Mortos Entre Vivos

Mortos Entre Vivos John Ajvide Lindqvist




Resenhas - Mortos Entre Vivos


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Clio0 05/07/2023

Como o luto interfere com a vida e com a morte? Essa é a pergunta do livro.

Em uma trama explicitamente influenciada pelo terror japonês, Lidqvist mostra o que aconteceria se por algum motivo uma parte dos mortos voltassem ao nosso mundo. Isso não quer dizer que eles viraram zumbis ou retornaram a vida, no livro, eles estão em um meio termo assustador.

Embora o livro seja descrito como horror (para quem não sabe, o gênero horro é o terror com sobrenatural) o que se sobrepõe é o drama e a dor. O autor não parece interessado em dar sustos ou deixar alguém se dormir, seu estilo é deixar aqueles que o leem, horrorizados.

Há três fios narrativos: o jornalista e a mãe, os pais que sofreram uma perda recente, a avó religiosa e a neta ateia que são ambas sensitivas. A ideia de fornecer tantos pontos de vista não atrapalha a leitura, apenas fornece uma visão mais ampla do que acontece. Como Lindqvist não forneceu informações detalhadas, elas ajudam a formar parte da colcha de retalhos que é a trama.

Parte da leva de livros suecos traduzidos durante a década de 2010, essa obra não foi a mais popular, mas é bem escrita e vai agradar quem gosta do tema.

Recomendo.
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Catiane. Rodrigues 11/01/2022

Sinistro e ao mesmo tempo emocionante
Recomendo muito a leitura desse livro. Gostei bastante. Trata sobre o luto. Morte. Vida. Muito interessante como cada núcleo de personagem do livro trata a morte e encarar volta de seus entes queridos. Fica pergunta se isso acontece os mortos voltasse como gente agiria?
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Suliane Araújo 07/09/2021

Mortos entre os vivos
Pessoalmente esperava mais desse livro, li até a página 250. Depois terminei de ler na força do ódio. Achei a narrativa massante e o desenrolar da história desinteressante. Não recomendo.
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Tatiane Buendía Mantovani 12/05/2020

Peguei este para ler, por recomendação de uma amiga, estava meio assim, porque a sinopse é bem assustadora e todo esse clima de fim de mundo em que vivemos hoje não me parecia uma coisa muito desejavel mergulhar neste tipo de leitura, mas predileção é predileção e eu nunca vou ser uma garota de livrinhos cor de rosa, ja me conformei com isso.
Supreendentemente, eu amei essa leitura. Não é o primeiro livro do autor que leio, o skoob me diz que é o terceiro, mas dos outros dois, mal me lembro, não marcaram, mas este foi diferente. Acho que vou lembrar dele por um longo tempo. Apesar do tema obvio do "algo inexplicavel acontece e de repente temos zumbis entre nos" o autor fugiu do lugar-comum que é personificar do zumbi como "inimigo a ser combatido, porque quer comer nosso cérebro" e torna-o um desafio à civilização, uma criatura neutra- não livre de incomodos - mas que agora existe e precisa ser lidada. Podem ser exterminados? Não ha legislação que preveja isso. Eles podem ser reabilitados para convivio social? Não se sabe. Todos que morrerem a partir de agora irão reviver? Vai acontecer no resto do mundo? Qual a abordagem juridica, sanitaria ou militar que deve/pode ser usada? Isso em termos amplos, do Estado Suecia como governo macro. Na narrativa micro temos 3 casos pungentes que o autor nos enreda (um avô/marido, uma esposa, um filho/neto) e nos faz torcer, nos comover e lutar com eles.
Uma bela historia de vivencia do luto, mais do que medo/nojo, evoca tristeza. Quase uma alegoria do que é o luto e o quanto a gente "segura" a alma de quem parte, com nosso sofrimento e apego, acho. O final me fez chorar.
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danilo_barbosa 23/04/2012

Será que estamos vivos?
Quer ver mais resenhas?
Dá uma olhada no Literatura de Cabeça: http://literaturadecabeca.com.br

Suécia, 2002.
Tudo começou de repente. Primeiro uma nuvem eletromagnética começou a tomar conta de tudo. Os aparelhos não desligavam, o calor parecia sufocar os habitantes de Estocolmo. Como se todos pudessem sentir aquela vibração desconhecida que surgiu no ar, uma enxaqueca passou a tomar conta de todos.
Quando a noite foi chegando, as dores atingiram o limite do insuportável. Muitas pessoas caíram ao chão, sem saber o que fazer. Outros vomitavam, inconsoláveis. Mas todos se perguntavam se aquilo seria o fim do mundo que tanto havia se pregado...

Tão repentinamente quanto começou, acabou. As dores de cabeça acabaram, os aparelhos se desligaram, tudo parecia voltar a normalidade. Mas algo pior estava por vir...
Os mortos. Ah, os mortos!

Eles levantaram de suas tumbas, dos necrotérios e dos lagos onde estavam afogados. Com passos lentos, arrastavam-se por entre as ruas. Não para comer cérebros, como estamos acostumados a ver em tantas obras, mas para voltarem a se sentir vivos. Se aninhar no conforto dos seus lares, esperando que seus familiares abracem seus corpos decompostos e fale que tudo está bem.
Mas será que um dia tudo voltaria ao normal?

John Ajvide Lindqvist já havia me conquistado como fã. Apesar de não ter lido nada dele, pois não tínhamos nenhuma obra deste conceituado autor publicado no Brasil até a chegada de Mortos entre Vivos (Tordesilhas, 355 páginas), ele já havia sido destaque em todo o mundo pelo seu glorioso Deixe ela entrar, cuja adaptação para o cinema encheu nossos olhos de amor e pavor.
Ele é um escritor fenomenal, e não só por abordar o tema dos mortos vivos como eu nunca havia visto, mas por detalhar os relacionamentos deles com as famílias que eles deixaram. Mesclando na trama uma avó e sua neta que possuem percepções extrassensoriais, um avô que tenta salvar seu netinho que voltou dos mortos e um marido que vê a esposa voltar à vida nos seus braços, toda desfigurada, ele faz uma crítica a sociedade, de quanto nos alienamos para ser o que somos. Afinal, quem na verdade são os zumbis: eles ou nós?

Usando elementos sobrenaturais e muito suspense, ele cria o clima ideal para ficarmos cercados de dúvida sobre o que verdadeiramente está acontecendo. Ele não hesita em deixar coisas no ar para nós racharmos a cuca, tentando refletir o que aconteceu. Ele simplesmente expõe os fatos, como eles devem ser mostrados, crús e viscerais. A trama em nenhum momento se torna leve ou despretensiosa, mas cada vez mais reflexiva e filosófica. Ele faz alusões a alma e a morte como eu nunca havia visto em nenhuma obra, enchendo nossa mente de lirismo e pavor.
Cada vez que você pensa que não tem onde se surpreender, ele cria um elemento novo que vira seus conceitos de pernas para o ar. Leitura de mentes, visões santificadas e seres abissais povoam a mente do leitor, transportando-o para um universo totalmente novo. É como se você estivesse andando em águas turvas, onde cada pisada pode esconder um perigoso segredo...

Bom, se procura uma leitura diferente e é louco pela temética, é extremamente recomendado. Mas não esqueça de que ele não é um livro comum. Então fecha os olhos, amplie seus horizontes e prepare-se para levantar da tumba que aprisiona sua vida.
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Larissa 06/04/2020

O que nos espera depois da morte?
Esse não é um livro fácil. Essa foi a única coisa que eu pensei quando acabei de lê-lo e devo confessar que as coisas ainda estão confusas na minha cabeça. Não por não ter entendido uma ou outra parte, mas por não saber o que pensar. Quando li Deixa Ela Entrar tive a certeza de que era um daqueles livros que mudam nossa vida, que marcam o que veio antes e depois dele, que te fazem subir um degrau na literatura e passar a procurar outros que estejam a altura. Isso não aconteceu com tanta força com Mortos Entre Vivos e acho que foi isso que me decepcionou no início ou pelo menos até decidir não compará-lo com nenhum outro livro e aceitar que ele foi escrito assim e ponto.

Quando a gente compara a gente corre o risco de se decepcionar e deixar de aproveitar tudo o que o livro tem a nos ensinar. Depois que coloquei isso na minha cabeça passei a apreciar esse segundo livro do Lindqvist como ele é: um livro que te faz pensar no quanto as coisas podem ser diferentes do que a gente acredita numa outra realidade; no quanto outros contextos podem mudar nossas crenças. É um livro que te apresenta outro mundo.

Imagine perder um ente querido e ele voltar à vida. Agora imagine ter que lidar com esse ente querido em avançado estado de decomposição batendo na sua porta como se tivesse acabado de voltar do trabalho. Imagine ter que aceitar que aquela pessoa que voltou não é a mesma, tanto por dentro quanto por fora, que aquilo é só uma casca e que o que ela era está perdido em algum lugar.

O que não me decepcionou de forma alguma foi como Lindqvist colocou isso em seu livro. Seus personagens são reais. São pessoas como eu e você, que levam uma vida normal, com seus próprios traumas e problemas. São pessoas que passariam despercebidas por você na rua. Nada que as diferenciasse da multidão. No entanto, são pessoas que vêem sua realidade virando ao avesso ao ter que lidar com pais, mães e filhos que voltam da morte com olhares gélidos fixos no nada. São pessoas que tem que enfrentar a volta de quem já se foi e isso é desesperador. Ler isso é desesperador. Ainda mais por ser uma situação tão extraordinária escrita de forma tão... Natural.

São zumbis que não atacam humanos para comer seus cérebros ou o que for. São apenas pessoas mortas que voltaram à vida sem nenhuma razão específica. E o que fazer com isso? Como aceitar que os revividos são nossos parentes, que aquele cadáver esverdeado parcialmente comido pelas larvas é o tio que não compareceu a festa de natal em família? Ou que aquele cadáver seco sem expressão é o seu filho de oito anos que sofreu um acidente dois meses antes? Como aceitar que aquele parente não é mais o mesmo? Como contar ao seu filho que a mãe morreu e voltou à vida, mas não é mais a mesma? São conflitos humanos enfrentados por humanos. Esse é o ponto principal. E é isso que dá graça ao livro, é isso que te faz querer continuar lendo, entender todos os porquês.

Mortos Entre Vivos te apresenta a morte em todos os aspectos: o que vem antes, durante (como fica a vida dos que ficam) e depois. E é o depois que te faz questionar o que você acredita ou no que você acreditaria se de repente seu pai saísse do túmulo e te fizesse uma visita. Será que é só isso? Será que é só morrer e ser enterrado? Ou será que, lá no fundo, ainda existe algo de nós? Será que a morte vem como uma figura que nos amedrontava quando éramos pequenos ou será que é só isso? Será que é tão simples assim?

No geral, essa é uma leitura para os que apreciam livros que te fazem pensar um pouco fora da caixa.

Fico feliz que um autor tão bom tenha pelo menos um pouco de reconhecimento aqui no Brasil, com quatro livros já publicados (e quem sabe mais alguns no caminho, não é?), mas devo atentar para alguns erros de revisão. Nada muito sério, mas que incomodam um pouco, como “ele foram”.
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O Tolo de Amarelo 24/01/2024

Lentidão entre as páginas
É um drama que começa MUITO interessante e traz famílias distintas sofrendo com perdas em diversos sentidos. Mas logo o autor tira o pé do acelerador e coloca em ponto morto. Parece que o enredo tomou pavor de si e ficou com receio de seguir em frente. Não é chato, mas é pouco objetivo.

Apesar dos dramas entre os personagens serem muito bem escritos, a verdade é que tive impressão que o autor fez a trama mais contida do que deveria. Pelo que acontece logo no começo, era de se esperar algo mais grandioso acontecendo na própria trama. É uma ideia com cunho mais realista, mais pé no chão, mas cadê a intensidade?

O final carrega uma leve surpresa para os fãs de horror e as famílias possuem desfechos interessantes. Momentos de apreensão foram rápidos, mas eficientes. Sinceramente terminei a leitura pois amo a escrita do autor e seu trabalho em Deixe Ela Entrar é simplesmente épico. Mortos Entre Vivos é uma verdadeira pena, poderia see muito mais marcante.
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spoiler visualizar
Felipe 12/03/2013minha estante
concordo com voce gabriel, o final é confuso, por ser o suspense central, o reviver dos mortos, o autor podia ter dado uma explicação por mais bizarra que voce, deveria ter esclarecido o suspense que carrega o livro.


C. Caroline 03/02/2015minha estante
Também acho, faltou algo no fim.




Carla Reverbel 08/01/2013

Sou fã
É interessante a minha busca por este autor.
Anos atrás li uma crítica sobre um filme sueco chamado Deixa ela entrar. O enredo me fascinou e passei a procurá-lo, sem sucesso. Levei um tempão para assistir e preencheu todas as minhas expectativas. Virei fã. Depois o filme ganhou uma versão americana, muito boa. Fui atrás, assisti, gostei muito. Depois de tudo isto, numa página sobre cinema li que os filmes se baseavam no livro de estreia de um escritor sueco. Fui de atrás, evidentemente, mas não tinha sido lançado ainda no Brasil. Fiquei na espera. Mortos entre vivos foi lançado primeiro no Brasil do que Deixe ela entrar. Tão logo vi numa resenha que o livro era do autor daquela obra que eu tinha loucura por ler, comprei.
O livro é bem interessante.
Terror psicológico, mas sutil, não é um livro arrepiante. Nunca entrei em "pânico" lendo- sim, entrei em pânico com Macbeth,rs- mas é um excelente entretenimento.

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Campos 24/12/2022

Sem muito rumo
Não sei a história não me prendeu, vi logo no início que o livro não era de terror e sim um drama sobre o outro, porém alguns personagens pareciam jogados, a trama de alguns não fazia sentido. E em especial o núcleo da menina com a avó ficou tão desnecessário, que parecia jogado ali, creio que o livro fluiria melhor com o protagonista sendo o David, e talvez o núcleo do jornalista fizesse mais sentindo com ele investigando as reações das pessoas com o ressurreição
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Desativado.comm 02/12/2021

Mortos Entre Vivos ????
"? Foram os espíritos ? disse ela. ? As almas. Dos mortos. Elas escaparam."

O livro gira em torno da reanimação inexplicável de milhares de pessoas falecidas recentemente em Estocolmo.

Gênero: Terror, Ficção gótica

   Sem dúvidas um dos melhores livros que li nesse ano, todas as histórias das famílias são bem desenvolvidas sem deixar a leitura cansativa (confesso que quase pulava as partes da Flora com a avó), possui uma escrita que prende o leitor.
   Tudo acontece muito rápido, nas primeiras páginas do livro ja temos uma base de como será essa narrativa. A história é contada a partir da perspectiva de 3 famílias, em que todas ocorreram uma morte recente.
   As minhas partes favoritas são os panoramas, apêndices e jornais onde nos é mostrado como o governo e população de Estocolmo está lidando com o caos que os revividos (como passam a ser chamados) trouxeram.
    Algumas partes do livro nos deixam aflitos, como por exemplo, quando Mahler está lavando seu neto revivido, pois podemos imaginar com clareza tudo que o autor esta descrevendo.
   O início te prende porque é tudo muito novo tanto para o leitor quanto para os personagens, já no desenvolvimento notamos algo repetitivo/cansativo por que queremos respostas e elas não vem tão rápido quanto no início da trama , Eu particularmente fiquei confusa nos últimos capítulos, infelizmente o autor não conseguiu explicar as pontas soltas, ou simplesmente eu não entendi.
   Eu recomendo para quem gosta desse gênero, e com toda certeza vou procurar mais sobre o autor e suas obras.
 
Um fato que eu acho super legal (e que a gente "descobre" lendo), é que a moça da capa do livro é Eva uma das principais revividas.
Queria comentar também sobre os agradecimentos do autor, achei lindo da parte dele especificar onde cada pessoa o ajudou na construção do livro.
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Wenn - Ddlynghtshd 13/01/2018

Eu acho. Que em algum lugar existe uma felicidade. Algum dia.
Os mortos voltam a vida.

Esse simples plot carrega toda a trama do livro. Não tem nada a ver com mortos matando gente e acabando com o mundo, não, aqui a única coisa que eles querem é ir pra casa.

O livro viaja entre três núcleos, que se entrelaçam de alguma maneira em algum ponto da história, mas nunca se tornando um só.

David Zetterberg perde sua esposa em um acidente de carro, e vinte minutos depois ela está sentada na maca com metade do rosto destruída e um buraco na barriga.

A viajem pela dor de David e de Magnus seu filho de apenas oito anos, um dia antes de seu aniversário, é emocionante. Das três a mais tocante. A perda de Eva significa para David a perda de tudo.

Flora e Elvy, neta e avó, recebem a visita de Tore, o marido/avô, que morrera poucos dias antes. Elvy está cansada, a vida que ela levava com o marido já havia desgastado demais. Flora no entanto parece sempre bem racional.

Elvy lá pela metade do livro tem tudo pra se tornar uma personagem problemática, mas que é mudada pelas circunstâncias. Flora também deixa de ser a menina rebelde e dela vem os melhores questionamentos do efeito que a volta dos mortos está causando nas pessoas.

Gustav Mahler é um homem de meia idade, que perdeu o neto a um mês. Ao descobrir a história dos mortos voltando a vida ele não pensa duas vezes em ir ao cemitério e desenterrar o neto.

No início é a história que mais comove, é mais pro fim é uma das mais agoniantes. Mahler e sua filha Anna não se resolvem por nada e ficam brigando ao invés de dar cuidados ao pequeno Elias, um cadáver que mal se move.

John montou uma das imagens mais marcantes de personagens aterrorizantes, quando montou a aparência do afogado, do Pescador/homem do lago. É simplesmente horrenda a simples descrição, e com o mínimo de imaginação a cena parece grotesca demais.

No fim a emoção de ter acompanhado a dor dos personagens quase leva as lágrimas. Por ser um livro que não tinha um plot muito complexo, ele teve liberdade de não colocar nada muito complexo, dando explicações o suficiente pra que a coisa seja entendida. É completamente fantástico!
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Literatura 23/04/2012

Será que estamos vivos?
Suécia, 2002.
Tudo começou de repente. Primeiro uma nuvem eletromagnética começou a tomar conta de tudo. Os aparelhos não desligavam, o calor parecia sufocar os habitantes de Estocolmo. Como se todos pudessem sentir aquela vibração desconhecida que surgiu no ar, uma enxaqueca passou a tomar conta de todos.
Quando a noite foi chegando, as dores atingiram o limite do insuportável. Muitas pessoas caíram ao chão, sem saber o que fazer. Outros vomitavam, inconsoláveis. Mas todos se perguntavam se aquilo seria o fim do mundo que tanto havia se pregado...

Tão repentinamente quanto começou, acabou. As dores de cabeça acabaram, os aparelhos se desligaram, tudo parecia voltar a normalidade. Mas algo pior estava por vir...
Os mortos. Ah, os mortos!

Eles levantaram de suas tumbas, dos necrotérios e dos lagos onde estavam afogados. Com passos lentos, arrastavam-se por entre as ruas. Não para comer cérebros, como estamos acostumados a ver em tantas obras, mas para voltarem a se sentir vivos. Se aninhar no conforto dos seus lares, esperando que seus familiares abracem seus corpos decompostos e fale que tudo está bem.
Mas será que um dia tudo voltaria ao normal?

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/I46NTG
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Alexander 04/10/2012

História bizarra e muito divertida! O livro te prende desde o começo, mas quando acabei de ler, fiquei com a sensação de falta de um capítulo, o final.
Te todo modo, é muito interessente e valeu a pena!
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LAzaro14 14/03/2024

Faltou algo pra ser perfeito
O início desse livro foi sensacional. Um livro de zumbi diferente de tudo que há em relação aos filmes de zumbi. Livro bem dramático. O problema é que me senti confuso em certas partes. Acho que faltou uma explicação pra elcertas coisas. Mas enfim, se Vc quiser um livro de "terror"/drama, leia!
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