-.-.-.-.-.- 22/03/2013
O Vento nos Salgueiros
Uma toupeira cansada da limpeza doméstica, que decide mudar de ares.
Um rato que vive às margens do rio e decide apresentá-lo à toupeira.
Um sapo milionário, amigável e alegre, mas impulsivo e inconsequente, que aparece na história para agitar a vida dessa dupla.
Um velho texugo, sábio e solitário, pouco chegado a visitas, mas que irá acolher em sua casa a toupeira e o rato.
Esses são os personagens principais de "O Vento nos Salgueiros", que viverão uma série de aventuras no decorrer da história, uma fábula repleta de valores como a amizade, a lealdade, a solidariedade e o perdão.
Apesar de o livro ser considerado um clássico da literatura infantil, atinge todas as faixas etárias; as interpretações a respeito da obra são variadas, tendo quem entenda, inclusive, a saga do rato e da toupeira como uma busca interna que culmina numa experiência religiosa.
Interpretações mais complexas à parte, o livro é uma fábula simpática e divertida (vide o sapo e suas peripécias), muito agradável de se ler, pela sua ternura e ingenuidade, que me transportaram a um tipo de infância que já não existe mais.
Vale ressaltar que, como o livro já entrou em domínio público (foi escrito em 1908), pode ser lido no original, em inglês, pela internet ("The Wind in the Willows").
Curiosidade: O álbum "The Piper at the Gates of Dawn", do Pink Floyd, recebeu esse nome devido a um dos capítulos de "O Vento nos Salgueiros".