The Bluest Eye

The Bluest Eye Toni Morrison




Resenhas - The Bluest Eye


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Fernanda :) 31/07/2010

Um livrinho curto mas profundo, e muito doloroso, amargo. A linguagem é bem poética, o que parece potencializar o sofrimento da personagem Pecola, a menina negra que sonhava em ter olhos azuis achando que era essa a causa da felicidade nos EUA racista dos anos 40. A estória em si não é muito diferente de tantas outras que lemos ou ouvimos, o tema não é nenhuma novidade, mas é um livro extremamente bem escrito, cuidadosamente trabalhado, a prosa flui como uma canção sobre sonhos despedaçados, ilusões desfeitas e corações partidos.
Rafa 17/08/2016minha estante
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Drickasouza 10/05/2018minha estante
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Fabiana.Marino 28/07/2021

The vocabulary was to hard to me
This book have a difficult vocabulary. I think because of the old age when the history happened. But I think very interesting and some parts sad.
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Paula 17/07/2013

Uma envolvente história sobre mulheres negras dos Estados Unidos.
Toni Morrison é uma escritota americana contemporânea cuja obra apresenta recorrentemente o tema da vida de mulheres negras na sociedade norte-americana racista. The bluest eye (1970) é o romance de estreia da escritora, que lhe garantiu o Prêmio Nobel de Literatura em 1993.
Trata-se da história de Pecola Breedlove, filha de Cholly e Pauline Breedlove que vai morar com os Mac Teers após Cholly ter tentado incendiar sua casa e abandonar a família. Os Mac Teers eram mais preocupados em cuidar das despesas da casa do que em dar atenção à Pecola e à sua própria filha. Sendo assim, quem mais dá atenção à Pecola é Claudia, narradora ds história, uma menina de 9 anos. Nas suas relações com os brancos, Pecola passa por várias situações discriminatórias e as palavras de Morrson revelam a amargura da personagem. Uma cena marcante, que merece ser citada - sem que se desmanche a surpresa para quem quiser ler o romance - acontece no Natal, quando Pecola ganha de presente uma boneca loira, de olhos azuis e bochechas rosadas. Ela fica com tanta raiva, que destroi completamente a boneca. Pecola achava que se ela tivesse olhos azuis, seria amada e sua vida seria bem melhor.
Ao longo da história, nos é contado que tanto Pauline, como Cholly passaram por situações difíceis em suas vidas. Ela, manca de um pé, sempre se sentiu isolada e amargurada por achar feia; ele, abandonado no lixo pela mãe e criado por uma tia, que morre quando ele ainda é adolescente.
Um romance de apenas 164 páginas, mas extremamente profundo. Vale a pena!
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Paula.Monteiro 18/06/2020

Sensível, delicado e brutal. Narrando essa história de forma tão singela, a autora nos mostra de forma contundente que as dolorosas marcas deixadas pelo racismo são muito mais profundas do que muitos de nós podemos sequer imaginar.
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Lorenna.Lima 23/04/2020

Só leia se quiser sair da zona de conforto
O livro é difícil. É incomodo. Acho que é essa a intenção da Toni Morrison: incomodar, inquietar, colocar sobre nós mesmos a responsabilidade e, consequentemente, a culpa e sua posterior negação sobre o que acontece quando uma criança absorve toda a violência a que é exposta.
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Duda 08/05/2020

pecola
é extremamente doloroso e real ler a história dessa menina, não tenho palavras pra descrever o choque que eu senti ao ler algumas cenas. Foi brilhante, mas foi doído.
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Rafael 15/12/2020

Tem uma letra do Emicida que diz: “calcula o prejuízo. Nossas criança sonha que quando crescer vai ter cabelo liso”.
Um dos muitíssimos textos que me dão chances de tentar entender realidades que eu nunca vivi nem vou viver.

Assim como esse livro da Toni Morrison (que depois de uns anos ganhou o Pulitzer e o Nobel de literatura), que conta sobre uma menina chamada Pecola.
Negra e pobre, vivendo nos Estados Unidos nos anos 1940 e sonhando em ter olhos azuis, achando que isso faria tudo mais fácil.

Não é a única questão do livro, nem a mais pesada, mas é a que mais gruda na cabeça depois.
Difícil pensar como é crescer com a sociedade inteira dizendo todos os dias que você é feio, errado, inadequado.

Além do som do Emicida, me lembra automaticamente a outros livros como A Cor Púrpura e Precious.
Livros pesados e tristes, mas ainda necessários nesses dias tão estranhos.
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Marina 21/03/2021

Um dos livros mais bem escritos que já li
De uma sensibilidade imensa, o livro tem uma linguagem íntima (apesar de não ser fácil), e nos transporta para a realidade de Pecola Breedlove, uma menina negra crescendo nos anos 1940 nos EUA, cuja infância é entremeada por uma série de acontecimentos tristes.

Seu desejo pelo ?olho mais azul? marca profundamente a narradora, Claudia, outra menina negra que foi sua colega de escola, mas o racismo também aparece de forma mais bruta, estando na raiz dos traumas dos personagens que cercam Pecola e contribuem para as inúmeras violências que sofre a personagem.
Pecola é o resultado mais extremo da convergência de inúmeras dores e histórias produzidas pelo racismo.

Várias histórias mexeram muito comigo, chorei inúmeras vezes lendo. Uma das que mais me tocou foi a da mãe de Pecola, Pauline Breedlove, e de como sua vida levou à relação de distanciamento e crueldade que mantém com a filha, paralela à submissão e amor que ela nutre pelas crianças brancas de quem cuida.

O medo, a culpa, o ideal formado a partir de uma branquitude imposta, as estratégias de sobrevivência, a dor, a busca pela compreensão e por amor, o talento da autora em humanizar até os personagens que cometem os atos mais grotescos fizeram desse livro um dos melhores que já li.
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Kel Cesar 05/07/2020

Necessário
Toni Morrison nos joga fora da nossa zona de conforto e faz questão de que não saiamos de lá ilesos. É um livro forte, doloroso, cru, desgastante, poderoso, pesado, cruel... Necessário.

Leiam mais autoras negras! #vidasnegrasimportam
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Roberta 11/09/2023

The bluest eye
A triste história de uma menina negra que queria ter olhos azuis.
Esta é a história de Pecola.
Este livro é pesado em diferentes aspectos. Apesar da pouca quantidade de páginas, o que te leva a pensar que seria uma leitura rápida, ledo engano. Por muitas vezes não conseguia ler e, pensei em desistir dele várias vezes tamanha a agonia que ele me causava.
Não gosto do termo gatilho, mas sinceramente, este livro deveria ter avisos de gatilhos.
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anabê @anabialeiroz 22/04/2019

A primeira mulher negra a vencer um Nobel de Literatura, Toni Morrison tem como obra-prima O olho mais azul publicado na década de 1960. O livro narra a história de Pecola Breedlove, que é ainda uma menina quando sua família disfuncional e as evidências da segregação social por conta de sua cor negra a atingem bem de frente. Ela acredita que só será verdadeiramente feliz no dia que tiver olhos azuis, não azuis comuns e simples, mas os profundos e mais brilhantes de todo o mundo. Tão azuis quanto os das bonecas brancas que são a referência de beleza junto com Shirley Temple.


É muito complicado abordar um livro tão visceral e que aborda tantas violências, principalmente quando o alvo delas é apenas uma criança. Toni Morrison constroi uma narrativa contada não do ponto de vista de Pecola e sim de uma criança que mora na casa para onde Pecola vai, e também de um narrador em terceira pessoa. Esse distanciamento é importante porque mostra as violências desumanizadoras das quais Pecola, ainda uma menina de 11 anos, foi alvo por ser uma menina negra e pobre. Significativo, também, é que o único momento em que ela tem voz é agoniante e resultado das somas das violências, completamente sufocante.


E esse ponto de vista em que a menina é desumanizada é inicialmente confrontado com a humanização que Toni traz para vilão e para a mãe de Pecola. Na realidade, não há vilões. Há pessoas que cometem maus atos, coisas terríveis, e que até mesmo se recusam a enxergar por tentativas de negar o horror, mas que expõem ainda mais as feridas abertas de toda uma sociedade doente. Todo o processo que retroalimenta a violência é escancarado pela autora neste livro poético, de leitura difícil mas que é extremamente importante pela capacidade de trazer reflexão através da arte.
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babaleca 24/05/2019

I found this novel interesting and at the same time difficult to read. There were moments were I really felt bad for Pecola and moments that I had to stop the reading to do something else because I didn't want to read more. However, the fact that the story is narrated by a child makes it easier to read. There are many things that Claudia doesn't know or doesn't understand and when we get what she's talking about the reading becomes almost funny or at least more bearable.
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Gabez 16/05/2020

Definitivamente não estava pronta para a história de Pecola.
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Starmum 08/02/2022

Meu deus do cEU
Livro muito bonito mas muito triste também, é uma leitura bem pesada mas cOMO VALE A PENA
A narração sempre vinda de pessoas em volta da personagem principal, parece que estamos ouvindo conversas na vizinhança, é uma visão muito diferente de mundo
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