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. Fábio Paulo




Resenhas - Componentes do Infinito


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Pamela Chris 13/02/2013

www.pamelachris.blogspot.com
No início houve uma disputa entre o Representante do Homem e o Representante do Fogo para saber quem viveria sobre a face da Terra. Por conta da interferência do elemento sobrenatural maligno, o Representante do Homem venceu a disputa o outro foi sucumbiu para debaixo da Terra, onde os Povos Quentes passaram a habitar.
Esse Representante do fogo deixou três Hinos Proféticos para o seu povo, onde dizia, segundo a atual rainha dos Povos Quentes, que um dia eles voltariam para a superfície. Então quando surgiram alienígenas pedindo pelo mineral da Terra, a rainha enfim conheceu a “ajuda do alto” que castigaria os homens e os levaria para a superfície.
Nossa história então inicia com o apocalipse sobre a terra, onde pelo menos 1/3 da população é dizimada e o resto escravizado.
Anos se passam e próximo ao rio Nilo duas senhoras de uma comunidade encontram uma criança dentro de um meteoro. Elas o chamam de Reison, um rapaz com um estranho símbolo no rosto e que vira alvo de zombarias por conta disso. Depois que sua vila é destruída por um Batedor dos alienígenas ele decide lutar contra a ocupação e matar o General Teyro, líder de toda aquela destruição. Durante sua jornada descobre que tem poderes incríveis e encontra Tai Lay, uma jovem boa de briga e que meche com seus sentimentos.
Em paralelo vemos os irmãoCod, criados para sentirem ódio de Teyro e lutares contra a ocupação; e Muah, um Quente rejeitado pelos seus por poder suprimir o fogo ao invés de manifestá-lo. Juntos eles vão destruindo as máquinas dos inimigos e procurando por mais rebeldes sobreviventes.
O livro é mistérios nos levando a questionar desde o verdadeiro significado dos Hinos Proféticos até a origem de Reison. Assim como tem bastante ação (como eu aposto que os rapazes vão adorar). Porém sinto em dizer que as qualidades acabam aí para mim.
A narrativa do autor não me agradou, muitas frases ou termos achei desnecessários. Assim como também a colocação dos pensamentos dos personagens na história, ora trazendo confusão ora deixando em redundância. Talvez se esses pensamentos fossem inseridos dentro da narrativa ao invés de serem deixados separados teria sido estilisticamente melhor.
Algumas coisas também se tornam repetitivas e não claras. Como os vinte anos que se passam, algumas situações nesse período são repetidos no livro, o que eu achei desnecessário. Outras não claras são os triângulos amorosos. Eles simplesmente não convencem, quase como se fossem jogados na história apenas para criar algo a mais.
Agora um comentário que não tem nada a ver com o autor: os erros de português. Uma pena que a editora não tenha tido a preocupação em fazer a devida correção ou até mesmo cuidado melhor do livro que ela própria publicou. Se é uma editora tradicional, deveria fazer o melhor pelo seu próprio produto, certo? Realmente uma pena [sim, também foi um desabafo.].
Situações inesperadas foram um bom ponto algo, assim como o final da história. Isso levanta a curiosidade para os outros dois Tomos, até mesmo para mim. Porém a narrativa me foi desagradável e lenta, não sei se pegaria os outros livros. Mas acredito que aqueles que se identificarem com a história, que gostarem do estilo do autor, vão adorar o desenrolar desse mundo apocalíptico.
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Natalia.Eiras 06/02/2013

cavaleiros do zodiaco com alienígenas
A sinopse já conta bastante do livro, logo, vamos as minhas observações...

É nessa mistura de mitologia com astrologia e até um pouco que geologia que a história começa. Ao longo do livro, tive a impressão que estava lendo uma história que já conhecia, tamanha a semelhança com um ícone da minha infância: Cavaleiros do Zodíaco.
Pra quem viu esse anime, vai entender o que vou dizer agora: sabe a saga de Poseidon, onde você precisa passar por todos os generais e destruir os pilares que sustentam o oceano pra salvar o mundo e a porrada estanca até o herói conseguir atingir o objetivo dele? É exatamente isso!

Pra quem não viu esse anime, a história é muito movimentada, com muitas batalhas e sequências de lutas, mas com um certo toque de humor, pois nosso herói é bem debochado. Nem quando ele está todo arrebentando de tanto apanhar ele deixa de fazer piada.

A história tem muito fôlego, mas os erros de diagramação me irritaram e muitooooooo!
É muito frustrante você estar em um diálogo; em uma cena, e de repente você cai em outro dialogo que não tem nada a ver com o que você estava lendo. Aí, você volta um pouco na leitura e percebe que o autor mudou de personagem; mudou de cena, e não teve uma... UMA MÍSERA LINHA entre uma passagem e outra!
Se não quer encher o livro que capítulos, tudo bem... mas pelo menos pule uma linha quando mudar de cena!

Outra coisa que não gostei foi a capa do livro. É muito sem graça e feia. A editora poderia ter caprichado mais. Também encontrei alguns erros de português, o que só prova que o livro não teve uma boa revisão. Uma pena.

Espero sinceramente que o segundo livro desta série tenha uma revisão melhor, pois a história diverte, apesar dos pontos negativos apresentados.
Pamela Chris 13/02/2013minha estante
Oi, Natalia
Apenas uma observação, acho que todos deveriam saber: a linha que separa uma cena e outra foi a editora que tirou, infelizmente. Não é 1° livro da editora que acontece isso...


Natalia.Eiras 14/02/2013minha estante
A editora não entende que isso dificulta a leitura?
Bem...obrigada pela informação.




Rotina Agridoce 20/12/2012

não curti
No início do mundo, o planeta terra foi disputado por duas raças, os humanos e os povos quentes. O representante dos humanos, Lhedi acreditava em uma convivência pacífica, mas o representante dos povos quentes o rei Marral, achava que a ganância humana não permitiria tal pacifismo. Então eles travaram uma luta para decidir quem iria morar na Terra. O rei Marral foi derrotado e enviado para o centro da terra junto com seu povo.

Lá no centro da terra, o rei Marral deixou escrito nas paredes de uma caverna suas profecias em forma de hinos. Nesses hinos, o rei falava que um dia eles seriam liberdados através da ajuda de um conquistador que viria de cima. Passaram-se gerações, e agora eles eram liderados pela rainha Mazda, que nutria um ódio pelos humanos, e eles continuaram sua vida de forma pouco evoluída, mas dividiam tudo o que cultivavam entre si, e respeitávam uns aos outros.

Um dia, Mazda recebe a visita de dois seres alienígenas. Teyro, um grande general e Somos, seu sacerdote, eles vieram em busca de riquezas minerais e da dominação da Terra, e em troca eles fecham um acordo com a rainha Mazda. Ela lhes daria o mais precioso bem dos quentes e em troca, os quentes iriam ganhar a superfície e eles iriam se livrar dos humanos.

Por algum tempo Somos estudou tudo o que podia dos quentes e viveu entre eles e enquanto isso Teyro foi em sua missão de aniquilar os humanos, e os que sobraram foram subjugados.

Por muitos anos a Terra foi dominada, e os humanos escravizados. Muitas mortes e sofrimento foram passados até que surge esperança. O revide da humanidade veio com Reison, os irmãos Cod, Alice e Tom, e Tai Lay. Estes se juntam com Muah, dos povos quentes, para somar forças e conseguir um novo futuro.

Componentes do Infinito é o primeiro livro do escritor Fábio Paulo e é o primeiro de uma trilogia. Para ser sincera, o livro não me conquistou, achei a leitura muito cansativa e só melhora no final, o melhor do livro é o levante dos humanos quando realmente fica interessante. Para que eu continue a ler os próximos livros, tem que melhorar muita coisa. Para começar, pela capa, que capinha mais feia, desculpa, mas é verdade. Bem, a minha nota fica em 2,5

meu blog
http://www.lostgirlygirl.com/2012/10/resenha-104-componentes-do-infinito.html
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Marcos 26/10/2012

Em um passado distante uma guerra se travou entre humanos e povos quentes, oriundos do fogo. Lhedi, representante humano, lutou contra Marral, rei do fogo, na conquista do planeta. Ao se tornar perdedor desse embate, Marral deixa em uma caverna no núcleo da Terra, três hinos (dos quais apenas dois foram traduzidos) contendo informações e leis para seu povo viver em harmonia e paz e se preparar para uma batalha vindoura. Conforme previsto, alienígenas conquistadores tentam se unir ao povo do fogo para a conquista da superfície do planeta e escravização dos humanos. Ao fecharem um acordo com a rainha Mazda, um grande combate se inicia e, finalmente, os povos quentes podem usufruir da superfície terrestre.

Quer continuar a ler a resenha? Acesse: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2012/10/resenha-componentes-do-infinito-estrela.html
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PatyScarcella 04/07/2012

Componentes do Infinito -
Conheci o livro através do autor (que é nosso parceiro) na entrevista que ele deu pro nosso blog (que você pode ler aqui: http://falleninme.blogspot.com.br/2012/04/entrevista-primeiro-autor-parceiro.html) e logo de cara sabia que eu queria ler ;) Soube do book tour porém quase não participei por causa do tempo de leitura que eram apenas 10 dias (Eu sou uma lesma lendo) Então o Fábio sendo a simpatia de pessoa que ele é me ofereceu um tempo maior e tudo deu certo \o/ #Viva (Mais uma vez obrigada Fábio, tanto pelo tempo, as respostas a todas as minhas msg no email sobre o livro, e pelos marcadores autografados e as lindas dedicatórias *-* siiiim vai ter sorteio logo, logo!)

O planeta terra foi disputado por duas raças: Os humanos e os povos quentes, cada raça foi representada por um representante escolhido (Lhedi do lado dos humanos e Marral representante dos povos quentes) Depois de uma longa batalha o representante dos humanos venceu, porém antes de morrer o representante dos quentes achou uma morada no centro da terra para seu povo viver. Enquanto os humanos se desenvolvem e acreditam serem os únicos donos da terra os povos quentes vivem em um lugar nada agradável de forma simples sonhando em um dia conquistarem o direito de viver na superfície. Esse desejo acaba virando realidade com a invasão alienígena, Teyro um grande general e seu sacerdote (Somos) chegam a terra com a intenção de dominar e extrair o fogo que fica no centro do planeta, entrando em um acordo com a rainha dos quentes ele oferece se livrar dos humanos e deixar o mundo inteiro para ela e seu povo (e é ai que a coisa fica ruim pro nosso lado rs ) Em 20 anos a terra é dominada, os humanos derrotados, privados de toda tecnologia conhecida, aterrorizados e escravizados para trabalhar na retirada do mineral (eu não falei que a coisa ficava ruim pra gente? rs)

Reison é um garoto de 19 anos que perdeu sua família nas mãos dos alienígenas e resolve em um momento de fúria lutar contra os invasores, ele acaba descobrindo ser dono de um poder surpreendente e seu ataque aparentemente suicida acaba virando sua meta. No decorrer de sua aventura ele vai encontrar grandes amigos, sobreviventes, aliados, garotas que vão virar sua cabeça e claro, muitas batalhas!
Reison é um bom protagonista (apesar de ter achado ele um pouco infantil às vezes) eu gostei dele, ele tem o humor de personagens de anime (eu sempre o imaginava a cara do Naruto:) Tai Lay é a primeira amiga que ele encontra, ela é determinada, destemida e está sempre incentivando ele com acordos do tipo “Salve o mundo e eu vou ser sua namorada” rs Mauah é o único membro dos quentes que nasceu diferente (ele não domina o fogo, ele o apaga) e por isso nunca foi aceito pelo seu povo que o aprisionou desde a infância em uma caverna. Eu adoro o Mauah, o fato dele ser tão bom e fiel ao seu povo mesmo depois de ser rejeitado toda a vida é muito legal. Temos também os Irmãos Cod (Alice e Tom) eu adoro as implicâncias desses dos um com o outro. Teyro é o general alienígena super severo e forte, mas ele me parece ser apenas um fantoche nas mãos de seu sacerdote, um dos meus personagens favoritos acabou sendo o sacerdote Somos que em minha opinião é o verdadeiro vilão da história (eu e meu gosto por vilões) A rainha Mazda (que é a rainha dos povos quentes) me irritou um pouco, com sua teimosia em não ver que estava do lado errado.

O livro é narrado em terceira pessoa, assim podemos ver vários pontos de vista. No começo eu fiquei um pouco perdida com a mudança de personagens no foco, mas do meio do livro a diante já estava acostumada. Eu gostei da história, (como já falei me lembrou muito os animes que eu amo) gostei do ar de Armageddon que o livro tem para os humanos (eu sei , sou uma traidora da própria raça rsrs) Nunca tinha lido ficção cientifica antes e foi uma inovação bem legal! Apenas achei que faltou um pouco mais de descrições dos personagens e um pouco mais de sentimento neles sabe? Eu indico o livro para todos que gostam do gênero e para quem assim como eu nunca leu nada do tipo também (Afinal se vai começar a ler um novo gênero, vamos começar com um autor nacional certo crianças? ;)

Meu blog: http://falleninme.blogspot.com.br/
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Glaucia 04/07/2012

Resenha publicada no Mix Literário
Há muitos e muitos anos, os representantes dos homens, Lhedi, e os representantes dos povos quentes, rei Marral, travaram uma luta implacável para decidir quem deveria habilitar o planeta terra. O representante dos humanos acreditava que era possível uma convivência pacífica entre os povos. Já o representante dos povos quentes acreditava que a ganância humana seria capaz de destruir essa convivência, e também corromper o seu povo. Como não houve acordo, o rei Marral acabou sendo derrotado e enviado ao centro da terra junto com seu povo, onde deixou escrito suas profecias, através de hinos.


Nos hinos proféticos, o rei falava como o povo deveria viver e dizia que um dia eles seriam libertados com ajuda de um conquistador que viria de cima. Assim acreditaram nisso por gerações, vivendo de forma pacifica, pouco evoluída, mas compartilhando tudo o que produziam, respeitando uns aos outros e cultuando o falecido e sábio rei Marral.


Conforme foi profetizado, apareceram conquistadores, ou melhor alienígenas, para fazer um acordo com a rainha Mazda e levar o povo quente para a terra prometida. A rainha, que era muito centrada, desconfiou do acordo, contudo o seu fanatismo pela crença na profética e o desejo de se vingar dos homens a fizeram se render aquilo. Foi selado ali o destino da humanidade entre o ambicioso Teyro e o povo quente.


Enquanto o sacerdote Somos estudava, orientava e aprendia sobre o povo quente, Teyro foi cumprir sua missão de aniquilar a raça humana, destruindo as grandes nações em pouco tempo e subjugando os homens, mulheres e crianças que sobreviveram ao massacre. Tudo corria conforme o planejado e tanto Teyro quanto a rainha Mazda estariam satisfeitos por obterem o desejado. Ele teria os minerais fornecidos pelos povos quentes e ela teria a “terra” prometida para o seu povo.


Quando finalmente o povo quente foi levado para a superfície da terra, teve uma adaptação muito difícil. Estavam acostumados com alta temperatura, uma vida tranqüila e pacata, mas principalmente de uma população unida. Eles foram ficando cada vez mais infelizes e a rainha irritada com o andamento das coisas, culpando Teyro pelo ocorrido.


Os alienígenas fizeram muitas usinas para extrair os minerais da terra, mas os escravos humanos não eram resistentes a temperatura. Somos, com toda sua inteligência, começou a criar uma raça de híbridos, entre humanos e povos quentes. Anos se passaram e quando perceberam o sucesso da experiência, começaram a aniquilar os povos que ainda resistiam e viviam escondidos nos continentes. O primeiro ataque foi o território Africano, que até então não havia sofrido tantas represálias dos alienígenas.


No território africano vivia Reison, um rapaz que caiu do céu e foi encontrado pelas irmãs Graça e Glória. Elas o criaram como um verdadeiro filho, junto com a sobrinha Sara e tentaram fazer o possível para educá-lo bem, apesar de sua rebeldia e vontade de se rebelar contra os invasores.


Reison sempre foi um pouco solitário, devido a uma estranha marca de nascença no rosto, as pessoas o repeliam e zombavam dele. Era muito infeliz com a vida que levava e o seu único conforto era a família, principalmente a bondosa Sara. Porém ele vê isso tudo destruído, quando os batedores de Teyro invadem o seu território e massacram o seu povo. Agora, sozinho, com sede de vingança, Reison só pensa em acabar com aqueles que destruíram sua família.


Em sua peregrinação em busca dos inimigos, Reison destruiu duas usinas dos alienígenas, com poderes recentemente descobertos, e humilha o principal general de Teyro após uma luta, onde o deixa completamente destruído e a beira da morte. É nesse cenário que ele conhece a corajosa e obstinada Tai Lay, que faz parte de um grupo de resistência e tenta encontrar uma forma de derrotar Teyro e seus soldados.


No outro estreito dessa estória, temos a personagem de Muah, um jovem vindo dos povos quentes, mas que foi mantido prisioneiro toda a vida, por ter um dom que amedrontava o seu povo. Ele é capaz de apagar o fogo e sempre foi considerado uma aberração e grande ameaça. Quando o povo quente foi para a “terra prometida”, Muah foi deixado sob cuidado do sacerdote Somos. Assim ele foi treinado e ensinado para se tornar um grande general de Teyro. Mas sua personalidade o fez ver que tudo aquilo estava errado e com o passar do tempo, começou a desprezar os alienígenas e sentir vontade de fazer algo para mudar a situação. Porém precisava encontrar alguém que lhe desse ouvido e lhe ajudasse a enfrentar os invasores. Foi nessa busca que Muah conheceu os Irmãos Alice e Tom Cold.


Alice e Tom Cold ficaram órfãos aos treze anos e foram acolhidos pela resistência, que se escondeu e passou a traçar planos contra os inimigos. Por anos eles foram treinados pelo pai adotivo Albert, para serem soldados implacáveis. Os irmãos não tiveram infância, não puderam interagir com as outras crianças refugiadas. Eles eram vistos apenas como armas de guerra e em suas mentes foi introduzida uma mentalidade de Kamikase. Quando a resistência decide destruir a usina americana, os irmãos não são levados para essa missão, e Albert morre. Eles sentem muito desejo de vingança e fogem do acampamento, carregando armas e explosivos, em busca de uma missão suicida. É nessa missão que conhecem Muah, que os ajuda a escapar e acaba tornando seu aliado.


Reison, Tai Lay, Muah, Alice e Tom se encontram nos Estados Unidos, mas logo de início sentem desconfianças uns dos outros. Tom é o mais invocado e não gosta muito de Muah e Reison. Porém após uma longa conversa, onde contam suas estórias, decidem se unir para destruir os alienígenas. Eles decidem se dividir, para conseguir destruir mais usinas e uma forma de encontrar a resposta para aniquilação dos inimigos. Muah, Alice e Tom decidem partir para o centro da terra e procurar as resposta de que precisam nas antigas profecias do rei Marral, enquanto Reison e Tai Lay partem para a Russia.


Bem, acho que já disse tudo o que podia sobre o livro. Esse é o primeiro desse gênero que leio e a estória foi muito interessante, terminando com um final revelador. As personagens são interessantes, fortes e cativantes, apesar de Reison ter apresentado atitudes infantis e de Tom ter me irritado um pouco. O que posso dizer é que gostei bastante do livro e indico a leitura. Para ele darei 4 estrelinhas.
Eli 12/08/2012minha estante
Em todo o meu tempo de skoob, nunca li resenhas tão boas como as suas. Parabéns!




Fabi 29/05/2012

Componentes do Infinito-A Estrela do Amnahã
"Mas da intolerância de vossos líderes, guerras assombram o mundo,
E mancharam de sangue a história humana.
Pela ganância de alguns de vós, a natureza foi corrompida.
Da terra tirastes o vosso alimento e depositastes vossos mortos."
Primeiro Hino Profético

"O tempo não perdoa, não faz prisioneiros.
Pelas suas mãos muitas espécies encontraram a extinção.
Seres que durante incontáveis eras dominaram este mundo.
Mas o tempo não pode ser amansado.
Não pode ser manipulado ou enganado."
Segundo Hino Profético

Em meio à escuridão que predominava na terra, antes que seus rios, mares e montanhas fossem moldados para seus habitantes, o representante dos homens, Lhedi, e o rei dos Povos Quentes, Marral, decidiam o futuro de muitas vidas. Poderia dois povos completamente diferentes em suas crenças e seus hábitos coexistirem no mesmo espaço? No mesmo planeta? Lhedi, o representante dos homens, acreditava que sim, já o rei Marral, líder dos povos Quentes, afirmava ser impossível.
“­ - O mal dos homens é irracional e não permitirei que contamine o meu povo-o rei de fogo continuava decidido.”
E foi assim que se deu início à trajetória de ambos os povos. Os homens ganharam o direito de habitar a Terra, enquanto os quentes foram mandados ao centro do planeta, onde a lava corre como água e a luz do sol não banha a face dos que despertam para um novo dia.
Muito tempo se passou desde o dia em que o futuro fora decidido pelos dois representantes. Agora os quentes, liderados pela rainha Mazda, que por muitos anos nutriu o ódio contra a raça humana jurando um dia buscar a concretização das promessas de seu patriarca, encontra a ajuda que tanto esperava. A superfície da Terra seria o lar de seu povo, o seu lar, assim como prometera seu antecessor, o rei Marral.
“Sob os pés da raça humana repousa uma civilização esperançosa, um povo pacífico, condenado a viver em um local hostil. Durante incontáveis eras esse povo se adaptou a esse local com fé em uma promessa feita pelo seu patriarca.
-Com o sacrifício de um, todos serão salvos.”
Foi em um dia como qualquer outro, que Mazda recebeu a visita de dois seres vindos do espaço. Teyro e Somos buscavam apenas as riquezas deste mundo e um acordo com a rainha Mazda fora selado. Os alienígenas queriam o bem mais precioso guardado pelos quentes e em troca, os quentes ganhariam a superfície.
A invasão chegou tão rápido quanto uma estrela cadente leva para cruzar o céu. Os humanos foram rendidos e escravizados, com os olhos úmidos pelas lágrimas derramadas, cheios de pesar e temor, contemplaram as ruínas do que um dia puderam chamar de lar. Tudo fora completamente destruído pelos invasores extraterrestres.
Do núcleo da Terra vieram os quentes para tomar posse do lar que acreditavam lhes pertencer mas, nem para os quentes e muito menos para os homens, os dias vindouros seriam prósperos e felizes.

Após muita dor, morte e infelicidade, a esperança surge dentre os dois povos. Entre os humanos, Reison, que sempre fora humilhado e excluído por ser diferente dos demais devido à marca que carrega em sua face. Os irmãos Cod, Alice e Tom, que foram criados para a guerra e Tai Lay que possuía coragem e esperança suficientes em seu coração para lutar pelos seus, deram início ao verdadeiro revide da humanidade.
Para vencer àqueles que colocaram grilhões em seus pulsos, pés e corações, a humanidade necessitaria muito mais que quatro jovens com ódio, fé e esperança e a ajuda que necessitavam viria de onde menos esperavam. Em meio aos quentes havia nascido um ser especial, parte do Povo Quente, mas diferente de todos os seus irmãos de raça, seu nome, Muah. Dotado de sabedoria e pureza de espírito, o jovem quente somará sua forças com Reison, Tai, Alice e Tom, para que a verdade surja e com ela, os povos possam vir a ter a chance de um futuro.
Componentes do Infinito é o primeiro livro da trilogia e também o primeiro do escritor Fábio Paulo e em minha opinião sincera, minha leitura teve seus altos e baixos. O início da história foi cansativo com a descrição da origem dos povos e da mesma forma como eu amei o Muah, que sem sombra de dúvidas é meu personagem preferido, eu me decepcionei com o Reison. Achei o personagem dele muito infantil para tamanha responsabilidade que carrega na luta contra os alienígenas e no começo da história, lembrou-me muito de um certo super-herói de capa vermelha com um S no peito. Por acaso alguém sabe de quem estou falando? Estes foram os pontos baixos na história.
Agora vamos ao que interessa. Os pontos altos que farão vocês gostarem de Componentes, assim como eu acabei gostando no final. No momento em que ocorre o levante humano é o ponto exato em que tudo começa a mudar, ganhando agilidade, emoção e muitas, mas muitas batalhas, elas passam a explodir pelas páginas. Todos os outros personagens encontrados no decorrer da leitura são fortes e se encaixam perfeitamente na história e o ar de esperança, coragem e amizade que envolve os nossos heróis é contagiante.
Portanto, meus caros, se aventurem com Muah e companhia, persistam nas primeiras páginas para que possam sentir as emoções trazidas pelas seguintes e descubram assim, as duas mensagens que o autor quer nos passar em sua história. Mensagens reais, que fazem parte do nosso cotidiano há muito tempo e que podem, de fato, levar a humanidade de hoje a um futuro nada promissor.
Componentes do Infinito é mais que ficção.

Fabiane Finger
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