Fala, amendoeira

Fala, amendoeira Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Fala, amendoeira


9 encontrados | exibindo 1 a 9


a.lida 08/07/2020

O dia a dia de Drummond
Não faço a mínima ideia do contexto desse livro, mas eu amei a experiência de presenciar a visão de Carlinhos em algumas páginas.
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luke - among the living. 17/04/2021

"Fala Amendoeira" foi o livro de crônicas mais diferente dos que já li.

Poético.

E, ao mesmo tempo, prosaico.

Curti.
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fabriciolelis 03/01/2016

Toda ironia e acidez
Um Drummond com a ironia e acidez bem visíveis. Falando das coisas do dia-a-dia. Um visão do Brasil daquela época e que podemos ver ainda hoje.
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iagofelipeh 16/04/2020

Grata surpresa!
Eu sou mais um daqueles vítimas que a máquina moedora de futuros amantes da literatura, vulgo, escola, fez nesse Brasil de meu Deus. Diferente da esmagadora maioria, nunca desgostei do hábito da leitura, entretanto, minha visão sobre os clássicos do nosso país foi deveras defasada por esse sistema vil e por professores que, embora competentes, também fazem parte da média de leitura nacional; desse modo, nunca poderiam ter repassado a paixão e o encanto que nunca sentiram.

"Fala, Amendoeira" foi o primeiro livro de crônicas de Carlos Drummond de Andrade e também minha experiência real com o autor. Publicado em 1957, já depois de suas principais obras no campo da poesia, foi a inauguração para a posteridade do que o brasileiro da época já sabia: um dos grandes cronistas de nossa hístória, cheio de sensibilidade, lirismo e de uma visão especialmente crítica, sarcástica e anedótica da realidade que o circundava.

Como o gênero indica, é uma experiência extremamente agradável de leitura, sem dúvidas umas das melhores que fiz nesse anos e que abriu diversas portas de minhas percepções sobre o modernismo, sobre as próprias crônicas e, inclusive, fizeram-me querer adentrar na poesia do autor, justamente o tipo de "exegese" literária com a qual eu tenho maior receio e difculdade.

Leiam Drummond, liam os nacionais!

site: https://twitter.com/iagofelipeh
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Gabriel.Larrubia 31/05/2022

Compilação de crônicas do Drummond... aiai...
Essa resenha vai ser o óbvio do óbvio!
Crônicas de jornal insinuam perenidade. Não sei a frequência nessa época mas sei que em alguma época eram 3 crônicas por semana. Um textinho de (com diagramação de livro generosa, diferente das letras miúdas de um jornal) 2 a 3 páginas no meio de tanta informação que também desejam ser lidos. Transformar esse formato em livro. Não faço a mínima ideia como me sinto! Como eu me relacionaria com esses textos em outro contexto, como as pessoas se relacionavam com esse texto no contexto original, quanto vou levar dele pra vida...
Não dá pra saber, se minha vó tivesse rodas ela seria uma bicicleta, mas acho que o que nos marca ou não tem um pouco a ver com destino, fortuna, mas a sorte ou azar que um texto pode ter de te marcar por mais tempo ou não necessita primeiramente que você faça esse contato, busque o contato no que for, uma hora te pegam.
Vou levar por muito tempo a crônica que dá título à obra, bate muito com minha interpretação que tenho dum poema dele que gosto muito, e também a crônica sobre futebol... Por colocar em palavras uma sensação vaga que tenho a tempos e fazer eu entender e me maravilhar com isso.
Resenha aqui é pra dizer se recomendo ou não?
Sim, recomendo demais.
Po um textinho por dia gasta muito menos tempo que a gente gasta no twitter... e do twitter a gente só leva raiva! enfim. Drummond né.
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leuu_lima 05/04/2023

O que há de eterno no efêmero
Passear pelo Rio de Janeiro através das íris de Drummond é sempre um grande prazer que tenho. É como sentir o sol aquecendo minha camisa e o sal do mar entrando pelas narinas num dia estático de verão. Existe um clima mediterrâneo - ou melhor, tropical metropolitano - que permeia as linhas e a textura das páginas. Crônicas são sempre textos que me chamam muita atenção e, admito timidamente, que Drummond me cativou um tanto a mais com esse gênero do que com seus poemas. Por causa da simplicidade de sua narrativa, os assuntos efêmeros tratados aqui ainda ressoam em nosso dia a dia, mesmo 60 anos depois. Chorei lendo 'O outro' e caí na gargalhanda com 'Carta ao Ministro', tudo tão genuíno que na hora precisei reler imediatamente várias das crônicas para sentir mais uma vez o gosto que tinham. Destaco ainda a ótima escolha de ordem dos textos (com exceção da parte 'despedidas', que pra mim foram variações da mesma crônica). Saí desse livro observando as amendoeiras e o tempo com mais poesia.
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Mario Miranda 13/07/2018

Obrigado, Amendoeira!
Coletânea de 62 crônicas publicaras min Correio da Manhã entre 1954 e 1956, “Fala, Amendoeira” é uma saudosa lembrança não apenas dos problemas brasileiros que assolavam o país naquela década, e que persistem a nos perseguir ainda no século XXI, mas principalmente de um gênero literário tão caro a literatura brasileira, a crônica, e que vem a cada anos perdendo mais espaço, até quem sabe um dia desaparecer - não desaparecendo ainda nosso quotidiano problemático tão profícuo em tópicos para crônicas.

Carlos Drummond tinha não apenas um humor ingênuo capaz de incutir mesmo nos rostos mais severos um leve sorriso entre uma leitura e outra, porém também uma visão de mundo que a tudo estava atento. Em cada texto, quase todos de duas páginas, notamos críticas sutis a sociedade, a especulação, a política, ao sumiço dos pequenos prazeres.

site: https://www.instagram.com/p/BgnzQUQFs_i/?hl=pt-br&taken-by=marioacmiranda
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RPericelli 07/09/2021

"Fala, Amendoeira" é muito mais que um diálogo entre um homem e a referida árvore, em sua rua. Drummond traz em cada uma das crônicas um pouco do Brasil que, vê-se, pouco mudou desde a publicação. Além de político, o livro traz toda a acidez de um gigante de nossa literatura ao cotidiano e aos seus contemporâneos. "Fala" foi minha entrada às crônicas de Carlos Drummond, e não decepcionou.
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Ana 12/01/2013


Este livro traz o diálogo de um homem com a árvore postada em frente de sua casa - representação simbólica da fraternidade entre o ser humano e a natureza, de que ele é um elemento como outros.
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