Ouro, Fogo & Megabytes

Ouro, Fogo & Megabytes Felipe Castilho




Resenhas - Ouro, Fogo & Megabytes


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Ana Valentina 11/03/2014

Resenha: Ouro, Fogo & Megabytes
Faz muito tempo que comecei ler este livro, mas sempre colocava outro na frente e acabava deixando ele de lado. Como não estava lendo interruptamente demorei a me envolver completamente na estória, mas vamos lá.

Foram duas coisas que me fizeram ‘prestar atenção’ nesse livro. Primeiro, o autor mistura o cotidiano com mitologia, e como sou fã de Percy Jackson (que trabalha com a mesma temática), resolvi que precisava lê-lo. Segundo, achei uma ideia inovadora usar nosso querido e velho folclore para formar uma aventura maravilhosa, aliás, livros nacionais que exploram nossos ‘tesouros’ é maravilhoso não?

Ouro, Fogo & Megabytes, primeiro volume da série O Legado Folclórico, apresenta uma leitura facílima, com doses certeiras de humor, mistérios e aventuras. Além disso, notei que Castilho conseguiu elevar muito o nível do livro, a partir da metade da estória (Depois que Anderson descobre que as lendas são vivas ;-) ). Outro ponto forte são as ilustrações — que aparece em cima de cada capítulo — e nos faz lembrar da literatura em cordel. Sem falar que a capa do livro é um colírio para os olhos.

Tenho que dizer que o livro foi muito bem trabalhado e além das características acima, Castilho ainda nos presenteia com um adorável glossário dos termos nerds, para ajudar os simples mortais a compreender um pouco mais do universo dos games (Já deu para perceber que eu sou meio leiga no assunto né? ;-) )

O personagem principal é apenas um garoto comum de doze anos ou melhor dizendo é um típico gueek, que adora passar as horas na frente do PC jogando um jogo online chamado Battle of Asgorath, e seu avatar Shadow Hunter é classificado como 2º melhor no ranking mundial (Quanta honra não?)

E por causa de seu envolvimento com o jogo, Anderson foi selecionado para prestar um serviço para a misteriosa Organização, localizada na grande São Paulo. Muita coisa estranha acontece desde então, e o garoto terá que usar suas habilidades virtuais na vida real para sobreviver, ao mesmo tempo que colhe informações para desvendar o emaranhado de segredos que paira sobre a Organização.

É um livro muito bom e super leve, recomendo para todos, inclusive para adultos. Já comprei o segundo volume da série e já estou ansiosa para lê-lo.

site: https://garotasdejales.wordpress.com
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MÁRSON ALQUATI 30/01/2014

Folclore e Megabytes!!!!!
Fazia tempo que um livro não me surpreendia como Ouro, Fogo e Megabytes. No melhor estilo Liga Extraordinária, onde temos um time de criaturas do folclore nacional (sacis, lobisomens, sereias, boitatá, etc) lutando em prol de causas ecológicas como uma espécie de Greenpeece fantástico. Somado a isso, muitos elementos da cultura nerd e cyberpunk, tecnologias atuais e ação, muita ação, aventura e fantasia. Os personagens são cativantes. Adorei o Anderson, o Renato, a Tina, O Patrão, o Pedro, o Chris, a Elis, o Beto, a Capivera, o Kuara e todos os demais. Um excelente livro, muito bem escrito e pesquisado. Estou ansioso para ler os demais volumes da série "LEGADO FOLCLÓRICO". Parabéns ao Felipe por esta magnífica obra...
Recomendado!!!
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João Victor 05/11/2013

Divertido, crítico e mágico.
"E se você descobrisse que o mundo virtual em que você passa a maior parte do seu tempo não é nada comparado aos segredos que o mundo real esconde?"

É essa a proposta de Ouro, Fogo e Megabytes apresentada em seu belíssimo book trailer (http://www.youtube.com/watch?v=nCJHthr17nE) e que traz a estreia do Felipe Castilho como escritor de livros juvenis.

A história de Anderson Coelho é bem interessante, afinal ele é o segundo colocado no mundo de Battle of Asgorath, um MMORPG que é a sensação entre os jovens e o lugar em que ele passa grande parte do seu tempo. Depois de uma aula estranha de educação física, Anderson acaba levando uma suspensão, só que a sorte baterá a sua porta na forma de um estranho cara, baixinho aliás, chamado José da Silva Santos, ou simplesmente Zé. Este estranho magicamente conseguiu convencer os pais de Anderson a deixá-lo levar o garoto para São Paulo, e como não é bobo, ele aproveita o gancho para não precisar falar da tal suspensão.

Assim Anderson é levado para uma estranha ONG, chamada simplesmente de Organização (com “O” maiúsculo), que está tentando impedir um poderoso magnata, carismático e herói para a população, de completar seu plano. Afinal este capturou uma das mais poderosas criaturas elementais, e a última de sua espécie, a Mãe D’Ouro e eles têm que libertá-la, antes que outra criatura mais poderosa, flamejante e irritada chegue à São Paulo, enquanto tenta salvar a elemental.

Este é praticamente o panorama geral da história, mas ao ler o livro nota-se uma maior profundidade em diversos aspectos. Castilho vai criando uma história incrível e surpreendente ao mesmo tempo que tece críticas e recados à sociedade, que vão da manipulação pela mídia até mesmo a questões ambientais, ou seja, é como eu li em uma crítica no Skoob (feita pela usuária Jessica em 09/07/2012), o livro é “uma crítica necessária na atualidade”.

Outro ponto muito bem explorado é o folclore, no qual ele recria e a torna algo único, ainda mais mágico e ao mesmo tempo prende o seu interesse do começo ao fim. Assim não espere por ver um Saci fazendo algazarra por nada ou outros clichês folclóricos no qual estes personagens estão presos quando aparecem em livros, mas sim personagens palpáveis, reais e com uma grande história por trás de alguns deles.

Una todas as qualidades do livro a uma diagramação dinâmica, belas ilustrações ao estilo de xilogravura no início de cada capítulo, uma bela capa e muita criatividade, o resultado disso tudo é Ouro, Fogo e Megabytes que recebe uma nota de 5/5!

site: http://pelatocablog.wordpress.com/2013/10/07/resenha-ouro-fogo
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Frederich 26/08/2013

Quando comecei a ler "Ouro, Fogo e Megabytes", achei que seria apenas mais um livro sobre o folclore. Comprei ele mais por curiosidade, do que por interesse pelo assunto.. Quando abri as primeiras páginas, cheguei a pensar que a história ficaria toda em volta do jogo (até mesmo pelo nome Megabytes), mas, para minha surpresa, não foi, apesar do mesmo ser um item importante ao decorrer da história.

Me apaixonei pela história na primeira fase, me senti "como um amigo" dos personagens. Tinha tudo para ser perfeita, mas quando cheguei no meio do livro, a história ficou um pouco parada e monótona, sem acontecimentos de grande relevância. Li até o meio do livro em menos de um dia, e para "sair do meio", levei quase três semanas, não sei se foi por falta de tempo ou se foi pela falta de acontecimentos que segurassem minha atenção, mas, assim que fui saindo do meio e finalmente chegando ao clímax, a história fica "fodástica". Li o resto do livro em apenas 3 horas.

"Ouro, Fogo & Megabytes" tinha tudo para ser 5 estrelas, mas, comparando com minha experiência de leitura, acho que o autor deveria "salgar" mais o meio da história até o clímax, pois o clímax até o final, perfeito! Não esquecendo também do começo e o desenvolvimento da história, que conseguiram captar minha atenção.

Contando também com as ilustrações ótimas, e com todo o apelo para a questão ambiental e por existir uma vida fora do HD de um computador, já que muitas crianças desperdiçam preciosas horas em frente a uma tela. Estou muito animado para ler "Prata, Terra e Lua Cheia", a continuação da história, que deve prometer ser tão fantástica ou mais quanto Ouro, Fogo & Megabytes.
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Alana 21/08/2013

Nacional, sim! Chato, nunca!
Comecei a ler logo de cara e estava bem empolgada e pensei "ah, se eu posso ler Percy Jackson e os Olimpianos que fala da mitologia grega, ou algum livro das Cronicas de Kane, que fala da mitologia egípcia, então por que não posso ler sobre a minha própria mitologia?"
Dai eu comecei a ler e me amarrei!!
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Saleitura 13/08/2013

“Como esconder uma suspensão escolar dos pais, resgatar uma criatura mágica das garras de uma poderosa e mal-intencionada corporação e ainda por cima salvar o país de um desastre sem precedentes?

Tem livros tão legais de ler, que você quase o faz de um fôlego só, e este é o caso de Ouro, Fogo & Megabytes de Felipe Castilho. Com o clima das obras Harry Potter de J.K. Rowling e Percy Jackson de Rick Riordan, misturado com o folclore brasileiro, questões ambientais, RPG online, é ideal para quem gosta de uma boa aventura.

O livro inicia com um glossário dos termos mais utilizados entre os jogadores dos MMORPG Massive Multiplayer Online Role-Playing Game (em uma tradução livre “jogo de interpretação de personagens online e em massa para múltiplos jogadores”), que familiariza o leitor “newbie”.

A trama gira em torno de Anderson Coelho, um estudante comum de 12 anos do interior de Minas Gerais, segundo melhor no ranking do MMORPG Battle of Asgorath, com seu personagem Shadow Hunter, que de repente vê o seu o mundo completamente revirado, quando é convidado por uma figura misteriosa, devido ao seu status no jogo e possível conhecimento em infomática, para participar de uma missão, A princípio ele recusa, mas para esconder uma suspensão escolar dos pais vê-se obrigado a acompanhar a Organização, uma ONG que procura melhorar o mundo, com métodos e membros não ortodoxos.

Ao chegar em São Paulo, o mundo de Anderson é completamente mudado, quanto mais conhece sobre a Organização, seus métodos, os inimigos que ela combate e seus membros, entre eles, Zé um anão carismático, a encantadora Elis, o valente Cris e o mais enigmático de todos o Patrão. É neste ponto que o fantástico e o real se misturam e Anderson se vê mergulhado em uma trama de assassinato, sequestro, que pode causar destruição do próprio país. E cada vez mais acaba se interessando pelo grupo, tentando descobrir mais sobre o “Legado Folclórico”, que dá nome a saga de Anderson.

A história é envolvente e a trama bem costurada, as relações entre os personagens, e a própria convocação e os motivos de Anderson para participar são bem feitos. O final é empolgante, deixando aberto para possíveis continuações. No momento que escrevo esta resenha, já está sendo anunciada a continuação: Prata, Terra & Lua Cheia, programado para ser lançado na Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Apesar de ser ambientado em cidades e folclores brasileiros, fiquei com a sensação de que a ambientação sofre bastante influência da literatura /cinema norte-americano, o que não desmerece a obra. A cidade natal de Anderson, me remeteu muito mais a uma cidade genérica estadunidense do que uma típica cidade do interior brasileiro.

Destaque para as ilustrações em preto e branco de Thiago Cruz, que misturam o estilo “cordel” a um traço mais moderno, e transmitem muito bem o clima da história.

Um excelente livro, bem escrito, com personagens carismáticos. Ficamos no aguardo do lançamento da continuação e das novas aventuras de Anderson Coelho & Cia.

Resenha por Marcelo Daltro
https://www.facebook.com/marcdaltro


site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/08/resenha-do-livro-ouro-fogo-megabytes-o.html
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Grazy 04/08/2013

Ouro, Fogo e Megabytes chegou às minhas mãos meio que de repente. Nunca havia ouvido falar do livro ou de seu autor, e estava com amigos andando pelos stands das editoras no Anime Friends quando em uma delas, começamos a ouvir um moço falar sobre o tal livro. Nos falou da historia, nos falou da aceitação que o livro teve por quem já havia lido e fez toda uma propaganda. Quando então percebemos era o próprio autor ali, nos contando sobre o seu livro.


Compramos, ganhamos autógrafos e foto. Falei para ele que eu lia muita fantasia, e que gostava de saber as novidades da literatura nacional nesse meio e que NUNCA, NUNCA havia ouvido falar dele. Que ele precisava urgentemente de mais propaganda.



Achei a edição do livro muito bem feita, a capa é linda, a diagramação é boa, e tem ilustrações no inicio de cada capitulo. Além de ser uma leitura de fácil compreensão e instigante.

Já comecei a ler me divertindo, pois no inicio o protagonista faz um glossário para o fórum de MMORPG do qual participa, que ficou muito bom. No desenrolar da historia, vamos conhecendo Anderson e sua rotina como uma criança de doze anos de idade. Até que o extraordinário, com personagens fantásticos passa a acontecer.

A fantasia com toda a pegada do folclore brasileiro ficou muito bem desenvolvida. E sinceramente achei o livro muito educativo, queria automaticamente que todos os meus alunos pudessem lê-lo. Com a dose ideal de mistério,os vilões ficaram muito bem colocados, e a busca pelo espião me fez ter várias teorias sobre quem estaria traindo aquela Organização que só procurava fazer o bem para aquelas crianças, à natureza e às criaturas folclóricas. O ápice da aventura ficou ótimo, eu só queria que o vilão tivesse sofrido mais, e o final me deixou muito curiosa em poder pegar logo o próximo volume.

Pessoalmente tive um pouco de dificuldade em imaginar um garoto de doze anos tão esperto quanto os personagens mais jovens do livro. Quebrei a cabeça para tentar imaginar porque aquilo estava me incomodando tanto, até perceber que Harry Potter e Percy Jackson entraram muito bem na minha imaginação porque eu tinha quinze anos quando os conheci como protagonistas de onze anos cada um. Mas que agora aos vinte e seis anos, e com alguns de profissão na rede de ensino, eu não conseguia mais ver crianças de doze anos tão espertas assim. Mas quando parei para refletir , percebi que foi o mesmo problema que tive com Territórios Invisíveis de Nikelen Witter, e que na época passei a observar meus alunos de onze a quinze anos mais atentamente para buscar um ponto de referência para uma criança tão esperta e aventureira.E aí sim ficou mais fácil aceitar toda a aventura. (Sim eu sei , estou ficando velha e não posso deixar a minha imaginação envelhecer também)

A única coisa que me incomodou no livro foram algumas referências que eu, com vinte e seis anos entenderia tranquilamente, mas que alguém de doze anos não entenderia sem uma pesquisa. Como por exemplo a referência a Zinédine Zidane e seu ataque a outro jogador de futebol durante um campeonato importante. Eu lembro disso, eu vi acontecer na televisão ao vivo, uma criança de doze a quinze anos provavelmente nunca nem ouviu falar dele ( eu fiz um teste,perguntei por ai a alguns mais jovens), por isso me incomoda quando há essas referências que meio que deixam o livro datado. Ao invés de falar que ele fez como Zidane, apenas a descrição do momento já seria suficiente. Mas isso é uma coisa pessoal minha esse tipo de referencia me deixa desconfortável em qualquer livro.

Mas no fim , o livro é ótimo e merece muito destaque. A aventura é espetacular, o folclore brasileiro é maravilhoso e deve sim ser mais explorado e apreciado por nós. E fiquei muito feliz em saber que o próximo volume sai ainda neste mês de agosto de 2013. Vou comprar e acompanhar com certeza! Literatura Nacional crescendo yeah!
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Pablo Grilo 17/07/2013

Pendrive do Saci
Escrito pelo paulistano Felipe Castilho, Ouro, Fogo e Megabytes (2012, 288 p, Ed. Guttenberg) é um livro infanto-juvenil, o primeiro da série O Legado Folclórico. Caminhando entre o universo nerd/geek atual e o fantástico através das criaturas e lendas folclóricas brasileiras, o livro mescla de forma interessante dois mundos tão distintos, o que dá uma salada de referências que vai do Boitatá e o Boto a um pendrive, email e chat de jogo online.

Curta Sinopse: A rotina do menino de 12 anos Anderson Coelho, mineiro natural de Rastelinho, resume a jogar o MMORPG Battle of Asgorath (onde é o segundo colocado e todos tem alta estima por ele), e desviar dos bullys na escola. Até que um dia é contactado dentro do jogo por alguém interessado em suas habilidades especiais para lutar contra uma malvada organização e seu empresário na cidade grande de São Paulo.

Alguma semelhança com o filme Matrix? Não somente o nome dos protagonistas é o mesmo (embora Felipe explique a escolha nos agradecimentos), os pontos em comum não param por aí. Os outros elementos cyberpunks da obra cinematográfica dos irmãos Wachowski estão lá: as explicações para vários dos equipamentos tecnológicos utilizados, a característica especial do protagonista (que todos do seu grupo o consideram um hacker) é essencial na luta contra uma empresa malvada (ainda que não sejam máquinas).

Já a diferença se dá em outros elementos também: o autor explora um universo não comum entre os autores de literatura especulativa brasileira: o folclore brasileiro. Fora a coletânea da Editora Draco, Brasil Fantástico, e da Llyr Editorial Mitos Modernos, é difícil encontrar a mitologia brasileira inserida em algum nível no meio do mar de obras medievais, de espada e feitiçaria e de ficção científica no mercado nacional. O que é uma pena, já que o universo nerd/geek se prende tanto a mitos e lendas estrangeiras não dando um possível (e devido) valor ao nosso misticismo.

E é aí que o livro ganha a sua força. Felipe está de parabéns pela coragem em abordar o folclore brasileiro em um cenário fantástico, ainda que em um livro infanto-juvenil. No entanto, ele seria mais audacioso se tivesse transportado à uma história mais adulta, com protagonistas mais velhos e seus dilemas e ações mais complexos.

Como o clima do livro é infanto-juvenil, a narrativa, o universo, os diálogos e as excessivas lições de moral podem cansar ou até mesmo chatear leitores mais adultos que queiram se aventurar, mas deve agradar aos mais jovens. Já outra característica foi curiosa, a presença do universo geek trouxe algumas das melhores metáforas da obra, que o autor usou de forma interessante, por ex, na página 159: “Anderson empurrou sua cadeira para trás com força. Estava possesso, nunca havia ficado tão alterado em toda a sua vida. Nem quando estava quase no final de Call of Duty 4 e a luz de seu bairro acabara antes que ele conseguisse salvar o seu progresso no jogo.”

Um maneirismo de Felipe incomodou, o narrador por muitas vezes comenta algumas cenas, ao invés de simplesmente descrevê-las ao leitor e deixá-lo livre para interpretá-las. Algumas vezes ele também antecipa informações de forma desnecessária, ex: pág 222: “Aquela era só a primeira coisa que dava errado para Anderson e seus amigos.“

Houve um deus ex máquina na metade do livro que diminuiu a força da história. As pequenas ilustrações no início de cada capitulo que antecipam alguma cena contribuíram para igualmente enfraquecê-la. Por fim, o livro é maior do que deveria, a edição poderia ter cortado até 20 porcento que traria mais agilidade à obra, ao diminuir os maneirismos do narrador ou até mesmo cortar algumas das cenas.

Ponto para a Editora Guttenberg pelo bom acabamento da obra tanto na capa quanto nas partes internas, e por apostar em um autor que trouxesse o folclore nacional para debate ao inseri-lo na literatura especulativa brasileira.

Vale a leitura? Sim, se o leitor estiver disposto a se aventurar em uma divertida e instigante trama que passam por locais, mitos e lendas brasileiras.
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Debinha 11/07/2013

Eu AMO essa história!!!
Espero que goste dessa maluquice abrasileirada, foi o que o Felipe me escreveu no dia que comprei o livro...
E agora que li tenho que dizer sim eu gostei e não vejo a hora do lançamento do próximo!!!
Anderson é corajoso, divertido e estupido ao mesmo tempo. A história me prendeu do começo ao fim, principalmente por falar de um tema que não se encontra em muitos livros jovens: O Folclore Brasileiro!!!
Espero que o próximo siga os mesmos passos e será perfeito!!!
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Vitor Emmanuell 11/07/2013

“- Negro, uma perna só, fuma cachimbo e não pode ver um nó bem dado na sua frente que já se derrete todo – falou Anderson – E ainda usa uma boina vermelha. Não é um gorro, mas é vermelho. E com essa camisa xadrez, você parecer, sei lá, um afro-irlandês.”

Prepare-se para entrar numa aventura totalmente diferente de tudo o que você já viu! Todo mundo aqui já ouviu falar do folclore, não é? Aquelas histórias sobre Saci, Boi Tatá, Cucas? Pois é! Neste livro, tudo isso é possível! Onde a fantasia se une à tecnologia e, numa incrível história, somos capazes de conhecer o folclore de uma forma diferente, além de ser uma crítica aos que não conseguem enxergar os problemas vividos todos os dias.

Anderson Coelho tem 12 anos, é um garoto comum, que joga um jogo de RPG, BoA, ou Battle of Asgorath, ele é o segundo colocando no ranking geral, perdendo apenas para um tal de Esmagossauro.

Bom, vamos ao que interessa!

Anderson conversa com um cara em seu jogo, um cara muito estranho, que fala até tudo certinho, acredita? Nenhuma gíria. Mas ele nem liga. Ele vai para sua aula de Educação Física, como sempre, jogar futebol, conversar com os amigos.

Até que ele, sem querer, chuta a bola para fora da escola, num muro alto – um terreno baldio – e é forçado pelos amigos a ir pegar a bola, pois era a última.

O garoto não esperava duas coisas: que visse um lobo super bizarro e que levasse suspensão da escola por alguns dias.

Pois é, das duas, a pior é a suspensão. Afinal, seus pais lhe dão todo o crédito por jogar e ser um garoto legal.

E como ele é um ser normal, ficou com aquele lobo na cabeça, mas nem se lembrou do lobo quando, chega em casa e dá de cara com José! Um anãozinho, aquele que conversou com ele no BoA, aquele que falava tudo certinho!

Muito bizarro!

Mas aí a aventura só está começando! José, afirma que o garoto passou na Olimpíada de Matemática e terá que viajar alguns dias para São Paulo, onde fará sua prova e ganhará muitos prêmios! Num ímpeto de fúria, o garoto aceita sua jornada, e viaja.

Ai gente, são tantos personagens que eu queria mostrar pra vocês! É tanta gente bacana que eu não conseguiria contar tudo nessa minúscula resenha, tentarei ser breve, prometo!

Daí, Anderson conhece seu verdadeiro rumo. Ele terá que construir um vírus de computador para invadir o sistema da Rio Dourado, onde o perverso Wagner Rios impera. Eles precisam resgatar a Mãe D'Ouro, que é uma espécie elemental raríssima! E tem mais, um ser totalmente diferente, de fogo está vindo salvar a Elemental! Grande, de fogo e tudo mais!

Neste primeiro volume, o que me surpreendeu (além do livro todo '-'), foi a capacidade do autor de expressar tantas coisas num livro só.

Isso mesmo!

Gente, é lindo demais ler algo, ler um livro que envolve Literatura Fantástica com o respeito pela natureza! O livro fala de assuntos que eu mesmo nem sabia que existiam!

Além de conhecer tudo isso, acho que o que mais surpreende, é que eu (e qualquer leitor) entende o que o autor que passar, e se todas as pessoas tivessem a capacidade de entender essas circunstâncias, o mundo com certeza seria um lugar melhor.

E tem mais, é impressionante ler algo sobre a nossa CULTURA, sobre os problemas que dizem respeito ao nosso país, foi uma leitura maravilhosa, e eu estou mais próximo do Folclore Nacional como nunca!

Como eu disse, não tenho como explicar ou expressar o livro todo numa única resenha, mas vou deixar alguns trechos do livro por aqui, e vamos aguardar o próximo volume, denominado Prata, Terra & Lua Cheia. Vamos aguardar o segundo volume desta incrível série!


“Somos uma espécie de Organização Não Governamental. Não uma ONG de fato, pois não recebemos dinheiro do governo e nem de ninguém mais. Nosso verdadeiro modus operandi não é conhecido pelo grande público, apesar de sermos ativistas na questão da proteção ao meio ambiente.”

“- O nosso nome, Organização – continuou ela – é uma brincadeira com o significado dessa palavra. Estamos aqui para organizar, no sentido de arrumar e também tornar as pessoas cada vez mais orgânicas.”

“- Eu sou o Visconde de Sabugosa.
Anderson arqueou as sobrancelhas.
-Sério?
- Claro que não, né.”

“ – Não existe apenas um curupira, um caipora, uma mula sem cabeça – disse o Patrão – Como qualquer outro animal da natureza, os fantásticos também possuem espécies.”


Título: Ouro, Fogo e Megabytes – O Legado Folclórico – Volume 01
Autor: Felipe Castilho
Editora: Gutenberg
Páginas: 288
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Lucy 24/06/2013

Destravam-se cérebros !
Não sou exatamente uma amante da literatura nacional, simplesmente não desperta o meu interesse, mas esse livro me deixou curiosa e devo dizer, Já fazia um bom tempo que um livro não me prendia assim!
Simplesmente incrível, ele faz a gente olhar as coisas com novos olhos, nos faz pensar na vida de uma forma diferente.
Será que o que achamos que precisamos para sermos felizes é mesmo o necessário? Será que é tão difícil assim pensar um pouco antes de agir com ignorância e egoismo? Será que é tão ruim assim tentar abrir os olhos e ver as coisa de outra forma? Sabe, a todo momento somos bombardeados com informações de todos os tipos que nos levam acreditar em determinadas coisas e assim tomamos decisões quanto a determinados assuntos, mas antes de termos essa opinião formada seria correto verificarmos a veracidade dessas informações.
A verdade está sempre escondida por debaixo dos panos, nada será estampado na sua cara ou escrito em holofotes gigantescos para que todos vejam.
Algo que aprendi com Ouro, Fogo e Megabytes: Abra seus olhos e sua mente.
E devo confessar ler esse livro me deu uma vontade imensa de jogar MMORPG! haha

Bom o que mais posso dizer? O nosso Anderson coelho é completamente louco!! Eu no lugar dele se me deparasse com um mundo com um monte de seres como um cara que é um lobisomem-guará eu enlouqueceria, mas o que podemos esperar de um viciado em BoA ? É como se tudo o que ele sempre quis estivesse bem diante dos olhos, um mundo inteiro com seres e magia.
aah Capelobos, com toda a certeza ainda vou ter pesadelos com capelobos!! O bixinho asqueroso em.. Bem isso é tudo : ]
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Assis 11/04/2013

Monstros, ecologia e muitos bytes
Esse é o primeiro livro com o qual me deparo de Felipe Castilho. Então, de antemão, devo dizer que você está de parabéns por me surpreender com um tema como o nosso Folclore. Principalmente por que não sou apreciador desses mitos. Porém, a forma como você “recria” essa cultura e essas lendas, não só me prendeu como despertou meu interesse.

Por isso, eu digo, se você acha que sabia alguma coisa sobre nossas lendas: esqueça!

Nesta emocionante estréia da série Legados Folclóricos, o protagonista Anderson Coelho, um jovem nerd do interior de minas, é confundido com um hacker e convidado por um grupo intitulado Organização, a ajudá-los em uma missão. Ele é encontrado dentro de um jogo de RPG online onde seu personagem, um elfo drow de renome, é o segundo lugar no ranking de seu servidor. O garoto, sem saber no que está se metendo, ou melhor, sem saber no que está sendo envolvido, é levado por um representante da Organização para a cidade de São Paulo, deixando para os pais, uma leve mentira: para seus responsáveis, ele está indo à São Paulo para participar de uma Copa de matemática.
Lá, ele conhecerá outros membros influentes e também as crianças “protegidas” pela mesma. E é à partir daí, que ele começa a perceber no que foi envolvido.
O chefe do grupo, um senhor negro e de péssimo humor, nada mais é do que um Saci. E assim como ele, outros membros do grupo também são seres lendários.
O garoto descobrirá a importância da amizade e os danos que um passado de abandono pode trazer para vida de um ser humano.
A narrativa traz também uma mensagem de combate à poluição. Pois o grupo que recruta Andreson Coelho, também atua nas ruas de Sampa ensinando e fazendo apelos para que os cidadãos cuidem melhor de sua cidade. Além disso, através da Organização, o autor nos mostra o quanto somos dependentes do sistema capitalista e nos insita, através das regras impostas pela Organização, a nos desvencilharmos de tais grilhões; mesmo que apenas um pouco.
Com uma narrativa sucinta, apoiada por uma diagramação dinâmica, Felipe Castilho introduz os personagens folclóricos em nossos dias atuais. Dentro de uma trama de ressentimento, amizade e ganância.
Cenas de ação preenchem na medida certa o desenrolar da trama. Desde uma perseguição pelo centro de São Paulo até uma “grande batalha” que se desdobra para cumprir a missão do jovem protagonista.
E o final; bom, sinto lhes informar, mas as aventuras de Anderson não terminam ali. Felipe te pega de jeito com uma surpreendente revelação nas linhas finais da história. Simplesmente inesperado e surpreendente.
Não tem como não ficar na espera dos próximos acontecimentos.
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Tati oliveira 15/02/2013

Anderson Coelho tem 12 anos e vive no interior de Minas Gerais. Na escola ele é apenas um nerd sem nada de mais, mas em Battle of Asgorath, um RPG on-line, ele é Shadow, um poderoso Elfo líder de uma guilda e o segundo colocado no ranking mundial do jogo.

E é sua posição no jogo que chama a atenção de uma organização secreta, que vai a sua procura, a organização parece saber tudo sobre ele e esta decidida a ter sua ajuda. Em meio a estranhos acontecimentos o menino parte para São Paulo com um anão. 

Ao chegar na cidade grande que as coisas ficam verdadeiramente estranhas, a organização é um orfanato, e todos os membros ali são ativistas, defensores da natureza pra lá de misteriosos. Fantasia se mistura com a realidade quando lendas antigas deixam de ser lendas, e passam a fazer parte do dia a dia.

Ouro, fogo e megabytes é uma história juvenil na medida certa! Tem tudo que um livro desses precisa, um grande mistério, fantasia, um herói cativante que aparenta ser muito comum, coisas do dia a dia de alguém de 12 anos, e o mais importante, lições de vida. Embutido na história temos o respeito ao meio ambiente, a importância dos amigos, a influencia que a mídia tem na sociedade, e muitas outras coisas, é perfeito.

No começo do livro tem um glossário com palavras de RPG, logo em seguida os meninos estão em uma missão no jogo, e tudo é descrito de uma forma tão gostosa que fiquei morrendo de vontade de ir pra casa e jogar um pouco.

A história flui de uma maneira incrível, a escrita de Felipe é rápida e fluída, usando palavras ótimas para o publico alvo e, algo que gostei muito, ele não ameniza as coisas, relata a vida de um menino de 12 anos como a vida de muitos devem ser, bem, até as lendas folclóricas tomarem forma e se tornarem normais na vida de Anderson rs

...

Felipe esta de parabéns, eu adorei o livro, e fique imaginando o que eu acharia se lesse com uns 10 anos, acho que ficaria simplesmente alucinada com a história. Bem já passei bastante dos 10 anos, mas isso não quer dizer que eu não esteja ansiosa pela continuação, que venha o meio do ano :)

http://frasesrabiscadas.blogspot.com.br/2013/02/ouro-fogo-megabytes.html
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