O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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Elizabeth 18/03/2024

Anti ou a favor...
O homem estragou o cristianismo, poucos conseguem ver a verdadeira ideia do que é ser cristão, do amor.
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Stéfani 14/03/2024

Nietzshe
Primeiro livro que leio do frederich, e não foi nada do que eu esperava. Jurei que iria ser uma leitura extremamente difícil, mas depois que peguei o ritmo dos pensamentos intensos dele, foi rápido. Achei ele muito assertivo em diversos tópicos do cristianismo, principalmente sobre a destruição e hipocrisia da Igreja. Uma ou outra ideia eu discordo sim, mas no fim ele é muito engraçado e frenético, como se ele estivesse conversando com o leitor.
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Nicolas441 05/03/2024

:)
Excelente, Tio Fred destacou-se pela lucidez ao abordar o extremismo, confrontando-o de maneira incisiva. Observa-se que o cristianismo, antes uma fonte de conhecimento, transformou-se em propulsor da ignorância, sendo instrumentalizado por líderes ignorantes. Planejo reler essa obra em outro momento, pois acredito que hoje minha interpretação pode não captar totalmente sua riqueza. Apesar de algumas visões extremistas e momentos de cegueira do autor, compreendo que refletem a condição atual do cristianismo, por vezes cego e extremista, senão pior. O desfecho é satisfatório, embora seja uma pena que as Leis não tenham sido concluídas.
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httb_runa 29/02/2024

"O Anticristo" - Friederich Nietzsche
10° - ?????
(1° vez lendo)

Digamos que "conheci" as obras de Nietzsche muito cedo (tinha 12 anos quando li "Além do bem e do Mal"), e entrei num limbo de questionamentos sobre tudo, e reconheço que isso foi bom para meu autoconhecimento, e eu amo a forma que Nietzsche consegue te colocar dúvidas em algo que você já havia se concretizado kkk, até então não tinha lido "O Anticristo" e simplesmente foi uma sensação de "virar a chave".

- Lembrando que essa foi minha experiência, leiam esse livro de forma neutra, independentemente de suas convicções.
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alvsalmeida 28/02/2024

Mais Saulo do que Nietzsche
Já adianto que minha interpretação do livro vem de uma vida há mais de 20 anos envolvido com o cristianismo. Durante esse tempo ouvi e conheci pessoas como Nietzsche se apresenta nos textos escritos. Não conheço suas outras obras e meu entendimento do autor se baseia no que acabo de ler de seu último livro antes da falta de lucidez promovida pela loucura que o acompanhou até terminar sua jornada por aqui.

Quando digo que conheci pessoas como ele falo de pessoas feridas. Infelizmente no meio cristão encontrei pessoas que carregaram por muito tempo feridas expostas pela falta do cuidado e atenção com esses machucados. Pessoas que sofreram nas mãos de sacerdotes corruptos, os quais listavam no último tópico a sua preocupação e o cuidado com a alma de alguém, isso se ao menos tivesse esse tópico em sua lista de cristão.

O problema que certas feridas impedem a pessoa olhar para outros ângulos e outros lugares. Ela apanhou tanto com um cinto de couro que para ela todo cinto de couro não possui outra finalidade a não ser ferir, oprimir, machucar, desprezar, segregar, sendo que a única função oficial do mesmo seria segurar uma calça no nível da cintura de quem o usa.

Nietzsche se apresenta com essa ferida. Algo que deve ter acompanhado sua família já que vem de uma descendência protestante. Só consigo imaginar pelos dogmas que deve ter passado, as persuasões, humilhações muitas vezes promovidos pelo ascetismo daqueles que interpretam a letra mas não o Senhor da Palavra.

Neste livro vemos um homem que acredita em Cristo. Mas que para seguir na onda cética do seu nicho, remove a divindade de Jesus. Crê nEle, mas prefere subjugar os primeiros cristãos colocando todos no mesmo saco de sua revolta aos proselitismos o qual foi submetido em sua criação.

Nessa generalização, ser evangélico é ser idiota. E de repente se depara com alguém que foge do nível de idiotismo descrê da possibilidade de ser um cristão. Quase consigo ler um pensamento dele ao se deparar com um cristão que foge do seu pré conceito: - Certamente é um hipócrita, já que se carrega um bom conhecimento científico mas se diz cristão - pensaria Nietzsche.

Se apresenta como homem culto e detentor da verdade pelo fato de estar no topo das castas de Manu, longe de ser um chandala desprezível, mas que perde toda sua inteligência ao não saber interpretar uma simples parábola metafórica exprimida nos evangelhos, tendo necessidade de levá-la ao pé da letra. O plot twist de sua história seria descobrir que ele morria de amores pelo evangelho já que há pontos que não se percebe se era amor ou somente uma raiva reprimida de um sofrimento enrustido de sua tenra idade. Seus argumentos ora contraditórios, ora cheio de amargura expressam alguém que sofre, refutando seus argumentos.

Poderia dizer que este livro não me agregou em nada, mas estaria mentindo. A verdade é que ele nos permite entender o passado e enxergar o futuro. Pois se pode entender de onde vem a coragem de um anti-semita ao aniquilar friamente um judeu, já que suas palavras expressam um anticristo que está as portas do nosso mundo contemporâneo. Não aquele anticristo apocalíptico, mas o anticristo mergulhado em ideias (i)morais de liberdade e verdade pessoal que teria coragem ao ponto de fazer igual ou pior do que os nazistas e policiais ucranianos na segunda grande guerra. Um anticristo que só vê uma sociedade purificada sem a a presença de um único cristão para contar a história.

Poderia discorrer mais sobre a forma de poder que Nietzsche aplica aos cristão ao longo da história, já que os delega a culpa de destruir a história de grandes civilizações e culturas outrora mundiais. Mas deixo aqui minha singela piedade, pois, por mais que tentou se apresentar como ateu, suas palavras machucadas e doloridas apresentam mais vingança do que a tal que ele diz estar enraizada no evangelho e sua história, além de demostrar uma fé - mesmo que tente de uma forma frustada refutá-la - vestida de mágoas e remorsos de uma vida libertina a qual levanta com tanto prazer a bandeira de sua beleza mascarada pela certeza depressiva de culpar algo ou alguém pela falta das respostas de perguntas não respondidas.

Não nego que hajam os corruptos. Esses de fato não são os cristãos. São muitos os que se escondem atrás da Palavra e fingem viver um evangelho para encher seus bolsos as custas dos que crêem. Mas muito mais são os que vivem segundo a Palavra crendo que Cristo está além de um ser dotado de força de vontade para vencer a si mesmo e sofrer o martírio de morrer por todos. Ele é o Deus encarnado que veio para remir a todos os que nEle crê. Inclusive Nietzche que compara Paulo a um anarquista manipulador, sem conferir o espelho que reflete Saulo (antes de Damasco) com si mesmo.
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Johan.Petrovics 27/02/2024

A dinamite nietzschiana contra a fé
"O Anticristo", magnum opus de Friedrich Nietzsche, irrompe no panorama intelectual como um libelo incendiário contra a religião, em especial o cristianismo. Em linguagem ácida e aforística, o filósofo tece uma crítica demolidora dos valores e dogmas que sustentam a fé cristã, desnudando-a como uma "maldição" que aniquila a vitalidade humana.

Nietzsche investe contra a "moral dos escravos", propugnada pelo cristianismo, que valoriza a fraqueza, a humildade e o ressentimento, em detrimento da força, da altivez e da afirmação da vida. A figura de Cristo é reinterpretada como a personificação do "niilismo judaico", que subverte os valores aristocráticos e instaura a "revolta dos escravos contra a moral dos senhores".

O Anticristo é uma obra profundamente iconoclasta, que desafia os pilares da tradição ocidental. A linguagem poética e densa de Nietzsche, repleta de metáforas e ironias, exige do leitor um esforço hermenêutico significativo. A leitura, por vezes árdua, é recompensada pela riqueza de insights e pela força subversiva das ideias presentes na obra.

E também uma obra controversa e provocadora, que não se limita a criticar o cristianismo, mas também coloca em xeque os fundamentos da moral e da cultura ocidentais. É uma leitura essencial para aqueles que buscam uma compreensão profunda da filosofia de Nietzsche e do impacto da religião na sociedade.
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_Du_ 25/02/2024

É necessário um certo nível de certeza própria baseada em conteúdo confiável para ler esse livro. Nietzsche com certeza conhece os fundamentos cristãos, mas nunca foi nenhum especialista da história nesse ponto. Apesar de particularmente concordar com a maior parte do que escreveu aqui... Muitas coisas me pareceu aumentada em proporções exageradas e/ou confusas.
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nayvnnesc 13/02/2024

Ótimo!!!
No livro, ele critica o surgimento, ascensão e expansão do Cristianismo pelo Ocidente de forma dura e até bastante debochada (adorei) acredito também que seu núcleo de pensamento esteja em completa sintonia com a atualidade. Eu adorei.


"O amor é o estado em que o homem mais vê as coisas como elas não são."


- Friedrich Nietzsche, O anticristo.
??????????
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maria.knieling 13/02/2024

Virei ateia
"O Anticristo" de Friedrich Nietzsche é uma obra filosófica provocativa e desafiadora, onde o autor critica vigorosamente as bases do cristianismo. Nietzsche argumenta que a moralidade cristã é uma negação da vida e do instinto vital, sugerindo uma visão mais afirmativa e terrena da existência. O livro é marcado por sua linguagem contundente e sua abordagem incisiva, buscando desconstruir conceitos religiosos e morais em busca de uma filosofia que celebre a vitalidade e a individualidade humanas.
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"Aonde você vai Sam?" 05/02/2024

Um farol contra o obscurantismo
O mundo não é um inferno apesar dos esforços das religiões para que não o seja, o mundo é um inferno por causa das religiões e suas sofisticadas manipulações que levaram a humanidade a torturar a si mesma!

Aqui o alvo da crítica é "o cristianismo, quero dizer a corrupção da alma pela ideia do pecado, da penitência e da imortalidade.", mas tudo que faz o homem oprimir a si mesmo e desejar obliterar seu semelhante, espalha corrupção, perversão e escuridão pelo mundo e deve ser combatido!

Que faróis como esse livro se espalhem cada vez mais, se multipliquem em profusão até que o sol do conhecimento venha nos livrar para sempre da ignomínia da religião!
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Mickael 05/02/2024

O anti-filósofo
Nesta obra Nietzsche escorraça o cristianismo como moral dos fracos. É muito interessante ler obras assim porque elas fazem sentido racional e filosófico, porém como fui criado na cultura cristã ao mesmo tempo dá um embrulho no estômago, como se fosse 'pecado' pensar essas coisas. Sua cabeça dizendo algo que seu corpo criado afirma outra.
De fato é uma filosofia do martelo. É para todos, mas não para qualquer um.
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Vinicius39 03/02/2024

O Anticristo
Um livro que eu achei uma grande crítica ao cristianismo, então Nietzche trouxe uma reflexão muito pesada, talvez seja outro livro que eu tenha que ler novamente no futuro.
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Volkswagen0 29/01/2024

Concordo com Nietzsche
O cristianismo tirou os prazeres da vida, como a bebida,sexo,a beleza do ser humano. Pois tudo o que faz um ser humano feliz eles transformam em pecado. Então, se ser humano é o pecado, pq costumam negar ele?
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Paulo.Rodrigues 21/01/2024

Um livro para mexer com nossas convicções

Um livro para mexer com nossas convicções, principalmente no campo da religião, mais especificamente: O Cristianismo.
Nietzsche vai fundo em suas críticas em seus aforismos que de repente se torna prosa, se torna história e se torna filosofia. Muitas das vezes é preciso retornar à leitura, pois ele está num caminho e de repente muda para um outro caminho, para retornar onde estava.
Não gostei da tradução do livro que eu estou em mãos, pois parece que faltou dizer algo e no rodapé está a tradução óbvia que, ao meu ver, poderia ter sido traduzido facilmente para a língua portuguesa .
Embora seja um livro antigo, mas até hoje mexe muito com nosso ego religioso e nos tira da zona de conforto e nos pegamos a refletir sobre.
No livro ele faz referência a dos livros seus: Genealogia da Moral e Além do Bem e do Mal. Acredito que com a leitura destas duas obras, o entendimento possa ficar mais completo.
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