Por Isso a Gente Acabou

Por Isso a Gente Acabou Lemony Snicket




Resenhas - Por isso a gente acabou


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Amanda Azevedo 10/06/2012

"You either have the feeling or you don't..."

Eu nunca tive um coração partido. Não diretamente. Não que a pessoa responsável soubesse. Reformulando. Eu já tive o coração partido diversas vezes, mas a dor sempre foi só minha. Eu me apaixono pelas pessoas, mas elas não sabem disso. Eu desapaixono e elas continuam sem saber. Elas me desapontam e nem se dão conta. E é assim que eu vou: eu, eu mesma e meu coração partido.

Mas essa sou eu e o meu histórico de frustrações amorosas não interessa aqui. Em Por Isso a Gente Acabou vamos conhecer a história da Min Green e do Ed Slaterton. Ela teve seu coração partido, mas a pessoa responsável soube disso. Não é Ed? Ah, Ed! Como eu gostaria de ter visto a sua reação ao receber a caixa e ler a carta da Min...

Estou contando porque a gente acabou, Ed. Estou escrevendo, nesta carta, toda a verdade sobre o que aconteceu. E a verdade é que, porra, eu te amei demais. Página 9

Ed e Min tiveram um relacionamento curto, porém intenso. E quando tudo chega ao fim, a Min resolve devolver todos os objetos que, de certa forma, marcaram o relacionamento dos dois. E junto com os objetos ela manda uma carta, nesta carta ela explica a importância de cada objeto e os motivos que os levaram a terminar.

A narrativa desse livro é contagiante, rápida, descontraída... Perfeita. Min tem um senso de humor incrível e mesmo quando fala sobre coisas não-tão-boas-assim ela não deixa o seu lado cômico de lado. Ela é inteligente, faz piadas cult e sonha ser diretora de cinema isso faz com que o livro seja repleto de referências a alguns filmes, referências estas que são todas fictícias. O que é uma pena, pois, fiquei com muita vontade de assistir aos filmes citados. A forma como ela descreve o Ed é a maneira que uma típica adolescente apaixonada descreveria, então, fica difícil não achá-lo fofo, querido, amável. Afinal, é assim que ela o vê ou via.

Como eles terminaram, é de se esperar que alguma coisa tenha dado errado. Mas o motivo do término só nos é revelado nas últimas páginas. Então, confesso que durante a maior parte do tempo eu torci pra que existisse alguma forma de eles não terminarem. Eu realmente torci por eles. Eu queria que tivesse dado certo. A vontade que eu tinha era de chorar e rir em cada página.

'Te vejo segunda!', você gritou, como se tivesse acabado de descobrir os dias da semana. A gente achou que tinha tempo. Eu acenei mas não podia responder, porque finalmente tinha me permitido sorrir tanto quanto eu queria a tarde inteira, a noite inteira, cada segundo de cada minuto com você, Ed. Que merda, acho que eu já te amava. Página 72

O livro é cheio de ilustrações, isso torna a leitura ainda mais dinâmica. Os personagens secundários são muito bem construídos e são essenciais para o desenvolvimento da história. Dentre os personagens secundários o Al, melhor amigo da Min e a Joan, irmã do Ed, foram os que mais me cativaram.

Certa vez ouvi a seguinte frase: "até o amor que não compensa é melhor que a solidão". Não lembro quem disse, onde ouvi ou se li por aí... Mas nunca consegui esquecê-la. Há quem concorde, há quem discorde. Eu discordo, sou acostumada a ser sozinha e não acho que vale a pena aguentar alguém só pra ter companhia. Mas o problema é que, na maioria das vezes, não sabemos se vai valer a pena. A gente tem que pagar pra ver, não é Min?

Seja como a Min não seja como eu! amem como se não houvesse amanhã, diga eu te amo quando realmente sentirem isso, se permita viver. E se com isso vier um coração partido, sabe o que você faz? Junte tudo que te traz lembranças, coloque numa caixa, escreva uma carta, chame o seu melhor amigo e jogue essa caixa na porta do seu ex. tump! Resolvido. É melhor viver e ter o que se lembrar lembranças boas e ruins, sim... do que ficar apenas imaginando como teria sido se você tivesse arriscado.


PS: Sim! Pra quem ainda não sabe, Daniel Handler é Lemony Snicket, o autor das Desventuras em Série.
Amanda 30/05/2012minha estante
Adorei sua resenha! Tem que ter uma ligação com o nome. Hahaha.


Lisi Oliveira 01/07/2012minha estante
Adorei a resenha fiquei com mais vontade ainda de ler xD


Andresa 23/07/2012minha estante
Garota que resenha é essa?! Você deveria escrever um livro! Escreve muito bem :O


Mônica C M Souza Fogaça 04/08/2012minha estante
Oi querida! Você me deixou com vontade de ler esse livro. Parabéns pela resenha. Bju


Aline 16/08/2012minha estante
Amei a resenha! Fiquei morrendo de vontade de ler...


Sabrina Mendes 24/12/2012minha estante
Ótima resenha! :) Fiquei com mais vontade de ler ainda!


Isa 07/01/2013minha estante
Caramba, você conseguiu descrever tudo o que eu senti lendo esse livro. Ótima resenha! O meu livro favorito ficou ainda mais fantástico pelo seu ponto de vista.


Allexxy 08/01/2013minha estante
belamente escrito... adorei o livro


Bianca 08/01/2013minha estante
Cara... Esse primeiro parágrafo parecia que eu estava lendo meu pensamento! :o Sério, você tipo, me descreveu também!! rsrs Já estava com vontade de ler esse livro agora então, que uma pessoa tão parecida comigo gostou, acho que vou amá-lo! ;)


Lucas 13/01/2013minha estante
Apesar de não ter gostado do livro, sua resenha me fez ter pensado melhor no livro e agora acho que até gosto mais um pouquinho dele, muito bem! :D


Adriane31 18/01/2013minha estante
Quando eu terminei o livro eu não tinha uma opinião formada sobre ele rsrs
Mas assim que eu li sua resenha me fez pensar melhor!
Parabéns você escreveu muito bem =D


Aymee2 26/02/2013minha estante
Adorei o livro,mas vou ter de discordar da sua resenha
é um livro bom sim,mas nao é um livro feliz ou bonito.É uma historia triste( ainda que comum )de uma garota que se apaixonou e nao teve um final feliz.Dizer pra se permitir amar soa ironico num livro que o final é esse.


Lunna 14/05/2013minha estante
Eu nunca torci para eles ficarem juntos. O Ed é um babaca do início ao fim do livro. Mas o livro é bom porque a Min é legal. No final do livro quando ela se descreve, é exatamente assim que eu me vejo. Td garota legal tem pelo menos um relacionamento fracassado como o dela.


Nathália 29/06/2013minha estante
gostei da resenha, mas tenho que falar: que ódio do ed quando ele não vai atrás dela. Parece que a Min se enganou e junto com ela me enganou também sobre o Ed e no fim, tá lá, ele é um babaca!


Paula 08/02/2014minha estante
Muito boa sua resenha!


Carol 28/02/2014minha estante
Ameeeeeei a resenha!!!
Tenho alguns livros par ler mas, vão ficar pra depois, esse é o meu escolhido para ser o próximo, me convenceu!


Edra 01/05/2014minha estante
Adorei a resenha! Quero esse livro a-g-o-r-a!


Lara 07/05/2014minha estante
Meu Deus!!! Graças a sua resenha mais um livro entrando na minha lista imediata de livros!! Amei a resenha você escreve muito bem. Já tentou escrever um livro?


Nat ☆ 03/07/2014minha estante
vc escreve mt bem. esse primeiro parágrafo ??? mt amor, me descreveu. parabéns pela resenha xx


Ca 02/01/2015minha estante
Ótima resenha!


Paulinho 22/01/2015minha estante
Moça, a senhora conseguiu me definir em um parágrafo. Até assustei.


Dafneness 30/01/2015minha estante
Cara, não li toda a resenha por medo de spoiler mas amei o começo (a parte pessoal) e o "PS". Lemony Snicket é divo! kkkkk


Dafneness 31/01/2015minha estante
OI, voltei com o livro lido e nossa, achei que tinha sido a única a amar o Ed e em seguida odiá-lo. Mas enfim, não sabia que as citações do livro eram fictícia tava começando a ficar preocupada com a minha falta de cultura, mas isso é bem a cara do Lemony. Enfim, livro pra matar a gente do coração e a sua resenha meio que colocou um band-aid nele. PS: Veríssimo que me perdoe, mas eu prefiro cercar o coração vazio e economizar a alma, até ter certeza do maldito caráter da pessoa.


Sam 26/07/2016minha estante
Que resenha maravilhosinea ?


Edu 20/12/2020minha estante
Que resenha incrível !! Parabéns.


Iarlys 11/06/2021minha estante
Me apaixonei por esse livro. Já quero ler.
E Amanda, sou como você. Me apaixono e desapaixono sem o outro saber. Sofro e amo sozinha.
Acontece, né?!


Keke 10/12/2021minha estante
Faz uns quatro anos que li esse livro, ainda lembro dele com uma memória agridoce. E ler sua resenha todos esses anos depois me fez relembrar tudo que senti quanto li esse livro e foi exatamente como você disse.


Iarlys 17/02/2022minha estante
Agora, 8 meses depois de ter decidido ler o livro, posso dizer que Gostei mais da sua resenha do que do livro.
Mas uma coisa é certa: fiquei com vontade de ter ido entregar as coisas com Min e Al.


Lucineide 12/03/2023minha estante
Sim, gostei do livro mas acredito história seria melhor aproveitada se tivesse sido um relacionamento mais longo




Taís 10/07/2012

Um tédio só
No livro Por isso a gente acabou nos deparamos com a carta escrita por Minerva Green (Min) para o ex-namorado. A carta vai junto a uma caixa com objetos que ela colecionava e que fizeram parte do relacionamento deles. Numa verdadeira catarse, ela conta a história de cada objeto deixando os sentimentos dela virem à tona.

Essa é a ideia principal e parece bem interessante e diferente. Então, quando você compra o livro, a realidade é outra. Tédio é a melhor palavra para definir esse livro. Foi essa a sensação que me acompanhou durante quase toda a leitura.

No início, eu tentei me imaginar como um profiler e montar o perfil da Minerva e do Ed, tentei também pensar no livro como um quebra-cabeças, no qual cada suvenir seria uma peça e no fim eu teria a verdade sobre o relacionamento que não deu certo. Não foi bem isso que aconteceu, por dois motivos:

1 O escritor entrega de bandeja logo no início, que os personagens não combinam em nada e, desse modo, o relacionamento estava fadado ao fracasso;

2 A Min não é honesta nem com ela mesma, ela vive num filme criado pelo fanatismo cinéfilo dela.

E isso me leva a um dos motivos pelo qual eu não gostei do livro. A narração é feita pela Min, é a versão dela. O leitor que não gostar dela, fatalmente irá detestar o livro.

À primeira vista, o texto tenta apontar Minerva como uma garota inteligente, erudita. Então aos poucos essa imagem vai caindo e é fácil perceber que a personagem é uma garota fútil, tola, egocêntrica e que só entende de cinema. Aliás, o cinema é tudo para ela, para cada coisa que ela dissesse lá vinham pelo menos três citações de filmes antigos (que na real não existem, foram imaginados pelo escritor). Essas citações são terrivelmente chatas e aí eu fiquei desconfiada de que o escritor estava só enrolando. Tem um momento em que o Ed dá a entender que não curte isso, mas não adiantou nada, a Min continuou com suas citações até o final do livro. Não sei como o escritor foi capaz de pensar que alguma garota iria se identificar com essa chata.

Outra ilusão que logo cai por terra é a de que esse é um livro diferente, original, inovador. Lendo o texto logo percebi inúmeros clichês como o triângulo amoroso, o fato de o Ed ser um jogador de destaque no time de basquete, as festas com fogueiras, os agarramentos no banco traseiro do carro etc. Não que eu tivesse lido tudo isso, esses clichês são de filmes ruins que passavam na "sessão da tarde".

Muitas pessoas falaram sobre as ilustrações, disseram que eram lindas, que o livro era todo cheio de gravuras e muito colorido. Eu amo cores e achei que iria amar as gravuras, porém as gravuras são totalmente sem graça. Muitos artistas anônimos que trabalham nas ruas seriam capazes de fazer melhor. As ilustrações não são feias, combinam perfeitamente com o texto e com a sensação de tédio que o leitor sente ao ler o livro.

Outra coisa que eu não gostei foi o desperdício de papel. Ficou evidente de várias formas que o escritor e a ilustradora estavam enrolando, enchendo linguiça (como a minha vó diria). Quem tem o livro em mãos pode ver que, da página 88 até o início da página 91, por exemplo, é só enrolação. O leitor pode pular essas páginas, pois não têm nada relevante. Quer outros exemplos? Há vários!

Veja a resenha completa em http://olhareseleituras.blogspot.com.br/2012/07/algumas-coisas-que-voce-precisa-saber.html
Léo. 22/11/2012minha estante
Concordo em genero, numero e grau!!
Extremamente tedioso e cansativo! Precisei de três meses pra terminá-lo.


Gabriela 24/12/2012minha estante
Eu tinha acabado de ler "A Culpa é das Estrelas" e "O Morro dos Ventos Uivantes", ambos com personagens cheios de personalidade, de gênio forte quando decidi comprar este. Nem preciso dizer o que achei dele né? Vi ele na prateleira, li atrás, a primeira página e por ter 13 anos, pensei que seria um livro com o qual eu iria me identificar. No inicio, eu até fui lendo, era descontraído. Mas quando cheguei na página 50 já não aguentava mais, insisti comigo mesma pra terminar de ler mas até hoje não o fiz. Me arrependo até mesmo de ter começado, é uma escrita muito monótona.


Janielton 13/11/2013minha estante
Também achei entendiante. Meio que virou um martírio lê-lo. Abandonei a leitura


Eliana158 16/03/2014minha estante
É muito mimimi para um livro só.


Cynthia 03/07/2014minha estante
Vcs ainda conseguiram terminar...o meu tá entregue ao relento e acho q vai fikar por lá...


Dedê 26/07/2014minha estante
ALGUÉM QUE ME ENTENDA! Eu realmente tentei ler esse livro para saber porque afinal eles terminam, mas falhei!


ThaynA392 19/12/2020minha estante
Disse tudo quando falou dela ser egocêntrica, aliás não só ela, como o seu melhor amigo também.
De início, eu achei que gostaria do livro, por me identificar com o gosto por cinema(que no meu caso não bate muito com o da Min porque ela só gosta de clássicos e eu gosto de absolutamente TUDO!), mas como você mesmo disse ela é fanática. E chata, sem sal.
Uma coisa que me irritou muito foi o fato dos amigos dela menosprezarem o Ed e seus amigos por serem como são, clichês, o jogador de basquete, os caras que vão pra festa. E eu fiquei tipo, mano e o que tem demais nisso? Cinema é legal assim como ir a festas é legal. Eles tinham isso de serem superiores o tempo todo e isso era totalmente entediante.
Pomba eu demorei três meses pra terminar de ler, de tão chato que estava sendo.




Isabel 01/12/2012

Daniel Handler x Lemony Snicket
Sou da “geração Harry Potter”, por assim dizer. Eu seria uma leitora de qualquer jeito graças as influências familiares; portanto, não pertenço ao grupo que “aprendeu a ler” graças a JK Rowling – o que não me tornava menos intensa na minha tarefa de roer as unhas esperando pela próxima aventura do bruxinho, escrever fanfics mirabolantes, esperar ansiosa na porta do cinema e ajudar (ou pelo menos apoiar) a tal da “máfia dos livros” na tradução amadora do último livro da série – como se esperar alguns mesezinhos para a tradução (que, na minha humilde opinião, sempre foi boa) oficial doesse (e doía mesmo!).

Contudo, se eu pensar melhor, não foi Harry Potter que mais marcou minha infância em termos de leitura, e sim Desventuras em série. A série de treze livros escrita por Lemony Snicket não possuía magia – isto é, se você não contar o leve clima steampunk – como seu tema, e sim algo bastante incomum para livros “quase-infantis”: os infortúnios dos irmãos Baudelaire. Embora cheio de referências que eu não conseguia à época compreender e a tristeza extrema dos acontecimentos Desventuras em série não deixava de ser meu queridinho.

Como ficou claro nos últimos livros, Lemony Snicket não era um nome, e sim um pseudônimo. No cartório, ele se chama Daniel Handler e também é escritor – embora de um gênero bastante diferente do dos livros que marcaram minha infância – e, infelizmente, ao que parece, com uma qualidade radicalmente diferente também.

Destes, o primeiro que caiu nas minhas mãos é Por isso a gente acabou. Min, uma adolescente de dezesseis anos fã de cinema, termina com o namorado Ed, que é seu oposto: o típico atleta popular dos filmes americanos – embora o autor tente quebrar isto de forma vaga e ineficiente com o fato de que ele é bom em matemática. Min então escreve uma carta para Ed, narrando os acontecimentos dos dois meses que passaram juntos – e, obviamente, o porquê (ou os porquês) do término.

O enredo é meio meh, e o livro também. O autor escreve de uma forma fantástica, com toda a intensidade que alguém na situação de Min tem, mas ela é simplesmente chata e melodramática demais. Quanto ao Ed, algumas berinjelas tem mais personalidade, e o fato dele e da Min não terem nada em comum, nada que pudessem conversar além de trivialidades me irritou. Foi também uma “bola fora” o fato do livro ser lotado de referências a filmes e músicas que não existem quando a realidade já nos provém bem nesse quesito.

Gostei da mania da Min de guardar tudo que marcou o namoro dos dois – até mesmo duas tampinhas de cerveja – o que rendeu as ilustrações fabulosas do livro. Da minha parte, não guardo nada que não possa ser útil – na verdade, um dos meus sonhos de consumo é poder guardar “minha vida inteira” (leia-se livros, roupas, computador e tudo mais que preciso para sobreviver) em no máximo uma mala, sem me prender demais as coisas que tenho aqui e ali. Me dá uma agonia olhar para o meu quarto e saber que provavelmente sentiria falta de qualquer coisa que tem aqui – me sinto meio materialista, presa.

Na minha edição de Por isso a gente acabou há uma etiquetazinha amarela e chamativa que diz “Daniel Handler é o autor de Desventuras em Série, Lemony Snicket”. Por favor, permita-me discordar. Lemony Snicket não é Daniel Handler, ao menos não de verdade – e Por isso a gente acabou é a maior prova disso.
Publicada originalmente em http://distopicamente.blogspot.com.br
Barbara 13/01/2013minha estante
"Anica: Alguma chance de sair um livro com o ponto de vista do Ed?
Daniel Handler: Ed não é uma pessoa muito expressiva, então não acho que o ponto de vista dele seria longo o suficiente para render um livro. Talvez um post-it."

Que pena :(


Isabel 13/01/2013minha estante
hahha morri, cara.


Lineker 07/03/2013minha estante
Terminei de ler agora e concordo com você. Cadê o Lemony Snicket que me fez gosta de livros? Não gostei dos personagens e nem de como a historia se desenvolve apesar de a ideia dos objetos e a carta ser otima... uma pena Handler ):


Lineker 07/03/2013minha estante
p.s: lendo só conseguia pensar na Kristen stewart como Min... zzzZ


Isabel 08/03/2013minha estante
haha, kristen é uma boa!




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Jeu | @jeumendess 18/03/2021minha estante
Sempre fui louca pra ler esse livro, mas não acho mais para comprr


Jady 18/03/2021minha estante
Ja faz tempo que eu queria ler ele também, mas eu li pelo kindle. Se eu não me engano tem na amazon pra vender, o livro físico e o ebook


Jeu | @jeumendess 18/03/2021minha estante
Ahh sim, brigada


Jady 18/03/2021minha estante
Maginaa




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Michelli Prado 13/07/2018minha estante
Li este livro a algum tempo e detestei =(


Alice692 13/07/2018minha estante
Foi beeeem decepcionante. Acho que tinha alguns pontos bem interessantes a se trabalhar, mas não aconteceu né?!


Michelli Prado 14/07/2018minha estante
O que o livro tem de bonito pelas imagens e tal, mas tive muita vontade de abandonar, mas acabei terminando de ler e não entendi o sentido do livro.


Alice692 15/07/2018minha estante
Também senti isso. O tema "término de relacionamentos" dava pra trabalhar tanta coisa. Mas acabou que o autor não trabalhou nada em específico e ficou meio sem sentido.




Andréia 19/06/2013

"Ou você tem sentimento ou você não tem.."
Identifiquei-me com a Min, porque ela ouvia que era diferente e eu ouço que sou diferente, e como ela eu vivo no benefício da dúvida que é cruel, se o diferente é bom ou ruim. Nunca sei o que significa esse diferente, nunca sabem realmente me explicar.
"- A gente é diferente.
- E isso que eu sempre digo. E eu sempre digo que gosto."


Min de Minerva Green. Ed de Ed Slaterton.

A leitura é fácil, conta uma situação que muitas meninas enfrentam na vida, um desamor. Gostei de como o autor descreveu as cenas, era como se as palavras me beijassem.
?As vezes que se ligam como flocos de neve numa nevasca que nós mesmos fizemos no nosso inverno preferido?.

Algumas partes são, como poderia dizer, evasivas? Como quando ela fica comparando momentos de sua vida com cenas dos filmes que desconhecemos como li em outras resenhas também acredito que se tivesse sido utilizado nome de filmes conhecidos o livro seria perfeito. Porque as imagens das coisas na caixa que ela presenteará Ed deixou tudo mais dinâmico. No começo achei clichê, mas no final acabou sendo um clichê diferente, porque pelo título do livro eu sabia que os dois não ficariam juntos e fiquei muito curiosa querendo saber o que levaria o fim do namoro, e quando descobri que Annette tinha a ver eu pensei comigo "eu já sabia". Mas o fato de ele dizer que com a Min era diferente me deixou com raiva do Ed, como pode? E o pior ainda é a justificativa que ele usou dizendo que tentou contar para ela. Foi como se caísse um balde de água fria em mim e nas minhas expectativas, porque os dois tiveram bons momentos, momentos em que eu acreditei na possibilidade de um final feliz pra Min e Ed, como quando ele pede desculpa 26 vezes para ela lembrando a quanto tempo estavam juntos. Porque eu estava sentindo o feeling. Mas o feeling acabou e o livro teve o final que todos que começaram a ler sabiam que teriam que enfrentar lendo, um final sem casal feliz.

Existem muitos como Ed. Que vão despertar seu mais extraordinário feeling e depois quebrar seu coração. Mas Min serve de exemplo que até quando estamos com o coração partido à criatividade não nos abandona. E eu ainda sonho com um capítulo inteirinho descrevendo a reação de Ed vendo, abrindo, lendo, sentindo o presente de Min.

"Estou contando porque a gente acabou, Ed. Estou escrevendo, nesta carta, toda a verdade sobre o que aconteceu. E a verdade é que, porra, eu te amei demais!".
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Estela | @euviestrelas 24/06/2013minha estante
Eu também tive esperanças de que no final tudo ficasse certo entre eles, mas me deu muita raiva do Ed quando descobri o porque deles terem acabado.


Andréia 17/08/2013minha estante
Muiiita raiva no final!


Andréia 18/09/2013minha estante
Eu também o Ed é um cretino, canalha. Ui, nem gossto de lembrar dele.




Thabata 11/01/2020

Por que a gente começou
Essa deveria ser a pergunta, porque sinceramente, que relacionamento foi esse? Sabe aqueles erros que a gente comete na vida e depois de um tempo vemos que eles foram cometidos no momento certo, porque se tivéssemos feito mais tarde as consequências poderiam ter sido piores? É bem isso.

Minerva passa horas escrevendo uma carta que provavelmente nem será lida pelo destinatário, que não gosta de ler. Ela diz no começo que não o ama mais, mas ainda perde horas do seu dia escrevendo pra ele, remoendo o relacionamento e coisas que ela deveria ter visto mas não viu. No decorrer da narrativa ela vai apresentando pra gente e pro Ed, coisas que ela guardou numa caixa que lembravam um determinado momento do relacionamento deles, mas o curioso é que ela apenas guardava os objetos na caixa e eles ficavam ali, esquecidos. Estanho, não?

Eu detestei o Ed desde o primeiro momento. Típico modelinho de cara sem noção, machista e homofóbico. O cara é bom em matemática (o que é uma surpresa) mas acha que isso é coisa de gay, acha que um homem não anda com uma mulher se não tiver interesse ou se não for gay, acha que existe cafés para homens ou para mulheres e gays, taxa uma menina de rodada quando a lista de meninas que ele ficou é imensa. Enfim, o cara é um desastre. Com o passar do tempo, a gente percebe que ele só repete o que há tempos escuta do treinador, que meio que exerce uma figura de pai tanto pra ele quanto pro resto do time. Aí não sei se sinto raiva ou pena por ele ser como é.

A Minerva me pareceu inteligente, no inicio, mas depois de tantas citações repetitivas de filmes comecei a não gostar mais, fora que ela começa a sair com o Ed o superestimando, achando que ele é muito pra ela, receita pra não dar certo . Eles não tinham nada em comum, ela insistia em ceder as vontades dele, assistia aos jogos e treinos mesmo os achando chato, o defendia sempre que ele fazia besteira e não levava a sério suas falas preconceituosas. Durante vários momentos ele e a irmã dizem que ela é "diferente" das outras meninas que ele saia, mas conforme ela conta os fatos você percebe que ela está ficando igual as outras, virando mais uma "menina de arquibancada". Ela se torna mais um clichê.

A melhor personagem pra mim foi a Lauren. Sempre que ela aparecia eu ria. Ela tinha ótimos diálogos com a Min com seu humor cortante e direto. Ela dividia os segredos da Minerva e do Al, era uma base mediadora no tripé da amizade deles, uma pena ela quase não ter tido espaço na estória.

A única coisa boa era saber que eles não duraram muito tempo e a curiosidade em descobrir o que aconteceu acaba fazendo a gente insistir na leitura, mesmo não achando o livro muito bom. Aí quando, no final, você descobre o que é, você se decepciona mais uma vez com o livro. Ele acaba sendo só um monte de clichês mal feitos: Ed o atleta da escola que acha que as pessoas precisam agradá-lo e ele não precisa retribuir o tratamento; as meninas da escola que fazem ele ter certeza de que o mundo está ali pra servi-lo; a Joan, irmã do Ed, que vê as coisas que ele está fazendo e não fala nada; o Al, que acabou se tornando óbvio e deixando o Ed ter um pouco de razão nos seus preconceitos; a Min, que deixou sua vida e seus amigos de lado pra ficar do lado de um cara que todo mundo dizia que não era bom pra ela e por fim, a cereja do bolo, o motivo pro termino do namoro, que mais obvio não podia ser. Quando você pensa no perfil de cara que o Ed é, não é muito difícil de saber qual foi o motivo.

Esse livro foi decepcionante, essa é a palavra, não que eu esperava muito. Eu queria um livro bobinho mesmo, só pra relaxar, mas esse foi tão frustrante que nem pra isso serviu, e assim como a Minerva apagou da mente o filme os patetões III, esse livro vai sumir da minha também.
Stephanie295 08/02/2020minha estante
Obrigada pela resenha, eu ia ler o livro mas dps de ler oq vc disse vou me poupe dessa tristeza.


Stephanie295 08/02/2020minha estante
Vou me poupar*


Thabata 08/02/2020minha estante
hahaha. ah, foi a minha visão só neah. Pode ser que você goste, só lendo mesmo ;)




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Maísa 11/07/2020minha estante
Adorei seu ponto de vista. Me fez ficar curiosa para ler.


KarolDMelo7 11/07/2020minha estante
É um livro que vale a pena a leitura, acredito que pela experiência de uma história que começa do "fim". Achei que ia me envolver mais, que iria gostar mais, mas na metade do livro eu só queria terminar mesmo kkkkk enfim, espero que seja uma leitura prazerosa para você!!


Maísa 11/07/2020minha estante
Ah que ótimo! Acho que que é aquele tipo de leitura que não corresponde as nossas expectativas. E eu até gosto disso ( pra variar mesmo).
Pelo visto deve lembrar a narrativa tipo o filme " 500 dias com ela" ...
Obrigada pela indicação! ?




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Lucineide 12/03/2023minha estante
Exatamente, fiquei sem acreditar na cena da floricultura


Grazy (lala) 12/03/2023minha estante
Nossa, que raivaaaa q eu passei
Eu li umas três vezes pra ver se era isso mesmo akkkkakakkk


Larissa Destro 15/06/2023minha estante
Que dor!




Ana 26/12/2013

Processos mal passados
Para ser publicado, um livro tem que passar por vários processos, como todos sabemos, até finalmente chegar à livrarias e enfim às nossas queridas casas. Por Isso a Gente Acabou fez o mesmo, porém em um dos estágios mais importantes, tropeçou.
Não é culpa de Daniel Handler, se é isso que você está pensando. Nem da ilustradora. E sim do tradutor, que tinha apenas UM dever e o fez de qualquer jeito.
No meio da história, apenas para desconcentrar o leitor, aparecem palavras como "babysitter", "fodidamente" e muitos "feeling". Por mais natural que possa parecer para o tradutor, essas palavras poderiam ser traduzidas para sinônimos do nosso vocabulário, ou se não, para aquelas com significados semelhantes em nossa cultura.
A história é narrada com grande criatividade e se encaixa muito bem no perfil do eu lírico adolescente. As ilustrações são um fator muito charmoso que não atrapalha a imaginação do leitor, mas dá uma melhor aparência e sentido ao livro. O pior erro foi mesmo na tradução, que realmente pode acabar com o humor de qualquer um.
Lu Corral 19/01/2014minha estante
eu também acho que ter deixado a palavra feeling em inglês foi importante. porque eu acho que tem um sentido diferente do que apenas "sentimento", sabe?


Ana 22/02/2014minha estante
Pensando nisso, tem sentido. "Feeling" soa bem mais adolescente que "sensação" ou "sentimento", e combina com a personalidade da Min... Concordo.




Juba 16/10/2017

E somente no final, foi que a história me atingiu
Nossa, que história mais real, quem leu já viu que essas coisas acontecem bem assim na vida da gente. Todos tem de enfrentar a dura realidade do mundo, e no final das contas o que vai valer é a gente saber ficar de pé novamente e receber os aplausos daqueles que realmente estiveram do nosso lado e nunca nos iludiram.
Rogério 16/10/2017minha estante
Do mesmo pseudônimo usado para as Desventuras em Série...
...? Ôo


Juba 16/10/2017minha estante
Uma coisa a si notar hein (y) :)


Rogério 16/10/2017minha estante
\o/




Emanuel.Max 22/01/2022

E foi por isso que a gente acabou.
Não sou um grande fã de romances. Mas este livro de um romance americano clichê é uma obra espetacular.

A história em si poderia se dizer ser o ponto baixo: a velha história de uma garota que se apaixona pelo atleta popular da escola e ele começa a tentar virar um cara mais legal por ela. Mas não é nisso que o livro se destaca.

O livro já começa com você sentindo a raiva e a mágoa da protagonista desde o primeiro parágrafo. Ela deixa uma caixa com vários pertences de diversos momentos do namoro para o ex dela. Nisso a história começa desde o primeiro dia que eles se conheceram, usando um objeto como ponto inicial a história passa a ser contada pelo ponto de vista da protagonista.

À cada frase, conversa, narração, os sentimentos dela, conflitantes, estão ali gritando. Você sente o que ela sentiu ao escrever aquela carta de adeus. Nos momentos da história que seriam mais bonitos você vê o rancor dela pela forma que as coisas aconteceram e em momentos mais tristes, ruins, de briga, ela faz algum tipo de comentário positivo a respeito dele que deixa mais compreensível ainda a raiva dela por ele, é mais fácil odiar algo quando já amamos aquela coisa.

Apesar da história ser clichê, a execução é perfeita, um livro que merecia ser mais lido.

Um detalhe, o autor é o mesmo autor de Desventuras em Série, que é uma das minhas sagas favoritas justamente pela excelente execução dos livros, vale muito a pena ler.
Carlos398 22/01/2022minha estante
Happy ending?


Emanuel.Max 22/01/2022minha estante
Not at all.




Karol Rodrigues 25/05/2013

Já ouviu falar do autor Lemony Snicket? Aquele, que escreveu a coleção de Desventuras em Série? Então, esse é o pseudônimo que ele usou para escrever os doze livros de sucesso. Para Por Isso a Gente Acabou, ele resolveu o usar seu verdadeiro nome: Daniel Handler. A obra, que foi lançada ano passado, ganhou a diagramação da Cia das Letras e as belas ilustrações (confira aqui) da Maira Kalman, que conseguiu deixar o livro mais lindo do que ele já é. Inclusive, acredito que ele só ficou lindo por causa desse diferencial.

O livro é basicamente uma carta (gigantesca) que a personagem Min Green escreveu para o seu ex-namorado, Ed Slaterton, com o qual namorou algumas semanas. Irritada e completamente arrependida de ter vivido esse tempo com o atleta, lindo e popular da escola, ela decide juntar todas as coisas que um dia fizeram parte do relacionamento dos dois, colocar em uma caixa, e deixar em frente a casa dele. Bom, a carta não é nada agradável de se ler.

"Estou contando por que a gente acabou, Ed. Estou escrevendo, nesta carta, toda a verdade sobre o que aconteceu. E a verdade é que, porra, eu te amei demais."

Por Isso a Gente Acabou tinha tudo pra ser um livro perfeito, mas o autor pecou em alguns aspectos. A narrativa é cheia de referências que o leitor não consegue identificar na história. É como ler uma piada interna sem fazer parte do que causou tal graça. A leitura demora pra engatar e é fácil olhar pro lado quando se estar lendo e quando voltar a leitura, não saber onde parou e o que aconteceu. Acredito que tudo seria mais fácil se o livro todo fosse lido de uma só vez. Fiz isso no fim de semana e acabei terminando a obra bem mais satisfeita do que quando eu comecei.

Apesar dos pontos negativos, o real entretenimento da obra ficou por conta das ilustrações, que não fariam sentido algum se o livro não fosse escrito do jeito que foi. A ilustração aparece, ela conta como e quando aquele objeto fez parte da vida deles e depois destrincha toda uma história e o rancor que ela guardou depois que eles terminaram o relacionamento. Interessante e criativo, mas infelizmente não foi o suficiente para se tornar a melhor história.

"Este é o ingresso do primeiro filme que a gente assistiu, que diz: Greta em Fuga, Matinê, 5 de outubro, uma data que vai me provocar para sempre."

Há humor, mas também há algumas repetições de diálogos que acabam cansando. Por ser apaixonada por filme, Min vive comparando todos os acontecimentos da vida dela com alguma cena de um filme aleatório. É exatamente nesse ponto que eu me senti fora da piada interna. Os filmes da obra são totalmente fictícios. Se o autor tivesse feito referências reais, talvez a história ficasse mais interessante.
Andréia 19/06/2013minha estante
Alguém imaginou uma trilha sonora pra esse livro, ou uma música para Min e Ed?


Karol Rodrigues 25/08/2014minha estante
Eu não costumo imaginar trilha sonora para os livros, Andréa. Mas acho massa quem consegue associar a narrativa com músicas. Infelizmente não tenho nenhuma ideia pra você :(




Lilly 11/11/2021

Alguém queima essa caixa
Mano q livro CHATO MEU SENHOR
me arrastei tanto para ler esse livro de um jeito que mds do céu, estava com uma expectativa muito alta por conta da proposta do livro que era boa e nunca tinha lido mas mds, que cansaço, O TANTO de referência de cinema me fazia pular sem nem raciocinar oque estava escrito pois já sabia que não entenderia, tinha esperanças q o plot fosse melhor QUE NADA continuou uma porr*
Realmente perdi meu tempo lendo esse livro é não recomendarei nunca
Sayuri 03/12/2021minha estante
Hahaha, eu também fiquei extremamente decepcionada com o livro. Um que eu acho que tem a mesma proposta e faz de maneira bem melhor é Maldito Ex do Juan Jullian e ainda é nacional


Lilly 04/12/2021minha estante
Ui chique, vou ler ?




AllineP 21/03/2021

Bem feitinho
A forma como foi escrito torna o livro bem gostosinho de ler. É interessante :)

Again, é aquilo de "se eu fosse adolescente, gostaria mais", já que a temática é adolescente. Se existe um livro em formato de carta, sobre término de adultos, alguém me fale, porque eu iria AMAR.
Vihh 16/04/2021minha estante
acho q vc gostaria de ?500 dias sem você?


AllineP 18/04/2021minha estante
Muito obrigada pela recomendação ?




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