Um Cântico para Leibowitz

Um Cântico para Leibowitz Walter M. Miller Jr.




Resenhas - Um Cântico Para Leibowitz


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Thiago Araujo 09/08/2021

E se tudo explodisse?
Distopias nos fazem pensar em possibilidades. Em uma realidade diferente da nossa, seja ela exagerada ou não, nos da ferramentas para pensar em como um fato, uma decisão, pode mudar tudo.

Um Cântico para Leibowitz é isso. O que seria do mundo após um cataclisma nuclear. E se a humanidade apertasse seus botões de disparar mísseis?

Recuperar o convívio social, manter o mínimo de segurança sobre o conhecimento humano (ou o que sobrar dele) para gerações futuras. Será que pensaríamos nisso ou só em sobreviver?

Esse papel abnegado coube aos monges na obra. Aliando o papel do sacrifício da vida dedicada a religião à proteção do conhecimento. Ideia vinda de São Leibowitz, santo em tentar proteger o conhecimento humano.

Três épocas distintas, que vai evoluindo até chegar novamente ao momento da mesma decisão no ciclo em que o homem se desenvolve tanto a ponto de se destruir. O que fazer agora?

Premissa e execução genial! Cruzar a narrativa é uma aventura esplêndida e angustiante, em que tudo se encaixa, cada simples movimento tem sua reação no futuro.

Teoria do Caos e Humanidade. Que baita combinação! Seja verdade ou não!
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@tigloko 20/02/2022

Fiat Lux - Faça-se a Luz
O que aconteceria em um cenário de guerra mundial, sendo que várias nações se atacassem mutuamente com armamento nuclear? É a premissa inicial de Um Cântico para Leibowitz. O mundo entra em uma Era das Trevas depois da devastação global. E as pessoas, em sua fúria e loucura, se voltam contra aqueles que contribuíram para isso. Líderes, cientistas e acadêmicos em um primeiro momento. Mas depois, a qualquer tipo de pessoa que de alguma forma mostre um lado intelectual. Assim, surge a Ordem Albertina de São Leibowitz( em homenagem ao seu fundador, um professor), um grupo de monges que tem como objetivo preservar o conhecimento humano. Mesmo que tenham que dar a vida por isso.

Gostei muito do livro, me apaixonei logo no início. A forma como o autor demonstra a importância do conhecimento, mesmo que esse seja perigoso nas mãos erradas, gerou vários debates internos na minha cabeça kkk Será que a humanidade está fadada a cometer os mesmos erros, não importando a sua época?

Não é uma ficção-científica como estou acostumado a ler, com destaque para os avanços tecnológicos e tudo mais. Acho que nem era possível nesse cenário kkk

O livro se passa em vários séculos ( isso está na sinopse) então é difícil se apegar aos personagens. Mas o autor soube dar um certo desenvolvimento para seus protagonistas, fez eu me importar com eles.

Não é uma leitura fluída, sendo arrastada demais em alguns momentos. Mas no geral, gostei demais do livro. Favoritado!
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Qnat 24/08/2020

O livro é um pouco arrastado - mas a escrita boa e irônica do autor impulsiona a leitura para a frente.

Neste sentido, a tradução pela Aleph é um tanto melhor do que traduções mas antigas, por retratar a forma "descontraída" e humorada do autor original.

O tema é bastante realista. Mesmo hoje, não podemos deixar de dizer que o futuro pincelado de forma tão surreal seja improvável.

Há vários pontos que beiram o non-sense, mas eu acho isso do nosso próprio mundo atual!
Por exemplo, a fase de "simplificação" (um massacre contra cientistas e professores durante o caos de um desastre), o poder persistente e estranho da Igreja sobre tudo isso...

Há diversos trechos de meta-linguagem do narrador, e reflexões dos personagens, que dão uma noção de realidade para o livro bastante satisfatória.

Eu particularmente achei as primeiras partes do livro, que retratam uma "era medieval" e "iluminista" pós-apocalíptica, melhor do que a última, que retrata uma era "era interestelar".
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Reccanello 09/05/2021

Sic transit mundus!
Independentemente de nossa inteligência e de nossa tecnologia (ou, talvez, por conta delas) estamos fadados a repetir os mesmos erros do passado? Será que caminhamos inexoravelmente para a auto-destruição de nossa espécie? Não vamos aprender nunca?
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Que livro, meus amigos, que livro! Apesar de um pouco arrastado em algumas partes, é uma obra fantástica, em que o intercalar de assuntos sérios com momentos de humor - muitas vezes involuntário - nos alivia da necessária e profunda análise sobre os tempos atuais, nos quais se percebe um triste e forte retorno de ideias coletivistas, mesmo a história já as tendo comprovado e recomprovado como intrinsecamente erradas e que, invariavelmente, sempre levaram à destruição, à fome, à miséria e ao pior do que a humanidade tem a mostrar; ideias que, mesmo assim, os homens insistem em adotar e a praticar e a estimular, correndo o risco de jogar no lixo toda a evolução moral e tecnológica arduamente conseguida nos últimos dois séculos. Lúcifer ainda não caiu, mas está muito próximo disso.
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Leitura obrigatória, para que sempre tenhamos o passado em mente, para garantir nosso futuro!

site: https://www.instagram.com/p/CWEpddzgtbm/
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Jardim de histórias 23/08/2022

Uma distopia de verdade!
Concordo veementemente
Um Cântico para Leibowitz" é uma das mais intrigantes e primorosas narrativas distópicas que eu já li, nos ensinando muito sobre a natureza autodestrutiva do homem e o dilema ético da ciência e da fé. Traçando inúmeros paralelos com a história da segunda metade do século XX, a obra é uma assombrosa metáfora contemporânea da humanidade e da sua péssima tendência de repetir os erros do passado. Uma reflexão filosófica sobre o obscurantismo.

Após ter sido quase aniquilada por um holocausto nuclear, a Terra mergulha em uma era de trevas. O conhecimento humano, acumulado por séculos, é arrasado pela cólera daqueles que sobreviveram ao Dilúvio de Fogo. Assombrada pela herança atômica, a humanidade contempla o vazio de sua civilização perdida. Seiscentos anos depois da catástrofe, na aridez do deserto de Utah, o inusitado encontro de um jovem noviço com um velho peregrino guarda uma surpreendente descoberta, um elo frágil com o século XX. Um foco de luz sobre um mundo de sombras. Ao longo dos séculos, caberá aos monges da Ordem Albertina de São Leibowitz a tarefa de recolher, preservar e interpretar os vestígios de uma cultura remota, salvando o saber humano do completo esquecimento".
O livro deixa aquela pergunta, para onde caminha a humanidade? Além do obscuro, temas como maternidade, estupidez humana e o direito à vida serão bem marcantes.
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Gleison Marques 13/06/2022

homo malus est
(O homem é o próprio mal)

Esse livro é uma odisseia da raça humana que perpassa mais de mil anos. Dividido em três partes, a história retrata uma sociedade pós-apocalíptica que em um primeiro momento está mergulhada no obscurantismo, pois grande parte do conhecimento humano fora dizimado por bombas nucleares no século XX.
Os poucos resquícios de conhecimento são protegidos por uma ordem religiosa, que passa a copiar todo o legado humano salvo das chamas, esperando que algum dia a humanidade possa renascer e sair da caverna a qual se trancou.

É um livro complexo e de difícil leitura, mas contendo também partes fluídas e até cômicas. O contexto geral retrata a sagacidade humana por poder político, dominação e opressão. Vemos a humanidade reerguendo-se aos poucos através dos séculos, recapitulando o conhecimento que sobrara da sociedade antes do Dilúvio de Chamas e as implicações que disso decorrem.

Muitos personagens complexos e gostosos de acompanhar, que instigam a imaginação, com especial atenção aos Abades que estavam à frente da ordem de São Leibowitz.
É um fenômeno em forma de livro, muito bem escrito e imaginado. Um pouco devagar e lento no começo, bom para quem quer desacelerar, mas que ao final fica repleto de tensão e angustia, mostrando o quanto somos uma raça autodestrutiva e que faz tudo por poder.
Creio que todo líder político deveria lê-lo!
cris 13/06/2022minha estante
Maravilhoso lhe ver desbravando mais essa aventura, nessa odisseia! Orgulho do seu caminhar...


Gleison Marques 13/06/2022minha estante
Obrigado mô ?




Vitor Dilly 16/07/2021

Salvaguardar.
Após um devastador Dilúvio de Chamas, as relíquias científicas são recuperadas pela ordem religiosa de São Leibovitz, um outrora cientista. A missão dos monges não é compreender. Mas salvaguardar. Pois um dia, no momento certo, esse mesmo conhecimento redivivo fará a vida renascer no mundo.
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Saitama 02/06/2022

Incrível, avassalador, divertido e trágico
O livro cobre pelo menos 1800 anos de história da humanidade que começa a ser contada já no futuro após um apocalipse nuclear... Começa com uma humanidade e um mundo devastados... De volta a era das trevas e termina, bem ... Quando acaba o capítulo 30.
A história per se é muito interessante, bem contada, fluida, transporta facilmente sua imaginação para junto dos ambientes e personagens apresentados... Tem mistério, tem comédia, tem drama, tem tragédia..
Para além da história, o livro trás muitas e muitas questões e provoca inúmeros debates e reflexões a respeito de vários assuntos, religião, ciência, medicina, educação, moral... Nos faz refletir sobre nossa própria vida e sociedade do início ao fim...
Incrivelmente maravilhoso!
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Leila171 27/04/2021

Um Cântico para Leibowitz, romance pós-apocalíptico publicado em 1960, é obra única do escritor americano Walter M. Miller Jr.

A história acontece num futuro distante, depois do desaparecimento da civilização tal qual conhecemos, em decorrência de uma guerra nuclear. A trama tem como cenário o mosteiro católico de São Leibowitz e sua trama gira em torno da reconstrução do conhecimento humano. ??

O livro é interessante, engraçado, em vários momentos e provocativo... Não dá pra passar por essas páginas sem refletir sobre a humanidade, a importância e os imites do conhecimento/ciência além, é claro, da relação entre fé e razão.

Mais uma leitura de ficção científica que só reforça minha paixão por esse gênero!!!

Preciso dizer que amei?! ???
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Lerinha80 18/02/2021

Um cântico para Leibowitz
Livro excepcional! O autor narra a luta milenar de monges de uma ordem religiosa, a fim de resguardar o conhecimento para futuras gerações, diante de constantes instabilidades políticas e riscos iminentes de destruição do planeta. Essa brilhante obra distópica nos faz refletir acerca do potencial aniquilador e regenerador do ser humano.
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Marcu 02/04/2021

Boom!
Após um holocausto nuclear, uma Ordem é instituída com o propósito de procurar e guardar o conhecimento acumulado pelos milênios, o que inclui o conhecimento da "antiga" sociedade e os acontecimentos posteriores. 

 A história se subdivide em uma era medieval, iluminista e interplanetária. No decorrer, questões éticas e morais são levantadas, tendo a auto destruição humana cíclica como centro de discussão. 

 Essa auto destruição cíclica determina que a existência humana estaria fadada a circular entre o total sofrimento ( formas de eliminação postas em prática, que marca o fim de praticamente todos) e a segurança ideal ( a busca pelo Éden, estado no qual não há ameaça inimiga, que marcaria o início). Embora se trate de uma visão fatalista, existe a esperança de quem um dia isso acabe. 

 

 
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LiteraLucas 07/11/2023

Obra-prima da loucura
Dosagem perfeita entre O Nome da Rosa e Mad Max. Por muitos anos eu imaginei como seria um livro pós-apocalíptico, parecido com Mad Max e que tivesse uma pegada realista. Pois é, esse livro não só existe, como superou as minhas expectativas. Gostei MUITO!
Vania.Cristina 07/11/2023minha estante
Lucas, faz tempo que ta na minha estante viu. Preciso chegar nele. Obrigada por me lembrar disso




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