The Bluest Eye

The Bluest Eye Toni Morrison




Resenhas - The Bluest Eye


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babaleca 24/05/2019

I found this novel interesting and at the same time difficult to read. There were moments were I really felt bad for Pecola and moments that I had to stop the reading to do something else because I didn't want to read more. However, the fact that the story is narrated by a child makes it easier to read. There are many things that Claudia doesn't know or doesn't understand and when we get what she's talking about the reading becomes almost funny or at least more bearable.
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anabê @anabialeiroz 22/04/2019

A primeira mulher negra a vencer um Nobel de Literatura, Toni Morrison tem como obra-prima O olho mais azul publicado na década de 1960. O livro narra a história de Pecola Breedlove, que é ainda uma menina quando sua família disfuncional e as evidências da segregação social por conta de sua cor negra a atingem bem de frente. Ela acredita que só será verdadeiramente feliz no dia que tiver olhos azuis, não azuis comuns e simples, mas os profundos e mais brilhantes de todo o mundo. Tão azuis quanto os das bonecas brancas que são a referência de beleza junto com Shirley Temple.


É muito complicado abordar um livro tão visceral e que aborda tantas violências, principalmente quando o alvo delas é apenas uma criança. Toni Morrison constroi uma narrativa contada não do ponto de vista de Pecola e sim de uma criança que mora na casa para onde Pecola vai, e também de um narrador em terceira pessoa. Esse distanciamento é importante porque mostra as violências desumanizadoras das quais Pecola, ainda uma menina de 11 anos, foi alvo por ser uma menina negra e pobre. Significativo, também, é que o único momento em que ela tem voz é agoniante e resultado das somas das violências, completamente sufocante.


E esse ponto de vista em que a menina é desumanizada é inicialmente confrontado com a humanização que Toni traz para vilão e para a mãe de Pecola. Na realidade, não há vilões. Há pessoas que cometem maus atos, coisas terríveis, e que até mesmo se recusam a enxergar por tentativas de negar o horror, mas que expõem ainda mais as feridas abertas de toda uma sociedade doente. Todo o processo que retroalimenta a violência é escancarado pela autora neste livro poético, de leitura difícil mas que é extremamente importante pela capacidade de trazer reflexão através da arte.
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Paula 17/07/2013

Uma envolvente história sobre mulheres negras dos Estados Unidos.
Toni Morrison é uma escritota americana contemporânea cuja obra apresenta recorrentemente o tema da vida de mulheres negras na sociedade norte-americana racista. The bluest eye (1970) é o romance de estreia da escritora, que lhe garantiu o Prêmio Nobel de Literatura em 1993.
Trata-se da história de Pecola Breedlove, filha de Cholly e Pauline Breedlove que vai morar com os Mac Teers após Cholly ter tentado incendiar sua casa e abandonar a família. Os Mac Teers eram mais preocupados em cuidar das despesas da casa do que em dar atenção à Pecola e à sua própria filha. Sendo assim, quem mais dá atenção à Pecola é Claudia, narradora ds história, uma menina de 9 anos. Nas suas relações com os brancos, Pecola passa por várias situações discriminatórias e as palavras de Morrson revelam a amargura da personagem. Uma cena marcante, que merece ser citada - sem que se desmanche a surpresa para quem quiser ler o romance - acontece no Natal, quando Pecola ganha de presente uma boneca loira, de olhos azuis e bochechas rosadas. Ela fica com tanta raiva, que destroi completamente a boneca. Pecola achava que se ela tivesse olhos azuis, seria amada e sua vida seria bem melhor.
Ao longo da história, nos é contado que tanto Pauline, como Cholly passaram por situações difíceis em suas vidas. Ela, manca de um pé, sempre se sentiu isolada e amargurada por achar feia; ele, abandonado no lixo pela mãe e criado por uma tia, que morre quando ele ainda é adolescente.
Um romance de apenas 164 páginas, mas extremamente profundo. Vale a pena!
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Fernanda :) 31/07/2010

Um livrinho curto mas profundo, e muito doloroso, amargo. A linguagem é bem poética, o que parece potencializar o sofrimento da personagem Pecola, a menina negra que sonhava em ter olhos azuis achando que era essa a causa da felicidade nos EUA racista dos anos 40. A estória em si não é muito diferente de tantas outras que lemos ou ouvimos, o tema não é nenhuma novidade, mas é um livro extremamente bem escrito, cuidadosamente trabalhado, a prosa flui como uma canção sobre sonhos despedaçados, ilusões desfeitas e corações partidos.
Rafa 17/08/2016minha estante
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Drickasouza 10/05/2018minha estante
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