Alecognição

Alecognição Leo Vieira




Resenhas - Alecognição


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Marcia Lopes 21/04/2012

Um livro além da imaginação
Assim que completa 5 anos, a vida de Galileo muda radicalmente e coisas estranhas começam acontecer , seu melhor amigo e também seu brinquedo favorito o leva a vivenciar estranhas situações...
E tudo começou a muito tempo atrás num lugar chamado Construl, quando os espíritos decaídos se divertem jogando Horogamia ( jogo dos espíritos) e o planeta terra fora o escolhido. Kalel de todos os demônios é o mais "inteligente" e estrategista de todos os 42 competidores que ali estavam, mas a efeméride( Página do tempo) foi invadida e para que não voltem par o abismo precisam recuperá-la e dar continuação ao jogo.
E agora num trama maquiavélico , que reúne seitas satânicas espalhando terror ,medo e morte pelo mundo cercam Galileo, esses seres que agora possuíram seus brinquedos e tornaram-se seus melhores amigos, tentam manipulá-lo psiquicamente e por incrível que pareça também são manipulados por ele, quer saber como? Leia o livro!
Nesse livro você vai encontrar uma verdadeira história de terror.No entanto você se sentirá inquieto, fará você refletir seus conceitos , sobre religião , política,seu comportamento diante dos fatos do mundo.
Vai fazer com que venha a tona seus conhecimentos a muito tempo escondido ou talvez elucidá-los.
Através de Galileo você vai perceber que mesmo com a guerra entre o bem e o mal , já ter sido vencida, o mal tem vencido muitas batalhas
no qual a humanidade tem servido com bastante entusiasmo.
O livro é prazeroso de ler , talvez no começo você fique um pouco confuso com algumas palavras de terminologia teológicas e filosóficas,alguns erros de digitação que não interfere no contexto.
É um livro espetacular.O final é surpreendente!
E é com a maior satisfação e orgulho que recomendo mais uma obra de nossos jovens escritores brasileiros , vale a pena ser lido e passado pra frente.
A história se passa em São Gonçalo - Rio de Janeiro

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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 20/07/2013

Alecognição
O que dá título ao livro é uma palavra que não consta no dicionário porque foi criada pelo autor para resumir toda a situação do personagem principal: Galileo. Um garotinho muito esperto de apenas 5 anos. Esta é a primeira demonstração da genialidade do autor, que não poupou ensinamentos em seu primeiro livro.
Logo no início é apresentado ao leitor, o mundo de Construls, o jogo de horogamia e seus jogadores que são demônios. Cinquenta demônios, sendo dados seus nomes e uma breve descrição de cada um. Os demônios possuem características de fácil percepção aqui na vida real. Como por exemplo, uma “demônia” que é cantora e diz que vai desviar as pessoas através de mensagens subliminares postas em suas músicas, o que existe de verdade mesmo que as pessoas não percebam. Os demônios agem de mansinho para os humanos não perceberem, e quando se derem conta, o estrago já ter sido feito de forma irreversível.
“O povo da Terra é muito submisso ao desconhecido e flexível ao medo. Dá para agir de olhos fechados”.
Um pouco mais para frente, nos é apresentado Galileo em sua festa de aniversário de cinco anos. Aparentemente, um garotinho comum, com um irmão um pouco mais novo, que vai a escola, que tem amigos e até um amor secreto, Aline, sua coleguinha de classe. Mas, aos poucos, Galileo vai se revelando dono de uma imaginação muito fértil, onde ele dá vida e fala aos seus brinquedos: Nasalvo, um fantoche azul, com nariz grande e branco, Pupi, um cachorrinho de pelúcia e Açúcar (Ou Mel), uma boneca com rosto de porcelana.
Mas as coisas não são tão simples assim: Seus brinquedos na verdade são os demônios do começo do livro, que precisaram se espalhar pelo planeta Terra e muitos ficaram em São Gonçalo, na cidade do Rio de Janeiro, para poderem monitorar seu destruidor: Galileo.
Dos demônios apresentados, têm-se Kalel, Mantro e Sharkara, que se tornaram Nasalvo, Pupi e Açucar, respectivamente.
Até para quem não é cristão, fica perceptível a afronta espiritual que existe entre os humanos e os demônios que tentam roubar nossas forças e fazer com que tudo der errado em nossas vidas.
Mesmo “Alecognição” sendo um livro de ficção, protagonizado por um garoto de cinco anos, os ensinamentos que se podem extrair dessa leitura, são muito úteis. Como a valorização da amizade, a valorização do trabalho e o que realmente está por trás de toda essa maldade que existe no mundo.


site: http://minhassimpressoes.blogspot.com.br/2013/07/resenha-do-livro-alecognicao-leo-vieira.html?spref=fb
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C. P. 13/01/2014

Alecognição
Então, o que acham de começarmos um jogo? Mas não um jogo qualquer um jogo que envolve toda a humanidade…

Let’s go!

É assim que começa Alecognição, conhecemos a horogomia, seus participantes e suas regras, ou melhor, sua falta de regras.

Só que algo acontece, uma luz despercebida, um momento de distração e o jogo muda. Tudo se destrói e os espíritos decaídos sofrem um baque inimaginável, um golpe inesperado para jogadores experientes, lembrando que estamos falando de demônios…

O que farão agora para virar o jogo?

A história continua com o desenvolvimento de Galileo, um garoto de 5 anos que vive diversas aventuras ao lado de seus amigos imaginários personificados por alguns de seus brinquedos favoritos.

Mas o que isso tem a ver com um jogo de demônios trapaceiros e sanguinários?

TUDO!

Galileo é considerado a peça chave para a salvação do jogo, por isso os participantes do jogo se infiltram na vida desse garoto para vigiá-lo e dominá-lo. O “por que” de tanta atenção chega a nos confundir, pois se tratando de demônios, não esperamos um jogo limpo.

Com todo o desenvolvimento de Alecognição aprendemos com Nasalvo (o personagem que odeio… ele é muito mau ¬¬) como praticamente DOMINAR o mundo.

Sim galera, se vocês se interessam por dominar o mundo ou mesmo só escapar dessa dominação esse livro é o que há. O autor colocou no personagem Nasalvo todas as “dicas” que se precisa saber…

Mas devo ressaltar, há um grande motivo para espíritos decaídos temerem uma criança de 5 anos. Há muito mais poder em Galileo que sua aparência possa denunciar.

Espero que gostem da leitura, eu gostei muito, me interessei e me desenvolvi com a história. ;)

site: http://bibliotecadaluh.wordpress.com/2012/08/30/resenha-alecognicao/
Maria Ferreira / @impressoesdemaria 13/01/2014minha estante
Sua resenha ficou tão boa. É exatamente isso!
Eu também achei o Nasalvo ele é muito mau, mas apesar da Mel ser do mau também, achei ela fofa.




Cármen 19/06/2014

Alecognição: Uma batalha entre o bem e o mal
Brincadeiras, diversão, jogos, bola, peteca, carrinho de rolimã,bicicleta, bichinhos de pelúcia (estou falando das brincadeiras da minha época, é claro ...)*** são coisas certas e totalmente inocentes na vida das criança, não é mesmo?
"Peraí", gente... eu coloquei "bonecas" e "inocentes" na mesma frase? Força do hábito.
Em Alecognicção, escrito por Leo Vieira, esse campo semântico tão pueril é invadido por elementos de outro mundo, literalmente.
O autor nos leva a acompanhar em terceira pessoa a trajetória de Galileo a partir de seu quinto aniversário. O garoto, é claro tem muitos brinquedos e entre eles estão alguns bonecos muito especiais: Nasalvo, o fantoche azul, Pupi, o cãozinho simpático e de pelúcia marrom são dois deles. Até aqui, nada de novo, criança é criança; brinquedo é brinquedo e tudo é mais ou menos como goiabada com queijo (ou, no caso de nós, gaúchos, rapadura com chimarrão).

Mas para o jovem Galileo nem tudo é o que parece e as coisas no seu mundo estão mais para o lado do Chucky*** do que para conto de fadas.
Conforme vai crescendo Galileo vai percebendo que as coisas a sua volta tem uma dimensão a mais do que apenas a aparente. Vai percebendo também que tem um papel importante na luta entre as forças opostas que se debatem. Sob o véu da normalidade, das brincadeiras do dia-a-dia, de seus bonecos e mesmo das relações de amizade e parentesco de sua vida, uma batalha pelo domínio da humanidade está acontecendo. Uma batalha entre o bem e o mal. O presente de Galileo está ligado a um passado e, com certeza, ao rumo do futuro, no qual ele é uma peça-chave.
"- Jovenzinho, muitos enigmas custam uma vida para serem compreendidos. No seu caso, não será tanto assim. Tudo está se evidenciando porque o seu mundo precisa de você. - diz o pombo.
- Como assim, o meu mundo? eu sou somente um entre bilhões de indivíduos. O que faço ou deixo de fazer, não contribuirá em nada. - diz Galileo
- Isso é o que você pensa. diz o pombo. -Nós somos os heróis de nossa própria história(...)" (pág 81)

Que "há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia", Hamlet já sabia(e se não sabia o fantasma do pai contou).
Mas e nós, em nossa modernidade digital, percebemos isso? Estamos preparados para perceber aquilo que não se materializa diante de nós compartilhado no Facebook?

"Os presentes, para alguns, podem não significar nada, mas, para o menino, sim. São apetrechos que, em conjunto, serão essenciais para a formação de uma grande jornada, cercada de enigmas e,simbolismos. E todos estarão presentes, auxiliando ou não."(pág.2 )


Leo Vieira com certeza trabalhou com muita criatividade e acertou em ousar uma temática ampla nada simples de ser abordada. Mitologia? Misticismo? Realismo mágico? Fantasia? (ai, meu Deus, quase digito "paranoia ou mistificação?")
E mais, dependendo do ponto de vista do leitor, esse foco pode mudar. Mesmo uma segunda leitura pode sugerir uma nova interpretação ou um aprofundamento nos vários assuntos que permeiam a narrativa de Alecognição(segue o link e marca lá no Skoob, vai), como o poder de manipulação da mídia, por exemplo.
Enfim, um livro que pode ser lido de várias forma. E vale a pena ler.
Ah! Acabo de me lembrar de uma boneca Susi, que eu tinha cuja cabeça com tocos de cabelo ruivo, não sei por que eu sismei de arrancar. Ela tinha os olhos azuis, a mesma cor da roupa do Penalvo e dos olhos do Chuky. Vai saber, não é, Leo Vieira. Aquela cabeça rolou pela casa e pelas caixas de brinquedo por um bom tempo...



Cármen Machado.
Maria Ferreira / @impressoesdemaria 19/06/2014minha estante
Cármen, estou encantada com a sua resenha!
Me fez rir e me fez lembrar de algumas partes que foram muito marcantes.

O Leo realmente sabia o que estava fazendo quando resolveu escrever e publicar o livro. Ele abordou assuntos que eu nem imaginava que pudessem ser tão atuais do jeito que são.

Abraços.




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