O Monge Negro

O Monge Negro Anton Tchekhov




Resenhas - O Monge Negro


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Fabíola 22/09/2023

Terminei esse livro duvidando da minha sanidade mental, MUITO BOM!!
É uma obra muito bem escrita, o suspense é uma delicinha e encontrei várias conexões com Nietzsche, amei!
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Nath @biscoito.esperto 20/09/2023

"Diz a ciência de hoje que o gênio está muito próximo da loucura. Creia-me, as pessoas saudáveis e normais são vulgares: o rebanho".
Anton Tchekhov foi um famoso médico e escritor russo. Seu maior legado literário provavelmente nem foi uma de suas obras, mas o topo literário proposto por ele que foi usado ad infinitum em histórias de mistério: a arma de Tchekhov.

O topo dita que, se um personagem ou objeto é introduzido numa obra, ele terá alguma relevância para a história. Ou seja, se uma pistola aparece no primeiro capítulo de um livro, ela será disparada em algum momento da trama.

"O Monge Negro" é uma das novelas mais famosas de Tchekhov, e nem é uma história de mistério. É uma narrativa com elementos sobrenaturais que critica o limite entre ser um gênio e ser louco.

Andrei Kovrin é um professor de psicologia que está sofrendo de burnout (ainda que este termo não existisse quando a história foi escrita). Em busca de descanso mental, ele decide visitar seu ex-professor e famoso horticultor Iegor Pessotski.

Mesmo num ambiente propício para o descanso, Andrei se afunda cada vez mais em seus estudos, testando sua lucidez enquanto busca a grandeza. Criticando a persistente ideia de que todo gênio precisa ser louco, Tchekhov nos presenteou com um conto maluco e, paradoxalmente, genial!
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Eddie.blathanna 19/07/2023

O monge negro
Minha primeira novela Russa foi rápida, à princípio monótona, no decorrer, confusa, e na conclusão, fantástica. Amei o conto, chega um momento em que se deseja entrar na história e dizer umas verdades, mas aí o próprio protagonista faz isso, e é maravilhoso. Até onde o gênio depende da loucura? (Nessa edição em específico existem alguns erros gramaticais e de revisão, mas nada que mate a leitura).
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Filipe 08/06/2023

Um conto curto onde os limites da mente do protagonista são testados em uma rápida escalada. O ponto chave do livro é notar como os devaneios de uma alucinação individual podem afetar o coletivo e mudar o curso de algumas vidas secundárias.
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Clau Melo 01/06/2023

Conto gótico russo
Literatura russa, 1894/2012. Conto gótico. Releitura.

“E quem lhe disse que os homens de gênio, respeitados pelo mundo inteiro, não tiveram visões? Diz a ciência de hoje que o gênio está muito próximo da loucura. Creia-me, as pessoas saudáveis e normais são vulgares: o rebanho.” Com estas palavras, o Monge Negro, que não passava de uma alucinação, estimulava o escritor Kovrin a mergulhar na loucura gerada pelo seu próprio talento criador. “A lenda da figura fantasmagórica que surge para um intelectual, como a projeção de seus conflitos espirituais”, afirma a apresentação desta novela inesquecível, “é a um tempo um reflexo da tumultuada religiosidade da alma russa e uma premonitória visão dos abismos do subconsciente, que a ciência da época ainda estava longe de devassar. E é, sobretudo, uma impressionante visão do drama existencial que ia na alma de Anton Pavlovitch Tchekhov, entregue aos embates da sua própria genialidade.” Lançado pela primeira vez em língua portuguesa, em tradução direta do original, esta obra-prima do grande escritor russo é bem um exemplo dos extremos de expressividade a que chegou sua prosa incomparável.
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Clau Melo 01/06/2023

Conto gótico russo
Literatura russa. Conto gótico. Releitura.

“E quem lhe disse que os homens de gênio, respeitados pelo mundo inteiro, não tiveram visões? Diz a ciência de hoje que o gênio está muito próximo da loucura. Creia-me, as pessoas saudáveis e normais são vulgares: o rebanho.” Com estas palavras, o Monge Negro, que não passava de uma alucinação, estimulava o escritor Kovrin a mergulhar na loucura gerada pelo seu próprio talento criador. “A lenda da figura fantasmagórica que surge para um intelectual, como a projeção de seus conflitos espirituais”, afirma a apresentação desta novela inesquecível, “é a um tempo um reflexo da tumultuada religiosidade da alma russa e uma premonitória visão dos abismos do subconsciente, que a ciência da época ainda estava longe de devassar. E é, sobretudo, uma impressionante visão do drama existencial que ia na alma de Anton Pavlovitch Tchekhov, entregue aos embates da sua própria genialidade.” Lançado pela primeira vez em língua portuguesa, em tradução direta do original, esta obra-prima do grande escritor russo é bem um exemplo dos extremos de expressividade a que chegou sua prosa incomparável.
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Robert 16/05/2023

Não pisque, só leia.
Sinto que o Tchekov descreveu sua própria vida, me parece que nessa novela ele revela através do personagem, sua própria psykhé.
A novela me parece revela a luta entre o subconsciente crente e vida incrédula do filósofo. Há fé nele, mas ele nega, mas luta para ter de volta o que simboliza essa fé.
Seus conflitos pessoais mostram uma falta de controle, típico de qualquer pessoa, não apenas as transtornadas. No fim das contas era um homem que queria viver em seu mundo, não isolado, mas levando duas vidas paralelas.
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Michele Alberton 14/02/2023

Curtinho e bem escrito
A mim pareceu um conto sobre a loucura, o declínio mental daqueles considerados "gênios"...

Acho que o que mais me pegou mesmo foi perceber o quanto a degradação mental do Kovrin prejudicou as pessoas próximas demais a ele... Recomendo a leitura!
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Victória 08/02/2023

livro bem curtinho mas interessante

foi o décimo segundo livro do desafio de fevereiro: 28 livros em 28 dias
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ArthurAlves 31/07/2022

Genial
Anton é o tipo de escritor que sempre deixa algo subentendido, algo para o leitor sentir e assim assimilar.

Aqui acompanhamos um personagem que está de acabando de trabalhar até sofrer de um ataque de exaustão. Ele se retira no campo junto de alguns velhos amigos, mas lá mesmo continua sua mesma rotina até que começa delírios e entre algumas reviravoltas da história é levantada a questão sobre a criatividade estar além da racionalidade e se a sanidade é sinônimo de mediocridade.
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Luiz Pereira Júnior 01/07/2022

Ser feliz é ser medíocre?
Um rapaz muito culto, muito inteligente, muito erudito decide casar-se com a filha de um fazendeiro e viver uma vida mediana, quando não medíocre. Atinge a felicidade e fica perturbado com isso. Começa a entrar em um processo de loucura em que vê a figura lendária de um monge todo vestido de negro, que lhe avisa que a mediocridade humana impede o verdadeiro gênio. Entra em uma espiral de loucura, levando-o a um fim previsível.

Um texto curto (afinal é uma novela), com vocabulário acessível nem tão profundo, denso e sombrio como “Os três enforcados”, obra que também faz parte da coleção Novelas Imortais, mas nem perto da aparente superficialidade de outras obras da mesma coleção.

Vale a pena? Vale, sim, mas tenha em mente que o texto não é apenas mistério, aventura ou romance, apresentando também textos bastante digressivos, que buscam o íntimo do personagem, e não apenas mostrar o que aconteceu na realidade. Pensando bem, será que esse é um traço comum a toda a literatura russa, assim como à própria alma russa?
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Marina.Anicet 30/04/2022

Conto normal
Um conto rápido mas pra mim foi um pouco fraco. Ele é bem interessante mas não me pegou. Li mais arrastado.
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Marcio 12/02/2022

Loucura???
Uma leitura rápida, requer releituras, interessante para refletir. Acredito que vale a pena conhecer essa novela.
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