Ouro, Fogo & Megabytes

Ouro, Fogo & Megabytes Felipe Castilho




Resenhas - Ouro, Fogo & Megabytes


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Nat 04/12/2015

Anderson Coelho tem 12 anos e é uma sensação no jogo Battle of Esgaroth, um MMORPG (Massive Multiplayer Online Role-Playing Game), ou simplesmente um jogo de interpretação de personagens online e em massa para múltiplos jogadores. Na verdade, Anderson é o segundo colocado no ranking do jogo, o primeiro deles é o tal de Esmagossauro. Quando, durante uma partida com seus amigos, um desconhecido entra em contato tentando oferecer ao menino um emprego. Após uma mal sucedida tentativa pelo telefone, Anderson deixa o assunto de lado. Pelo menos até uma aula estranha de educação física, quando ele é provocado a saltar o muro da escola para recuperar a bola perdida do jogo de futebol e dá de cara com uma criatura que Anderson nem ao menos sabe definir o que é. Ele leva três dias de suspensão na escola e não sabe como vai contar para os pais, até chegar em casa e encontrar a mãe e o pai conversando com um homenzinho muito esquisito, o mesmo que ligou para ele, que está ali para levá-lo até São Paulo para a final da Copa de Matemática da qual ele nunca participou. Pensando que seria uma boa saída para evitar explicar sobre a suspensão, ele aceita e acaba descobrindo sobre a Organização, uma ONG que quer impedir que um poderoso magnata consiga ir até o fim com seu plano maligno de destruição usando a Mãe D’Ouro, uma criatura de fogo muitíssimo rara e poderosa ligada ao fogo. O que eles querem de Anderson é que ele crie um vírus que invada o sistema da Rio Dourado, empresa do ricaço Wagner Rios. À medida em que os dias passam, Anderson conhece as criaturas do folclore e enquanto fica amigo de alguns como Zé, o caipora e Chris, algo como um lobisomem, ele também corre perigo ao enfrentar outras como a Cuca. Anderson descobre mais sobre a vida na Organização e de que forma o triste destino de um outro cara ligado em informática que já fez parte da ONG está ligado a tudo que está acontecendo. Mais ainda, ele se vê envolvido de forma definitiva nos acontecimentos que estão por vir.

Este é o tipo de livro que você pode escrever uma resenha de cinco páginas e mesmo assim vai ter certeza de que não irá falar o suficiente. Mas vamos lá. A-PAI-XO-NA-DA!!! É assim que defino a minha pessoa após ler esse livro maravilhoso do Felipe Castilho. A primeira vez que vi este livro, o que me chamou a atenção foi a capa. Depois que eu vi que o livro abordaria como o folclore brasileiro, a curiosidade piorou. Comprei logo, mas estava esperando uma chance aparecer para ler (sempre participo de desafios literários, então eu achava que não seria difícil encaixar o livro do Felipe em alguma categoria. A dificuldade mesmo foi esperar o tempo chegar :P )
O que eu não esperava mesmo é que a história fosse me prender como prendeu. Só larguei esse livro mesmo quando já estava caindo de sono, e às vezes ainda forçava. O livro tem muitos capítulos que são pequenos, o que facilitou pra mim (como já disse na resenha de O último reino, não gosto de capítulos grandes). O gênero da ficção fantástica é um dos meus favoritos desde sempre, e juntar essa fórmula a um enredo onde os personagens fazem parte do folclore brasileiro. O tema principal do livro é: a preservação da natureza, um assunto que não poderia ser mais atual. Essa luta constante do capitalismo conta a natureza, as modernidades contra o estilo mais simples de vida, a destruição contra a preservação, tudo isso são aspectos que Felipe trata de forma bastante crítica. O chamariz é o uso que ele faz do folclore, pois, ao mostrar as criaturas e suas peculiaridades, Felipe chama atenção para o fato de que, como na vida real, a natureza tem modos de revidar pelas desgraças que o ser humano causa no meio ambiente, e ele faz isso mostrando um pouco da história das criaturas. Confesso que me emocionei com a história do Saci-Patrão e não pude evitar pensar que esta figura teve a influência em certos aspectos do famoso escravo libertário Zumbi dos Palmares (não sei se isso é correto, mas foi a impressão que tive, sorry se estiver errada). Ele também mostra que, como tudo, a internet pode ser uma ferramenta tanto de destruição e manipulação para o mal quanto de preservação e aviso. Sobre o grande traidor da história, Felipe novamente mostrou que sempre a moeda tem dois lados. Como sempre, eu penso em alguma (s) pessoa que possa ser o “culpado”, até nas possibilidades mais absurdas, nunca descarto quem é descartado na história (pra mim todo mundo é suspeito) mas raramente chego na pessoa certa, eu sempre “tropeço” na verdade e acabo ficando com raiva, mas depois percebo que esse é o trabalho de um bom autor, surpreender. E como toda a história é surpreendente, seria no mínimo errado o final ser previsível. Amei o livro, estou louca pra ler o segundo. Recomendo mil vezes.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2015/12/ouro-fogo-megabytes-de-felipe-castilho.html
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Jana 22/10/2015

Ouro, Fogo e Megabytes me agradou bastante!

O estilo da narrativa é bem marcado e bastante original. As piadas, em geral, foram bem inseridas e naturais, ri bastante com algumas referências à cultura pop. Achei a "brasilidade" bem inserida também: além de várias referências diretas à nossa cultura, o dia a dia na Organização é descrito de forma bem verossímil, com inserções naturais de coisas brasileiras. Também vale dizer que o cenário da cidade de São Paulo é usado lindamente! Igualmente interessante é a ambientação na cidadezinha do interior onde vive Anderson.

Embora classifique o livro como 4, tenho algumas ressalvas particulares sobre a experiência geral: primeiro, achei o enredo principal meio mirabolante (cheio de idas e vindas e de acontecimentos meio megalomaníacos rsrs)... Também achei que algumas lições sobre meio ambiente e moral foram inseridas de forma um pouco explícita demais, às vezes quebrando o ritmo da narrativa com alguns diálogos meio irreais, colocados ali unicamente para contar o passado de alguns personagens ou para reforçar algumas mensagens do livro. Foi algo que relevei tranquilamente por entender a importância de falar sobre alguns assuntos com o público jovem, mas particularmente acho que alguns trechinhos poderiam ter sido mais sutis. Acho que muitos dos pontos que não me agradaram muito passam desapercebidos - ou mesmo agradaram - para o público alvo do livro, o jovem, então acho que a nota 4 é bem justa. :)

Por último, achei que a magia no livro é bastante deliberada - mas não classificaria esse ponto como negativo, já que é uma opinião estritamente pessoal. É o tipo de magia que se encontra em Harry Potter, por exemplo, e embora não seja a minha abordagem preferida da fantasia, é consistente e bem construída, como a do mundo do bruxinho. Vale dizer que o uso do folclore brasileiro de forma bem pouco convencional - capelobos vestidos de guarda-costas, mães d'ouro usadas como artifício na corrida do ouro e mãos-peladas abandonados em terrenos baldios - valeu muitos pontos e valorizou bastante a experiência geral da leitura.

Os volumes 2 e 3 já estão na minha lista de próximas leituras e, daqui em diante, Ouro, Fogo & Megabytes está na minha lista de livros para presentear jovens leitores!
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Viviana 14/08/2015

O tema para o mês de agosto do Desafio Literário Skoob 2015 era folclore e eu realmente queria algo sobre o nosso folclore. Este título surgiu durante uma pesquisa, se não me engano em um texto do próprio autor, então eu não tinha muitas referências e esta história de ecoativistas e hackers ambientalistas misturados com criaturas folclóricas não me deixou muito animada. O início do livro, com um protagonista de 12 anos e a linguagem de MMORPG quase me fizeram acreditar que o livro era "infantojuvenil demais" para mim.
A história me pegou mesmo na primeira sequência de ação. Aliás, todas as cenas de ação foram muito bem narradas. Adorei as referências, o modo como o autor conseguiu misturar o moderno e o folclórico sem ficar forçado e a crítica a nossa própria sociedade e a realidade do nosso país.
A história foi bem montada, e o livro conta uma história completa com o gancho para o segundo livro (que eu já estou providenciando para ler - rsrsrssr). Tem algumas partes que eu achei que mereciam maiores explicações, mas aceitei como um tipo de "licença poética", afinal de contas, o livro não é mesmo para a minha faixa etária. Recomendo para pessoas que, como eu, adoram uma boa fantasia e aventura.
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Fernanda 02/07/2015

“Ouro, Fogo & Megabytes”, lançado pela Editora Gutemberg, é o livro 1 da série “O Legado Folclórico”, de Felipe Castilho.

Queria sentar com vocês em um café para poder explicar o quão fantástico esse livro é. Felipe Castilho misturou mitologia brasileira e tecnologia em uma aventura incrível e de tirar o fôlego! A obra abriu as portas para o que ainda não tinha visto nos livros de fantasias nacionais: destaque para os nossos mitos.

Aqui, no Pará, é muito comum ouvirmos “causos” sobre diversos mitos. Nossos interiores são repletos de magia e contações de histórias. Não sei como funciona pelo resto do país mas, aqui no Norte, os mitos dão muito o que falar. Posto isso, fiquei super interessada quando @robertaspindler me deu a dica desse livro (as dicas dessa mulher, gente, affo ♥). E foi mais do que eu espera! A proposta é super interessante e o autor levanta questionamentos importantes sobre a natureza, em geral. Gosto quando um livro nos tira da nossa zona de conforto e nos faz olhar além, e Felipe Castilho inspira isso.

A história contada em 3ª pessoa nos apresenta Anderson Coelho. Ele é, aparentemente, um garoto comum que mora em Rastelinho, uma cidade de Minas Gerais, com a família. No entanto, Anderson não é apenas um garoto comum. Ele também é Shadow Hunter, o 2° lugar mundial de Battle of Asgorath, um jogo de MMORPG (para os noobs como eu, é um jogo de RPG online). Anderson vive uma vida pacata em sua cidadezinha e uma vida cheia de aventura como Shadow Hunter em seu game, até que um dia tudo muda.

Primeiro um esquisitão invade o jogo no meio de uma batalha para fazer perguntas à Anderson. Logo em seguida, um telefonema esquisito. Depois uma visita inesperada. E é aí que entra em cena a Organização, uma ONG que luta pelo meio ambiente. Na casa/sede, que fica em São Paulo, a Organização faz diversos tipos de ações, como a “coleta”, que consiste em conscientizar as pessoas nas ruas em prol da natureza. (O quão duro será quando eu for em SP e não ver esse pessoal com colete marrom. Ai, ai.)

Quando Anderson é contratado para fazer uma missão para a Organização e viaja para São Paulo, ele começa a interagir com essa outra realidade que ele sequer imaginava que existia. As lendas são reais. O saci-Perepê, o boitatá, o lobo-guará, o caipora... as criaturas folclóricas são reais. E a missão de Anderson envolve coisas grandes a respeito de uma empresa que quer, não apenas ganhar dinheiro, mas também prejudicar o meio ambiente. Com seu conhecimento tecnológico, Anderson vai tentar ajudar a Organização a resgatar uma das lendas folclóricas que está em extinção e, se mal sucedido, poderá pode causar sérios problemas a todo o país.

Expondo dessa forma, parece muito louco. E de fato, é. E interessante. E inteligente. E instigante. Felipe Castilho escreveu um livro de fantasia com todos os ingredientes necessários: aventura, adrenalina, conflitos, mistérios e adicionou elementos importantes e atuais, como: a influência nociva da mídia, a perspectiva de ética, questões ambientais e outros questionamentos que inspiram o leitor a novos pontos de vista.

“Acho que uma sociedade equilibrada seria um lugar onde cada um de nós soubesse o seu papel no mundo... Onde todos tivessem o conhecimento e o utilizassem em consenso para que a sociedade inteira melhorasse. Não um grupo seleto. Não alguém. Melhorar o mundo, para que todos tirem o melhor dele.”

“Ouro, fogo & megabytes” é uma passagem sem volta para uma fantasia surpreendente e muito brasileira. Os personagens são interessantes e, estranhamente, reais demais. As lendas que conhecemos darão margem a outros contextos e histórias envolventes, adicionando ainda mais o fantástico do todo que o livro é. O começo é um pouco lento, mas quando o livro pega ritmo, fica super dinâmico e termina rápido demais. O livro também é recheado de ilustrações super bonitas que chamam bastante atenção. Quanto ao trabalho da editora Gutemberg: sou fã. Seus livros são sempre muito bonitos e bem feitos.

A continuação, “Prata, Terra & Lua Cheia”, já foi publicada, mas ainda não consegui ler, infelizmente. Em breve resolverei isso e, quem sabe, terá resenha do livro 2 para a próxima semana nacional.

O autor Felipe Castilho já divulgou o título do 3° volume, que se chama “Ferro, Água & Escuridão”. Ele ainda está em produção e podemos ter notícias em primeira mão em sua página no facebook: O Legado Folclórico. Estou muito feliz por poder conhecer e compartilhar essa história incrível como vocês. Anotem no caderno de dicas preciosas!

Comentem aqui o que vocês acharam da proposta e, caso já tenham lido, me digam o que acharam!


site: http://www.garotapaidegua.com.br/2015/02/eu-li-ouro-fogo-megabytes-felipe.html
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Hsc_Aju 25/03/2015

Fantástico!
Mitologia Grega? Não! Mitologia Romana? Não! Mitologia Egípcia? Não! Mitologia Nórdica? Não! Mitologia Brasileira (Folclore Brasileiro)? SIM e com muuuuitos SIMs.
Prezamos tanto pelas obras lá fora, e as daqui de dentro? Tão boas quanto e nem damos bola. (Oia que eu não gostava de literatura brasileira – sim, podem jogar pedras e até amuletos, mas essa é a mais pura verdade). Nada de Machado de Assis, nada de José de Alencar e nada de Jorge Amado (botei só nome de responsa)! Felipe Castilho nos presenteia com uma bela cultura brasileira que está muito esquecida na mente das pessoas, sejam elas jovens ou velhas!

Restante da Resenha no link

site: http://www.papeletas.com.br/2015/07/ouro-fogo-e-megabytes-felipe-castilho.html
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Carla Luz 18/01/2015

Show de bola, maluco!
Tá aí o segundo livro do ano. Eu já terminei tem uma semana, mas o calor insuportável do Rio de Janeiro não me deixou sentar o popozão pra escrever. Mas eu achei que devia, pois estou pra terminar o terceiro e fiquei preocupada dessa minha ideia de resenhar todo livro que li ficar acumulada.
O livro da vez é "Ouro, Fogo & Megabytes" de Felipe Castilho.
Primeiro tenho que dizer que foi uma releitura. Já tinha lido e quis outra vez porque adoro essa história. A-DO-RO!
A história se passa, primeiramente em Rastelinho, uma cidade pequena de Minas Gerais. Eu acho que ela não existe no mapa... mas na minha imaginação sim. E nessa cidade mora um menino que adora videogame, chamado Anderson Coelho, ou Shadow - sua identidade durante um jogo online - que eu fiquei com vontade de jogar.
Ele é como todo garoto de 12 anos. Estuda, tem alguns poucos amigos, gosta de computador. Mas sua vida muda muito quando recebe um recado de alguém inusitado precisando dos seus serviços de "cabeçudo da internet".
Vai para um lugar chamado Organização. E lá faz novos amigos e reve muitos dos seus conceitos. Vê os perigos que rondam pela cidade e que as aparências enganam. Será que algumas pessoas são realmente amigos? E aqueles carrancudos são realmente inimigos? Ele precisará de perspicácia e intuição para descobrir que caminhos tomar. Descobre MUITAS (e quando eu digo muitas, é muita mesmo!) coisas das quais ele achava ser só mito, lenda. E o mais legal de tudo é que a jornada não acaba nesse livro, TEM MAAAAAAIS!
Se você gosta de aventuras, lutas, investigações, um humor MA-RA-VI-LHO-SO e ainda gostar das lendas brasileiras... cara, você vai gostar desse livro. Fiquei tentada em contar um montão de coisas, mas eu poderia ser ameaçada de morte por spoiler (o mundo hoje tá violendo, cara!). Então decidi só dizer que o livro é bom pra caramba e que eu me amarro nos personagens, na trama e principalmente no bom humor do livro. Além do fato do Felipe ser brasileiro, paulista, bem humorado, simpático e super acessível (não, eu não estou dando mole pra ele). É só procurar "Felipe Castilho" no facebook que você acha. Além desse livro ele escreveu um HQ chamada "Imagine Zumbis na Copa" que eu ainda não pude comprar (falta de tempo, depois falta de grana... coisas típicas do trabalhador brasileiro), mas comprarei na Bienal do Livro do RJ (YEEEESSSSS!!!!!!).

Fica aí a minha dica de leitura.

Abraços fritos de calor de Bangu! (alguém traz a Elsa pra cá, gente! Tá calor demais!)

site: http://obrigadeiroliterario.blogspot.com.br
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Mariah 06/09/2014

Viva a cultura brasileira!
Com certeza você deve saber o que é uma fada, um hobbit, um unicórnio ou um vampiro. Mas será que você sabe o que é um caipora, um capelobo, um saci ou a Mão D'ouro? Talvez conheça o saci.

A predominância da mitologia estrangeira é clara no Brasil. E fiquei me perguntando por que negligenciamos as lendas brasileiras? Acho que ainda existe um preconceito com a palavra "folclore", muitos a ligam a algo chato e desinteressante, não o valorizamos e esquecemos que faz parte da nossa história e cultura. Acho que parte da culpa é das escolas que transmitem as lendas brasileiras de modo pouco dinâmico, o que acaba criando pouco interesse nos jovens e nas crianças.

Eu mesmo não tinha muita vontade de conhecer mais do folclore brasileiro. Até ler esse livro.

Em Ouro, Fogo e Megabytes, primeiro livro da série O Legado Folcórico, conhecemos a vida de Anderson um menino de 12 anos que ama vídeo game. Suas habilidades no jogo Battle of Asgorath chamam a atenção de uma organização um tanto diferente. A Organização precisa da ajuda de Anderson para um missão diferente, perigosa e mágica. E, aos poucos, o menino vai descobrindo que a fantasia vai muito além de seus jogos online.

Felipe Castilho dá uma nova oportunidade para o folclore brasileiro, criando uma aventura atual, com toques de mistério e magia. Nos mostra que as lendas brasileiras são tudo, menos desinteressantes. Acredito, sinceramente, que essa série - O Legado Folclórico - está a altura de Percy Jackson e As Reinações de Narizinho. Ao ler fiquei com muita vontade de escrever algo com personagens do nosso folclore, quem sabe um dia... :D

Recomendadíssimo!

site: http://blogdavecchi.blogspot.com.br/
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Luciano 24/08/2014

Ótimo livro
Um livro que todos deveriam ler e refletir sobre sua mensagem. Nem tudo que vemos podem ser levado ao pé da letra e que temos que ser menos materialistas e vivermos mais em harmônia, não só entre humanos, mas com a natureza também.
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Alinde 04/07/2014

Quando li a sinopse, não achei que fosse gostar. Demorei um pouco a engrenar a leitura. O início da história se passa numa partida de MMORPG. Não foi o jogo o problema: o que não gostei foi o tom didático com que o descreveu.Se você sabe um pouco que seja sobre o universo gamer, corre-se o risco de se entediar com as explicações para newbies. E foi o que aconteceu comigo.
Larguei o livro, mas um tempo depois dei uma nova chance, e não me arrependi. Após o momento inicial chato, a narrativa começa a fluir muito bem, a ponto de ficar difícil para largar. Quando o jogo sai de cena, o livro passar a ficar interessante. Os personagens vão se mostrando cativantes, o enredo bem construído. Folclóricos ou não, os personagens são ótimos. No enredo, mistura-se campanha ambiental ao velho suspense "serão que vão conseguir proteger personagens X e Y"? Amálgama que enriquece a trama, sem que ela fique uma ecologice piegas.
O público-alvo do livro é claramente juvenil, e a linguagem ágil torna o livro bem adequado a esse público. Ao juntar esse elemento com as deliciosas referências ao folclore brasileiro, às personagens carismáticas e ao suspense que permeia parte do livro, Felipe Castilho desempenha seu objetivo de forma eficaz. E, com a mensagem ecológica, ressalto: sem discurso chato que se serve de uma narrativa. É uma narrativa gostosa que tem esse discurso. Recomendável, portanto.
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Herick 06/06/2014

Resenha Ouro, Fogo e Megabytes- Felipe Castilho
Anderson Coelho, um mineirinho de 12 anos de idade e segundo melhor colocado em um jogo de MMORPG. Depois de um estranho aparecer através do jogo, a vida de Anderson muda totalmente. Como fica o dia todo jogando Anderson não tem um físico muito aperfeiçoado, e em uma aula de educação física acontece um encontro pra lá de tenso, resultando em uma suspensão. Sem ter a minima ideia de como contar aos pais, ai aparece Zé, e Anderson se safa com uma proposta de ir para uma olimpíada de matemática em São Paulo. Mas a olimpíada é na verdade uma forma de cobrir a verdade, Anderson tem muitas habilidades em computação, e foi escolhido para lutar contra o grande magnata Wagner Rios, que está extraindo todo os recursos da natureza. Wagner também conta com a ajuda forçada de uma "Mãe D´OURO", uma criatura que elemental do fogo, que tem total domínio sobre o ouro. A partir daí, Anderson desencadeia milhares de situações pra lá de inusitadas, mistérios e duelos com criaturas do nosso folclore.

Nota: ☼ ☼ ☼ ☼ ☼. Felipe soube usar super-bem os contos para criar novas histórias. O livro te prende até a última folha, e você aprimora seus conhecimentos locais.

Os personagens são muito bem colocados, o saci, o caipora, os capelobos e outros vários. As narrativas são muito atraentes e melhora o compreendimento do leitor, outro fato á apontar é que o diálogo entre personagens na vida real, e os diálogos em chat no computador, o modo de escrita e a fonte mudam tornando o livro bem mais divertido e atraente. Para quem é Fã de mitologias e não tem uma base sobre os mitos brasileiros é uma ótima dica para conhecê-los do modo mais divertido que podemos encontrar. As ilustrações de Tiago Cruz, são muito bonitas e facilitam a caracterização dos personagens e a visualização dos cenários. A capa de Octavio Cariello, retrata a luta final entre Anderson e o Boi Tatá e já da para ter uma ideia de como serão as aventuras ao decorrer do livro.

site: http://readingwithafox.blogspot.com.br
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Marco 05/06/2014

Resenha de Ouro, Fogo & Megabytes (E meus feelings)
Nota introdutória: Não há spoiler na resenha, mas na parte final eu avisei que comentaria algo que pode ter spoiler, mas deixei bem avisado, então só leia o final do post se já tiver lido o livro. Obrigado!

Conheci "Ouro, Fogo & Megabytes" por acaso (ou destino?) através do Facebook. Vi uma publicação com a imagem da capa e logo fiquei interessado (não só por causa da capa, que por sinal é muito bonita e bem feita, mas por causa do título “Ouro, Fogo & Megabytes” e da saga "O Legado Folclórico").

Sou apaixonado e um grande admirador do Folclore Brasileiro desde quando eu era pequeno. Em minha infância, meu colégio organizava Feiras Folclóricas no dia 22 de agosto (dia marcado para a comemoração do folclore brasileiro) e talvez por isso eu tenha esse grande apreço por essa parte da nossa cultura que às vezes é deixada de lado. Então, assim que vi o livro, tratei de adicionar no Facebook o Felipe Castilho para saber mais sobre a obra.

Fiquei por volta de um mês acompanhando o autor e então tive a oportunidade de adquirir o livro (e por um preço muito bom, corre no Submarino que ainda tem promoção) e guardei o exemplar na minha estante apenas por uns três dias (prazo para o término da leitura de outro livro). Mas enfim... Vamos à resenha do livro!

“Ouro, Fogo e Megabytes” nos traz a história de Anderson Coelho, um garoto de 12 anos que vive em uma cidade do interior de Minas Gerais (Rastelinho) e leva uma vida como a maioria dos garotos de hoje. Gosta de series, possui um avatar/personagem - que está como 2° colocado no ranking do jogo - chamado “Shadow Hunter” em um MMORPG (Battle of Asgorath), e tem uns poucos amigos (sim, me identifiquei levemente, tirando a parte dos jogos!).

Em mais um dia comum - pelo menos era pra ser mais um dia comum - Anderson está jogando com seus amigos o seu amado jogo e um player estranho se dispõe a conversar no chat com Shadow e seus aliados de guilda (companheiros) fica online querendo conversar virtualmente com o Shadow. O player fala de uma forma muito formal e culta (algo bem raro no meio virtual) e aparenta saber quem realmente é Shadow Hunter, ou seja, Anderson. O garoto fica desconfiado e incomodado, então sai do jogo. Assim que Anderson fica off-line, o telefone no seu quarto toca e (advinha?) é o mesmo moço do jogo, oferecendo um emprego de hacker ao garoto (que não aceita a oferta).

No dia seguinte o garoto vai à escola normalmente e na aula de educação física, por causa de alguns valentões, Anderson ganha uma suspensão de três dias. Ele vai embora, pensando em como vai dizer aos Coelhos (pais dele) que foi suspenso do colégio. No entanto, ao chegar em casa, Anderson se depara com um anão (trajando terno) conversando com os Coelhos.

O anão (o mesmo sujeito do jogo e do telefonema) de alguma forma convence os pais de Anderson que o garoto precisa ir a São Paulo participar das olimpíadas de matemática porque foi classificado. Anderson junta o útil mais o agradável e decide ir com o anão (assim o garoto não precisaria explicar a suspensão aos pais).

Anderson embarca numa van verde para ir a São Paulo com mais três pessoas. O mineirinho chega a São Paulo e é levado a um casarão, onde fica a Organização para a qual prestará o serviço. E é a partir daí que a história começa a ficar fantástica, com grandes acontecimentos prestes a acontecer e o envolvimento de figuras folclóricas.

A história se passa com muitos mistérios e surpresas. Quem não é familiarizado com o folclore brasileiro começa a ficar por dentro desse mundo junto com Anderson, compassadamente; mas, quem já sabe algo do folclore, começa a perceber alguns fatos antes deles serem expostos.

A trama se desenrola muito bem e fatos surpreendentes são expostos. Castilho criou ótimos personagens, cada um com características próprias, com histórias próprias, e eu gostei de todos (com exceção do vilão, claro, porque ô homenzinho detestável). Alguns personagens foram mais expostos que outros, mas talvez sejam melhores trabalhados ao decorrer dos outros livros da saga. Mas enfim... entre os personagens, o que mais gostei e me identifiquei foi o Chris; Chris e Beto, os dois trabalham na Organização.

Felipe Castilho conseguiu trabalhar muito bem com o folclore brasileiro e atualidade. As lendas brasileiras que às vezes são esquecidas ou deixadas de lado são trazidas à tona, aos dias de hoje. O autor escreve muito bem, de uma maneira divertida e gostosa (adorei o “parêntese” que ele abriu em determinado ponto da história, me fez rir muito).

Além das lendas brasileiras, Castilho também aborda temas ecológicos, conscientizando os leitores a terem uma vida mais verde. Esse tópico me fez refletir bastante sobre como tenho vivido e como contribuirei para que o planeta seja um lugar melhor agora e no futuro. O tema é abordado naturalmente, porque tem tudo a ver com a história, então não é algo monótono (como seria, talvez, se fosse uma palestra sobre desenvolvimento sustentável).

(E, ah, quero dizer que agora faço minhas pesquisas acessando o Eco4Planet, coloquei o site como minha página inicial do navegador. Também estou tentando passar menos tempo na frente do computador e mais tempo de fato vivendo, se bem que leio mais do que qualquer outra coisa.)

Ah, sim, quanto ao livro em si... A capa é muito bonita e chamativa. A ilustração é bem feita e tem muito a ver com a história (é uma das cenas do livro). As letras do título do livro são douradas e meio que mudam de cor de acordo com a iluminação. Por dentro, a diagramação do livro é muito bem feita; as letras são em um tamanho bom e legível, as páginas são amareladas e resistentes, e no início de cada capítulo há uma ilustração em preto. Quanto à revisão... achei realmente muito boa, não me recordo de ter encontrado algum erro.

Enfim... Essa resenha que era pra ser algo bem breve já se estendeu demais. Quero agradecer ao Felipe Castilho por ter escrito esse livro fantástico, por ter abordado esses temas singulares e por ter me proporcionado momentos de alegria e descontração.

De 0 a 5 (se fosse no Tide of Books eu chamaria de bowties), o livro leva 5 estrelas – muito merecidas. Já me considero fan do autor e irei adquirir o segundo volume da saga (cujo título é “Prata, Terra e Lua Cheia) assim que possível.

PS: Se você já leu o livro, abaixo comentarei algumas coisas sobre a história.
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O conteúdo a seguir contém spoiler do primeiro livro. Se você não leuo livro ainda, aconselho que não continue a leitura deste post. Está avisado, se continuar será por sua conta e risco.

[SPOILER]
Os fatos a seguir não estão em ordem, vou comentar de acordo com o que eu lembrar.

Não tive dificuldade em identificar as criaturas folclóricas apresentadas no livro, mas, mesmo assim, fiquei surpreso.

Sobre aquele mistério do traidor: OMG. :o A princípio eu desconfiei do Olavo, por causa do emprego e talz, mas depois, por ter tomado antipatia ao Pedro, me deixei levar pela narração e acabei achando que ele fosse mesmo o traidor (mas uma voz lá no fundo me alertava sobre o Olavo, principalmente na parte em que ele quase insistiu que o Anderson fosse comer).

Sobre o novo usuário do Esmagossauro: acredito que seja o Caladão. E, AH, QUE SURPRESA! Eu pensei que ele fosse um hacker, mas não o associei à figura do Wagner Rios. Por isso fiquei tão surpreso com o final.

Hum... Eu fiquei muito preocupado e triste quando achei que a Elis fosse mesmo apagar a memória do Anderson. Eu fiquei tipo: NÃO PODE, CARA, ELE SALVOU TODOS VOCÊS E MERECE SABER DE TUDO ISSO. Eu já estava me sentindo como quando a Donna teve a memória apagada pelo Doctor (Doctor Who). Meu coração quase foi partido, mas, ainda bem, deu tudo certo!

Enfim... Era isso. Tinha mais coisas, mas está tarde e o sono não me deixa lembrar mais os detalhes que eu havia achado interessante. Quero um grupo no facebook para comentar com os leitores, porque não tenho amigos que leram. AINDA. hahaha'
[/SPOILER]
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R.S.Boning 28/05/2014

Brilhante!
"Fico feliz e orgulhoso por saber que esse autor é brasileiro. Que livro fantástico! Bem escrito! Daqueles que não se consegue largar. O autor brinca com as palavras de um forma genial e tem um senso de humor que me faz gargalhar lendo esse livro e preciso de um tempo pra recuperar o fôlego. Pra quem comparou o livro e disse que esse é o Percy Jackson brasileiro, na minha opinião é muito melhor (não curti Percy Jackson). O Brasil tem sim bons autores, e bons autores de histórias fantásticas e Felipe Castilho com certeza faz parte dessa lista. Como não pensei nisso antes: Usar o folclore nacional pra criar um livro de fantasia. Brilhante!"
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Nelmaliana 18/05/2014

Ouro, fogo, megabytes, folclore? Tudo assim, junto mesmo? Pois é, tudo junto e muito bem misturado é o que esse livro, que é o primeiro de uma série, nos traz.

É a história de Anderson Coelho, um garoto de 12 anos, morador da cidadezinha de Rastelinho, no interior de Minas Gerais.

Anderson tem duas vidas: em uma delas ele é um garoto comum que mora com os pais, vai à escola. Na outra vida, ele é Shadow Hunter, o 2° colocado no ranking do Battle of Asgorath (BoA), um jogo de RPG on line.

Leia mais no link:

site: http://profissaoleitora.blogspot.com.br/2014/01/cuidado-com-cuca.html
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casalibra 17/03/2014

- Organize-se! Recomendado!

Não me lembro mais o que estava fazendo – aqui no Skoob, é claro – quando vi a capa de Ouro, Fogo & Megabytes. Que coisa interessante, eu pensei, essa cobra de fogo só pode ser um boitatá, e já fiquei logo querendo ler. Ultimamente temos um jorro de literatura que se utiliza de diversas mitologia (grega, romana, egípcia, indiana... quais mais? rsrs) e por mais que sejam interessantes, estão de certo modo distantes da nossa cultura. Acho que sou um pouco nacionalista, do tipo que acredita no potencial do país e se lamenta com o enorme desperdício de recurso, mas isso não entra no caso. Importa é que Ouro, Fogo & Megabytes se encaixa perfeitamente na tarefa de oferecer uma história de fantasia tipicamente brasileira.

Passemos para a história em si. A gente demora um pouco para acostumar com a linguagem nerd/geek, mas isso nem chega a ser um problema. O livro de Felipe Castilho oferece um ótimo panorama dos tipos brasileiro, do nosso folclore, até da nossa fala! Estas expressões fazem a diferença no sentido de que nos aproxima das coisas que já conhecemos. E também, que história divertida! Humor e ironia, além dos despropósitos próprios das histórias de fantasia, deixam você rindo feito um disco quebrado.

Anderson Coelho vai parar no meio de uma tal Organização, que é singular em dois sentidos: primeiro, pelos seus habitantes e, segundo, pela sua estratégia de ação, em que basta ter coragem para conversar com estranhos na rua, e é bem provável que dê certo. Sabe, um ótimo meio de conscientização para aqueles desavisados que ficam jogando lixo na rua, vai Organização! Rsrs Em relação aos habitantes, só vou dizer que depois dessa história tenho vontade de pesquisar ainda mais coisas sobre Cucas, Boto (ah, Beto...), Saci, Capelobos, Caiporas e, por que não?, Mãe D’Ouro?

Desta forma, o livro trabalha com muitas jogadas interessantes, e aí percebi como é boa a junção de assuntos ambientais e folclóricos, já que as duas coisas muito me interessam. Na parte ambiental este trecho representa o que acontece hoje em dia:
"Partindo do princípio de que foi o homem quem poluiu a atmosfera, jogou carbono nos céus e abriu um rombo colossal na camada de ozônio, não existe mais essa de desastre natural" (p. 155)

Pois é. Espero que a leitura desperte esta consciência, cada vez mais firme em cada um de nós, para evitar, quem sabe, uma tragédia ambiental nacional. Acho que estou variando outra vez. Voltando ao tema... são envolventes, a narração tem um ritmo muito bom (e só percebo que li muito quando meus olhos começam a doer). À medida que fui lendo, a história ficava cada vez mais empolgante.

O título merece um parágrafo a parte rsrs. O ouro, o fogo e os megabytes fazem a história se mover e acontecer, e assim reúne os elementos principais de uma forma exótica que, para mim, lenta como sou, só foi fazer sentido no caminho final da trama – okay, talvez porque eu não tivesse parado para entender antes. Então pensei que este recurso se parece com o que C. S. Lewis utilizou em “O leão, a feiticeira e o guarda-roupa” (já mencionei que sou fã de Nárnia, e que muito me alegrei ao ver uma referência a minha saga favorita n’O Legado Folclórico de Felipe Castilho?), o que, pessoalmente, acho muito interessante.

Há uma empresa ambiciosa, um vilão mais ambicioso ainda e um traidor. Mantive minha posta no danado do traidor desde o início, mas ele demorou a ser revelado. E eu estava certa! rsrs As revelações finais me deixaram ansiosa para ler o segundo volume, mas acho melhor me segurar e guardar a diversão para mais tarde.

Para finalizar, fica uma frase que se encaixa perfeitamente na condição humana: "Talvez a natureza pudesse ser definida como uma série de coisas boas com enorme potencial para realizar coisas ruins" (p. 173)

Então é isso. Organize-se. Leia e aproveite. E vamos usar nosso potencial para coisas boas.

BoA Tarde!
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Ana Valentina 11/03/2014

Resenha: Ouro, Fogo & Megabytes
Faz muito tempo que comecei ler este livro, mas sempre colocava outro na frente e acabava deixando ele de lado. Como não estava lendo interruptamente demorei a me envolver completamente na estória, mas vamos lá.

Foram duas coisas que me fizeram ‘prestar atenção’ nesse livro. Primeiro, o autor mistura o cotidiano com mitologia, e como sou fã de Percy Jackson (que trabalha com a mesma temática), resolvi que precisava lê-lo. Segundo, achei uma ideia inovadora usar nosso querido e velho folclore para formar uma aventura maravilhosa, aliás, livros nacionais que exploram nossos ‘tesouros’ é maravilhoso não?

Ouro, Fogo & Megabytes, primeiro volume da série O Legado Folclórico, apresenta uma leitura facílima, com doses certeiras de humor, mistérios e aventuras. Além disso, notei que Castilho conseguiu elevar muito o nível do livro, a partir da metade da estória (Depois que Anderson descobre que as lendas são vivas ;-) ). Outro ponto forte são as ilustrações — que aparece em cima de cada capítulo — e nos faz lembrar da literatura em cordel. Sem falar que a capa do livro é um colírio para os olhos.

Tenho que dizer que o livro foi muito bem trabalhado e além das características acima, Castilho ainda nos presenteia com um adorável glossário dos termos nerds, para ajudar os simples mortais a compreender um pouco mais do universo dos games (Já deu para perceber que eu sou meio leiga no assunto né? ;-) )

O personagem principal é apenas um garoto comum de doze anos ou melhor dizendo é um típico gueek, que adora passar as horas na frente do PC jogando um jogo online chamado Battle of Asgorath, e seu avatar Shadow Hunter é classificado como 2º melhor no ranking mundial (Quanta honra não?)

E por causa de seu envolvimento com o jogo, Anderson foi selecionado para prestar um serviço para a misteriosa Organização, localizada na grande São Paulo. Muita coisa estranha acontece desde então, e o garoto terá que usar suas habilidades virtuais na vida real para sobreviver, ao mesmo tempo que colhe informações para desvendar o emaranhado de segredos que paira sobre a Organização.

É um livro muito bom e super leve, recomendo para todos, inclusive para adultos. Já comprei o segundo volume da série e já estou ansiosa para lê-lo.

site: https://garotasdejales.wordpress.com
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