O Diário Serial

O Diário Serial Igor Castro




Resenhas - O Diário Serial


17 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


ELAINE 30/05/2012

Para quem gosta e para quem não gosta de ler
Na sexta-feira à tarde recebi o livro que o Igor tão carinhosamente postara apenas dois dias antes e no mesmo instante comecei a lê-lo. Aproveitei o final de semana para literalmente “devorar” o livro. Sem querer puxar o saco, mas desde que vi a capa de “O Diário Serial” sendo anunciado juntamente com a capa do meu livro, já fiquei empolgadíssima para ler essa história, afinal, já citei várias vezes o quanto adoro a série Dexter, tanto a da televisão quanto a do livro e eu só poderia ficar ansiosa mesmo para ler um livro sobre um serial killer. Ainda mais um em nosso país.
A abordagem do livro é bem diferente da encontrada em Dexter, enquanto neste você acaba simpatizando e até mesmo torcendo pelo serial killer mais simpático, irônico e atraente da história, em “O Diário Serial”, o assassino é uma criatura cruel e amarga, que realiza seus atos levado por um sentimento de vingança, ao contrário de Dexter, que o faz por uma “necessidade” psicopata. Mas isso apenas vem a acrescentar ao livro, que trata do assunto de forma original e inusitada.
Com uma linguagem clara, coesa e acessível, o livro nos leva a uma empolgante aventura pela paradisíaca Florianópolis (Aliás, a história me encheu de saudade da ilha que não visito desde os meus 8 anos de idade. Quem sabe não faço uma noite de autógrafos por lá no verão?)utilizando um artifício que vi poucas vezes, ele “misturou” diferentes pontos de vista da história.
Explico: a maior parte da narrativa se dá em terceira pessoa, porém, em dados momentos, são inseridos trechos do diário do criminoso que são, é claro, em primeira pessoa, onde ele fala de seus planos, motivos e maquinações. Mas o que realmente chamou minha atenção foi o fato de que ele não narra apenas cenas onde figuram os personagens centrais da história. Ele também fala sobre a vida das vítimas posteriormente à tragédia e ainda de outros personagens menos expressivos, porém, gostei de como ele fala das pessoas comuns e seus dramas e alegrias tão humanos.
Recomendo o livro para quem gosta de “Dexter” e sobretudo para os adolescentes, que adorarão a história dinâmica e de fácil compreensão, ideal inclusive para quem não possui o hábito de ler, pois apresenta uma leitura fluida e prazerosa.

comentários(0)comente



Beatriz Gosmin 12/07/2012

Resenha por Beatriz Gosmin - www.livroseatitudes.com.br
-
Depois de encontrarem uma caixa contendo um crânio humano juntamente com um crucifixo, os jovens policiais e detetives Rodrigo e Gomes veem o sossego da bela cidade de Florianópolis ser ameaçado. Isso porque o assassinato é obra de um serial killer que, segundo o bilhete que ele deixou, não pararia de matar.

“Um por dia irá morrer, até que a justiça se faça valer. Hoje, EU sou o JUIZ”.

Atordoados pela ideia de que realmente uma pessoa por dia seria assassinada, os policiais começam a investigar o caso. No outro dia porém, um padre é encontrado morto crucificado dentro da igreja. Agora estavam realmente certos de que o JUIZ iria realmente continuar com seu plano maligno. Eles teriam que descobrir a ligação entre as pessias assassinadas, o porquê de o assassino usar um certo sangue para marcar a testa das vítimas e qual seria sua próxima vítima.

~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~

O livro é bem pequeno e possui uma escrita simples e fluída de se ler, é uma leitura bem prazerosa.

A princípio eu estava meio receosa de ler o livro uma vez que nunca li nada envolvendo uma matança em massa. Mas me surpreendi! Fiquei vidrada na história e a cada segundo me perguntava quem era o assassino. Enquanto lia seus relatos sobre como se sentia ao matar suas vítimas (é, a cada vítima ele escrevia em seu diário como foi este feito) eu cheguei a sentir raiva e também simpatia por ele.

Calma! Não sou uma psicopata que gosta de matança, é que no livro ele não é serial killer que sai matando qualquer um e por simples amor a isso (não que ele não gostasse). Ele tem um propósito: vingar-se. E ao decorrer das páginas fui percebendo que as vítimas talvez não fossem tão vítimas assim, e que elas talvez merecessem uma lição – algumas -, mas não a morte, como o assassino resolveu fazer.

A única coisa que me decepcionou foi que eu saquei tudo o que iria acontecer perto do final. Enquanto eles falavam “É X!” eu já sabia que no final seria Y. E acertei.

Mas nada me impede de ter gostado do livro, apesar da simplicidade da história e do fato de eu achá-lo previsível. Com ele pude perceber como uma coisa pode acarretar outra e como alguns atos podem influenciar na vida das pessoas.

Só tem uma coisinha que ainda estou intrigada, mas não posso falar porque seria um spoiler. Mas vou procurar saber sobre isso com outra pessoa que leu. (:

" O homem deu uma risada diabólica no ouvido de Beatriz. Aquilo evaporou todo o sangue que corria em suas veias. Aquele homem em sua frente era um sério candidato substituir o Diabo no inferno. – pg 101. "

Confira a resenha diretamente no blog neste link:

http://livroseatitudes.com.br/2012/07/resenha-o-diario-serial-igor-castro.html
comentários(0)comente



Saleitura 12/07/2012

O Diário Serial de Igor Castro
Para iniciar esta resenha tenho que fazer uma confissão, eu não sou fã deste gênero de narrativa policial, na qual o destaque principal é o assassino, então ler e resenhar o livro foi um desafio pessoal, o que gostei bastante.

Quando assisti Seven de David Fincher, com Brad Pitt e Morgan Freeman detestei/adorei o final, porque é um final perfeito para a obra. E ao ler O Diário Serial tive a mesma sensação. A trama é muito bem conduzida, o que agradará em certo aos leitores. Confesso que procurei “furos”, mas não encontrei. Então, descrever muito sobre o livro poderá estragar o final surpreendente.

A trama inicia-se com o relato do assassino em seu diário e a ação com o recebimento de uma estranha caixa na delegacia. O seu conteúdo sinistro dá partida a busca dos policiais Rodrigo e Gomes na tentativa de elucidar os crimes e deter o terrível assassino.

O texto alterna entre as impressões pessoais do assassino em seu diário, os assassinatos cometidos e as investigações da dupla de policiais. E o leitor embarca junto nesta aventura ou melhor desventura pelo cenário paradisíaco de Florianópolis, em uma montanha russa de emoções.

Uma boa pedida para os leitores que gostam de suspense, ação e mistério.

E que esta iniciativa se consolide, mais bons autores nacionais sejam publicados e boas surpresas nos aguardem nas páginas dos livros.

Leitura e resenha do colaborador Marcelo Daltro

http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/07/resenha-do-livro-o-diario-serial-de.html


comentários(0)comente



Marcos 12/10/2012

Um serial killer está à solta no litoral catarinense. Ao encontrarem uma caixa com um crânio e um crucifixo em seu interior, os policiais Rodrigo e Gomes começam uma investigação atrás de um assassino que promete matar várias pessoas na cidade de Florianópolis. Em cada vítima, o auto-denominado "O Juiz" dá pistas de qual seria seu próximo assassinato, aparentemente tentando manter uma relação, às vezes impensável, entre as vítimas. Desde então a população fica aterrorizada com as mortes que chocam a cidade e as pessoas passam a temer ser a próxima vítima do psicopata. Ao matar, O Juiz descreve em um diário, com fortes requintes de crueldade, cada crime cometido, um a um. Mas o que o levou a fazer tais assassinatos em série? Qual a relação de todas as vítimas entre si? Qual a verdadeira identidade de O Juiz?

Quer continuar a ler a resenha? Acesse: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2012/10/resenha-o-diario-serial-de-igor-castro.html
comentários(0)comente



Steph 19/01/2013

Um Diário Sensacional
"A vingança deve continuar. O trabalho está sendo feito de uma forma magistral, poética, completa, e não pode ser interrompido. A mão esquerda do Diabo deve prosseguir. (pág. 86)"
É verão no litoral catarinense, e muitos turistas estão curtindo o calor e as festas na região.
O dia seguia tranquilo, até a polícia receber uma caixa de isopor com um conteúdo surpreendente, e que promete ser obra de um perturbado serial killer .Os policiais Gomes e Rodrigo, são designados para cuidar do caso, e fazem de tudo para não alarmar a população.
Devo dizer que minhas expectativas não foram em vão. O thriller não é tão assustador quanto parece, mas a escrita bem desenvolvida e fácil de Igor, faz com que você queira devorar cada página em busca de respostas.
A forma como o autor desenvolveu as pistas de cada crime, deixando para o leitor a tarefa de ligar os pontos e achar uma conexão entre os crimes, é um ponto positivo. Os locais das mortes são bem diferentes entre si deixando a única igualdade na arma do crime.
A reviravolta que acontece no final do livro é surpreendente, deixando o leitor-eu- de boca aberta pois não esperava isso. Recomendo o livro para aqueles como eu, adoram um bom thriller,suspense e que estão começando a acreditar mais no potencial dos autores brasileiros.
comentários(0)comente



ricardo_22 02/07/2012

Resenha para o blog OverShock
O Diário Serial, Igor Castro, 1ª edição, Içara-SC: Dracaena, 2012, 224 páginas.

Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina, o autor Igor Castro nasceu no Rio de Janeiro em 1984 e mora atualmente em Ponta Grossa. Fã de autores como Stephen King e Dan Brown, Igor estreia no mundo literário com o thriller O Diário Serial, que mostra as atitudes do primeiro serial killer em terras florianopolitanas.
Um crânio e a certeza de que um serial killer está solto, querendo que algumas pessoas paguem por atitudes do passado. Ele está disposto a fazer o que for necessário para atingir esse objetivo e começa enviando alguns objetos para a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), o que instiga os policiais Rodrigo e Gomes a desvendar o mistério. Logo acontece a primeira morte e os policiais trabalham para desvendar os mistérios e evitar os futuros assassinatos, que pode colocar em risco as visitas comuns no final de ano em Florianópolis.
Os fãs de um bom thriller podem pegar O Diário Serial sem medo de não encontrar aquilo que se espera de uma história como essa. Como todos os livros do gênero, a escrita é em ritmo acelerado e sempre prezando a riqueza de detalhes, principalmente, neste caso, quando o serial killer está em ação. Por se tratar de um livro curto e escrito tão bem, a leitura poderá ser feita em poucas horas, mais um detalhe que engrandece a obra.

“A vingança deve continuar. O trabalho está sendo feito de uma forma magistral, poética, completa, e não pode ser interrompido. A mão esquerda do Diabo deve prosseguir. (pág. 86)”.

Dividido em seis partes (Introdução; O Padre; O Valente; A Professora; O Médico; A Última Vítima), o livro é narrado, em grande parte, em terceira pessoa, com exceção do início de cada parte. O início fica responsável por mostrar ao leitor o diário do personagem que tem assombrado a capital catarinense, assim como o próprio título sugere. Nesse diário encontramos os ideais e um pouco sobre as vítimas, o que revela um pouco sobre a mente de um psicopata.
O ponto forte de O Diário Serial está na forma como o autor construiu a história de cada uma das vítimas. O passado de todas elas possui algum detalhe que deve ser vingado, ou seja, devido a esse passado, a futura vítima deve pagar. Já que ninguém faria nada, o assassino resolve agir e a vingança será feita com sangue. Em nenhum momento a história das vítimas possui algum ponto cego e no final percebemos que nem tudo foi em vão – pelo menos na cabeça do grande protagonista, ou seria antagonista?
Não apenas as vítimas têm suas histórias bem amarradas pelo autor. O próprio assassino vai ganhando espaço com o passar das páginas, o que deveria realmente acontecer. Os distúrbios existentes na mente de um psicopata são bem trabalhados e não existe um só momento em que estranhamos a atitude do personagem, o que mostra o preparo do autor quanto a isso.
O grande – e único – problema está em relação aos dois personagens que ficam responsáveis em descobrir e acalmar a população. Ainda que suas personalidades sejam bem definidas, senti falta de um pouco da história de Rodrigo e Gomes. Em determinados momentos conhecemos o passado de ambos, mas, mesmo que o livro fosse um pouco mais extenso, seriam detalhes que engradeceriam a história, pelo menos no meu ponto de vista.

Mais em: www.overshock.blogspot.com.br/2012/07/resenha-93-o-diario-serial.html
comentários(0)comente



Vanessa Sueroz 22/06/2012

O Diário Serial
Quem gosta de mistério e muito suspense esta com o livro certo. Igro Castro traz um universo já conhecido por todos nós, a violência das grandesc cidades. Até onde uma pessoas é capaz de ir?

O livro é narrado ora em treceira pessoa, contando o ponto de vista das policia tentando descobrir quem é o serial killer e qual seu próximo passo, mas tem algumas partes que funciona como um diário, porém não é um diário qualquer, estamos falando do diário do próprio serial contado seu estado de espirito ao matar cada uma de suas vitimas.

Veja mais em: http://blog.vanessasueroz.com.br/o-diario-serial/
comentários(0)comente



26/07/2012

Um relato aterrador de um serial killer, uma dupla de policiais tentando estar à frente de seu planejamento minucioso, cinco vítimas que carregam sua marca. Em uma cidade marcada pelo turismo e pelas praias belíssimas, como pode Florianópolis ser palco de tamanha atrocidade? O que está impulsionando este matador em série, quais são seus motivos, quem será sua próxima vítima?
O Diário Serial é, de longe, um dos melhores thrillers que eu já li, especialmente esse ano. De leitura rápida, mas emocionante, acompanhamos o assassino, enquanto ele descreve em seu diário quais são seus sentimentos e porque está escolhendo cada uma de suas vítimas. Ao mesmo tempo, acompanhamos a dupla Rodrigo e Gomes, policiais responsáveis desde que a primeira peça de evidência chega até a delegacia. A partir daí, eles passarão dias sem pregar o olho, tentando encontrar links para descobrir a próxima vítima antes que seja tarde demais.
A dinâmica entre as narrativas permite que nós, leitores, não fiquemos de fora de nenhum aspecto da história. Embora o assassino apresente os motivos pelos quais está promovendo a matança, em nenhum momento temos plena certeza de quem está escrevendo. Eu, mais ao final do livro, pensei que soubesse quem escrevia. Mas estava errada. Completamente equivocada! Esse foi um ponto especial e que conseguiu fechar a história com o elemento surpresa, tornando-o inesperado.
Quando pensamos que já está tudo resolvido, que todos poderão ir para casa, ocorre uma reviravolta e aí... acaba. Depois de passarmos todo o tipo de tensão, acompanhando através uma narrativa em terceira pessoa que, consequentemente, acompanha os terríveis momentos finais de cada vítima, confesso que não pude respirar aliviada nem mesmo quando virei a última página e fechei o livro. Tudo é tão intenso e relativamente rápido, realmente de tirar o fôlego.
Adorei receber esse livro em parceria com a editora Dracaena, ainda mais porque foi de surpresa e foi uma experiência e tanto! Mais do que indicado àqueles que adoram um bom suspense, um thriller e a história de um serial killer contada de diferentes pontos de vista. Acompanhe a difícil jornada de Rodrigo e Gomes atrás deste monstro que jurou vingança a todos que lhe causaram algum tipo de mal, direta ou indiretamente. Até que seu trabalho esteja completo, tente adivinhar junto a essa dupla quem será o próximo pelas pistas deixadas pelo criminoso.
Dizem que não existe crime perfeito, apenas crime mal investigado. Garanto-lhes que esse ditado pode estar terrivelmente enganado. Seja cuidadoso enquanto estiver descobrindo a identidade do verdadeiro autor, pois a menor suspeita pode estar errada.


Leia o post original em: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2012/06/resenha-o-diario-serial-igor-castro.html
comentários(0)comente



P. M. Zancan 16/06/2012

Um assassino meticuloso e sistemático
Este é, de fato, uma das melhores estórias policiais que li em muito tempo. A trama se desenrola de forma tensa, ao longo de poucos dias, em uma “corrida” entre um assassino em série e uma dupla de investigadores. Quem terminaria seu trabalho primeiro? A polícia, investigando o assassino, ou este, em sua seleta lista de alvos?

A trama se desenrola de forma tensa, ao longo de poucos dias, em uma “corrida” entre um assassino em série e uma dupla de investigadores. Quem terminaria seu trabalho primeiro? A polícia, investigando o assassino, ou este, em sua seleta lista de alvos?

(...)

O livro é dividido em seções, uma para cada vítima. Cada seção inicia com uma nota do assassino em seu diário, relatando seus últimos atos e indicando o que faria no respectivo dia. Apesar de ele relatar seus atos e pensamentos sobre sua “missão”, pouco é dito sobre quem ele é, aumentando o suspense. A narrativa que se segue é dividida entre os detetives, investigando os assassinatos; o serial killer, cometendo os assassinatos; e testemunhas, encontrando as referidas cenas.

A estória se passa em Florianópolis, no início do verão. Sendo uma ilha cercada de belas praias e em época de afortunados turistas, um assassino em série é algo indesejado, principalmente se for divulgado. A missão da dupla de detetives é não só a de encontrar o (ou “algum”) culpado como a de fazê-lo rápido e discretamente, evitando grandes danos ao turismo da bela cidade.

(...)

Na medida em que a estória avança, descobre-se mais sobre a conexão entre as vítimas e da motivação do assassino. Detalhes citados no início, e que parecem ter sido esquecidos pelo autor no desenrolar da estória, acabam sendo retomados posteriormente, no momento preciso para manter o suspense. Ao longo dessa investigação, fica a dúvida de quem sairá vitorioso: os investigadores ou o investigado?

(...)

A resenha completa encontra-se em:
http://ladyweiss.blogspot.com.br/2012/06/resenha-de-diario-serial.html

P. M. Zancan
comentários(0)comente



Julia G 23/07/2012

O Diário Serial - Igor Castro
"Morte. O único destino que todos temos em comum. É interessante pensar como a morte alcança a todos. [...] A única certeza absoluta da vida é a morte.
[...]
Eu tenho contato com a morte desde pequeno. Ela me persegue. Excita-me. Faz-me pensar mais nas coisas deste mundo, e de como algumas pessoas não mereciam levar a vida que levam. Ou ainda, que certas pessoas deveriam se encontrar com a Morte mais cedo. Mas, quem sou eu para determinar os que devem ficar e os que devem partir? Eu não tenho esse direito.
Certo, me perdoe. Eu menti. Se eu não puder dizer a verdade em meu próprio diário, onde direi? [...] Caberá a mim julgar quem não merece estar onde está, viver, sorrir, amar. Sinto-me como... como... um juiz!" (pág. 9)

O intenso movimento de turistas na cidade de Florianópolis comprovava a chegada do verão. As praias lotas e o trânsito caótico, tudo indicava que aquela segunda-feira seria mais um dia comum na central da DEIC. Não fosse uma caixa de isopor deixada na parte central da cidade, talvez tivesse sido mesmo um dia normal.

Dentro da caixa, uma caveira humana, com vestígios de sangue, junto a um crucifixo e um bilhete:
"Um por dia irá morrer, até que a justiça se faça valer. Hoje, EU sou o JUIZ"

É oficialmente o primeiro registro de serial killer na Ilha da Magia, fato que se confirma com o primeiro e brutal assassinato. Agora, os policiais Rodrigo e Gomes precisam correr contra o tempo para pegar esse maníaco. Juntando as peças, os responsáveis pela investigação percebem que o criminoso deixa em suas vítimas pistas que indicam quem será o próximo alvo. Todos os que foram mortos têm alguma ligação com o assassino, algo talvez infímo e que esteja sendo imperceptivelmente ignorado.

O Diário Serial, escrito por Igor castro e publicado pela editora Dracaena, conta uma história surpreendente. Apesar de a capa e a sinopse darem a entender um thriller assustador, o livro está um pouco longe disso; é um suspense instigante e inteligente, que se refere mais a encaixar as peças do quebra-cabeça e matar a charada, do que ao terror dos assassinatos. As cenas de morte contém certa crueldade e bastante sangue, mas nada com o que não se possa lidar; nesse caso, a insanidade do assassino se sobressai ao restante, colocando os detalhes menos "tranquilos" em segundo plano. Essa insanidade é bem ressaltada, por exemplo, nos trechos transcritos de seu diário, onde o culpado por todo esse sangue derramado, ainda desconhecido para o leitor, narra o prazer que lhe dá tirar a vida de alguém.

Rodrigo e Gomes mostraram ser policiais bastante inteligentes. Além de tentar acompanhar seus pensamentos e descobertas sobre o serial killer, me agradei dos personagens e torcia por eles durante a história. Um possível romance de Rodrigo até começou a se delinear na narrativa, mas alguns acontecimentos impediram que se concretizasse.

O livro é muito bom, a escrita é envolvente e os mistérios nos deixam grudados na história, principalmente para querer conhecer o assassino e, especialmente, o porquê de fazer tudo o que fez. Acabei descobrindo quem seria algumas páginas antes da revelação, mas isso não tirou o brilho da história, que teve um final bem elaborado e, mesmo que nos esmoreça um pouco, já que o autor acaba dando alguns poucos detalhes a mais antes da hora, foi arrebatador.

A Editora também está de parabéns pela diagramação do livro; a capa é impactante e tem tudo a ver com a história; os revisores fizeram um ótimo trabalho e as páginas amarelinhas com fonte no tamanho ideal facilitam a leitura. É impossível não elogiar a qualidade perceptivelmente maior a cada livro que leio da editora, o que mostra o trabalho sério que faz.

Indico a obra a todos que gostam desse gênero literário.
comentários(0)comente



Escuta Essa 15/08/2012

Resenha "O Diário Serial", de Igor Castro - Editora Dracaena
Resenha:
O Diário Serial é um dos melhores livros com tema policial que li recentemente, com uma escrita direta e coesa, com personagens bem construídos e uma história muito interessante que prende a nossa atenção do começo ao fim.
Li esse livro em um dia, praticamente de um só vez, de tão curiosa que fiquei para saber quem era o serial killer e o que ele pretendia realmente.
O livro é bem escrito, possui um ritmo acelerado e é rico em detalhes, principalmente nas passagens onde o foco está no serial killer, pois a história intercala entre o lado do policial e o lado do serial killer e vamos acompanhando o desenrolar dos dois lados.
Se você é fã de um thriller, com certeza você vai adorar “O Diário Serial”.

Um pouco sobre a história…
No dia 13 de Dezembro de 2010, no litoral catarinense, em pleno verão, uma aposentada encontra na rua uma caixa de isopor com algo muito estranho dentro. O que seria?
(...)

Continue lendo aqui:
http://escutaessa.blogspot.com.br/2012/07/resenha-livro-o-diario-serial-de-igor.html

Deixe sua opinião lá no blog também dizendo o que você achou da resenha ;)
Te espero lá ;) Deixe seu comentário, vou adorar retribuir :)

Renata
http://escutaessa.blogspot.com.br
http://www.facebook.com/BlogEscutaEssa
@blogescutaessa
comentários(0)comente



Gil 22/07/2012

Eu tenho que dizer que a leitura desse livro foi bem rápida. O livro em terceira pessoa nos dá cenas em 3 ambientes intercalados, os pensamentos do thriller, o que se passava com suas vitimas, e as ações do detetive Rodrigo e Gomes. Depois de uma caixa chegar na delegacia com uma caveira e uma carta, souberam que aquilo era apenas o início e tiveram certeza disso logo após os assassinatos começarem. Rodrigo e Gomes receberam a incumbência de desvendar esse caso que iria dar-lhes muito trabalho. O thriller se autodenominava O Juiz e suas vitimas foram escolhidas meticulosamente. Ele era esperto e inteligente, e como todo thriller, um sádico. Tinha prazer em matar e a cada nova vítima feita ele deixava pistas de quem seria a próxima. Os detetives tentavam de todas as formas descobrir quem era esse assassino frio, mas a vingança estava próxima do fim, após esta, possivelmente eles não poderiam encontrar conexões para desvendar o caso, além de ter que desvendar tudo, eles ainda corriam contra o tempo.

Como todo bom mistério, viramos as páginas em busca de respostas, quem é? o porquê das mortes? E tudo isso será explicado. Até como ele matava é explicado e achei bem interessante. A narrativa é fluida e todos os mistérios são dosados na medida certa, sem enrolações. O Igor está de parabéns pelos detalhes que criou para este enredo. Os detalhes dos assassinatos, algumas passagens são um pouco fortes, impactantes, principalmente algumas torturas do sádico, mas isso é uma característica quase comum do gênero. A diagramação ajuda na leitura(páginas amarelas e tamanho da fonte), o livro é fino, o que torna a leitura ainda mais rápida. Eu acertei a identidade do thriller e da caveira(^^) antes. Achei a capa bem trabalhada. Uma ótima pedida para quem é fã de mistério, thriller policial, assim como também de uma leitura nacional.
comentários(0)comente



danilo_barbosa 17/07/2012

A vingança compensa
Veja mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

Stephen King disse, em um dos seus livros, um texto que levo como máxima. Dizia ele que todos nós temos um lado mau. Se pudermos desenhar esse nosso lado recoberto de sombras, podemos dizer que se parece com um alçapão, escondido no fundo do nosso cérebro, cheio de crocodilos famintos. E que, de uma forma ou de outra, alimentamos esses crocodilos.
Já que não tenho o meu lado serial killer à flor da pele (ele vai muito bem escondido, obrigado), eu o deixo se saciar com livros destes famigerados assassinos, que de forma criativa, povoam a imaginação do leitor.

E Caio Castro, em sua primeira obra, veio mostrar que é mais um que entende do assunto. Com seu O Diário Serial (Dracaena, 222 páginas), ele faz qualquer pessoa, em sã consciência, torcer pelo assassino.
A obra nos transporta para a Ilha da Magia, Florianópolis, em plena alta estação. Uma caveira é encontrada perto da Delegacia de Polícia e tudo leva a crer que um novo vilão está na área. Dia a dia, uma vítima vai aparecendo e o nosso vilão vai deixando pistas das próximas vítimas. Rodrigo, o responsável pelo caso, tem de correr atrás de solucionar este enigma, tentando não criar pânico na cidade cheia de turistas. Será que ele será capaz de resolver tudo antes que seja tarde demais?

Bom, se você espera mortes chocantes e sangrentas, acho que vai ficar um pouco a desejar. Pelo menos na minha mísera opinião, que sou fã de Tess Gerritsen, Grau 26 e o nosso escritor tupiniquim Ricardo Ragazzo. Mas, o que ele nos poupa de detalhes sórdidos, ele sabe como criar um assassino cheio de carisma.
Sabe por quê? Porque o assassino dele têm motivos. E você torce por cada crime que ele comete e reza para que a polícia seja incompetente. Nosso lado sádico e justiceiro torce para que ele se dê bem e cumpra a sua meta. Parece loucura? Leia para descobrir e veja se não concorda comigo...
Uma dica: A vingança é um prato que deve ser servido cheio.

Mas o grande trunfo desta trama é o Gran Finale. Literalmente...
Juro para vocês que não consegui sequer pensar no que iria acontecer. E quando fechei o livro, parei e falei: Puxa, que sacada genial!

Bom, se você está a fim de alimentar os seus crocodilos interiores, você deve ler este novo talento nacional. Com certeza, ele vai surpreender você.
comentários(0)comente



Literatura 17/07/2012

A vingança compensa
Stephen King disse, em um dos seus livros, um texto que levo como máxima. Dizia ele que todos nós temos um lado mau. Se pudermos desenhar esse nosso lado recoberto de sombras, podemos dizer que se parece com um alçapão, escondido no fundo do nosso cérebro, cheio de crocodilos famintos. E que, de uma forma ou de outra, alimentamos esses crocodilos.
Já que não tenho o meu lado serial killer à flor da pele (ele vai muito bem escondido, obrigado), eu o deixo se saciar com livros destes famigerados assassinos, que de forma criativa, povoam a imaginação do leitor.

E Caio Castro, em sua primeira obra, veio mostrar que é mais um que entende do assunto. Com seu O Diário Serial (Dracaena, 222 páginas), ele faz qualquer pessoa, em sã consciência, torcer pelo assassino.
A obra nos transporta para a Ilha da Magia, Florianópolis, em plena alta estação. Uma caveira é encontrada perto da Delegacia de Polícia e tudo leva a crer que um novo vilão está na área. Dia a dia, uma vítima vai aparecendo e o nosso vilão vai deixando pistas das próximas vítimas. Rodrigo, o responsável pelo caso, tem de correr atrás de solucionar este enigma, tentando não criar pânico na cidade cheia de turistas. Será que ele será capaz de resolver tudo antes que seja tarde demais?

Bom, se você espera mortes chocantes e sangrentas, acho que vai ficar um pouco a desejar. Pelo menos na minha mísera opinião, que sou fã de Tess Gerritsen, Grau 26 e o nosso escritor tupiniquim Ricardo Ragazzo. Mas, o que ele nos poupa de detalhes sórdidos, ele sabe como criar um assassino cheio de carisma.
Sabe por quê? Porque o assassino dele têm motivos. E você torce por cada crime que ele comete e reza para que a polícia seja incompetente. Nosso lado sádico e justiceiro torce para que ele se dê bem e cumpra a sua meta. Parece loucura? Leia para descobrir e veja se não concorda comigo...
Uma dica: A vingança é um prato que deve ser servido cheio.

Mas o grande trunfo desta trama é o Gran Finale. Literalmente...

Veja mais no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/LW5Let
comentários(0)comente



Eri Guimarães 13/04/2013

Um Thriller Alucinante
O Diário Serial é o livro de estreia do nosso autor parceiro Igor Castro. Quando o livro chegou, após ser gentilmente enviado pelo autor, já fiquei curiosa ao ler a sinopse. Eu simplesmente AMO thrillers, sou fissuradas por eles e poder conferir um nacional me deixou empolgada.
Ao iniciar a leitura não me desapontei, logo nas primeiras paginas, tendo por introdução as páginas do diário do assassino já me senti presa pela narrativa. A loucura, o amor pela morte e o desejo de vingança era tão palpável que simplesmente me apaixonei.
A história fala sobre um serial killer que está à solta no litoral catarinense. Ao encontrarem uma caixa com um crânio e um crucifixo em seu interior, os policiais Rodrigo e Gomes começam uma investigação desse assassino que promete matar várias pessoas na cidade de Florianópolis. Em cada vítima, o autodenominado "O Juiz" dá pistas de qual seria seu próximo assassinato, aparentemente tentando manter uma relação, às vezes impensável, entre as vítimas.
Desde então a população fica aterrorizada com as mortes que chocam a cidade e as pessoas passam a temer ser a próxima vítima do psicopata. Ao matar, O Juiz descreve em um diário cada crime cometido, um a um. Mas o que o levou a fazer tais assassinatos em série? Qual a relação de todas as vítimas entre si? Qual a verdadeira identidade de O Juiz?
O Juiz, aparentemente, tem a intenção de fazer justiça com as próprias mãos. Motivado por uma injustiça do passado, ele tenta reparar o erro começando a matar àqueles a quem julga culpados de seu destino. Em cada vítima escreve uma letra do seu codinome, começando por "O", depois "J", assim por diante, até completá-lo, e deixa objetos que indicam qual pessoa será a próxima a morrer.
A história segue narrada em terceira pessoa com exceção das partes do próprio diário serial, o que é extremamente conveniente e consegue criar ainda mais suspense e mistério. O autor consegue equilibrar a narração entre as investigações, o diário e um pouco das vidas de cada vítima, essas últimas muito interessantes, porque nos ajudam a entender o motivo das condenações que receberão aquelas pessoas, conhecendo-as um pouco mais.
O cenário foi um personagem a parte nesse livro. Para quem, como eu, não conhece a capital catarinense, Florianópolis foi usada de uma ponta a outra, exaltando sua beleza, seus pontos turísticos. Realmente fiquei com muita vontade de conhecer pessoalmente os lugares onde cada crime aconteceu.
O que realmente faltou para se tornar um dos meus livros favoritos foi a crueldade. Achei que o assassino, inteligente do jeito que era para arquitetar toda essa vingança minuciosa e amante da morte, poderia ter se “divertido” mais. Tirando a primeira morte, do Padre Rosa, as restantes foram tão simples. Faltou sangue, tortura, frieza e criatividade... Não me condenem, amo essas coisas sanguinárias e chocantes.
Os dois detetives do caso, Rodrigo e Gomes, apesar de muito inteligentes e bons profissionais também não conseguiram me cativar. Talvez seja por conta do calor da investigação, mas faltou alguma coisa que os deixassem mais críveis, que criasse uma conexão maior com o leitor.
Mas, o final traz uma reviravolta tão grande, que entrei em choque de surto. Simplesmente amei. Adoro finais assim. Bem, pra saber o que tanto amei só lendo, pois se eu falar qualquer coisa poderá acabar com toda a graça do livro.
Os fãs de um bom thriller podem pegar O Diário Serial sem medo de não encontrar aquilo que se espera de uma história como essa. Como todos os livros do gênero, a escrita é em ritmo acelerado e sempre prezando os detalhes, principalmente, neste caso, quando o serial killer está em ação. Por se tratar de um livro curto e escrito tão bem, a leitura poderá ser feita em poucas horas, mais um detalhe que engrandece a obra. Está mais que recomendado essa leitura!

Critérios de Avaliação

a) Arte da Capa:
A capa de César Oliveira chama bastante a atenção. É uma folha toda manchada em sangue, com marcas de dedos. Jogando com tons de vermelho, laranja e preto cria o clima para uma historia regada de crimes e sangue. Apenas o subtítulo me deixou meio perdida antes de ler a sinopse: “Pronto para fazer com que elas paguem seus pecados com o próprio sangue...”. Esse “elas” me fez pensar no inicio que o padrão do serial killer seria mulheres, mas no final foi o contrario, já que predominou a morte de homens. Mas, o “elas” pode estar se referindo às vitimas. Achei um pouco confuso de qualquer forma.

b) Trama:
Com todos os ingredientes para um bom thriller, com uma narrativa forte e envolvente a trama se desenvolve com seu ritmo constante, criando uma teia ao redor do leitor, prendendo-o até o final da leitura. Como bom thriller tem coisas que não são muito surpreendentes, mas há boas reviravoltas que enriquece o texto e seguram esse ritmo mais acelerado que caracteriza o gênero.

c) Caracterização das Personagens:
Com a trama mais focada nos casos, não deu pra definir muito a personalidade de cada personagem. Rodrigo é um bom policial, com alto senso de justiça, que gosta de passar suas folgas na praia (ao menos deseja por isso), Gomes é mais quieto, aparentemente mais sério, mas tão inteligente quanto Rodrigo. Mas, com o calor da investigação, os dois como pessoa somem e só conseguimos vê-los como policiais, como peça para resolver o enigma. Senti um pouco de falta dessa humanidade que acrescenta credibilidade aos personagens. Já o nosso assassino é algo mais palpável, já que temos acesso às paginas de seu diário. Ele ficou bem retratado como o psicopata que é e a motivação que o levou a agir.

d) Qualidade do Livro (papel, letra, erros, etc.):
O livro tem uma ótima diagramação, com letras de um tamanho mediano e um espaçamento considerável, isso somado às páginas de cor creme clara e o papel fosco tornam a leitura extremamente confortável. A revisão está muito boa, passando pequenos erros que só um leitor muito atento percebe.

e) Comparação com outras obras do gênero:
Igor Castro construiu um ótimo thriller, com todos os elementos para construir um ótimo suspense e com reviravoltas interessantes. Ao lê-lo relembrei de toda a franquia dos Jogos Mortais, onde as motivações são bem parecidas.


Essa resenha pode ser vista e comentada no blog: http://edensaga.blogspot.com.br/2013/04/resenha-o-diario-serial.html
comentários(0)comente



17 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR