O Último Lobisomem

O Último Lobisomem Glen Duncan




Resenhas - O Último Lobisomem


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Adriana 30/05/2012

Confesso, fui trollada por minhas altas expectativas mais uma vez!!!

Parece que eu não aprendo a lição! Ir com muita sede ao pote, principalmente no caso de um livro que foi recém lançado e cujas opiniões eu ainda não pude conferir direito, nunca dá certo…

Este foi exatamente o caso de O último Lobisomem, livro que eu desejei logo após saber que envolvia o último ser da espécie (logicamente) e que continha cenas ardentes e uma aventura sobrenatural bem pesada. Sim, fui atraída pela premissa de algo parecido com Príncipe Sombrio ou mesmo A Irmandade da Adaga Negra e o livro não tem NADA A VER COM ISSO!

A escrita de Glen Duncan (tive uma dúvida mortal se era homem ou mulher, até que o Tio Google me salvou mais uma vez) é muito peculiar, bastante diferente de tudo que já li. A narrativa é rebuscada, por vezes poética, porém bastante lenta, o que pode desagradar a muita gente (foi um pouco o meu caso)…

A história gira em torno de Jake Marlowe, um lobisomem há muito tempo, e que descobriu recentemente que é o último de sua espécie. Ele sempre se sentiu sozinho, fêmeas de sua espécie já não existem há muito tempo, e é extremamente depressivo. Isso fica claro nos inúmeros parágrafos em que ele pensa na morte, na não existência de Deus e em várias outras questões que o autor faz questão de ressaltar. O perfil psicológico do personagem é bem claro desde o início, solitário, triste, depressivo, com altas tendências suicidas.

Isso muda quando ele descobre que pode haver uma fêmea, alguém de sua espécie com quem ele poderia compartilhar a existência na linha do FoderMatarComer, filosofia pela qual ele sobreviveu quase dois séculos.

O livro é bastante “cru”, uma narrativa pesada, curta e grossa, sem meias palavras e sem embelezamento na arte de matar, estraçalhar e comer os pedaços, que faz os lobisomens serem quem são. Por isso mesmo, não recomendo nem um pouco para menores de 18 anos (sério, não leiam)!!!

O livro ficou no patamar “muito bom” porque, apesar da decepção, quando aceitei que a história não era aquilo que eu imaginava e queria, pude ver o quanto ela era interessante e bem escrita. A originalidade e ousadia do autor ganharam grandes pontos comigo e com toda certeza o final me deixou ansiosíssima pela sequência (sim, é uma trilogia).

E atenção, um aviso aos navegantes! Cuidado com as resenhas por aí pois muitas tem spoilers que comprometem a trama (eu li uma e já sabia mais ou menos o que me aguardava)… Nem preciso dizer nada sobre blogueiro que resenha com spoiler sem avisar né?! ZzZzZz, que preguiça de vocês!!! Se toquem!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3829
Mari | Triplo Books 31/05/2013minha estante
Foi um morde e assopra essa resenha, mas vou bom ler antes de começar o livro por que daí não criarei muitas expectativas e talvez haja alguma surpresa.


Jossi 16/05/2017minha estante
Existe um tipo de resenha, a crítica. Essa é a feita por críticos literários, por aquele pessoal que estuda Literatura e quer falar de maneira técnica sobre o estilo, a forma, a arte que envolve todo o processo criativo da obra. Esses, lógico, vão escrever tudo, com spoiler e etc.
Embora eu tenha a tendência de fazer sempre resenhas críticas, me seguro para não fazer revelações sobre o conteúdo quando se tratam de livros relativamente novos. Já os clássicos... sem mimimi. :)




sami 11/01/2021

era uma vez uma bomba atômica
Primeiramente, queria dizer que gosto é uma coisa muito relativa e que cada um tem a sua opinião...a minha é de que esse livro foi bastante decepcionante.
Tinha esse livro a muito tempo e resolvi incluí-lo a minha meta de leitura dessa semana, assim fiz e antes mesmo da página cem já estava achando um porre e resolvi continuar somente por conta da meta...uma leitura completamente arrastada e cansativa. Digo que por tratar-se de um assunto que gosto muito (vampiros, lobisomens e afins) esperava uma coisa e recebi outra totalmente diferente. Entendo que a proposta do autor era apresentar aos leitores um perfil de lobisomem totalmente diferente dos que a gente vê por aí em séries, filmes e até mesmo outros livros, fanfics e etc mas não funcionou para mim. Eis aqui os meus argumentos:

1. Os personagens não são nem um pouco cativantes, não senti simpatia nem absolutamente nada por eles...nem mesmo pelo elenco principal que me fez ainda mais não gostar da história. Jake é tão sem objetivo e superficial no início da história e depois em um passo de mágica ele se transforma em outra pessoa e acha um sentido para a vida, totalmente ridículo. Talulla é uma bolacha de água e sal sem o sal também outro personagem sem objetivo aparente e que deseja morrer, vale ressaltar, e que de uma hora para outra ama loucamente alguém que ela acabou de conhecer, sem paciência nenhuma para um amor instantâneo que claramente não é amor e sim atração física, carnal.

2. Ao longo do livro, sintia que a trama era um círculo sem fim entre escapar e se esconder dos caçadores e só isso. Não acontece muito além disso é sempre fugir, se esconder, lua cheia vira lobo e depois ataque e depois fugir denovo parece que não evolue.

3. A escrita não é muito fluída, pelo menos eu senti uma dificuldade para continuar se não fosse pelas leituras coletivas e sprints eu não teria passado da página cem.

4. No livro a todo momento tem um certo tom apelativo sexual...entendo que o lobisomem tem toda uma questão de procurar uma fêmea e pá pum mas não tem necessidade de a capa página você falar de sexo, como as partes estão e etc. Parece que é algo jogado somente para esconder o fato de que o livro não oferece nada demais sabe? totalmente desnecessário

5. O final é uma bosta seca, parece que tudo que o personagem passou não foi nada e ainda acaba com um gancho para o próximo livro que constitui uma trilogia que claramente não pretendo ler

Enfim, não gostei até odiei em algumas partes mas caso você decida ler, boa sorte caro leitor
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The guy on the train 31/01/2021

O ultimo lobisomem
Jake é um lobisomem. O ultimo, como o titulo revela. Apos 200 anos ele ja viveu tudo oq tinha para viver, esta farto de existir e isso faz com que ele receba com alivio a informaçao de que esta na mira de um grupo de caçadores. Contudo, nada é tão simples e Jake vai descobrir que, mesmo para alguem com 200 anos, existem motivos para lutar pela vida.
O ultimo lobisomem é uma releitura perfeita do mito do lobisomem, trazendo uma vibe que arremete a Um lobisomem americano em Londres e obras com essa pegada mais dark. O texto é uma especie de Guerra Fria, carregando a todo o momento uma tensão pelo que vai acontecer, a expectativa pela ameaça adormecida, tanto pelo lado do lobisomem, quanto pelo lado dos caçadores que insistem em caçarem Jake no periodo da Lua cheia. Isto faz com que a narrativa seja fluida e cativante.
Jake é um personagem sensacional. Sua melancolia e o desapego pelo mundo me agradaram bastante. O fato de ele ser atormentado pelas vidas que ele tirou como lobisomem e que esta cansado ate para se importar com isso, ver sua condiçao de fera ser explorada sadicamente pelos seus perseguidores deixou tudo mais interessante.
O final conseguiu me surpreender e quebrae a expectativa, me deixando sem saber oq esperar do segundo volume. Foi uma leitura um pouco lenta mas em nenhum momento tediosa. O livro é muito bom e me deixa ansioso pela sequencia (é claro q teria uma sequencia e é claro q seria uma trilogia).
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Fabricio268 18/05/2015

Podre de chato.
Ainda não entendi bem porque terminei de ler este livro. "O ÚLTIMO LOBISOMEM" prometia ser um livro de suspense com muito terror e sensualidade. Bem, se havia algum suspense, não percebi. Terror? Também não. Sensualidade? Se algum lobo ou cachorro souber ler talvez encontre alguma sensualidade no livro.
Fui até o final, movido apenas por teimosia, simplesmente para não me sentir vencido por esse livro chato e tão raso quanto um pires.
Cris 08/02/2018minha estante
Parabéns, pq não consegui passar da página 40! Chato, divaga demais, como uma tentativa de descrição à "la Julio Verne" muito chato, o personagem principal é pernostico e nada, nada cativante! Nem.pensar em ler.a.série, pura perda de tempo com tantos livros bons na fila.




Duda Mendes 20/01/2021

Eu ganhei o Último Lobisomem de aniversario, e eu não sabia nada sobre ele (Eu já me desfiz do livro, porque eu achei que era único, mas na verdade é uma trilogia 🧐), quando eu comecei a ler eu não sabia bem o que esperar, além de ser uma história de um lobisomem, como sugeria o título.
Mas me vi presa na história, não conseguia parar de ler, o nosso protagonista Jake, é carismático e rabugento, conta como está sua vida no memento, e o seu passado, de como ele se transformou em lobisomem. Gostei muito da trama, o final ótimo, temos a Talulla no meio do livro e isso faz Jake mudar seus planos completamente. Depois desse livro, eu tive um olhar diferente para os lobisomens, e claro fui em busca de livros contem lobisomem nos enredos.
Tenho o segundo livro da trilogia, quero muito saber o que irá acontecer, depois dos acontecimentos do final do livro. [...]


Confira tudo no meu IG Literário @dudamendesleituras
Link abaixo:

site: https://www.instagram.com/p/CKHdNNCDH2R/
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Sabs 30/01/2022

que surto
Sinceramente nao sei dizer se gostei muito ou pouco do livro, mas talvez eu não tenha prestado atenção ou focado de verdade pq acabei lendo entre períodos de estudos pra relaxar, mas posso dizer que a história é intrigante e tem muitas partes engraçadas e constrangedoras k

O que mais me incomodou é a permanente "linguagem sexual" vamos dizer assim mas enfim.
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Matheus Braga 08/05/2012

O Último Lobisomem - Glen Duncan

Hey pessoal, tudo bem?

Com um estilo narrativo diferente do que temos no mercado atual, Glen Duncan conseguiu expor o real lado primitivo de um lobisomem. Nada de amigos bonzinhos que dormem com as namoradas dos vampiros/fadas/vaga-lumes, mas sim, um animal sedento por sangue, sexo, cigarros e uma boa dose de Whisky puro malte.


Jacob, ou Jake para aqueles que conseguiram sobreviver e são seus amigos, é o último de sua espécie. A WOOCOP (World Organization for the Control os Occult Phenomena - Organização Mundial Para Controle de Fenômenos Ocultos) tem como objetivo caçar e matar tudo aquilo que não é humano e que, segundo eles, apresenta perigo para a sociedade. Após anos de luta, finalmente sobrou apenas um lobisomem e é ai que Jake e Grainer, principal caçador da WOOCOP, começam uma dança mortal.

"Uma mão com uma luva preta de motorista tomou o telefone dela. Vi o esforço no rosto dela desmoronar. Você pensa: eu deveria ter passado dias simplesmente abraçado a ela, beijando-a, olhando para ela. A janela elétrica fechou-se. Um último vislumbre de Talulla esforçando-se para enxergar através do vidro. Os delicados olhos escuros."

Pág. 305

Duncan inovou em seu livro. Ao contrario de muito autores que exploram o lado gentil e romântico dos lobisomens, transformando-os em cachorrinhos e não lobos, ele fez com que Jake demonstrasse um amor mais animal e selvagem, sim temos o lado romântico, mas sabemos que a besta está sempre à espreita, esperando a minima brecha em sua mente para poder sair.

Os personagens, principalmente Harley, são muto bem construídos. O desenvolver de cada um deles é apresentado de maneira diferente do usual. Glen não pega um personagem novo e mostra seu desenvolvimento gradativo, muito pelo contrário, ele pega o personagem pronto e aos poucos vai mostrando seu passado e suas provações até chegarmos nessas pessoas que hoje possuem mais bagagem (emocional) que um aeroporto.

A narrativa peca apenas por dois motivos. O primeiro deles é o excesso de devaneios por parte de Jake que, por mais que tenha 201 anos e já esteja cansado da vida, deixa a leitura um pouco mais lenta que o normal. O segundo é o linguajar utilizado, fazendo com que essa obra seja destinada para um publico mais adulto.

Recomendo esse livro para quem está com vontade de adentrar em uma aventura diabolicamente prazerosa com um lobisomem irônico e MUITO sarcástico. Mas esteja preparado já que os personagens são muito mais do que aparentam ser e a fera está aguardando a chegada da próxima lua cheia. ^_^


Abraços,
Matheus Braga
http://www.vidadeleitor.com
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Amanda2856 04/01/2021

O Último lobisomem
Jake é muito sedutor, ele se sentia só pois as fêmeas de sua especie não existia mais , ele sempre foi muito triste e bem solitário.
A filosofia de Jake é Foder, matar e comer.
Sobre o psicológico do Jake, o Gleen consegue trabalhar muito bem.
Muitos autores transformam seus personagens lobos em fofinhos , meigos sabe e o Glen não, ele escreveu lindamente cada acontecimento.
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Jaqueline 05/06/2012

Lançamento do mês de maio da editora Record, O Último Lobisomem nos conta a história de Jacob Marlowe, o último lobisomem ainda vivo a vagar na terra. Parte de uma raça que foi fortemente caçada através dos anos, ele aguarda pela próxima lua cheia e pela sua última transformação, uma vez que os homens da World Organization for the Control of Occult Phenomena, a WOCOP, estão atrás dele e o cerco parece cada vez mais fechado. O que ele não contava era com os interesses de outra espécie sobrenatural em sua sobrevivência, assim como uma revelação descoberta por seu melhor amigo humano que pode mudar tudo de modo radical.

O mote “matarfodercomer” dá a tônica da história: ao contrário dos romances sobrenaturais publicados nos últimos tempos, com mocinhos e mocinhas atados em um sentimentalismo barato do naipe “eu não posso viver sem você, amor da minha existência”, este é um livro sexual, mas não sensual, fantástico sem ser fantasioso. Guiados por uma impulsividade marcante e uma libido incontrolável, os lobisomens da história de Glen Duncan obtêm verdadeiro prazer em matar e devorar suas vítimas. A linguagem crua e sem rodeios me encantou imediatamente, pois vinha sentindo falta dessa veracidade narrativa incontrolável nos últimos romances em primeira pessoa que li.

Jake é um ótimo narrador, contemplando o leitor com reflexões altamente pertinentes e amargas sobre a vida e seus desdobramentos. Ao contrário do que vi em muitos livros ultimamente, principalmente aqueles voltados para o público YA (young adult, ou “jovem adulto”, em inglês), este é um personagem que já contabiliza mais de duzentos anos de idade e que realmente demonstra o desgaste e o cansaço que uma longa existência proporciona. Cínico, culto, desiludido e cheio dos seus próprios demônios, ele carrega uma amargura totalmente envolvente e racional em sua alma, que é constantemente corroída pelos erros e crimes do seu lado animalesco no passado. O que mais você poderia esperar de uma pessoa que se transforma em um mito sangrento todos os meses, mata pessoas para sobreviver e é o último de sua espécie?

Esse é o grande ponto positivo do livro, que funciona como um diário de Jacob, transformado em lobisomem enquanto acampava com um amigo em uma floresta. As divagações do narrador/personagem por vezes tornam o ritmo do livro um pouco lento, mas isso não chegou soou como um fator negativo para mim. O Último Lobisomem é um romance adulto, de linguagem rebuscada e considerações que podem não ser muito compreensíveis para o público geral, mas que atraem um leitor fundamentalmente mais maduro e experimentado, digamos assim. Os personagens secundários têm suas histórias reveladas com o passar das páginas, surgindo como verdadeiros enigmas para o leitor e conquistando nossa atenção de acordo com suas ações.

O final do livro não me agradou, contudo. Em sua terceira parte final, a história ganha uma tremenda reviravolta que muda um dos aspectos fundamentais da trama, e as repercussões disso me pareceram bastante ingênuas em comparação ao que já havia sido apresentado. A chegada de uma nova personagem chacoalha o mundo de Jake, mas o resultado não me cativou. Tudo pareceu acontecer no último minuto, fazendo o livro terminar de uma maneira muito abrupta, diferentemente do que já havia se consagrado como o padrão da história. De qualquer modo, este livro se provou estupendo e surpreendente, provando que o sobrenatural pode (e deve) ter outras aplicações para além da fantasia rasa e das alegorias de pessoas em busca de humanidade.

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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Naty 08/05/2012

www.meninadabahia.com.br


Jesus Cristo, Jake, escute.
Há uma fêmea.
Lobisomem.
Pág. 184


Jake é o último lobisomem vivo, atualmente. Sua raça foi arduamente caçada por anos e finalmente eles estavam a um passo de dizimá-los, a raça seria extinta. Apenas uma lenda. Jake estava cansado de viver fugindo. Cansado de não ter ninguém como ele. Ele queria morrer. Morrer logo. Na próxima lua cheia, ele voltaria para sua terra de origem, na Irlanda, e esperaria pelos caçadores.

Mas então algumas coisas acontecem. Seu melhor amigo é assassinado e a cabeça lhe é enviada com um bilhete preso à boca: Não foi rápido. Não foi indolor. Os caçadores queriam que ele fosse atrás de vingança. Queriam matá-lo por mérito e não porque ele simplesmente quisesse morrer.

E algo mais inacreditável ainda acontece. Esse amigo descobriu que afinal ele não era o único lobisomem vivo. Havia outro. Uma fêmea. E Jake sabia que precisava protegê-la. A espécie tinha uma esperança. A vida solitária e reclusa dele estava para mudar, talvez até o amor ousasse se aproximar.

O Último Lobisomem, de Glen Duncan (Record, 336 páginas, R$ 39,90), é sombrio e sagaz. Com uma narrativa detalhada, somos apresentados a uma raça que tem prazer em matar, mas uma consciência que vive alertando que matar é apenas para sobreviver. Há várias tiradas sarcásticas, além de é claro, uma inclinação para a sensualidade e sexualidade. Os lobisomens são viris e necessitam de sexo, como precisamos de ar para respirar. O lema é foder-matar-comer, nessa ordem. É como se o autor nos fizesse encarar a realidade, ninguém é totalmente mau, assim como ninguém é sempre bonzinho.

- Existe algo melhor do que matar quem você ama – disse. Desenredei-me de seu abraço, forcei-a delicadamente sobre as costas, segurei seus pulsos acima da cabeça, deitei sobre ela, senti as coxas aquecidas pela cama abrindo-se suavemente. Os olhos dela e os brincos e lábios e dentes cintilavam no escuro.
- Algo melhor?
Penetrei-a quando ela levantou a cintura
- Matar com quem você ama – disse.
Pág. 228


O que me incomodou um pouco foi a forma da narrativa. Contada sobre o ponto de vista de Jake e às vezes sobre o do lobisomem-fêmea, mas o autor não indica quem está narrando. No início foi confuso, à medida que a leitura avança você se acostuma e rapidamente sabe quem está narrando.

O final é sublime, digna de um bom conto de apocalipse, onde a esperança é a força que os movimenta. Prepara-se para uma história de ritmo intenso, poderosa e erótica.

Ganhei um kit super legal desse livro, com direito a dedinhos e camisinha para usar na lua cheia. Também foi criado um hotsite, que está muito bacana, o endereço é http://www.oultimolobisomem.com.br/.

Carol 26/07/2013minha estante
Nossa, o começo da resenha já vem com spoiler? Que legal.




Amanda Cabral 20/06/2021

Você ama a vida parque ela é a única coisa que existe.
A história é boa.
O personagem não é cativante.

A história começa muito lenta e sem respostas para muitas coisas, conforme chegamos mais ou menos na metade do livro, os acontecimentos começam a agilizar.

O aparecimento da Tallula mudou os rumos e me fez querer terminar de ler (sem ela, eu teria abandonado). Claro que muitas perguntas ficaram sem resposta, e provavelmente serão respondidas no próximo livro.

Nunca tinha lido nada de lobisomens e fiquei intrigada, será que eles sempre são tratados como pervertidos? Gente, esse livro so tem sangue e sexo praticamente, tirem as crianças da sala...

Em alguns momentos se torna bem repugnante, parabéns ao autor, mas acredito que não haveria necessidade de mais 2 livros, mais umas 50 páginas bem escritas e seria um ótimo livro único.
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Luis.Gustavo 15/07/2019

Profundo, encantador e sedutor
O último lobisomem deixou em mim um sensação de humanidade, porque apesar do personagem principal ser um lobisomem, ele é extremamente humano graças ao cuidado do autor, fazendo o leitor se apegar e se identificar com ele, ele é irônico, é culto e ao mesmo tempo charmoso e elegante, posso dizer que a construção dos personagens é o ponto mais forte dessa obra, também me impressionaram as cenas de ação, é um romance gostoso de se ler, e eu convido a todos a comhecerem a história do apaixonante lobisomem jake.
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Voorhees 06/06/2012

O Lobisomem é um dos arquétipos universais da literatura de horror, assim como o Vampiro, o Monstro, O Fantasma e a Casa Mal-Assombrada. Mito existente em diversas culturas ao redor do mundo, o Lobisomem ganhou fama nos anos 1940 nos filmes de horror da Universal, e vez e outra aparece para assustar em páginas de livros e produções para o cinema. O Último Lobisomem, de Glen Duncan, é o mais novo representante desse filão, e o resultando é surpreendentemente conciso.

O Último Lobisomem acompanha a trajetória de Jake Marlowe, um lobisomem que se descobre o único da espécie e que, cansado de manter-se vivo por mais de cem anos, aceita de bom grado a possibilidade de ser exterminado pela WOCOP, uma sociedade secreta destinada a combater forças sobrenaturais. Mas um novo fato surge na vida de Jake, fazendo com que ele reveja essa posição.

Verborrágico ao extremo, Jake é a grande vedete de O Último Lobisomem, pelo menos em sua primeira parte. Anti-herói em essência, Jake narra sua história com aquele tom de tédio de quem já viu de tudo e já fez de tudo. A narração, no entanto, não fica chata ou monótona nessa primeira parte do livro, e isso é o que surpreende. Vasculhando suas memórias, Jake pula períodos de tempo, vai e volta no mesmo assunto, tece opiniões, confere, enfim, movimento à narrativa.

Pena que esse estilo se torne cansativo no terço final do livro. É um exercício interessante, mas perde um pouco sua graça quando já não é novidade. Cabe então a Glen Duncan se aprofundar na trama da caçada à Jake, que envolve vampiros assexuados, caçadores vingativos, ricaças ninfomaníacas e por aí vai.

Passeando pela classe, o pornô e o gore, O Último Lobisomem é uma trama de terror autêntica, mas Duncan bebe em fontes tão diversas que é difícil rotular o livro facilmente. Os fãs de terror com certeza vão se deliciar com os ataques (graficamente descritos) de Jake. Mas o livro ainda tem muito de aventura, drama e romance (ou o mais próximo disso que um lobisomem pode chegar). Fosse cinquenta páginas mais enxuto, seria um banquete.
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hemersomn 27/09/2016

O livro O Último Lobisomen, do escritor britânico Glen Duncan, não é mais uma saga pra adolescentes com seu romantismo bulímico onde lobisomens vivem apaixonados e ,em crise e vampiros brilham sob a luz do sol. Glen trata esses seres pelo que são, monstros. Jake Marlowe tem mais de 200 anos e como era de se esperar, está entediado. Ao descobrir que é o último lupino vivo ele decide dar um cabo à sua existência de uma forma ou de outra, mas no meio do caminho algo acontece que o faz drasticamente mudar de ideia.
A forma como nos é apresentada a transformação, a dor e o vazio de ser um lobisomen é algo que vai contra toda a onda atual de literatura. Em um misto de humor sarcástico e um passeio pelo questionamento humano, somos levados a um universo cru e atual.
Grifei várias frases porque Glen tem uma visão atualizada e nua do mundo e consegue convencer muito bem com sua narrativa os seus personagens e todos os dramas que eles vivem.
"Você aprende cedo que o básico é a perda. Depois, passa o resto da vida tentando esquecer-se disso." página 291.
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