Resenhas - Uma Breve Historia do Infinito

Braulio 15/08/2010

O infinito nunca mais será o mesmo...
Nunca mais conseguirei pensar sobre o infinito do mesmo modo depois deste livro. Uma fantástica experiência cheia de paradoxos e mistérios que excedem a minha compreensão.
Merece uma releitura minha mais cuidadosa e reflexiva no futuro.

Jessica Leite 07/01/2019

Uma breve resenha...
Lendo todo o livro, vemos que fica evidente que grandes mentes podiam ficar estonteadas quando lidando com o infinitamente pequeno, assim como com o infinitamente grande.

Desde os primórdios dos tempos, os físicos tentam encontrar uma teoria perfeita, que explique todas as forças da natureza. Por outro lado, muitos físicos pensam que nenhuma teoria de tudo será jamais encontrada.

Consideram que a natureza é inexaurível, que os físicos encontrarão teorias que são aproximações cada vez melhores, exatamente como o fizeram no passado, e que esse processo nunca terá fim. Poderíamos dizer até que eles acreditam que o número de diferentes níveis de compreensão possíveis que pode ser alcançado teoricamente é infinito.

O autor conclui o livro argumentando que, se a cosmologia quântica concebe um conjunto infinito de universos, é preciso considerar
a possibilidade de realmente haver outros universos quânticos, e de muitos deles poderem ser habitados por seres muito parecidos conosco.

Agora , na minha opinião, conceitos à parta, achei a maior parte do livro carregada demais e de uma leitura bem enfadonha, às vezes até beirando à monotonia, mas para quem gosta de ciência penso que este título é indispensável.

Gaby 25/06/2019

Gostei
Um livro um pouco técnico, mas muitíssimo interessante e com boas explicações. Livro para ser lido com calma e com a cabeça livre, para refletir.

Truga 06/09/2019

MANO, PRIMEIRAMENTE, OLHA ESSE TÍTULO. Sério. “Uma breve história do infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico”. Sem dúvida um título bastante apetitoso. ▪

Este livro do Doutor em Física, poeta e escritor, Richard Morris, te leva a uma viagem temporal através das nuances da física e das peculiaridades da matemática quando o assunto “infinito” está em pauta. ▪

O autor inicia o livro apresentando como o conceito de infinito é extenso e muito utilizado, seja na linguagem cotidiana, nas artes, na literatura, nas ciências exatas, entre os povos da antiguidade, etc. Com isso, ele consegue deixar o leitor confortável (e também curioso) a respeito do termo e das suas consequências. Assim, ele mostra os paradoxos que acabam surgindo, até mesmo que naturalmente, quando o cérebro humano ousa adentrar a este espinhoso terreno. ▪

Para ficar uma leitura mais agradável ao público geral, Morris utiliza de personagens históricos que personificaram os avanços, pensamentos, ideais que ele está tentando passar. Essas breves biografas dão um toque especial ao livro. ▪

Em particular, alguns pontos bem explicados que destaquei do livro são: o paradoxo de Zenão (p.24), a “quebra” da Física Clássica e a origem da Física Moderna (p.84-102), os comentários sobre as antipartículas, partículas virtuais e a característica do elétron (p.114), a breve discussão sobre o universo sendo aberto, plano ou fechado (p. 177-184). ▪

Por fim, aqui temos uma história que vai do “infinitamente” pequeno ao “infinitamente” grande, fazendo alusão ao itens quânticos e ao nosso universo como um todo. Em uma leitura tranquila (com certas partes levemente mais técnicas em momentos específicos do livro), Morris consegue em 200 páginas, apresentar e discutir com muitos exemplos e linguagem adequada este assunto mindblowing.