isentam de carne, dizendo que "acabam por construir uma justificação complicadíssima, que inclui falsidades médicas e incoerências filosóficas de todas as espécies". Claro que a questão do vegetarianismo (e seus derivados) é mais complexa, e não é possível resumi-la em menos de um parágrafo, mas fica um registro em boa parte dos casos pertinente.

O livro também é famoso por atribuir sinais sexuais deslocados da fêmea na espécie humana, com os seios transferindo o sinal visual das nádegas, e os lábios no rosto imitando os lábios vaginais. Deixo as consequências dessa teoria para reflexão do leitor.

Vale como leitura, mas já são bem visíveis as marcas do tempo.
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Fernando 02/10/2021

Historicamente importante, impróprio para o presente
Se você não é um estudioso das áreas de biologia, antropologia, ou psicologia, não leia esse livro.

Ele tem seu valor histórico e tem diversas ideias importantes, mas também é bastante desatualizado, carrega pesadamente valores de sua época que não se aplicam mais, sendo muitas vezes até preconceituosas. Estou certo de que existem outras obras mais recentes que abordam o mesmo tema com perspectivas atuais, abrangentes, mais reveladoras e até mesmo mais interessantes.
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Monocromatico 24/02/2009

Apesar de algumas conclusões e dados serem empíricos - sem base experimental ou observações em condições controladas - a posição do autor em relação ao animal da espécie Homo sapiens é interessante e desafia dogmas da ciência e do senso comum.
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Ianna 26/09/2012

Animal humano
"As nossas civilizações incrivelmente complicadas somente conseguirão prosperar se nós a concebermos de forma que não combatam, nem tentem suprimir as nossas profundas exigências animais". Mas que exigências são estas?
Morris brilhantemente descreve a trajetória evolutiva da espécie humana explicando porque temos comportamentos tão peculiares que nos diferenciam de outras espécies animais.
Algumas questões que nunca paramos para pensar. Como por exemplo, por que temos lábios e lobos das orelhas como órgãos sexuais? Por que as mulheres possuem hímem e seios grandes comparado a outros primatas? Por que não temos pelos? Por que temos costume de comer doces depois das refeições?
Recomendado para aqueles que querem ter uma nova visão de nós mesmos, e confirmar que somos mais uma espécie de grande primata e não fomos criados separadamente por mãos divinas.


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Eros 15/11/2021

Desfazendo mitos!
O mito do homem como um ser superior se desvanece com este livro. Desmond Morris tem uma grande sagacidade ao fazer um estudo do homem como uma espécie animal, um primata avançado chamado "macaco pelado". Sob essa ótica, Morris alcança a simplicidade das nossas complexas construções psicológicas e sociais, como um simples aprimoramento dos instintos intrínsecos adaptados a nossa capacidade de pensar. Tudo é explicável em nossa evolução comportamental: religião, filosofia, sociedade, progresso... Somos uma espécie animal operosa e criativa, mas continuamos sendo uma espécie animal. Quanto poderia ser melhorado em qualidade de vida se partíssemos sempre dessa premissa! Bendito Desmond Morris!
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Taci 30/09/2014

Interessante, mas cuidado.
É um livro histórico, engraçado.Mas está bastante desatualizado, tem informações que beiram a comédia. Desconfio que mesmo em sua época de lançamento as críticas já o assombravam.
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Heros Pena 12/01/2022

Achei bacana conhecer nossa evolução sobre a perspectiva de um zoólogo, alguns posicionamentos são bastante interessantes, outros nem tanto e alguns, apesar de o autor se esforçar para negar isso, beiram a misoginia e a homofobia, porém deve se levar em conta que o livro foi em 1967. Outro ponto a se salientar é que, a meu ver, o livro carece de base científica, sendo mais um compêndio de opiniões do autor.
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Yuri 04/09/2016

Um clássico Introdutório
Um livro clássico para o estudo da Etologia, e livro base de diversos cursos de biologia e psicologia. Porém deve ser lido assim, como um clássico, e não como um livro de informação científica. Morris lançou esse livro em 1967 com as informações e teorias que ele dispunha na época. Muitas informações e dados foram obtidos nesses últimos 40 anos, fazendo com que boa parte do conteúdo do livro se tornasse obsoleta. Sendo assim, a leitura é válida, mas deve ser feita com parcimônia, e acompanhada por uma leitura complementar sobre os temas de interesse.
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Raquel Lima 19/01/2009

Fascinante!
O zoólogo inglês Desmond Morris despe o Homo sapiens de seus destaques biológicos e manifestações culturais e descreve aspectos de seu comportamento social, sexual, alimentar entre outros. Desta forma Morris aproxima a espécie humana de seus antepassados imediatos e afirma que apesar de estar na crista da evolução o ser humano não está tão distante quanto parece.
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Agostini 18/08/2009

TPA - Pesquisas
Este foi o segundo exemplar que reli, e uma vez mais fiquei maravilhado, mesmo ja tendo lido por duas vezes o exemplar anterior, e como cito lá na outra rezenha fiz questão de reler a cada decada, para avaliar o assuntor abordado no livro de forma apaixonante pelo autor, que tive a felicidade de conhecer no rio e na época obter um autografo seu... maiores detalhes já sitei na resenha anterior...
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souza 16/08/2017

tosco e desatualizado
Vale a leitura por se tratar de um livro histórico, mas mais de meio século cobram seu preço. As teorias são datadas e fracas, principalmente no capítulo dedicado às praticas sexuais do "macaco pelado" é risível.
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